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Características demográficas, socioeconômicas e situação de saúde de idosos de um programa de saúde da família de Porto Alegre, Brasil.

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Academic year: 2017

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CARACTERÍ STI CAS DEMOGRÁFI CAS, SOCI OECONÔMI CAS E SI TUAÇÃO DE SAÚDE DE

I DOSOS DE UM PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍ LI A DE PORTO ALEGRE, BRASI L

Luccas Melo de Souza1 Eliane Pinheir o de Mor ais2 Quenia Cam ille Mar t ins Bar t h3

Est udo epidem iológico, explor at ór io- descr it ivo que obj et ivou ident ificar as car act er íst icas dem ogr áficas, socioecon ôm icas e a sit u ação d e saú d e/ d oen ça d e id osos d e u m Pr og r am a d e Saú d e d a Fam ília d e Por t o Alegr e, Br asil, a fim de cont r ibuir par a o planej am ent o das ações de saúde a esses. Colet ou- se dados de 98 id osos at r av és d e in q u ér it o d om iciliar , u t ilizan d o- se d e in st r u m en t o sem i- est r u t u r ad o e m u lt id im en sion al. Verificou- se que a m édia de idade dos ent revist ados era de 69,5 anos. Do t ot al dos idosos: 61 eram m ulheres; 40 casados( as) e 77 não possuíam t r abalho r em uner ado. A m aior ia dos hom ens ( 64,9% ) t inha com panheir a, cont r ast ando com 26,2% de m ulher es com com panheir o. Quant o à saúde, 80,6% r elat ar am algum a pat ologia, dest acando- se as doenças do apar elho cir culat ór io em 5 5 , 1 % dos ent r ev ist ados. Conclui- se que, em bor a os dados encont r ados assem elhem - se a out r os est udos, o conhecim ent o desses é fundam ent al par a a adequação das ações de saúde da equipe do PSF est udado, com vist as à m elhor at enção a esses idosos.

DESCRI TORES: enferm agem ; idoso; program a saúde da fam ília; envelhecim ent o; saúde do idoso; enferm agem em saúde com unit ár ia; saúde da fam ília

SOCI OECONOMI C AND DEMOGRAPHI C CHARACTERI STI CS AND HEALTH CONDI TI ON OF

ELDERLY PEOPLE FROM A FAMI LY HEALTH PROGRAM I N PORTO ALEGRE, BRAZI L

Th i s ep i d em i o l o g i cal an d ex p l o r at o r y - d escr i p t i v e st u d y ai m ed t o i d en t i f y t h e so ci o eco n o m i c an d dem ogr aph ic f eat u r es, as w ell as t h e h ealt h an d disease con dit ion of elder ly people f r om a Fam ily Healt h Pr ogr am in Por t o Alegr e, Br azil, w it h t h e pu r pose of con t r ibu t in g t o t h e plan n in g of h ealt h act ion s f or t h is populat ion. Dat a fr om 98 elder ly people w er e collect ed t hr ough a hom e sur v ey by m eans of a sem ist r uct ur ed inst rum ent . The m ean age of t he int erview ed subj ect s w as 69.5. Sixt y- one part icipant s ( 62.2% ) w ere w om en; 40 ( 40.8% ) were m arried and 77 ( 78.6% ) did not have rem unerat ed work. Most m en ( 64.9% ) had a com panion, against 26.2% of wom en wit h a part ner. As t o healt h, 80.6% report ed suffering from som e pat hology, especially diseases of t he cir culat or y sy st em , r epor t ed by 55.1% of t he int er v iew ees. Alt hough t he collect ed dat a ar e in line wit h ot her st udies, knowledge about t hem is im port ant t o adapt healt h act ions by t he Fam ily Healt h Program t eam under st udy, in or der t o offer bet t er car e t o t hese elder ly people.

DESCRI PTORS: nursing; aged; fam ily health program ; aging; aging health; com m unity health nursing; fam ily health

CARACTERÍ STI CAS DEMOGRÁFI CAS, SOCI OECONÓMI CAS Y SI TUACI ÓN DE SALUD DE

ANCI ANOS DE UN PROGRAMA DE SALUD DE LA FAMI LI A DE PORTO ALEGRE, BRASI L

Se t r at a de un est udio epidem iológico, ex plor at or io- descr ipt iv o, que t uv o com o obj et iv o ident ificar las caract eríst icas dem ográficas, socioeconóm icas y la sit uación de salud y enferm edad de ancianos de un Program a de Salud de la Fam ilia en Por t o Alegr e, Br asil, con la finalidad de cont r ibuir par a el planeam ient o de acciones de salud a est a población. Se colect ar on dat os de 98 ancianos a t r av és de encuest a dom iciliar ia, ut ilizándose un inst rum ent o sem i- est ruct urado. Se observó que la edad prom edia de los suj et os era de 69,5 años. Del t ot al de ancianos, 61 ( 62,2% ) eran m uj eres; 40 ( 40,8% ) casados( as) y 77 ( 78,6% ) no poseían t rabaj o rem unerado. La m ayoría de los hom bres ( 64,9% ) t enía com pañera, cont rast ando con el 26,2% de m uj eres con com pañero. En cuant o a la salud, 80,6% r epor t ó alguna pat ología, dest acándose enfer m edades del apar at o cir culat or io en el 55,1% de los encuest ados. Se concluye que, aunque los dados aquí cit ados sean sem ej ant es a ot ros est udios, conocerlos es de real im port ancia para adecuar las acciones de salud del equipo del PSF est udiado, con obj et o de ofr ecer así una m ej or at ención a esos ancianos.

DESCRI PTORES: en f er m er ía; an cian o; p r og r am a salu d d e la f am ilia; en v ej ecim ien t o; salu d d el an cian o; enfer m er ía en salud com unit ar ia; salud de la fam ilia

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I NTRODUÇÃO

S

abe- se que o Brasil vem sofrendo m udança n o p e r f i l d e m o g r á f i co d e su a p o p u l a çã o . Esse fenôm eno - t am bém cham ado t ransição dem ográfica - é o reflexo de alguns fatores, tais com o a queda da f ecu n d id ad e m at er n a e d a m or t alid ad e in f an t il, a dim inuição dos óbit os causados por doenças infect o-cont agiosas, o aum ent o da expect at iva de vida e o pr ogr essiv o env elhecim ent o da população.

Dessa m aneira, o Brasil vem perdendo o perfil de ‘um país de j ovens’ - visto que o núm ero de idosos t em au m en t ad o con sid er av elm en t e e d e m an eir a aceler ada - e conquist ando a car act er íst ica de um país envelhecido. Em 1991, os idosos correspondiam a 7,3% ( 10,7 m ilhões) da população brasileira; pelo censo de 2000, esse índice elevou- se para 8,6% ( 14,5 m ilhões) . Proj eções apont am que, em 2020, 12,6% da população brasileira será const it uída de idosos e que, em 2050, esse índice alcançará 16%( 1). O Brasil a d o t a , e m su a s p o l ít i ca s, a r e co m e n d a çã o d a Organização Mundial de Saúde ( OMS) , na qual a idade de 60 anos é usada com o ponto de corte que define a velhice nos países em desenvolvim ent o.

Preocupada com esse crescent e aum ent o de idosos n a popu lação m u n dial, a Or gan ização Pan -a m e r i c-a n -a d e S-a ú d e ( OPAS) , d e sd e o se u 2 7 º Conselho Dir et iv o, v em est im ulando os países que com põem seu quadro de m em bros a est abelecerem p r og r am as e ser v iços n acion ais p ar a as p essoas idosas. Desde 1996, o tem a ‘envelhecim ento e saúde’ t em int egrado o Program a de Saúde da Fam ília e da População, da Div isão de Pr om oção e Pr ot eção da Saúde, com o obj et iv o de elabor ar planos e ações int egr adas sobr e ‘env elhecim ent o e saúde’ par a as Am ér icas( 2).

No Brasil, im port ant e m arco foi a criação da Po l ít i ca Na ci o n a l d o I d o so , e m 1 9 9 4 . Ma i s recentem ente, o Senado Federal aprovou - em outubro de 2 0 0 3 - o Est at u t o do I doso, com o in t en t o de garantir os direitos sociais dos idosos. Esse docum ento garant e, aos idosos, acesso aos serviços de saúde e de assist ência social, at enção int egr al à saúde por i n t e r m é d i o d o Si st e m a Ún i co d e Sa ú d e ( SUS) , at en d im en t o d om iciliar e/ ou in t er n ação ao id oso incapaz de se locom over e m edicação gratuita, assim com o out r os r ecur sos r elacionados ao t r at am ent o. Cabe salient ar, t am bém , a obr igação do Est ado em garant ir ao idoso a prot eção à vida e à saúde, por

m eio de efetivação de políticas públicas que perm itam o e n v e l h e ci m e n t o sa u d á v e l e e m co n d i çõ e s d e dignidade, com um a vida confort ável e adequada( 3). Pa r a i sso , é n e ce ssá r i o q u e a s a çõ e s d e sa ú d e dir igidas aos idosos obj et ivem , ent r e out r as coisas, m an t ê- los n a com u n id ad e, t en d o a f am ília com o apoio, em basado no m odelo do cuidado dom iciliar.

Ne sse se n t i d o , su r g e co m o e sse n ci a l a est rat égia do Program a de Saúde da Fam ília ( PSF) , su r g id a em 1 9 9 4 , p r est an d o assist ên cia t an t o n a Un i d a d e d e Sa ú d e d a Fa m íl i a ( USF) q u a n t o n o dom icílio, por m eio de ações de prevenção, prom oção e recuperação da saúde das pessoas.

Nessa est r at égia, despont a o t r abalho dos p r of ission ais d e saú d e v olt ad o p ar a a assist ên cia i n t e g r a l e co n t ín u a d o s m e m b r o s d a s f a m íl i a s v inculadas à USF, em cada et apa do ciclo de v ida desses, con sider an do o con t ex t o f am iliar e social dessas pessoas. Esse m odelo inovador de at enção à saúde r equer est r eit a r elação ent r e os pr ofissionais de saúde e a população pela qual são responsáveis, at ravés da criação de vínculo e co- responsabilidades que façam com que as ações de saúde possam alterar a realidade e as condições de saúde dos indivíduos assist idos. Assim , t orna- se fundam ent al a adequação d a s a çõ e s d o s p r o f i ssi o n a i s f r e n t e a o p e r f i l epidem iológico da população por eles at endida, com esp ecial at en ção aos id osos, em r azão d as su as n e ce ssi d a d e s e d o se u p r o g r e ssi v o a u m e n t o num érico( 4- 5).

Dian t e d o ex p ost o, t or n a- se essen cial a realização de estudos que investiguem as características da população idosa, seu processo de envelhecim ento e o cont ext o social em que vivem , fornecendo, dessa m aneira, subsídios para a atuação dos profissionais de saúde que exercem atividades nas USF.

Se n d o a ssi m , e sse e st u d o t e v e co m o obj et ivo: ident ificar as caract eríst icas dem ográficas, socioecon ôm icas e a sit u ação de saú de de idosos residentes na área de abrangência de um PSF de um a com unidade do m unicípio de Por t o Alegr e ( Br asil) , cont ribuindo, dessa form a, para o planej am ent o das ações de prom oção em saúde a esses.

MATERI AI S E MÉTODOS

(3)

abordagem quant it at iva. Surgiu a part ir da parceria do Núcleo de Estudos em Educação e Saúde na Fam ília e n a Co m u n i d a d e ( NEESFAC) co m a Pr e f e i t u r a Municipal de Port o Alegre e desenvolveu- se j unt o a u m PSF d e u m a co m u n i d ad e car en t e d o m esm o m u n i cíp i o . Ta l PSF f o r n e ce ca m p o p a r a p r á t i ca disciplinar dos acadêm icos da Escola de Enferm agem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul ( EE/ UFRGS) . A pesquisa foi um const rut o colet ivo ent re os profissionais do serviço de saúde e os professores/ m est r andos/ acadêm icos da EE/ UFRGS.

A p o p u l a çã o / a m o st r a d o e st u d o com pr een deu t odos os idosos cadast r ados n o PSF sede do est udo. Os cr it ér ios de inclusão ut ilizados for am : t er 60 anos ou m ais e aceit ar par t icipar do est udo. Os crit érios de exclusão foram : t er m udado p a r a f o r a d a a b r a n g ê n ci a d o PSF o u n ã o se r encontrado no seu dom icílio após 3 tentativas de visita por part e dos pesquisadores. Para fins desse est udo, con sider ou - se idosa a pessoa com idade igu al ou superior a 60 anos, conform e crit ério et ário ut ilizado pelo Est at ut o do I doso( 3).

I nicialm ent e, foram selecionados 137 idosos, sendo que 98 par t icipar am da pesquisa ( per das ou recusas: 28,4% ) . Os m otivos de perda foram : em 22 casos ( 16,1% ) o idoso não foi encontrado no dom icílio após 3 t ent at ivas de visit a; em 8 sit uações ( 5,8% ) h a v i a m u d a d o d e e n d e r e ço e , t a m b é m , e m 8 ocasiões, o suj eit o havia falecido. Um a pessoa idosa ( 0,7% ) negou- se a part icipar do est udo.

Pa r a a co l e t a d e d a d o s, u t i l i zo u - se in st r u m en t o sem i- est r u t u r ad o ad ap t ad o d e ou t r o est udo( 6), cont em plando 5 0 quest ões. Essas for am a g r u p a d a s p o r d i m e n sõ e s e co m p r e e n d e r a m a s se g u i n t e s v a r i á v e i s: d a d o s so ci o e co n ô m i co s, condições de m oradia, at ividades de lazer, ut ilização dos serviços de saúde e sit uação de saúde/ doença.

Ap ós a ap r ov ação d o Com it ê d e Ét ica d a UFRGS, realizou- se a coleta de dados, entre os m eses de setem bro de 2003 e m arço de 2004, por m eio de i n q u é r i t o d o m i ci l i a r, co m o a u x íl i o d o s Ag e n t e s Com unit ários de Saúde do próprio PSF. Os princípios ét icos foram respeit ados conform e as orient ações da Resolução 196/ 96 do Conselho Nacional de Saúde( 7). Os dados foram digit ados e explorados no program a de banco de dados SPSS 13.0, o qual perm ite inserir, or g an izar e an alisar d ad os p or m eio d e cálcu los est at íst icos, for necendo os r esult ados em for m a de

t abelas e gráficos. A análise dos dados foi guiada à luz da epidem iologia descrit iva, apresent ando- se os a ch a d o s a t r a v é s d e f r e q ü ê n ci a s e m e d i d a s d e t endência cent ral e de dispersão.

RESULTADOS

No estudo, evidenciou- se a predom inância da população idosa fem inina, abr angendo 62, 2% ( 61) dos ent r ev ist ados. A m édia de idade das m ulher es foi de 69,9 anos ( ± 6,8) , sendo que nos hom ens esse valor foi inferior ( 68,8 ± 4,8) .

No que t ange às car act er íst icas sociais dos i d o so s d o e st u d o , v e r i f i co u - se q u e 4 0 ( 4 0 , 8 % ) p e sso a s e r a m ca sa d a s o u m o r a v a m co m com panheiro. O rest ant e era com post o por pessoas viúvas ( 30,6% ) e solt eiras, separadas ou divorciadas ( 28,6% ) . Na relação entre as variáveis sexo e situação conj ugal, det ect ou- se que 64,9% ( 24) dos hom ens possuía com panheira, enquanto que no sexo fem inino esse valor foi de apenas 26,2% .

Qu a n t o à e sco l a r i d a d e , d o s 9 8 i d o so s, ob ser v ou - se d if er en ça im p or t an t e n o p er íod o d e frequência escolar, sendo que a m aioria ( 40,8% ) teve de 1 a 4 anos de estudo e 29,6% de 5 a 9 anos. Do t ot al, 25 ( 25,6% ) pessoas eram analfabet as, sendo 17 m ulheres.

Com relação à renda própria, em 74 ( 75,5% ) id osos er a ad v in d a d e ap osen t ad or ia ou p en são, enquant o que 14 ( 14,3% ) não a t inham . No que se refere à ocupação profissional, 21 ( 21,4% ) pessoas idosas pesquisadas realizavam algum tipo de trabalho r em u n er ad o, em b or a alg u m as j á n a con d ição d e aposent adas. Salient a- se, ainda, que em 31 casas ( 3 1 , 6 % ) o n d e o i d o so m o r a v a co m o u t r a ( s) pessoa( s) , o m esm o er a a única font e ger ador a de renda da fam ília.

No que diz r espeit o ao núm er o de pessoas por dom icílio, a m édia foi de 3,1 ( ± 1,8) indivíduos, cont ando- se os idosos. Dos 98 idosos, 12 ( 12,2% ) residiam sozinhos; 40 ( 40,8% ) m oravam com m ais 1 pessoa; 16 ( 16,3% ) com duas pessoas e 30 ( 30,6% ) com 3 ou m ais pessoas.

(4)

15 ( 15,3% ) evangélicos, 4 ( 4,2% ) espíritas, 4 ( 4,2% ) de out r os cr edos e 4 ( 4,2% ) confessar am m ais de um credo. Nas out ras at ividades de lazer realizadas pelos idosos, dest aca- se a par t icipação em bailes ( 6,1% ) e em at ividades esport ivas ( 11,2% ) .

Tabela 1 - Dist r ibuição dos idosos do PSF, segundo visit a ao serviço de saúde. Port o Alegre, 2004

Conform e os dados apresent ados na Tabela 1, 46 ( 46, 9% ) idosos fr eqüent av am algum t ipo de serviço de saúde rotineiram ente e 48 ( 49% ) visitavam so m e n t e q u a n d o n e ce ssi t a v a m . En co n t r o u - se , t am bém , que 33 ( 33,7% ) part icipavam do grupo para hipertensos e diabéticos ( HI PERDI A) que é prom ovido no próprio PSF.

An alisan d se a sit u ação d e saú d e au t o-r e f e o-r i d a d o s i d o so s e st u d a d o s, ch e g o u - se a o s result ados cont idos na Tabela 2.

Tabela 2 - Dist r ibuição dos idosos do PSF, segundo sit uação de saúde aut o- referida. Port o Alegre, 2004

s i e v á i r a

V n %

e d ú a s e d ) s ( a m e l b o r P m i

S 79 80,6

o ã

N 19 19,4

* e d ú a s e d s a m e l b o r p s i a p i c n i r P o i r ó t a l u c r i c o h l e r a p

A 54 55,1

o v it n u j n o c o d i c e t e r a l u c s u m o e t s o a m e t s i

S 22 22,4

s a c il ó b a t e m e s i a n o i c i r t u n , s a n i r c ó d n

E 20 20,4

o i r ó t a r i p s e r o h l e r a p

A 12 12,2

o v it s e g i d o h l e r a p

A 10 10,2

o s o v r e n a m e t s i

S 09 9,1

s o x e n a e o h l

O 08 8,2

* A som a da coluna das respostas referente ao ‘n’ e ao percentual ultrapassa 98 e 100% , respectivam ente, devido à possibilidade de m últiplas respostas.

Verificou- se, ainda, que 49 ( 50% ) idosos eram hipert ensos e 16 ( 16,3% ) diabét icos, sendo que 10 apresent avam as duas doenças concom it ant em ent e. Asso ci a n d o - se e ssa s d u a s p a t o l o g i a s co m a part icipação no grupo HI PERDI A, 26 ( 47,3% ) dos 55 indivíduos, que eram hipert ensos ou diabét icos, não o fr eqüent av am .

Quant o ao uso de m edicação, encont rou- se que 71,4% ( 70) das pessoas idosas do PSF faziam

uso de algum tipo de m edicam ento, sendo que 97,1% ( 68) dessas por pr escr ição m édica. Em r elação ao u so r egu lar de m edicação, 2 2 , 9 % ( 1 6 ) desses 7 0 idosos não a utilizavam conform e a prescrição, sendo a s p r i n ci p a i s ca u sa s: a u sê n ci a d e si n t o m a s, esquecim ent o, efeit os adv er sos e falt a de r ecur sos financeir os.

O t ip o d e m ed icação m ais u t ilizad o p elos idosos do PSF foi o do gr upo de ant i- hiper t ensiv os ( 41,8% ) , seguido dos diuréticos ( 32,6% ) , analgésicos/ ant it ér m icos ( 2 2 , 4 % ) , ant iinflam at ór ios ( 1 7 , 3 % ) e hipoglicem iant es ( 11,2% ) .

DI SCUSSÃO

Os r e su l t a d o s d e sse e st u d o t o r n a m - se im portantes para a leitura e com preensão do processo d e en v el h eci m en t o d a p o p u l ação ad st r i t a à USF estudada, um a vez que se sabe não existir um a única velhice, m as sim m últ iplas e diversas form as de se viver essa fase do desenvolvim ent o hum ano, que é pessoal, única e het erogênea.

Al g u m as g en er al i zaçõ es, en t r et an t o , são possív eis, à m edida que nos achados desse est udo r e f l e t e - se a r e a l i d a d e n a ci o n a l e n co n t r a d a e m pesquisas sem elhant es( 8- 9).

Mais da m et ade ( 62,2% ) dos ent r evist ados er am m u l h er es co m i d ad e m éd i a d e 6 9 , 9 an o s, ca r a ct e r i za n d o o q u e o s a u t o r e s ch a m a m d e ‘fem inização da velhice’( 8), alicerçada, especialm ent e, pelas m aior es t ax as de m or t alidade da popu lação m asculina. Essa m aior sobr evida de m ulher es pode ser com preendida por sua m enor exposição aos riscos ocupacionais, m enor t axa de m ort alidade por causas ex t er n as e d if er en ças d e at it u d es em r elação às doen ças, pois as m esm as u t ilizam os ser v iços de saúde com m aior freqüência( 10). Nas m ulheres desse est udo, apenas 26,2% possuía um com panheir o, o que rem ete ao que se cham a de ‘pirâm ide da solidão’, pois quanto m ais velhas, m ais sozinhas( 11). Observou-se, t am bém , m aior núm ero de m ulheres analfabet as ( 17) , dem onst rando a discrim inação social do século passado, pois a elas er am at r ibuídas as t ar efas do lar, com conseqüent e exclusão do am bient e escolar. En t r e os h om en s, os n ú m er os alt er am - se, pois 64,9% possuíam com panheira, o que pode ser explicado com base nas quest ões sociais e cult urais de n ossa sociedade, on de os m esm os n ão dev em f icar sozin h os e o casam en t o com m u lh er es m ais j ovens é vist o com ‘bons olhos’.

s i e v á i r a

V n %

e d ú a s e d o ç i v r e s o a a t i s i V a n it o r e

D 46 46,9

a t i s s e c e n o d n a u

Q 48 49,0

a t i s i v o ã

N 04 4,1

A I D R E P I H o p u r g o n o ã ç a p i c i t r a P m i

S 33 33,7

o ã

(5)

Mesm o observando que a grande m aioria dos id osos t em com o p r in cip al su b síd io os b en ef ícios or iu n dos de aposen t ador ia e pen são, sabe- se qu e esses r endim ent os, m uit as v ezes, são insuficient es para suprir o padrão de necessidades desses. Tal fato e v i d e n ci a - se n o r e l a t o d e 2 1 , 4 % d a p o p u l a çã o e st u d a d a q u e i n f o r m o u t e r n e ce ssi d a d e d e desenvolver algum a atividade rem unerada com vistas ao com p lem en t o d a r en d a m en sal. Além d isso, é im p or t an t e com p r een d er q u e, com o au m en t o d a idade e com o surgim ent o de pat ologias, esse grupo de indivíduos necessita dispensar boa parcela de seus r ecur sos financeir os na com pr a de m edicam ent os e u t en sílios essen ciais à m an u t en ção de su a saú de. Nesse aspect o, esse est udo encont rou que a grande m aior ia d os id osos ( 8 0 , 6 % ) en t r ev ist ad os r ef er iu algum problem a de saúde.

Com relação à m edicação, const at ou- se que 7 1 , 4 % dos idosos n ecessit av am de algu m t ipo de fár m aco, com dest aque par a os ant i- hiper t ensiv os, diuréit cos, analgésicos/ ant it érm icos, ant iinflam at órios e hipoglicem iantes, o que refletiu a situação de saúde d a p o p u l ação en t r ev i st ad a, n a q u al se v er i f i co u n ú m er o sig n if icat iv o d e p r ob lem as cr ôn icos n ão-t r an sm issív eis ão-t ais com o h ip er ão-t en são, d iab eão-t es e p at olog ias d e or ig em ost eom u scu lar, sen d o esses concom it ant es em algum as pessoas. De acordo com o I BGE( 12), cerca de 50% dos idosos têm renda pessoal infer ior ou igual a um salár io m ínim o, dado, esse, que se t orna preocupant e ao passo que m et ade da população br asileir a gast a o equiv alent e a 25% de seus salários em m edicam entos. Cabe salientar, ainda, que, com os alt os índices de desem pr ego ent r e as classes m ais j ovens da sociedade, m uit os idosos são os responsáveis por fornecer sua renda para que essa sej a div idida com os dem ais m em br os da fam ília, transform ando o idoso, m uitas vezes, no único ou no principal responsável pela subsistência fam iliar. Assim sendo, nest a pesquisa verificou- se que o idoso era a única fonte geradora de renda em 31 casas em que o m esm o m orava com out ro indivíduo.

Out r o r esult ado encont r ado nesse est udo e que gera preocupação refere- se à com posição fam iliar dos idosos, ao passo que 12 m oravam sozinhos, 40 com som ent e um a pessoa e 30 r esidiam com dois indivíduos. No Brasil, a falta de apoio form al faz com q u e u m a p a r ce l a si g n i f i ca t i v a d e i d o so s m e n o s favorecidos social e financeiram ent e dependa parcial o u e x cl u si v a m e n t e d o a p o i o i n f o r m a l p r e st a d o , e sp e ci a l m e n t e , p e l o s f a m i l i a r e s( 1 3 ). Os a r r a n j o s

fam iliares exist ent es ( m uit as fam ílias nucleares com n ú m er o r ed u zi d o d e p esso a s) sã o i n ca p a zes d e a t e n d e r, d e f o r m a g l o b a l , a s n e ce ssi d a d e s apresentadas pelos idosos, t ornando- os, desse m odo, m a i s v u l n e r á v e i s a d e t e r m i n a d a s si t u a çõ e s( 1 4 ). En t r et an t o, a co- r esidên cia de idosos com ou t r as p essoas, p r in cip alm en t e os f ilh os, é d e ex t r em a im por t ância par a supr ir as car ências dos pr im eir os, à m e d i d a q u e a u m e n t a su b st a n ci a l m e n t e a probabilidade de receberem aj uda/ cuidado nas suas at iv idades/ enfer m idades( 13).

No que se refere às atividades de recreação e lazer (participações em bailes e em esportes), destacam-se, essas, com o elem entos fundam entais na vida dos idosos, pois com o fim das obrigações trabalhistas -algum as dessas pessoas passam a preocupar-se com o usufruirão seu tem po livre(15). Sobre isso, salienta-se a im por t ân cia de se in cen t iv ar e pr opor cion ar essas atividades aos idosos, uma vez que constituem estratégia efetiva para a diminuição do isolamento, para a inserção no m eio social e par a o desenv olv im ent o de nov as habilidades desses, o que pode refletir diretam ente na m elhoria da aut o- est im a, da qualidade de vida e das condições de saúde dos m esm os(10).

Além disso, através dos dados desse estudo, foi possível perceber a relevância que o idoso agrega à freqüência em at ividades colet ivas, dest acando- se a inser ção desses em cult os r eligiosos, sendo essa escolha, m uit as vezes, vinculada à necessidade dos i n d i v íd u o s d e se r e m a co l h i d o s p o r g r u p o s d a sociedade. Logo, corrobora- se com autores( 16) quando salient am que a part icipação de idosos em religiões favorece o bem - est ar e a qualidade de vida desses, sendo um elem ento que dim inui, entre outras coisas, o st r ess e a depressão. Além disso, serve, t am bém ,

co m o su p o r t e so ci a l e m e i o d e e n v o l v i m e n t o in t er pessoal, pr een ch en do o v azio adv in do com a aposent adoria, solidão e/ ou viuvez.

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sistem as de saúde, ocorrendo em função do aum ento de problem as com plexos e/ ou de longa duração, os quais exigem , para seu adequado cuidado, a utilização de um aparat o t ecnológico de alt o cust o( 17).

Sob r e i sso, con v ém r ef or çar q u e, com o p r o ce sso d e t r a n si çã o d e m o g r á f i ca , a l t e r o u - se f u n d a m e n t a l m e n t e o p a n o r a m a e p i d e m i o l ó g i co referente à m orbim ortalidade da população brasileira. As doenças infect o- cont agiosas ( DI C) , em bora ainda não t ot alm ent e resolvidas, dim inuíram a incidência, enquant o que as doenças crônicas não- t ransm issíveis ( DCNT) aum ent ar am em pr ev alência, ex pr essando, d essa f or m a, m aior p r op or ção d e p essoas id osas portadoras de doenças tais com o hipertensão, diabetes, art rose e out ras - caract eríst icas, essas, encont radas junto aos idosos deste estudo(9). Esse fato gera o que se denom ina ‘dupla carga de doenças’, trazendo à tona a necessidade de se organizar um a agenda dupla de at enção à saúde, repensando as polít icas vigent es e incluindo form as inovadoras de atendim ento, tais com o os cuidados geront ológico( 18) e dom iciliar.

Do ponto de vista prático, controlar as DCNT t ornou- se, hoj e, problem a bem m ais com plicado que o t r at am en t o das DI C, pois n ão ex ist em m edidas prevent ivas de alt a eficácia ( com o as vacinas) para as prim eiras, um a vez que as alt ernat ivas exist ent es são, em geral, de caráter educativo( 9). Nesse sentido, alcançar um bom nív el de ader ência à t er apêut ica para as DCNT em populações com as caract eríst icas encont radas nos idosos desse est udo ( pouca renda e b aix a escolar id ad e) é t ar ef a d if ícil, ao p asso q u e env olv e, pr incipalm ent e, r eeducação de hábit os de vida e utilização de m edicam entos. Esse fato é visível n o s a ch a d o s d e ssa p e sq u i sa , o n d e 2 2 , 9 % d o s en t r ev ist ados n ão u t ilizav a a m edicação con for m e pr escr ição m édica.

Ou t r o f at o r el ev an t e n o q u e se r ef er e à t er apêut ica é a r azoável par t icipação desses idosos na principal at ividade de educação e saúde oferecida pelo PSF: o HI PERDI A. Constatou- se que cerca de 1/ 3 da população em est udo freqüent ava esse grupo, observando-se que um a considerável parcela ( 47,3% ) que possuía diabetes e/ ou hipertensão não participava dessa at ividade. Assim , denot a- se que, para m uit os idosos, o HI PERDI A, de algum m odo, não é acessível, quer sej a por desconhecim ent o, por desint eresse, ou m esm o por dificuldades pessoais em reunir- se com o g r u p o. No en t an t o, a p ar t icip ação em at iv id ad es v olt adas à pr át ica educat iv a t em com o pot encial o d esen v o l v i m en t o d e ca p a ci d a d es e sa b er es q u e colaboram tanto para a autonom ia do indivíduo quanto

p a r a a r ef l ex ã o cr ít i ca d e su a s esco l h a s. Nessa p e r sp e ct i v a , t o r n a - se f u n d a m e n t a l d i scu t i r a i m p o r t â n ci a d a s p r á t i ca s e d u ca t i v a s f o r m a i s e inform ais, vist o que os grupos são espaços colet ivos onde o idoso tem o ensej o de elaborar questões que se originam do conflito do ‘ser idoso’. Além disso, é a oportunidade que o indivíduo tem para vivenciar outras idéias, valores e realidades que t erão papel decisivo na incorporação de novas atitudes no seu dia-a-dia(15).

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

Considera- se, inicialm ent e, com o im port ant e na conclusão desse est udo, o alcance dos obj et ivos propostos. Quanto aos resultados encontrados, conclui-se q u e esconclui-ses d em on st r am q u e os id osos d o PSF pesquisado apr esent am car act er íst icas sem elhant es quando com parados com out ros est udos do m esm o per f il, ou sej a: m aior n ú m er o de m u lh er es, baix a escolar idade, pouca r enda, pr esença de pat ologias cr ônicas não- t r ansm issív eis, r ede de supor t e social frágil e pouca aderência à terapêutica, entre outras.

Entende- se que a grande diferença na leitura dos dados colet ados e analisados faz- se quando a eles se associa o con t ex t o on de est ão v iv en do os idosos, com preendendo esse elem ent o com o cult ura, est ilo de vida, crenças e valores pois, só assim , os núm eros dem onst rarão a diversidade encont rada na so ci e d a d e , e m se t r a t a n d o d o p r o ce sso d e env elhecim ent o. Essa ligação é possív el quando se elege um a USF com o cam po de est udo/ t rabalho, ou sej a: busca- se dar rost os aos dados, para que, com isso, se com p r een d a m elh or a r ealid ad e on d e se inserem os profissionais de saúde.

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Referências

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em Enferm agem , Professor Adj unt o da Escola de Enferm agem da Universidade Federal da Bahia, e- m ail: lilian.enferm agem @bol.com .br; 3 Mestre em Enferm agem , Professor

da Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o, da Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS para o desenvolvim ent o da pesquisa em enferm agem , e-m ail:

1 Enferm eira, Mest re em Enferm agem , Hospital Moinhos de Vento, Port o Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, Professor do curso de Enferm agem , do Cent ro.. Universit ário

1 Enferm eira; Doutor em Enferm agem , e- m ail: soniaapaiva@terra.com .br; 2 Professor Doutor da Escola de Enferm agem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo,

2 Enferm eiro, Professor Doutor da Escola de Enferm agem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, e- m ail: palha@eerp.usp.br; 3 Professor Doutor da Escola de Enferm agem

desenvolvim ento da pesquisa em enferm agem , e- m ail: lyraj r@fcfrp.usp.br; 2 Farm acêutico, Mestre; 3 Enferm eira, Professor Associado Escola de Enferm agem de

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