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Edit or ial Rev Lat ino- am Enferm agem 2009 m aio- j unho; 17( 3) : 283
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PLANEJAMENTO E AÇÕES ESTRATÉGI CAS EM SAÚDE: CONTRI BUI ÇÕES DA
ENFERMAGEM PARA O FORTALECI MENTO DA SAÚDE GLOBAL
I sab el Am él i a Co st a Men d es1
O
planej am ent o est r at égico const it ui fer r am ent a v it al par a o delineam ent o, im plem ent ação, cont r olee av aliação de ações que r esult em em m udanças posit iv as. Nest e sent ido, a Or ganização Mundial da Saúde
( OMS) ap r ov ou em su a ú lt im a Assem b léia Ger al, r ealizad a n o m ês d e m aio d e 2 0 0 9 , seu p lan ej am en t o
est r at égico par ar os pr óx im os cinco anos. Com o obj et iv o ger al de “ for t alecer a gov er nança, financiam ent o,
r ecu r sos h u m an os e g est ão em saú d e, b asead os em ev id ên cias e p esq u isas con f iáv eis e acessív eis”( 1 ), a
OMS con clam a os seu s países- m em br os par a im plem en t ar em ações est r at égicas qu e lev em ao alcan ce de
u m con j u n t o de r esu lt ados esper ados:
“ - dissem inação de conhecim ent os e ev idências que em basem o pr ocesso de t om ada de decisões em saúde,
at r av és d a con solid ação e p u b licação d e ev id ên cias ex ist en t es e acessív eis, a f acilit ação d a p r od u ção d e
con h ecim en t o em ár eas pr ior it ár ias, e o for t alecim en t o de lider an ças qu e at u em n a defin ição de polít icas e
coor den ação de pesqu isas em saú de, in clu siv e com r elação aos aspect os ét icos.
- g est ão d e con h ecim en t o, d e p olít icas e est r at ég ias d e e- saú d e d esen v olv id as e im p lem en t ad as p ar a o
f or t alecim en t o dos sist em as de saú de.
- aper feiçoam en t o de bases de in for m ações e con h ecim en t os sobr e a for ça de t r abalh o em saú de.
- apoio t écn ico for n ecido aos Est ados Mem br os, com en foqu e em países qu e en fr en t am gr av es dificu ldades
r elacion ad as à f or ça d e t r ab alh o, v isan d o m elh or ar a p r od u ção, d ist r ib u ição, com p et ên cias e r et en ção d a
f or ça de t r abalh o em saú de.
- est abelecim ent o de nor m as, padr ões e inst r um ent os de m ensur ação desenv olv idos par a apoiar os Est ados
Mem br os na quant ificação e m ax im ização do nív el de segur ança em t odos os est ágios do cuidado à saúde”( 1).
Esper a- se que os países m em br os incor por em est as est r at égias em seus planos de t r abalho nacionais,
o q u e se r ef l et i r á n a p r át i ca e con seq u en t em en t e n as p esq u i sas em saú d e. Por ou t r o l ad o, ob ser v a- se
t am bém a pr eocupação j á ex ist ent e dos pr ofissionais de enfer m agem com m uit os dos t em as apont ados pela
OMS, co m o a u t o r e s d e d i v e r sa s p e sq u i sa s r e a l i za d a s e p u b l i ca d a s p e l a Re v i st a La t i n o - Am e r i ca n a d e
En f er m agem , o qu e dem on st r a a v isão pr ó- at iv a e in ov ador a dos pr of ission ais dest a ár ea.
Conv idam os t odos os leit or es par a que cont inuem a assum ir a r esponsabilidade da enfer m agem no
av an ço da saú de, con t r ibu in do par a o alcan ce dos r esu lt ados elen cados pela OMS .
REFERÊNCI A
1 . Wor ld Healt h y Or g an izat ion , WHO. Med iu m - t er m st r at eg ic p lan 2 0 0 8 - 2 0 1 3 am en d ed [ I n t er n et ] . Gen ev a: WHO; 2 0 0 9 .
[ Acesso em 20 m aio 2009] . Disponív el em ht t p: / / apps. w ho. int / gb/ e/ e_am t sp3. ht m l.
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