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ENFERMAGEM DE SAÚDE PÚBLICA

No documento Funda o onom stico (páginas 90-96)

PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES POSTURAIS EM ESCOLARES DE UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DE PORTO

ALEGRE. Correia, S.G., Santos, M.N., Selau, L.D.

Curso de Enfermagem. Outro.

O período de idade escolar é crucial para a aquisição de comportamentos e práticas de saúde para a vida do adulto saudável (Potter,1999). Os enfermeiros têm papel fundamental na saúde do escolar, especialmente no que tange à prevenção.

Segundo Souza (1987), boa postura é quando o indivíduo apresenta tensão muscular mínima associada à economia energética e, também apresenta elasticidade e tonacidade muscular adequadas a estruturas particularmente normais. Com o objetivo de detectar a prevalência de alterações posturais em escolares, realizamos um estudo quantitativo analítico, no primeiro semestre de 2002, visando a rastear alterações posturais. Foram avaliadas 200 crianças entre 9 e 14 anos.

Estabelecemos um contato inicial com a escola e professores explicando o objetivo da pesquisa, solicitando a participação com o consentimento, garantindo sigilo dos dados coletados. Utilizou- se exame biométrico (peso e altura), o protocolo de 1 minuto de KNOPLICH e o teste de Adams, durante a realização do exame físico. Foram detectados 127 casos normais (63%) e os seguintes casos suspeitos: 41 casos de escoliose (20%), 21 casos de lordose (11%) e 11 casos de cifose (6%), perfazendo 83 casos suspeitos que necessitam de investigação e exames complementares. Os resultados indicam a importância da detecção precoce dos distúrbios posturais, proporcionando um índice menor de morbidade, devido à precocidade do diagnóstico. Sugere-se que sejam oferecidos programas de educação e saúde às escolas da

rede pública do município, objetivando conscientizar e capacitar educadores e pais em relação à detecção precoce e tratamento dos distúrbios posturais em crianças na idade escolar.

UMA VIVÊNCIA ACADÊMICA EM ENFERMAGEM COMUNITÁRIA. Abreu, E.C., Ardenghi, V.A., Britto, C., Santos, E.R.G., Silva, R.C.G., Soares, M.M., Vieira, L.A.,

Worm, V. Escola de Enfermagem/UFRGS. Outro.

Este trabalho descreve vivências teórico-práticas dos alunos do 3° semestre da Escola de Enfermagem da UFRGS. Trata-se de uma atividade acadêmica onde procuraram relacionar seus aprendizados práticos com os conteúdos teóricos de sala-de- aula e as necessidades sentidas pela população - clientes - durante o período de estágio.

A VISITA DOMICILIAR COMO INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS DE PESQUISA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE: ESTUDO

DESENVOLVIDO COM FAMÍLIAS DE ADOLESCENTES VÍTIMAS DE HOMICÍDIO EM PORTO ALEGRE (NOTA

PRÉVIA). Roese, A., Lopes, M.J.M.

Escola de Enfermagem/UFRGS. Outro.

O presente trabalho está sendo desenvolvido para obtenção do grau de enfermeira pela acadêmica Adriana Roese. Trata-se de um estudo que situa a visita domiciliar como forma de coleta de dados em pesquisa e de vigilância em saúde, baseado na pesquisa intitulada "A Mortalidade por Homicídios em Adolescentes em Porto Alegre de 1998 a 2000". Como objetivo, busca-se descrever e analisar a visita domiciliar como instrumento de coleta de dados para a prática de pesquisa e vigilância em saúde. O referencial metodológico é oriundo da epidemiologia descritiva e tem como base as anotações do diário de campo.

Utiliza a categorização temática dos aspectos relevantes e das dificuldades encontradas na coleta de dados, discutindo as potencialidades da utilização das visitas domiciliares em pesquisas acadêmicas e na prática de vigilância em saúde. As considerações éticas remetem ao trabalho de origem, o qual passou pela aprovação da Comissão de Pesquisa da Escola de Enfermagem da UFRGS. O trabalho está em fase de análise dos dados com término previsto para setembro deste ano.

AVALIAÇÃO DA COBERTURA VACINAL DO ESQUEMA BÁSICO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE PORTO

ALEGRE. Souza, A.C., Weber, L.

Escola de Saúde Pública. Outro.

Muitas doenças são imunopreveníveis, através da vacinação ativa. No Brasil, todavia, assim como em outros países em

desenvolvimento, estas doenças ainda atuam no quadro mórbido do país, apontando para falhas no sistema de imunização. O Centro de Saúde Murialdo, possui sete Unidades Básicas de Saúde (UBS), na zona leste do município de Porto Alegre. Em uma de suas UBS historicamente a cobertura vacinal é muito baixa, estando em torno de 60% nas vacinas em geral. Existem algumas hipóteses para a ocorrência deste fato (como por exemplo o fácil acesso a outros serviços de saúde e o poder aquisitivo mais alto), mas para confirmá-las, ou não, faz-se necessário à realização de uma investigação epidemiológica. O objetivo deste estudo é analisar a cobertura vacinal das crianças menores de um ano de vida, da área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde, da zona leste de Porto Alegre. Serão realizados dois métodos para a coleta dos dados, primeiramente, durante uma Campanha de Multivacinação, será levantado o número de crianças com menos de cinco anos da área de abrangência que realizam suas vacinas em clínicas particulares, onde também serão avaliados os Cartões da Criança, que é o documento onde são registradas as vacinas aplicadas, para avaliar o percentual de crianças com vacinação completa e incompleta. Após esta coleta será analisado se existem outras crianças que não compareceram à Campanha. Então serão realizados inquéritos domiciliares para as crianças com idade entre um ano e sete meses, que não comparecem à Campanha.

Foi escolhida esta faixa etária, pois este projeto visa a avaliar a cobertura vacinal de crianças menores de um ano, e com 7 meses, estas já deveriam ter completado o mínimo de doses que consideraremos neste estudo como esquema completo, quais sejam: três doses das vacinas contra a poliomielite, tríplice bacteriana e haemophilos influenza B e hepatite B e uma dose das vacinas contra o sarampo e tuberculose. Serão coletados dados que permitam fazer uma análise socioeconômica das mães para posterior comparação entre cobertura vacinal e condições socioeconômicas. Este trabalho está na fase de coleta de dados.

Acreditamos que os resultados deste estudo possam trazer subsídios para a reflexão da prática preventiva dos profissionais de saúde da referida Unidade Básica de Saúde.

OS EFEITOS DA EXPERIÊNCIA DE TERRITORIALIZAÇÃO NO TRABALHO DE UMA EQUIPE DE SAÚDE. Souza, A.C., Weber,

L., Guimarães, F.A.O. Escola de Saúde Pública. Outro.

O trabalho de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), cujo funcionamento esteja pautado em Atenção à Saúde – diferenciando-se do pronto atendimento – e que busque educação e promoção da saúde, deve estar em sintonia com a comunidade a qual é dirigido. A aproximação com a comunidade e sua realidade é fundamental para que qualquer trabalho, com esse enfoque, se torne efetivo. Com esse objetivo, a equipe da UBS V, do Centro de Saúde Escola Murialdo (Porto Alegre/RS), realizou seu processo de territorialização. Num primeiro momento, nosso

interesse era mapear a totalidade da área de abrangência, o que denominamos de Macroterritorialização. Isso nos levou a sair, observando a região: seus limites, os recursos disponíveis, aspectos geográficos, sanitários, demográficos, enfim, tudo o que pudesse ser relevante para a população e sua saúde. De todo território, selecionamos uma pequena área (correspondente a 15,6% da área total) em função dos riscos oferecidos à saúde

– que foram constatados na macroterritorialização – para iniciarmos a Microterritorialização ("início" pois a idéia é seguir até a finalização de toda área). Nossa meta era caracterizar a população, investigando aspectos como: número de moradores por casa, sexo, idade, escolaridade, condições físicas da moradia, lazer, que doenças tinham, freqüência da revisão médica/

odontológica, etc., situação de emprego e renda, entre outros.

Para isso foram realizadas visitas domiciliares, com aplicação do questionário aberto, que servia também ao propósito de aproximação, possibilitando que a comunidade conhecesse um pouco mais sobre o funcionamento do posto de saúde. Através dos novos dados, foi possível atualizar e confirmar as informações de registro na UBS e os prontuários das famílias, além de visualizar a qualidade de vida destas. Da mesma forma propiciou a organização de estratégias de educação e promoção de saúde específicas para a comunidade, como a implantação de programas para Asma, Diabetes, Gestantes, e o aprimoramento de outros já em andamento, como o Programa Prá-Crescer.

Participar desse tipo de trabalho promove, dentro da equipe, uma mudança de postura profissional e de direcionamento das atividades, o que concluímos ser de extrema importância para a qualidade do serviço prestado.

EXPERIÊNCIAS DO SEGUNDO ANO DE UMA RESIDÊNCIA INTEGRADA EM SAÚDE COLETIVA NA ÁREA DE ENFERMAGEM. Souza, A.C., Torres, A.A., Freire, C.S.,

Kerkhoff, C. Escola de Saúde Pública. Outro.

O Programa de Residência Integrada em Saúde Coletiva desenvolvido pela Secretaria Estadual de Saúde/Escola de Saúde Pública no Centro de Saúde Escola Murialdo (CSEM), no município de Porto Alegre/RS, tem como objetivo qualificar profissionais de saúde para a intervenção analítica, crítica, investigativa e propositiva no âmbito técnico, administrativo e político institucionais de saúde no campo do Sistema Único de Saúde - SUS (Regimento Interno, 2001). As atividades da Residência na área de Enfermagem no Centro de Saúde Escola Murialdo são desenvolvidas durante dois anos, sendo o primeiro realizado em suas sete Unidades Básicas de Saúde (UBS), em conjunto com equipe multiprofissional (médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais e odontólogos). No segundo ano as atividades são efetuadas em diversos campos de estágio, a fim de possibilitar uma ampla visão integrada do sistema de saúde vigente. O presente trabalho tem como intuito descrever

as atividades específicas do profissional enfermeiro desenvolvidas durante o segundo ano da Residência em Saúde Coletiva. O estágio de Gerenciamento prima à aprendizagem gerenciar uma equipe incluindo atividades de diagnóstico, planejamento, acompanhamento e avaliação das ações de saúde. Outro campo de estágio é o setor de emergência de um pronto atendimento do município o qual proporciona desenvolver habilidades para trabalhar objetivamente nas situações inesperadas, com sua equipe e outros profissionais da área. No Setor de vigilância epidemiológica desenvolvem-se atividades que visam a reunir informações que abranjam, de forma transversal e longitudinal, o comportamento e a história natural de uma doença, detectando e prevendo mudanças no curso epidemiológico passível de ser alterado por fatores condicionantes. Durante o estágio, as residentes devem realizar um projeto e coordenar uma campanha de vacinação. As experiências em saúde mental são vivenciadas no Plantão de saúde Mental do município, tem por objetivo conhecer a rede de assistência mental, bem como os manejos necessários ao atendimento de pacientes com sofrimento psíquico agudo. As residentes de enfermagem também estagiam em um Departamento da Secretaria Municipal de Saúde, onde conhecem o desenvolvimento de projetos de uma Política de Atenção à Saúde. Outro estágio é realizado em um Hospital para tratamento de tuberculose. Nele é possível também conhecer um Centro de Referência de Imunizações Especiais, um hospital Dia para pacientes com AIDS e um Centro de Aconselhamento e Testagem. Além dos estágios citados anteriormente que são conhecidos como curriculares, também são oportunizados a realização de dois meses de estágio opcional.

Nesse é o próprio residente que escolhe onde pretende estagiar, podendo ser no próprio município ou até mesmo fora do país.

Paralelamente a estes estágios são desenvolvidas atividades teóricas que visam à complementação de conteúdos e suporte frente a adequação e referências do contexto da Saúde Pública. Com os vários campos de estágio oportunizados no decorrer desses dois anos, espera-se que o profissional enfermeiro seja capaz de organizar e trabalhar para a obtenção dos melhores resultados junto às equipes multiprofissionais. E também que possa atuar com embasamento técnico e científico nas mais diversas situações, com vistas a prestar um cuidado integral e humanizado.

PROJETO ASSISTENCIAL: A CONSTRUÇÃO DE UMA OUVIDORIA EM SAÚDE ESCOLAR. Souza, A.C. Escola de

Saúde Pública. Outro.

Estudos mostram que os escolares sentem falta de um local de fácil acesso, onde possam conversar sobre questões que lhes interessam e lhes suscitam dúvidas. O enfermeiro tendo como sua maior característica profissional a educação, visto que em todas as suas ações realiza atividades educativas, pode atuar como facilitador deste processo. O

objetivo desta proposta é desenvolver uma ouvidoria, ou seja, um espaço que vise a facilitar o acesso da comunidade escolar (alunos, pais, professores e funcionários) à informação e ao atendimento de suas necessidades de saúde. Através de nossas experiências na Enfermagem Comunitária, verificou- se a necessidade de trabalhos e estudos com a comunidade escolar. Este trabalho foi realizado em uma escola estadual de ensino fundamental da zona leste de Porto Alegre RS, durante o segundo semestre do ano de 2000. As atividades deste projeto basearam-se em três Eixos: a) no de Capacitação para Adultos desenvolveram-se 7 oficinas com total de 206 participantes; b) no Eixo assistencial realizaram-se 25 consultas de enfermagem, e c) no eixo educativo desenvolveram-se 8 oficinas com a participação de 95 alunos. Todas estas atividades tinham como foco a saúde, e através delas procurou-se abordar diferentes temas conforme a necessidade dos educandos e adultos. Com este projeto, comprovamos a validade do desenvolvimento das técnicas de oficinas e consultas de enfermagem como meios eficazes para se trabalhar a educação e a saúde junto à comunidade escolar, bem como uma enriquecedora troca de experiências e conhecimentos.

A MORTALIDADE POR HOMICÍDIOS EM ADOLESCENTES EM PORTO ALEGRE DE 1998 A 2000. Roese, A., Lopes, M.J.M., Sant'Anna, A.R., Aerts, D.R.G. Escola de Enfermagem/UFRGS.

Outro.

Trata-se de um estudo da vulnerabilidade dos adolescentes de Porto Alegre a mortes violentas. Pretende identificar os jovens que morreram por homicídio nos anos de 1998 a 2000, a partir de suas trajetórias pessoais e familiares, utilizando a noção de vulnerabilidade e situação de risco para compor o cenário desses eventos. Para tanto, os sujeitos são os adolescentes de 10 a 19 anos que foram vítimas de homicídios nos anos citados. A perspectiva metodológica do projeto é definida como híbrida, combinando coleta e análise de dados quanti e qualitativos. A fonte de dados são as Declarações de Óbito (DOs) arquivadas na Secretaria Municipal de Saúde e entrevistas semi- estruturadas desenvolvidas junto às famílias desses adolescentes. A fase inicial do projeto foi o levantamento das DOs e a melhoria dos endereços das famílias. Os dados preliminares mostram que 57 adolescentes morreram por homicídio em 1998; 61, em 1999; e, 72, em 2000, totalizando 190 óbitos nos 3 anos estudados. A fase atual da pesquisa é a da realização das entrevistas com os familiares destes jovens e análise dos dados.

PROJETO DE PESQUISA- AFASTAMENTO DO TRABALHO POR DORT: UMA ABORDAGEM BIOPSICOSSOCIAL. Fabiana,

R.H., Denise, T.S. Serviço de Saúde Pública/HCPA/

Ambulatório das Doenças do Trabalho. HCPA.

A saúde do trabalhador é uma área em crescente expansão e ainda pouco explorada pelos profissionais de saúde, isso é refletido na pouca quantidade de bibliografia sobre o assunto.

Segundo Oliveira (1997), as DORTs (Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho) são as maiores responsáveis pelo afastamento do trabalho entre a população com menos de 40 anos.

Assim, este projeto objetiva compreender os sentimentos dos pacientes que encontram-se afastados do trabalho devido a DORTs. Visando, com isso, a encontrar formas de prestar assistência direcionadas a esses pacientes e contribuir para que os profissionais da área de saúde saibam compreender esses sentimentos e atuarem eficazmente no cuidado a esse grupo de trabalhadores.

Segundo Richardson (1999), será um estudo qualitativo exploratório-descritivo pois visa a compreender os significados, analisar os fenômenos sociais que interferem no comportamento dos indivíduos. Será realizado no Ambulatório da Zona 12, na agenda da Enfermagem do Trabalho (EDR) do HCPA. Esta agenda é atendida por professores da Escola de Enfermagem da UFRGS durante período letivo e não-letivo. Sendo no período letivo campo de estágio supervisionado. A população do estudo serão os trabalhadores da comunidade (pacientes externos) que compõem a demanda da agenda de consultas da enfermagem do trabalho (EDR) no ambulatório da zona 12 no HCPA. Os trabalhadores que farão parte da amostra deste estudo serão aqueles com consulta marcada no mês de agosto de 2002, com diagnóstico de LER/DORT e afastados do trabalho neste período. O tamanho da amostra dependerá do número de pacientes agendados no período especificado e da disponibilização dos mesmos. Após o término da consulta, o trabalhador será abordado sobre sua disponibilidade no estudo, e será fornecido o termo de consentimento livre e esclarecido. Será realizada uma entrevista semi-estruturada com perguntas norteadoras de entrevista, como: qual seu sentimento após ter recebido seu diagnóstico de LER e não poder realizar seu trabalho? Como o Sr(a) se sente estando afastada do seu trabalho com uma doença incapacitante como a DORT?

A duração de cada entrevista durará cerca de 30 min, será gravada em sua totalidade e transcrita integralmente, respeitando os aspectos éticos.

Segundo Minayo (1994), esse estudo segue o referencial de análise conteúdo que constitui-se dos seguintes passos:

ordenação e classificação das informações e análise final. Na fase de ordenação, as fitas gravadas serão transcritas e identificadas com os números fornecidos, conforme a seqüência cronológica. Após, os dados serão classificados através da leitura das entrevistas, identificando idéias centrais e estruturas

relevantes. Para a análise final, o intuito é de articular o material empírico e o referencial teórico, não somente relatando a descrição dos dados, mas estabelecendo as relações, para a explicação do problema dessa pesquisa.

VIVÊNCIA-ESTÁGIO NA REALIDADE DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS. Torres, O.M., Boeri, V.A., Pelaez, P.,

Rodrigues, H.C.P. Outro.

O movimento estudantil historicamente tem contribuído para a construção sociocultural do país, em seus micro e macro espaços de atuação, legitimando-se pela análise crítica da realidade social em seu caráter propositivo e interventivo de transformação. É neste sentido de projeção que surgiu do próprio movimento estudantil a proposta de realizar um projeto de Vivência-Estágio na Realidade do Sistema Único de Saúde (VER- SUS), como uma experiência de articulação entre o movimento estudantil e a gestão pública, voltada à formação de recursos humanos para o SUS. A organização deu-se entre a Escola de Saúde Pública e o Núcleo Estudantil de Trabalhos em Saúde Coletiva (NETESC). Contou com o apoio da Associação Brasileira de Enfermagem, Associação Brasileira de Odontologia e Associação Médica do Rio Grande do Sul. O processo de implementação ocorreu através do estágio nas 19 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) do Estado do Rio Grande do Sul. Precedeu-se por uma etapa de capacitação de 112 universitários de 15 cursos de graduação da área da saúde, de diferentes instituições de ensino superior. Na etapa conclusiva ocorreu a socialização das vivências entre os dezenove grupos de estágio, através de relatos e construção de relatório.

Objetivamos, com este estudo, compilar experiências entre quatro CRS – 5ª, 8ª, 13ª e 15ª – sediadas nos municípios de Caxias do Sul, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul e Palmeira das Missões, respectivamente.

AVALIAÇÃO DOS USUÁRIOS SOBRE ACESSO E ACOLHIMENTO EM UNIDADES DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE. Lima, M.A.D.S., Ramos, D.D., Gustavo, A.S.,

Nauderer, T.M., Rosa, R.B.

Escola de Enfermagem. HCPA/UFRGS.

O papel do usuário como protagonista do sistema de saúde tem impacto direto na melhoria da relação entre ele e o serviço.

A avaliação pelos usuários, permitindo ouvir sua opinião pelos serviços prestados em função de suas necessidades e expectativas, é uma das atividades que podem assegurar a qualidade dos serviços de saúde. Acesso e acolhimento são elementos que podem favorecer a reorganização dos serviços e a qualificação da assistência prestada e remetem à discussão

de modelos assistenciais, que dizem respeito à produção de serviços de saúde. Assim, tem-se por objetivo caracterizar, a partir da opinião dos usuários, o acesso ao atendimento e como vem sendo prestado o serviço que lhes é oferecido, quanto à forma como são acolhidos, em unidades de saúde de Porto Alegre. Trata-se de um estudo qualitativo. A coleta de dados está sendo realizada através de entrevistas semi-estruturadas com os usuários, preferencialmente após o término do atendimento nas unidades de saúde selecionadas. Para análise dos dados prevê-se a utilização da técnica de análise de conteúdo temático. Os resultados podem subsidiar intervenções na forma de organização dos serviços de saúde, visando seu aperfeiçoamento.

O GRAU DE DEPENDÊNCIA DE PACIENTES IDOSOS COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA GRAVE NO MOMENTO DA ALTA

HOSPITALAR: SUBSÍDIOS PARA O CUIDADO DOMICILIAR.

Santos, B.R.L., Soeiro, P.G.C., Cesar, A.M. Departamento de Assistência e Orientação Profissional-Núcleo de Estudos em

Educação e Saúde na Família e Comunidade-Escola de Enfermagem-UFRGS. HCPA/UFRGS.

Observa-se um grande número de pacientes idosos, com insuficiência cardíaca grave, os quais recebem alta hospitalar necessitando de cuidados de enfermagem no domicílio. Neste contexto, o Núcleo de Estudos em Educação e Saúde na Família e Comunidade, através do projeto intitulado "Formação de Recursos Humanos e Políticas de Saúde: saúde do idoso" notou que é necessário contribuir para esta nova realidade. Por isso, este projeto tem como objetivo avaliar o grau de dependência de pacientes idosos com insuficiência cardíaca grave no momento da alta hospitalar. Este estudo é do tipo descritivo exploratório com análise quantitativa através do software Epi Info 6.0 para fins estatísticos. A população foram pacientes idosos com insuficiência cardíaca grave no momento da alta hospitalar do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foram adotados os princípios éticos segundo Polit e Hungler (1985) e Goldim (2000).

Os dados foram coletados a partir do instrumento de Classificação de Pacientes de Perroca (1998). Os resultados estabelecem a importância das intervenções no domicílio para estes pacientes.

O PERFIL DOS PARTICIPANTES DOS GRUPOS DE ADOLESCENTES NAS ESCOLAS DE SANTA CRUZ DO SUL E

REGIÃO. Pereira, L.C., Pauli, L.T.S. Outro. Projeto de Pesquisa do Departamento de Enfermagem e Odontologia -

curso de Enfermagem, Universidade de Santa Cruz do Sul/

UNISC.

É na adolescência que o jovem constrói sua identidade, busca autonomia e passa a viver a sexualidade. Há uma passagem

No documento Funda o onom stico (páginas 90-96)