• Nenhum resultado encontrado

Rev. bras. ortop. vol.52 número6

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. bras. ortop. vol.52 número6"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

w w w . r b o . o r g . b r

Artigo

Original

Fraturas

do

tipo

supinac¸ão-rotac¸ão

externa:

análise

dos

resultados

clínicos

da

retirada

do

parafuso

transindesmoidal

João

Mendonc¸a

de

Lima

Heck,

Rosalino

Guareschi

Junior,

Luiz

Carlos

Almeida

da

Silva

e

Marcelo

Teodoro

Ezequiel

Guerra

HospitalUniversitáriodeCanoas,Servic¸odeOrtopediaeTraumatologia,GrupodePéeTornozelo,Canoas,RS,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem19desetembrode2016 Aceitoem6deoutubrode2016

On-lineem20dejaneirode2017

Palavras-chave:

Fraturasdotornozelo Fixac¸ãointernadefraturas Traumatismosdotornozelo Cirurgiaortopédica

r

e

s

u

m

o

Objetivo:Avaliaroresultadopós-operatóriodospacientescomfraturadotornozelo pelo mecanismodesupinac¸ão-rotac¸ãoexternaqueforamsubmetidosaretiradadoparafuso transindesmoidal(PT).

Métodos:Estudodecoorteretrospectivoqueavaliouosresultadospós-operatóriostardios de35pacientesoperadosentrejaneirode2013ejunhode2015.Foramincluídospacientes submetidosaotratamentodarupturadasindesmosetibiofibulardistalcomfixac¸ãocom PTequenãoapresentavamlesõescirúrgicasconcomitantesemoutrossítiosquenãoo tornozelo.Pacientesquenãoforamdevidamenteacompanhadosnopós-operatórioforam excluídos.

Resultados:Nãohouvediferenc¸aestatisticamentesignificativanosdesfechosavaliadosentre ospacientesquetiveramoPTremovidoeosquepermaneceramcomoPT.

Conclusão:AretiradadoPTnãoalterousignificativamenteoresultadoclínicodospacientes tratadoscirurgicamentecomPTporfraturasdotiposupinac¸ão-rotac¸ãoexterna.

©2017SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublicadoporElsevierEditora Ltda.Este ´eumartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND(http:// creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Supination-external

rotation

ankle

fractures:

analysis

of

clinical

results

after

syndesmotic

screw

removal

Keywords:

Anklefractures

Fractureinternalfixation Ankleinjuries

Orthopedicsurgery

a

b

s

t

r

a

c

t

Objective:Toevaluatethepostoperativeresultsofpatientswithsupination-externalrotation anklefractureswhounderwentsyndesmoticscrew(SS)removal.

Methods:Retrospectivecohortstudyassessingthelatepostoperativeresultsof35patients operatedfromJanuary2013toJune2015.Patientsundergoingtreatmentofruptureofthe distaltibiofibularsyndesmosiswithSSfixationandwhodidnothaveanyconcomitant

TrabalhodesenvolvidonoHospitalUniversitáriodeCanoas,Servic¸odeOrtopediaeTraumatologia,GrupodePéeTornozelo,Canoas, RS,Brasil.

Autorparacorrespondência.

E-mail:luizcarlosmedicina@gmail.com(L.C.Silva).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbo.2016.10.006

(2)

surgicalinjuriesinsitesotherthantheanklewereincluded.Patientswhodidnotcomplete appropriatefollow-upaftersurgerywereexcludedfromthestudy.

Results: Therewasnostatisticalsignificantdifferenceintheevaluatedoutcomesamong thepatientswhohadtheirSSremovedandthosewhoremainedwiththeSS.

Conclusion: SSremovaldidnotsignificantlyaltertheclinicalresultsofpatientssurgically treatedwithSSforsupination-externalrotationfractures.

©2017SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublishedbyElsevierEditora Ltda.ThisisanopenaccessarticleundertheCCBY-NC-NDlicense(http:// creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Introduc¸ão

Asfraturasdetornozelopodemvariardesdefraturasnão des-locadas,fraturasporavulsãoatéfraturascomplexas,asquais exigemreduc¸ãoefixac¸ãocirúrgica,quepodeserfeitapor dife-rentesmétodos.1

Aslesões rotacionais são asmaiscomuns epodem ser catalogadas de acordo com a classificac¸ão Lauge-Hansen, osubgrupo maiscomuméo das fraturaspelo mecanismo de supinac¸ão-rotac¸ão externa (SRE).2 Esse tipo de fratura está subdividido em estágios: estágio I, no qual ocorre a lesãodasindesmoseanterior(ligamentotibiofibularanterior) (SRE1);estágioII,comfraturaoblíquadomaléololateralcom a direc¸ão do trac¸o de anteroinferior para posterossuperior (SRE2); estágio III, no qual ocorre lesão do ligamento tibi-ofibular posterioroufratura do maléoloposterior (SRE3); e estágioIV,noqualocorrefraturadomaléolomedialoulesão doligamentodeltoide(SRE4).3

Quando ocorre fratura do tornozelo com diástase da sindesmose(DS),sãousadosdiversosmétodosparafazero reparocirúrgico,entreosquaisafixac¸ãodasindesmosecom parafusotransindesmoidal(PT).4–6 Noentanto,nenhumdos métodosde fixac¸ãotem se mostradosuperior aosdemais. O PT, apesar de ser o mais comumente usado, também apresentafalhastantodopontodevistaclínicoquanto bio-mecânico.Umadasdesvantagens dessemétodode fixac¸ão équemuitasvezesoPTtemqueserremovido,oquepode ocasionarcomplicac¸õesadicionais.7,8

O objetivo deste trabalho foi avaliar os resultados pós--operatóriosdos pacientes com fraturas dotornozelo pelo mecanismodeSREqueforamsubmetidosaretiradado para-fusotransindesmoidal(RPT).

Material

e

métodos

Estudodecoorteretrospectivo,queavaliouosresultados pós--operatóriostardiosde35pacientesoperadosentrejaneirode 2013ejunhode2015.FoiaprovadoporComitêdeÉticaem Pes-quisasoboregistro117817/2014/CAAE40153914.4.0000.5328.

Os critérios de inclusão consistiram de pacientes sub-metidosatratamentocirúrgicoporreduc¸ãoabertaefixac¸ão internadefraturafechadadotornozelounilateralpelo meca-nismodetraumadotipoSRE,semoutrasfraturasassociadas, quefizeramexamespré-operatórioscomradiografiado torno-zelobilateralesemtalanasincidênciasemanteroposterior, anteroposterior da pinc¸a,perfil, além de teremassinado o termodeconsentimentolivreeesclarecido.

Oscritériosdeexclusãoforam:pacientescomfraturas tra-tadasconservadoramentepormotivosprópriosdopacienteou pornãohaverindicac¸ãocirúrgica;fraturasassociadas;faltade condic¸ãoadequadadepele,edemaeflictenanaregiãolateral dopé,semresoluc¸ãoatéomomentodacirurgia;fraturasdo tornozelopormecanismosdiferentesdotipoSRE;ausênciade condic¸ãoclínicadevidoavasculopatias,cardiopatiasou dia-betes descompensada;traumatismo cranioencefálico grave; problemapsicossocial;tabagismopesado;recusaa submeter--se ao tratamento cirúrgico; fraturas bilaterais; fixac¸ão da sindesmosecomdoisPTs,remoc¸ãodaplacaterc¸odetuboou outromaterialdesínteseoudeambosemassociac¸ãocoma RPT;quebraespontâneadoPT;erecusaemassinarotermode consentimento.

Nesseperíodo,92pésde75pacientesforamsubmetidos comomesmocirurgiãoaotratamentocirúrgicodafraturade tornozelocomlesãodasindesmose.Todosforamconvocados para reavaliac¸ão e 35 pacientes foram submetidos a trata-mentocirúrgicocomPT,preencheramoscritériosdeinclusão efizerampartedoestudo.

Todosospacientesforamavaliadospelomesmocirurgião que fez as cirurgias. Usaram-se as escalas de avaliac¸ão da American Orthopaedic Foot and Ankle Society (Aofas), de graduac¸ãosubjetivadesatisfac¸ãodaadaptac¸ão(GSFS),visual analógica(EVA)eoMedicalOutcomesStudy36(SF-36).9

Clinicamente, foram analisados os seguintes aspectos: amplitude de movimento (ADM) do tornozelo na flexão e na extensão; retornoàs atividades usuais; largurada pan-turrilha; largura do tornozelo; fisioterapia na recuperac¸ão pós-operatória;ecomorbidades.Paraacategorizac¸ãodas fra-turas,foiusadaaclassificac¸ãodeLauge-Hansen.2

Damesma forma,todos ospacientes foramsubmetidos aanálisepós-operatóriatardiacom avaliac¸õesradiográficas bilateraisdotornozelocomapoio monopodalemperfil,em posic¸ão anteroposterior e em posic¸ãoanteroposterior com rotac¸ãointernade15◦.

Aamostra foidividida emdoisgruposde acordocoma necessidadedeRPT.OGrupoIfoicompostoporpacientesque permaneceramcomoPT.OGrupoIIabrangeuospacientes submetidosaRPT.Ocritérioparaaindicac¸ãodaRPTfoi base-adonasqueixasdopacientereferentesairritac¸ãonolocalde fixac¸ãodoPT.

Noatocirúrgicode colocac¸ãodoPT,ospacientes foram submetidos araquianestesia, posicionados em seguidaem decúbitodorsalhorizontal,comcoximsobaregiãosacroilíaca ipsilateralàfraturaeflexãodojoelhodeaproximadamente30◦

a45◦,mantidaporummédicoauxiliar.Foramadministrados

(3)

fez-se tricotomia eantissepsia com clorexidinaalcoólica e foram colocados campos estéreis. O membro foi subme-tidoa esvaziamentovenosocom faixade Smarch,seguido de garroteamento na porc¸ão proximal da coxa. Iniciou--se a cirurgia pela fíbula, que foi abordada através da via de acesso posterolateral,10 desde a extremidade distal do maléololateral,estendeu-seproximalmenteonecessáriopara acolocac¸ão da placa escolhida,preservou-se a integridade da bainha dos tendõesfibulares e evitou-se a desinserc¸ão extensade periósteoeligamentos.Aseguir,porviamedial ao tornozelo,10 foi abordado o maléolo medial para trata-mento definitivo do acometimento ósseo e/ou ligamentar, quandopresentes.Aplacaselecionadafoisempreade peque-nos fragmentos tipo terc¸o de tubo AO aplicada na face posterolateraldafíbula,domenortamanhopossível,é obser-vadaarelac¸ãocomostendõesfibularesnaporc¸ãodistaldo ossoefeitacompressão interfragmentáriacomparafusode compressão.11

Paraavaliaraintegridadedasindesmose,fizemosoteste de Cotton intraoperatório por meio da preensão da fíbula comumapinc¸atipoBackhaus,seguidaportrac¸ãolateral.O testefoiconsideradopositivoquandoocorreudeslocamento lateralsuperiora3ou4mme,nessescasos,foifeitaafixac¸ão dasindesmose12pelacolocac¸ãodeumparafusocortical,num planoortogonalàplaca,dafíbulaparaatíbia,fixam-seduas corticaisfibulares e umatibial, paralelamente à superfície articular,cercade2a5cmacimadessae,semprequepossível, conformepermitiaotrac¸odafratura,anguladoemcercade 30◦anteriormente.

Quandoobservadaroturadoligamentodeltoide,essefoi reparadocomfiosabsorvíveis.Afraturadomaléolomedial foireduzida efixadaaseguircom umparafusocorticalde pequenosfragmentos(3,5mm)associadoafiode Kirschner 1,5mmcomatécnicadebandadetensãooupordois para-fusosesponjososde4mm,paralelos,conformeotamanhodo fragmento.Apóssuturaporplanos,omembrofoiimobilizado emtalagessadaemantidoelevado.

Aaltahospitalarfoidadanodiaseguinteàcirurgia,após radiografiaemincidênciaanteroposterioreperfildo torno-zelooperado,comtala,comrecomendac¸ãodemanteropé elevado,usodeduasmuletasecurativofechado.Naprimeira semana pós-operatória, a tala foi aberta, foi feito curativo efoi confeccionadanova talaem90◦. Na segundasemana

pós-operatória, foram retirados os pontos, foi prescrita botaRobofoot e iniciadafisioterapia. Na sexta semana,foi feitanovaradiografiadecontrole,foiliberadoapoioconforme tolerância. No terceiro mês, em caso de sintomas irritati-vosnoPT,foifeitaaRPT.Nosextomês,foiconcedidaalta ambulatorial.

Asvariáveisquantitativasforamdescritascomomédiae desviopadrão;asvariáveiscategóricasforamdescritascomo frequênciassimples (n) e relativas (%).Para verificar se as variáveis tinham distribuic¸ão normal, foi usado o testede Shapiro-Wilk.Paraavaliaradiferenc¸ademédiasentreostipos dematerial,foiusado otestetparaamostras independen-tesouotestedeMann-Whitney.Paraverificaraexistênciade associac¸ãoentreostiposdematerialeasvariáveis categóri-cas,foiusadootesteexatodeFisher.Oníveldesignificância adotadofoide5%.TodasasanálisesforamfeitascomSPSS, versão18.0.

Resultados

Os pacientes foram avaliados clínica e radiograficamente, observou-seconsolidac¸ão dafratura emtodos emtornoda sextasemanapós-operatória.Quantoaosexo,14eramdosexo masculino e21 dofeminino,cinco masculinos (36%)eseis femininas(29%)foramsubmetidosaRPT(tabela1).

Noqueserefereaotipodetrauma,cincopacientes tive-ramcomomecanismoacidentedetrânsito,umporacidente de automóvel e quatro por acidente de motocicleta; nove sofreram lesões esportivas, dos quais seis sofreram lesão esportivaporfuteboletrêsporskate;oitotiveramquedade altura,umporquedadecavalo,umporquedadeescadaria eseisporquedadaprópriaaltura;e13sofreramtorc¸ãodo tornozelo.EntreosqueforamsubmetidosaRPT,doishaviam sofridotraumaporfutebol,umporacidenteautomotivopor motocicleta,trêsportorc¸ãoetrêsporqueda.

Quanto aoladooperado,15foramsubmetidosacirurgia dotornozelodireito,cincodosquais(33%)foramsubmetidos aRPT,e20foramsubmetidosacirurgiadotornozeloesquerdo, seisdosquais(30%)aRPT(tabela1).

Napresenteamostra,trêspacientessofrerammecanismo detraumadotipoSER2,umdeles(33%)foisubmetidoaRPT; 14sofreramSER3,doisdeles(14%)foramsubmetidosaRPT;e 18sofreramSER4,oitodeles(44%)foramsubmetidosaRPT.Na avaliac¸ãodoretornoàsatividadesaonívelanterioràcirurgia, 26pacientes(74%)retornaramàsatividadesusuais.Quantoàs comorbidades,10(28%)apresentavamcomorbidades,desses, quatro(40%)foramsubmetidosaRPT.

Quantoàfisioterapia,sete(28%)nãofizeramotratamento fisioterapêutico;desses,três(43%)foramsubmetidosaRPTe um(9%)apresentouinfecc¸ãosuperficial,tevedesermanejado comdesbridamentocirúrgicoeantibioticoterapia.

Osresultadosdosdoisgruposemrelac¸ãoàsaferic¸õesdo examefísicoeàsescalasdeavaliac¸ãoclínicasão apresenta-dosnatabela2enãoevidenciaramdiferenc¸aestatísticaentre osdoisgrupos.Portanto,nãohouvediferenc¸anosresultados clínicosentreogruposubmetidoaRPTemrelac¸ãoaogrupo quepermaneceucomoPT.

Discussão

Esteestudoavaliouoresultadopós-operatóriodepacientes submetidos a RPT, comparativamente ao grupo de paci-entesquepermaneceramcomoPT.Váriosestudosalertam contraaremoc¸ãorotineiradeimplantesapósaconsolidac¸ão dafratura.5,6,13,14ARPTestáassociadaataxasdecomplicac¸ão potencialmenteelevadas.Alémdisso,nãosepodepreverse aremoc¸ãoresultaráemmelhoriafuncional.15,16

Outroargumentocontraaremoc¸ãorotineiradoparafusoé agrandequantidadederecursosnecessários(saladeoperac¸ão etempo)ecustoseconômicos(relativos,porexemplo,à cirur-gia secundária, ao tempo de cirurgia e ao tratamento de complicac¸ões).5,17

(4)

Tabela1–Característicasdemográficaseclínicasdaamostra

Variável Retiradadoparafuso pa

Não Sim

Ladooperado 1,000

Direito 10 67% 5 33%

Esquerdo 14 70% 6 30%

Sexo 0,721

Masculino 9 64% 5 36%

Feminino 15 71% 6 29%

Classificac¸ãoLauge-Hansen 0,174

SER2 2 67% 1 33%

SER3 12 86% 2 14%

SER4 10 56% 8 44%

Retornoàsatividades 1,000

Não 6 67% 3 33%

Sim 18 69% 8 31%

Comorbidades 0,689

Não 18 72% 7 28%

Sim 6 60% 4 40%

Fisioterapia 0,652

Não 4 57% 3 43%

Sim 20 71% 8 29%

Dadosapresentadoscomone%.

a ValorpparaotesteexatodeFisher.

Tabela2–Resultadosdosgruposemrelac¸ãoàidade,àsaferic¸õesdoexamefísicoeàsescalasdeavaliac¸ãoclínica

Retiradadoparafuso pa

Não(n=24) Sim(n=11)

Média DP Média DP

Idade 50,0 14,12 37,2 17,53 0,051

Diferenc¸anodiâmetrodapanturrilha 1,4 0,96 1,3 1,37 0,573

Diferenc¸analarguradotornozelo 0,5 0,31 0,6 0,46 0,552

Extensãodotornozelo 12,7 4,73 13,8 5,08 0,374

Flexãodotornozelo 25,5 6,26 24,5 7,03 0,701

EscalaEVA 2,0 1,53 2,3 1,90 0,699

EscalaAOFAS 90,3 7,92 87,7 9,01 0,340

EscalaGSFS 1,5 0,88 1,6 1,03 0,532

PFSF36Norm-basedScaleScores 52,9 3,68 54,6 2,44 0,201

RPSF36Norm-basedScaleScores 46,8 6,79 48,5 7,36 0,497

BPSF36Norm-basedScaleScores 54,5 4,25 56,4 2,16 0,090

GH SF36Norm-basedScaleScores 55,4 6,75 57,1 5,72 0,466

VTSF36Norm-basedScaleScores 61,9 5,37 65,0 3,68 0,092

SFSF36Norm-basedScaleScores 47,4 8,00 46,3 8,76 0,743

RESF36Norm-basedScaleScores 46,1 7,78 48,6 7,08 0,375

MHSF36Norm-basedScaleScores 58,3 5,95 60,2 2,49 0,780

PCSSF36SummaryScores 50,4 4,87 52,1 4,01 0,387

MCSSF36SummaryScores 54,0 5,68 55,5 4,90 0,540

Dadosapresentadoscomomédiaedesviopadrão(DP).

a ValorpparaotestedeMann-Whitney.

Napresentesérie,aprincipal queixadospacientespara quefosseindicadaaRPTforamsintomasirritativoslocais pro-duzidospeloPTsituadosnaregiãosubcutânea.Não houve diferenc¸aentreasqueixasapósaRPT,emconcordânciacom Schepersetal.5eBoyleetal.,21quedemonstraramnosseus estudosquenãohávantagemestatísticanaRPT.

(5)

pacientesqueforamsubmetidosaRPTexistealgumviésem favordaRPT,porquesãosituac¸õesemqueoprópriopaciente optoupelaRPT.7,21

OtempoindicadoparaaRPTvarianaliteraturaentretrês meseseseismeses.18,19Nonossoservic¸o,retiramososPTsem trêsmeses,semdesfechosgravesnanossacasuística.

Naliteraturarecente,diferentesinstrumentosdeavaliac¸ão clínicatêm sidousados para avaliardesfechos clínicosem pacientescomfraturadotornozelo.Geralmente,usam-sea escala Aofas, a EVA, o SF-36, a GSFS e o exame físico da ADMdotornozelo.OescoredeOlerudeMolander22também temsidousadonaliteraturavigente.21,23Contudo,não incluí-mos esse escore no presente estudo,optou-se pelo escore Aofas,quepermiteavaliac¸ãoobjetivaesubjetivaassociadas. Nopresenteestudo,osresultadosdosdiferentes instrumen-tosusadosforamestatisticamentesemelhantesentreosdois gruposanalisados.

Aprincipallimitac¸ãodesteestudoresidenasuanatureza retrospectivaenaamostrapequena,emrazãodofatodenosso hospitalatenderpacientesdealtacomplexidade,muitosdeles commúltiplasfraturas,quenãoforamincluídosnaanálise. Alémdisso,nopresenteestudo,nãofoiincluídonaanáliseo usodeantibióticoprofiláticoduranteaRPT,porquenaépoca emqueascirurgiasforamfeitasnãoerapráticarotineirano nossohospitalousodeantibióticosprofiláticosnacirurgiade remoc¸ãodoPT.

Conclusão

ARPTnãoalterasignificativamenteoresultado clínicodos pacientestratadoscirurgicamentecomPTporfaturasdotipo supinac¸ão-rotac¸ãoexterna.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

r

e

f

e

r

ê

n

c

i

a

s

1. TejwaniNC,ParkJH,EgolKA.Supinationexternalrotation anklefractures:asimplerpatternwithbetteroutcomes. IndianJOrthop.2015;49(2):219–22.

2. Lauge-HansenN.Fracturesoftheankle.II.Combined experimental-surgicalandexperimental-roentgenologic investigations.ArchSurg.1950;60(5):957–85.

3. SinghR,KamalT,RoulohaminN,MaoharanG,AhmedB, TheobaldP.Anklefractures:aliteraturereviewofcurrent treatmentmethods.OpenJOrthop.2014;4(11):292–303.

4. HsuYT,WuCC,LeeWC,FanKF,TsengIC,LeePC.Surgical treatmentofsyndesmoticdiastasis:emphasisoneffectof syndesmoticscrewonanklefunction.IntOrthop. 2011;35(3):359–64.

5. SchepersT,VanLieshoutEM,deVriesMR,VanderElstM. Complicationsofsyndesmoticscrewremoval.FootAnkleInt. 2011;32(11):1040–4.

6.SchepersT.Toretainorremovethesyndesmoticscrew:a reviewofliterature.ArchOrthopTraumaSurg.

2011;131(7):879–83.

7.WarnerSJ,FabricantPD,GarnerMR,SchottelPC,HelfetDL, LorichDG.Themeasurementclinicalimportanceof syndesmoticreductionafteroperativefixationofrotational anklefractures.JBoneJointSurgAm.2015;97(23):1935–44.

8.ReganDK,GouldS,ManoliA,EgolKA.Outcomesovera decadeaftersurgeryforunstableanklefracture:functional recoveryseen1yearpostoperativelydoesnotdecaywith time.JOrthopTrauma.2016;30(7):e236–41.

9.SooHooNF,VyasR,SamimiD.Responsivenessofthefoot functionindex,AOFASclinicalratingsystems,andSF-36 afterfootandanklesurgery.FootAnkleInt.2006;27(11):930–4.

10.ErdemMN,ErkenHY,BurcH,SakaG,KorkmazMF, AydoganM.Comparisonoflagscrewversusbuttressplate fixationofposteriormalleolarfractures.FootAnkleInt. 2014;35(10):1022–30.

11.TucciNetoC,FernandesHJ,TucciNetoPF,dosReisFB, FaloppaF.Tratamentodefraturasdotornozelotipo Danis-WeberBcomplacaantideslizantepóstero-lateral.Rev BrasOrtop.2003;38(6):320–8.

12.vandenBekeromMP.Diagnosingsyndesmoticinstabilityin anklefractures.WorldJOrthop.2011;2(7):51–6.

13.BusamML,EstherRJ,ObremskeyWT.Hardwareremoval: indicationsandexpectations.JAmAcadOrthopSurg. 2006;14(2):113–20.

14.NaumannMG,SigurdsenU,UtvagSE,StavemK.Incidence andriskfactorsforremovalofaninternalfixationfollowing surgeryforanklefracture:aretrospectivecohortstudyof997 patients.Injury.2016;47(8):1783–8.

15.OncheII,OsagieOE.SIN.Removaloforthopaedicimplants: indications,outcomeandeconomicimplications.JWestAfr CollSurg.2011;1(1):101–12.

16.vanVlijmenN,DenkK,vanKampenA,JaarsmaRL. Long-termresultsafteranklesyndesmosisinjuries. Orthopedics.2015;38(11):e1001–6.

17.GougouliasN,KhannaA,SakellariouA,MaffulliN. Supination-externalrotationanklefractures:stabilityakey issue.ClinOrthopRelatRes.2010;468(1):243–51.

18.GennisE,KoenigS,RodericksD,OtlansP,TornettaP3rd.The

Fateofthefixedsyndesmosisovertime.FootAnkleInt. 2015;36(10):1202–8.

19.TuckerA,StreetJ,KealeyD,McDonaldS,StevensonM. Functionaloutcomesfollowingsyndesmoticfixation:a comparisonofscrewsretainedinsituversusroutineremoval. Isitreallynecessary?Injury.2013;44(12):1880–4.

20.vandenBekeromMP,KloenP,LuitseJS,RaaymakersEL. Complicationsofdistaltibiofibularsyndesmoticscrew stabilization:analysisof236patients.JFootAnkleSurg. 2013;52(4):456–9.

21.BoyleMJ,GaoR,FramptonCM,ColemanB.Removalofthe syndesmoticscrewafterthesurgicaltreatmentofafracture oftheankleinadultpatientsdoesnotaffectone-year outcomes:arandomisedcontrolledtrial.BoneJointJ. 2014;96-B(12):1699–705.

22.OlerudC,MolanderH.Ascoringscaleforsymptom evaluationafteranklefracture.ArchOrthopTraumaSurg. 1984;103(3):190–4.

Imagem

Tabela 2 – Resultados dos grupos em relac¸ão à idade, às aferic¸ões do exame físico e às escalas de avaliac¸ão clínica

Referências

Documentos relacionados

The outcome in early cases of treatment of subtrochanteric fractures with proximal femur locking compression plate. Crist BD, Khalafi A, Hazelwood SJ,

Em nosso estudo ficou demonstrado que apesar de a radio- grafia ser um bom método para avaliar as estruturas ósseas e prever fraturas de quadril, quando comparado com um grupo

In the present study, it was demonstrated that although radio- graphy is a good method to evaluate bone structures and predict hip fractures, it was not sensitive enough to

The inclusion criteria consisted of patients who underwent surgical treatment by open reduction and internal fixation of unilateral closed ankle fractures with SER-type

Conclusão: As rupturas bilaterais do tendão nas rupturas do aparelho extensor do joelho são lesões raras e graves e na maioria dos casos estão associadas a fatores de risco.. O

Early surgical repair and intensive rehabilitation program for bilateral extensor tendon ruptures of the knee may warrant sat- isfactory functional outcomes in the medium to long

Figura 2 – (a) Homem de 36 anos com pseudoartrose de tíbia direita infectada de tipo IIIc da classificac¸ão de Kulkarni; (b) Radiografia pós-operatória mostra desbridamento radical

In our study, we analyzed the role of ilizarov fixation in infected non-union of tibia, we assessed for bony union, infection, functional outcome and to know the