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EPIDEMIOLOGIA

No documento Funda o onom stico (páginas 113-117)

FATORES DE MOTIVAÇÃO ENTRE INDIVÍDUOS ADULTOS PARA O ENGAJAMENTO EM UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS. Petkowicz, R.O., Oliveira, A.M., Sousa, L.B.,

Brescianini, B., Chaves, C., Silva, A.C., Santos, H.F.

Departamento de Cirurgia. FAMED/UFRGS.

Introdução: os riscos à saúde gerados pelo sedentarismo e os benefícios do exercício para promoção da saúde são assuntos

amplamente discutidos e divulgados tanto no meio médico como entre a população em geral. Observa-se que o número de pessoas que aderem a programas de exercício, com o objetivo de cuidar da saúde, cresce anualmente.

Objetivo: identificar, na população que procurou o Grêmio Náutico União para início de atividade física regular, os fatores que os motivaram a essa prática. Avaliar a associação entre atividade física na infância e a atividade física na vida adulta.

Métodos: estudo transversal descritivo. Durante a avaliação pré-participação no programa de atividade física, era questionado qual a motivação ou indicação para início do programa de exercício. Cada participante poderia indicar mais de um fator, quando presente, e a prática de esportes regularmente durante a infância (extra-curricular).

Resultados: a amostra foi composta por 514 pessoas (associados e não-associados) avaliadas num período de 6 meses.

A idade média foi 39,2 anos, a distribuição por sexo foi de 31,9%

masculino e 61,1% feminino. 68% da população foi classificada como previamente sedentária. Na distribuição dos motivos para iniciar atividade física, deixar o sedentarismo foi o mais citado (55,8%), as indicações médicas clínicas foi citada em 7,3% e ortopédicas em 8,6% das justificativas. Quanto à prática de esporte na infância, esta foi presente em 66,1% do grupo, sendo que 21,78% destes apresentaram como motivação para a prática esportiva na vida adulta o fato de terem praticado esportes na infância. Para a confirmação destes dados foi aplicado teste do qui- quadrado que mostrou correlação.

Conclusões: concluímos que os riscos do sedentarismo estão levando um maior número de pessoas a buscar a prática esportiva regular e que a prática esportiva durante a infância é um fator de motivação importante para a continuidade na vida adulta.

DIAGNÓSTICO DE COMUNIDADE DE UMA ÁREA GEOGRAFICAMENTE DELIMITADA DENTRO DO DISTRITO

SANITÁRIO 8 DE PORTO ALEGRE: RESULTADOS FINAIS.

Fiorentin, A., Perin, M.T., Castro, R.C.L., Fernandes, C.L.S.S., Weber, C.S., Fabian, A., Choi, A., Martinez, A.D., Kumpinski, D., Rodrigues, D.P., D'Ávila, D.O., Sulzbach, F., Souza, J.C., Andreoni, L., Barcelos, M.C.D., Jovchelevich, M., Moreira Jr., N.L., Bonetti, O.P., Pasquotto, P.F., Famer, Z., Bozzetti, M.C.

Departamento de Medicina Social/ Faculdade de Medicina.

FAMED/UFRGS.

Fundamentação: o planejamento de uma política é um processo destinado a realizar mudanças sociais deliberadas ou pretendidas. Em decorrência da contínua expansão dos sistemas de saúde em direção à prevenção e promoção da saúde, a atenção primária tem sido cada vez mais reconhecida como um veículo e um agente chave nesse processo. Assim, vários estudos têm sido planejados e realizados com o objetivo de não somente identificar as necessidades de saúde de comunidades como

também para determinar quais as prioridades a serem consideradas na oferta de serviços de saúde.

Objetivos: este estudo teve como objetivo a caracterização da situação de saúde-doença de uma população geograficamente definida dentro do Distrito Sanitário 8 do Município de Porto Alegre.

Casuística: o estudo tem delineamento transversal, onde o fator em estudo é ser morador da área geográfica selecionada durante o período do estudo e os desfechos incluem os problemas de saúde e outras características levantadas nessa população e na área a ser estudada. A amostragem foi por conglomerados, seguida de uma amostragem aleatória sistemática; e a amostra correspondeu a uma população residente em 2002 domicílios, o que corresponde a 16% de todos os domicílios da área geográfica delimitada para o estudo, totalizando 5366 pessoas entrevistadas.

Resultados: a amostra caracteriza-se por uma população cuja maioria reside no local há mais de 5 anos (58,5%) e cada domicílio possui, em média, 2,68 ± 1,35 pessoas residentes. Em relação ao chefe da família, a idade média observada foi 49,9 ± 17,2 e 80,4% deles referiram escolaridade correspondente ao segundo grau completo ou superior, sendo que 0,3% eram analfabetos.

Um total de 33,2% são profissionais liberais e 25,4% são aposentados. Quanto à renda familiar, 8,3% ganham até 3 salário mínimos (SM) e 42,5% recebem mais de 10 SM. Os problemas de saúde referidos mais comuns foram a hipertensão arterial sistêmica (25,6%), cardiopatias (13,2%), asma (12,5%), depressão (11,7%), diabetes mellitus (8,5%) e doença pulmonar obstrutiva crônica (5,0%), sendo que 26,6% dos entrevistados referiram pelo menos uma internação durante o último ano prévio à entrevista. Entre os óbitos de familiares ocorridos nos últimos 5 anos, as doenças cardiovasculares (34,3%) e os canceres (26,6%) foram as causas mais freqüentes. A população feminina tem em média 44,16 ± 19 anos de idade; 46% trabalham fora de casa, sendo que profissional liberal é a ocupação mais freqüentemente relatada. A maioria das mulheres (60,3%) já engravidou alguma vez na vida e 14,5% destas não fizeram pré- natal. O número médio de filhos vivos foi de 2,2 ± 1,5. Um total de 82% das mulheres referiram ter realizado pelo menos um exame citopatológico de colo de útero e 60% refriram realizar auto-exame de mamas. Os resultados relativos às crianças entre 0 e 12 anos indicam que a maioria visita regularmente o pediatra e que 95,9% está com a vacinação em dia, de acordo com o calendário de vacinação do nosso estado.

Conclusões: os achados deste estudo sugerem ser esta população com elevada concentração de indivíduos mais velhos e que apresentam uma maior freqüência de doenças crônicas. A partir destes dados, poderíamos apontar algumas prioridades para programas de educação à saúde junto a esta população como medidas para prevenção e controle de doenças crônicas.

LINFOMA NÃO-HODGKIN: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE NOVO HAMBURGO EM RELAÇÃO AO RIO GRANDE DO SUL.

Priotto, K.F., Nisa-Castro-Neto, W., Maria, L., Minozzo, R.

Instituto de Ciências e Saúde - ICS/FEEVALE. Outro.

O Linfoma Não-Hodgkin (LNH) é um tumor que resulta da multiplicação descontrolada de células derivadas de Linfócitos T ou B. Apesar de geralmente estarem restritos aos tecidos linfóides e baço, não é incomum achar envolvimento da medula óssea. Realizou-se a consulta no banco de dados do DATASUS dos casos de internação no intervalo de tempo entre I/2001 a I/

2002. Adotaram-se as classes etárias estabelecidas pelo SUS.

Depois de coletados os dados, calculou-se a Incidência da patologia no município de Novo Hamburgo e a respectiva relação com a Região Metropolitana e o Estado do Rio Grande do Sul (RS). Nos resultados encontrados, não se verificou nenhum caso da doença em Novo Hamburgo. Estes também mostraram uma maior incidência na população masculina. Tanto para os registros de Porto Alegre como para os registros do RS a concentração da patologia se estabeleceu na faixa etária dos 40 aos 69 anos em ambos os sexos. A proporção entre homens e mulheres ficou em cerca de 1:1 no contexto geral. Os números de casos encontrados para Porto Alegre e RS foram, respectivamente, de 109:96 e 175:136. A maioria dos pacientes com LNH localizado é curada com radioterapia. Os pacientes com doença no estágio III e IV, com histologia favorável (com boa resposta à quimioterapia), têm boas remissões, mas acabam morrendo devido a sua doença. Os pacientes com tumores de mau prognóstico (alto grau de malignidade) em estágio avançado têm cerca de 30% de chance de cura com quimioterapia agressiva. Os subtipos histológicos com melhor chance de cura são os chamados histiocíticos (grandes células).

INCIDÊNCIA DA DOENÇA DE ALZHEIMER NO RIO GRANDE DO SUL EM RELAÇÃO À PORTO ALEGRE. Sperb, D., Domingues, L., Maria, L., Minozzo, R., Hartmann, A.C.V., Glock, L., Nisa-Castro-Neto, W. Instituto de Ciências e Saúde -

ICS/FEEVALE. Outro.

A Doença de Alzheimer (DA) é a afecção neurodegenerativa mais comum em idosos e a principal causa da demência. A causa da doença é desconhecida e seu quadro clínico é complexo, não existindo um marcador laboratorial. Essa pesquisa tem por objetivo comparar a incidência e a prevalência da doença de Alzheimer no Rio Grande do Sul e na cidade de Porto Alegre.

Realizou-se a consulta no banco de dados do DATASUS dos casos de internação no intervalo de tempo entre I/2001 a I/2002. A patologia estava codificada como G30 no Código Internacional de Doenças - 10 (CID-10). Adotaram-se as classes etárias estabelecidas pelo SUS. A incidência no Rio Grande do Sul totalizou quatro indivíduos femininos e nenhum masculino, enquanto que em Porto Alegre não houve registro selecionado em ambos os sexos. Os resultados estão coerentes quando dizem

que alguns estudos têm sugerido que a doença de Alzheimer afeta mais mulheres do que homens. No entanto, isso pode se induzir ao erro pelo fato de os homens terem uma expectativa de vida menor que os das mulheres. Conclui-se então, que a DA acarreta poucas internações no estado, bem como nas regiões pesquisadas.

CÂNCER DE MAMA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE NOVO HAMBURGO EM RELAÇÃO AO RIO GRANDE DO SUL. Reis,

A., Azevedo, M., Rodrigues, M.S., Maria, L., Minozzo, R., Nisa-Castro-Neto, W. Instituto de Ciências e Saúde - ICS/

FEEVALE. Outro.

Este projeto tem como objetivo apresentar as prováveis causas para o aparecimento do câncer, bem como, os sinais e sintomas, como presença de nódulo palpável, dor, entre outros.

Os três tipos de tratamentos: cirúrgico, quimioterápico e hormonal; prevenção e como a fisioterapia pode contribuir para um bem-estar melhor dos pacientes que têm câncer de mama.

Realizou-se a consulta no banco de dados do DATASUS dos casos de internação no intervalo de tempo entre I/2001 a I/2002. A patologia estava codificada como D05 no Código Internacional de Doenças - 10 (CID-10). Adotaram-se as classes etárias estabelecidas pelo SUS. Depois de coletados os dados, calculou- se a incidência da patologia no Município de Novo Hamburgo (NH) e a respectiva relação com a Região Metropolitana e o Estado do Rio Grande do Sul (RS). Nos homens: um caso atípico foi em um menino (na classe de 1-3 anos). Somente reaparece com valores pequenos, se comparado com as mulheres. Maior concentração da patologia nos idosos (60-79). Nas mulheres:

houve um índice insignificativo em crianças com menos de 14 anos. Somente reaparece na faixa etária de 15-80 anos. Sendo que o maior índice ocorreu entre 40-49 anos. Em NH existem 3 incidentes em mulheres. No total foram registrados 6188 casos de Neoplasia Mamária por local de internacão no RS durante o período analisado.

ARTRITE REUMATÓIDE: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE NOVO HAMBURGO EM RELAÇÃO AO RIO GRANDE DO SUL. Nisa- Castro-Neto, W., Maria, L., Minozzo, R., Hartmann, A.C.V., Glock, L. Instituto de Ciências e Saúde - ICS/FEEVALE. Outro.

A Artrite Reumatóide é uma doença músculo-esqulética crônica inflamatória com considerável morbidade e mortalidade.

Realizou-se a consulta no banco de dados do DATASUS dos casos de internação no intervalo de tempo entre I/2001 a I/2002.

Adotaram-se as classes etárias estabelecidas pelo SUS. Depois de coletados os dados, calculou-se a incidência da patologia no Município de Novo Hamburgo e a respectiva relação com a Região Metropolitana e o Estado do Rio Grande do Sul (RS). Nos

resultados encontrados não se verificou nenhum caso da doença em Novo Hamburgo. Estes também mostraram uma maior incidência na população masculina. Tanto para os registros de Porto Alegre como para os do RS a concentração da patologia se estabeleceu na faixa etária acima dos 39 anos em ambos os sexos. A proporção entre homens e mulheres ficou inversa até o intervalo de 20-29 anos, quando os homens tiveram maior incidência. Este quadro inverteu-se a partir da classe etária 30- 39 anos. No contexto geral a proporção entre os sexos se estabeleceu em cerca de 1:1. Os números de casos encontrados para Porto Alegre e RS foram, respectivamente: 192:191 e 1217:1597. As faixas etárias onde houve maior concentração da AR foram acima dos 40-49 anos. Este fato favorecerá os pacientes, pois os mesmos encontram-se em um período de suas vidas bastante ativas.

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA POPULAÇÃO INTERNADA NA UNIDADE DE INFECTOLOGIA DO HOSPITAL VILA NOVA -

PORTO ALEGRE. Mattiello, D.A., Cristaldo, K.R.S.

Infectologia. Outro.

Fundamentação: o Hospital Vila Nova (HVN) foi inaugurado em 1965 como instituição privada e conveniada ao Sistema Público. Em março de 2000, foi criada a Unidade de Infectologia com capacidade para 40 leitos, sendo 4 leitos de isolamento para tuberculose (TB) e 3 de alta dependência.

Objetivos: mostrar o perfil dos pacientes internados com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) até agosto de 2001.

Casuística: coleta de dados a partir de prontuários, fichas de notificação de SIDA e TB. Foi utilizado para a análise dos dados o programa Microsoft Excel versão 2000 e o Epi Info versão 6.0.

Resultados: o número de pacientes internados foi 960, sendo 1307 internações, um total de 13986 dias e uma média da internação de 10,7. O número mínino de dias de internação foi de 1 e o máximo de 66 dias. A maioria dos pacientes esteve internado apenas uma vez, sendo o maior de número de 8. O número de homens foi de 702 (73%) e o de mulheres 258 (27%).

Os motivos das internações foram classificados como: SIDA disseminada - 199 (13%); causas neurológicas - 348 (22%);

causas pulmonares - 529 (34%); digestivas - 395 (25%) e outras - 47 (3%) e 56 (3%) internações não foram registrados o motivo.

810 (72%) internações tiveram apenas uma causa, 247 (22%) tiveram duas causas, 46 (4%) apresentaram três causas e 17 (2%) tiveram quatro motivos de internação.

O encaminhamento dos pacientes teve a seguinte distribuição: Pronto Atendimento do Hospital Vila Nova correspondendo a 596 (46%), Hospital Nossa Senhora da Conceição (GHC) 202 (15%), Sistema Hospital de Pronto-Socorro

(HPS) 240 (18%), Hospital de Clínicas de Porto Alegre171 (13%), Santa Casa 24 (2%), da Grande Porto Alegre 21 (2%), interior do Estado 6 (1%) e outros 43 (3%).

As notificações de SIDA corresponderam a 724 (75%) e as de TB a 161 (17%). 131 pacientes (14%) evoluíram a óbito. 134 (51%) pacientes foram notificados para SIDA e TB, 103 (40%) foram notificados para SIDA, sem apresentar TB e evoluíram a óbito. 23 (9%) pacientes tiveram notificação de SIDA, TB e evoluíram a óbito. Somente foram notificados para SIDA sem associação 462 pacientes, para TB apenas 2 e óbito 3.

Conclusões: a média de dias da internação é baixa comparada a dados da literatura. A maior causa de internações foi devido a doenças pulmonares. O número de encaminhamentos foi significativo no pronto atendimento do HVN.

INCIDÊNCIA DE OSTEOSSARCOMA NA POPULAÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL. Toss, A.M.M., Oliveira, F.D., Minozzo, R., Nisa-Castro-Neto, W. Instituto de Ciências e Saúde - ICS -

FEEVALE. Outro.

O osteosarcoma é uma enfermidade na qual se encontram células cancerosas no osso. É um tumor maligno bastante indiferenciado, resultante de proliferação de células alongadas, fusiformes, no interior de um osso. Esta neoplasia é tida como relativamente rara, sendo considerada mais freqüente em homens jovens entre 10 e 25 anos. No Rio Grande do Sul, diferentemente de alguns dados bibliográficos analisados, a incidência do osteosarcoma é superior em homens de idade mais avançada, e em mulheres o índice desta neoplasia é também bastante elevado. Analisar os índices de incidência do osteosarcoma na população do Município de Novo Hamburgo em relação a Porto Alegre e o Rio Grande do Sul, decorrente as internações. Realizou-se a consulta no banco de dados do DATASUS dos casos de internação no intervalo de tempo entre I/2001 a I/2002.

Adotaram-se as classes etárias estabelecidas pelo SUS.

Mediante os dados colhidos, observou-se que não apenas em jovens homens é a maior incidência de osteosarcoma, mas também em mulheres e homens de idade mais avançada.

No Rio Grande do Sul, encontrou-se mais casos de osteosarcoma em homens entre 50 e 59 anos e em mulheres dessa mesma idade. Esta neoplasia é tida como relativamente rara, sendo considerada mais freqüente em homens jovens entre 10 e 25 anos. No Rio Grande do Sul, diferentemente de alguns dados bibliográficos analisados, a incidência do osteosarcoma é superior em homens de idade mais avançada. Em mulheres, o índice desta neoplasia é também bastante elevado.

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE PARKINSON EM NOVO HAMBURGO EM RELAÇÃO AO RIO GRANDE DO SUL.

Maria, L., Nisa-Castro-Neto, W., Minozzo, R., Hartmann, A.C.V., Glock, L. Instituto de Ciências e Saúde - ICS - FEEVALE. Outro.

A Doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurológico de causa desconhecida. Caracterizada por uma degeneração do Sistema Nervoso Central (SNC), idiopática e progressiva.

Realizou-se a consulta no banco de dados do DATASUS dos casos de internação no intervalo de tempo entre I/2001 a I/

2002. A patologia estava codificada como G20 no Código Internacional de Doenças - 10 (CID-10). Adotaram-se as classes etárias estabelecidas pelo SUS. Depois de coletados os dados, calculou-se a Incidência da patologia no Município de Novo Hamburgo e a respectiva relação com a Região Metropolitana e o Estado do Rio Grande do Sul (RS). Nos resultados encontrados, não se verificou nenhum caso da doença em Novo Hamburgo. Estes também mostraram uma maior incidência na população masculina. Tanto para os registros de Porto Alegre como para os do RS a concentração da patologia se estabeleceu na faixa etária dos 40 aos 80<

anos em ambos os sexos. A proporção entre homens e mulheres ficou em cerca de 2:1 no contexto geral. Os números de casos encontrados para Porto Alegre e RS foram, respectivamente: 29:9 e 81:69. As faixas etárias onde houve maior concentração da DP foram entre 60 - 79 anos, para ambos os sexos. Conforme o estágio de desenvolvimento da doença a tendência é a perda de suas capacidades motoras prejudicando assim suas Atividades de Vida Diárias, também porquê é uma patologia comum aos idosos podendo tornar propícia o contágio de outras patologias oportunistas, casudando a internação do paciente. Este fato deve ter forte consideração pois este é o período de vida do indivíduo, significativamente desconsiderado no país.

LEPTOSPIROSE ICTEROHEMORRÁGICA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE NOVO HAMBURGO EM RELAÇÃO AO

RIO GRANDE DO SUL. Maria, L., Nisa-Castro-Neto, W., Minozzo, R., Hartmann, A.C.V., Glock, L. Instituto de Ciências

e Saúde - ICS/FEEVALE. Outro.

A Leptospirose é uma das zoonoses de maior distribuição geográfica, atingindo animais domésticos e silvestres. A epidemiologia da doença humana é determinada pelo animal hospedeiro. Realizou-se a consulta no banco de dados do DATASUS dos casos de internação no intervalo de tempo entre I/2001 a I/2002. Adotaram-se as classes etárias para ambos os sexos estabelecidas pelo SUS. Depois de coletados os dados, calculou-se a Incidência da patologia no Município de Novo Hamburgo (NH) e a respectiva relação com a Região Metropolitana e o Estado do Rio Grande do Sul (RS). Verificou- se que a incidência de Leptospirose predominou nos homens nos três locais de pesquisa, estabelecendo uma proporção de

4:1 (H:M). A idade mais incidente foi entre os 20 e 0s 49 anos.

Em NH registrou-se somente 1 caso (1H, 10 - 14 anos). Em Porto Alegre foram 4 caso (30 - 59 anos). No RS foram 16 caso (14 - 49 anos, casos mais representativos). Como a leptospirose é confundida com doenças como gripe e, principalmente, hepatite. Esta camuflagem da patogenia através da sintomatologia, torna imprescindível que a precisão dos diagnósticos. Pois, como pôde-se observar esta patologia foi mais incidente nos homens que estão em plena atividade, desenvolvendo-as nos mais diversos ambientes e com grande risco de contágio.

DOENÇA DE HODGKIN: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE NOVO HAMBURGO EM RELAÇÃO AO RIO GRANDE DO SUL. Nisa- Castro-Neto, W., Maria, L., Minozzo, R., Hartmann, A.C.V., Glock, L. Instituto de Ciências e Saúde - ICS/FEEVALE. Outro.

A Doença de Hodgkin (DH) afeta o tecido linfático e as células do Sistema Imunologico, sendo uma patologia de difícil diagnóstico. Realizou-se a consulta no banco de dados do DATASUS dos casos de internação no intervalo de tempo entre I/2001 a I/2002. A patologia estava codificada como C81 no Código Internacional de Doenças - 10 (CID-10). Adotaram-se as classes etárias estabelecidas pelo SUS. Depois de coletados os dados, calculou-se a Incidência da patologia no Município de Novo Hamburgo e a respectiva relação com a Região Metropolitana e o Estado do Rio Grande do Sul (RS). Nos resultados encontrados não se verificou nenhum caso da doença em Novo Hamburgo. Estes também mostraram uma maior incidência na população masculina. Tanto para os registros de Porto Alegre como para os do RS a concentração da patologia se estabeleceu na faixa etária dos 15 aos 49 anos em ambos os sexos. A proporção entre homens e mulheres ficou em cerca de 2:1 no contexto geral. Os números de casos encontrados para Porto Alegre e RS foram, respectivamente: 25:16 e 70:47. As faixas etárias onde houve maior concentração da DH foram entre 20 - 29 e 40 - 49 anos, respectivamente. Conforme o estágio de desenvolvimento da doença e tratamento indicado, a sobrevida do paciente é de cerca de 10 anos. Este fato favorecerá os pacientes, pois os mesmos encontram-se em um período de suas vidas bastante ativas.

No documento Funda o onom stico (páginas 113-117)