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Rev. bras. ortop. vol.52 número5

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(1)

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

w w w . r b o . o r g . b r

Artigo

Original

Taxa

de

infecc¸ão

em

pacientes

adultos

com

fratura

exposta

atendidos

no

hospital

de

pronto

socorro

e

no

hospital

universitário

Ulbra

do

município

de

Canoas,

Rio

Grande

do

Sul

Marcelo

Teodoro

Ezequiel

Guerra,

Fernando

Machado

Gregio

,

Adriane

Bernardi

e

Cyntia

Cordeiro

de

Castro

UniversidadeLuteranadoBrasil(Ulbra),HospitalUniversitário,Canoas,RS,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem26deagostode2016 Aceitoem1desetembrode2016 On-lineem6dedezembrode2016

Palavras-chave: Fraturasexpostas Infecc¸ão

Emergências

r

e

s

u

m

o

Objetivo:Identificarataxadeinfecc¸ãoempacientesadultoscomfraturaexpostaatendidos emdoishospitaisterciáriosnomunicípiodeCanoas,RioGrandedoSul.

Métodos:Estudo quantitativodescritivo feito no Hospitalde Pronto Socorro de Canoas (HPSC).Foramelegíveisospacientesentre18e60anosinternadoscomfraturaexposta nosetordetraumatologiaeortopediadaemergênciadoHPSC,dejaneiroamaiode2014,e

queforamacompanhadosporumano.

Resultados:Foramincluídos133pacientescomfraturaexposta,amaioriadosexo mascu-lino(92,48%),commédiade36anos.HouvepredomíniodefraturasdotipoIIIdeGustilo eAnderson.Ataxadeinfecc¸ãofoide18,80%,maisfrequenteemfraturasdotipoIIIde GustiloeAnderson(72%).Asbactériasmaisfrequentementeidentificadasnasinfecc¸ões foramStaphylococcusaureuseEnterobacteraerogenes.

Conclusão:Ataxadeinfecc¸ãoemfraturasexpostasdepacientesatendidosinicialmentena emergênciadoHPSCfoide18,80%.Asinfecc¸õesocorrerampredominantementeemfraturas dotipoIIIdeGustiloeAnderson.Asbactériascommaiorincidêncianasinfecc¸õesforam StaphylococcusaureuseEnterobacteraerogenes.

©2016SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublicadoporElsevierEditora Ltda.Este ´eumartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND(http:// creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

TrabalhodesenvolvidonaUniversidadeLuteranadoBrasil(Ulbra),HospitalUniversitário,DepartamentodeOrtopediaeTraumatologia, Canoas,RS,Brasil.

Autorparacorrespondência.

E-mail:fmgregio@gmail.com(F.M.Gregio). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbo.2016.09.004

(2)

Infection

rate

in

adult

patients

with

open

fractures

treated

at

the

emergency

hospital

and

at

the

ULBRA

university

hospital

in

Canoas,

Rio

Grande

do

Sul,

Brazil

Keywords: Openfractures Infection Emergencies

a

b

s

t

r

a

c

t

Objective: Toidentifytheinfectionrateinadultpatientswithopenfracturestreatedattwo tertiaryhospitalsinthecityofCanoas,RioGrandedoSul,Brazil.

Methods: ThisquantitativedescriptivestudywasconductedatHospitaldeProntoSocorro deCanoas.Eligibleparticipantswereadultsaged18to60yearswithopenfractureswho wereadmittedtotheorthopedictraumaservicefromJanuarytoMay2014andfollowed-up foroneyear.

Results: Atotalof133patientswithopenfractureswereincluded;mostweremen(92.48%), withameanageof36years.TherewasapredominanceofGustilo-AndersontypeIII frac-tures. Theinfectionratewas18.80%,being morefrequent inGustilo-Andersontype III fractures(72.00%).ThemostcommonlyobservedbacteriawereStaphylococcusaureusand Enterobacteraerogenes.

Conclusion:Theinfectionrateinopenfracturesofpatientsinitiallytreatedattheemergency departmentofHPSCwas18.8%.TheinfectionsoccurredpredominantlyinGustilo-Anderson typeIIIfractures.ThebacteriawiththehighestincidenceininfectionswereStaphylococcus aureusandEnterobacteraerogenes.

©2016SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublishedbyElsevierEditora Ltda.ThisisanopenaccessarticleundertheCCBY-NC-NDlicense(http:// creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Introduc¸ão

Patologiastraumáticasapresentamincidênciacrescentetanto nosdiagnósticoscomonasinternac¸õeshospitalares,1devido

aoaumento da violência edos acidentes automobilísticos,

principais causas desses traumas em adultos. Como

con-sequência, há um aumento dos gastos com emergência,

comumentemaisonerososdoqueamaioriados

procedimen-tosconvencionais.2,3

Afraturaexposta,tambémdenominadafraturaaberta,é

umadasconsequênciasdotrauma.Nessescasos,os

segmen-tosdafraturasecomunicamcomoambientecontaminado

através de uma perfurac¸ão da pele4 e de tecidos moles

adjacentes,5nãoimportaoquãopequenasejaarupturada

cobertura.6 A fratura exposta pode ser uma lesão isolada

ouocorreremconjuntocomumemaranhadodeferimentos

múltiplos,4geralmenteéacompanhadadeumgrandenúmero

decomorbidadesassociadas.

Estima-se que a incidência de fratura aberta de ossos

longossejade11,5casospor100.000pessoasporano.7

Fra-turasexpostassão maiscomunsnosexomasculino etêm

distribuic¸ãoetáriabimodal,atíbiaéoossomaisacometido poressalesão.6

Apresenc¸adeumafraturaexpostaresultaemumagama

de situac¸ões clínicas, entre as quais a complicac¸ão mais

comum e maisgrave é a infecc¸ão.8,9 Com base nos

crité-rios da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil

(Anvisa),queenvolvemcaracterísticasclínicas,histológicas

edeimagem,apresenc¸adeumdoscritériosalteradosjáé

determinanteparaodiagnósticodeinfecc¸ão.10Aprevalência deinfecc¸õesestáintimamenterelacionadaàgravidadeda fra-turadopaciente,11,12ouseja,deacordocomaclassificac¸ãode

GustiloeAnderson,13quantomaiorograudalesão,maiora probabilidadedeocorrerinfecc¸ão.14

Dadaagrandezadosnúmerosdevítimasdefraturaexposta edesuacomplexidade,faz-senecessáriooestudodosíndices sobrefraturaexpostaemservic¸osterciáriosparapossibilitar ummelhorplanejamentoeorganizac¸ãodaassistênciaaesses

pacientes.Dessemodo,esteestudotevecomoobjetivo

iden-tificarataxa deinfecc¸ãoempacientesadultoscom fratura

expostaatendidosemdoishospitaisdomunicípiodeCanoas,

RioGrandedoSul.

Material

e

métodos

Estudo descritivo, com base em amostragem consecutiva,

feitoemumhospitaldeemergênciaeoutrohospitalterciário

domunicípiodeCanoas.OestudofoiaprovadopeloComitê

de Ética em Pesquisa de ambas as instituic¸ões (protocolo

n◦ 447594.15.2.0000.5349). Foram assegurados o anonimato

dos participantes e o uso dos dados apenas pelo autor

principaleexclusivamenteparafinsdeestudo.

Foram elegíveis para o estudotodos os pacientes entre

18 e 60 anos atendidos e internados com fratura exposta

pelatraumatologiaeortopedianaemergênciadohospital,de

1dejaneiroa24demaiode2014,equeforamacompanhados

porumano nasinstituic¸ões.Foramexcluídosos pacientes

que nãopuderamseravaliados peloperíodode umano,a

contardadatadeinternac¸ão,eospacientesquenãoforam

internadospelatraumatologiaeortopediadainstituic¸ão.

Osdadosdospacientesforamcoletadosdosprontuários

médicosnoshospitaisdejulho aagostode2015peloautor

principalcomumformulárioespecíficoparacoleta.Os

(3)

Tabela1–Relac¸ãoentresexoetipodefraturadeacordocomaclassificac¸ãodeGustiloeAnderson

Tipo

I II IIIA IIIB IIIC

Sexo n % n % n % n % n %

Feminino 1 3,10 1 2,60 3 8,10 3 17,60 2 25,00

Masculino 31 96,90 38 97,40 34 91,90 14 82,40 6 75,00

TesteexatodeFisher,p<0,065.

segundoaclassificac¸ãodeGustiloeAnderson,13presenc¸ade infecc¸ãodafratura expostasegundo critériosdaAnvisa10 e perfilbacteriológico.

UmbancodedadosfoigeradonoprogramaMicrosoftOffice Excel2007,osdadosforamdigitadospeloautorprincipaldo trabalho.Apósadigitac¸ão,todososdadosforamconferidos comosquestionáriosoriginaisdecoleta,fez-setambéma

aná-lisedeconsistênciaecoerência dosdados.Osdadosforam

entãoarmazenadosemumbancoprópriocom oprograma

Excel.

Asvariáveisquantitativasforamapresentadaspormédiae desviopadrão(DP)easvariáveiscategóricasporfrequências absolutas(n)erelativas(%).Aassociac¸ãoentreasvariáveis categóricasfoiavaliadacomotesteexatodeFisher,método adequadoparaessaavaliac¸ãoquandomaisde25%dosvalores seencontramabaixodoníveldesignificância(p<0,05).Paraas variáveiscomdistribuic¸ãonormal,asmédiasforam compara-dascomaanálisedevariância(Anova).Asanálisesestatísticas foramfeitasnoprogramaStatisticalPackagefortheSocial Scien-ces(SPSS),versão18.0(SPSSInc.,IBMCompany,Chicago,IL, EUA)eoníveldesignificânciausadofoide5%(p<0,05).

Resultados

De1de janeiroa24de maiode 2014,519pacientesforam

atendidoseinternadospelatraumatologiaeortopediado hos-pitaldeemergência,commédiade1,08casopordia.Desses,

154pacientes apresentavamfratura expostaeforam

anali-sadosparainclusãonoestudo.Vinteeumpacientesforam

excluídospornãoapresentaracompanhamentodeumano,a

contaradatadeinternac¸ão,oqueresultouem133pacientes comfraturaexpostaincluídosnoestudo.

Amédiade idadedospacientescomfraturaexpostafoi

de 36 anos (DP: 12,60anos) ea maioria era dosexo

mas-culino(n=123;92,48%).Amédiadeidadefoi de35,50anos (DP:12,45anos)entreoshomense41,60anos(DP:14,50anos)

entreasmulheres.

OtipodefraturamaisprevalentefoiotipoIII,representou

46,70% de todos os casos (62 pacientes). Dessas, 59,70%

(37pacientes)eramdotipoIIIA,27,40%(17)IIIBe12,90%(oito) IIIC.OtipoIfoiomenosprevalente,com24,70%(32),seguido dotipoII,com29,30%(39).

AsfraturasdotipoIIICforamasmaisfrequentesentreas mulheres(25%),enquantoasfraturasdotipoIIforamasmais

frequentesentreoshomens(97,40%).Nãohouveassociac¸ão

entresexoeotipodefratura(p<0,065)(tabela1).

Vinteecincopacientes(18,80%)tiveraminfecc¸ão.Desses, um(4%)foiclassificadocomfraturadotipoI,seis(24%)com

100,00% 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00%

T

a

xa de inf

e

cção

30,00% 20,00% 10,00% 0,00%

I II IIIA IIIB IIIC

Tipo

Sem infecção Com infecção

Figura1–Relac¸ãoentretaxadeinfecc¸ãoetipodefratura deacordocomaclassificac¸ãodeGustiloeAnderson. TesteexatodeFisher,p<0,001.

fraturadotipoIIe18(72%)comfraturadotipoIII.Asfraturas

classificadas como tipo IIIBapresentaram a maiortaxa de

infecc¸ão (36%),enquanto asclassificadascomo tipoI

apre-sentaramamenortaxa deinfecc¸ão(4%). Houveassociac¸ão

significativaentreotipodefraturaeocorrênciadeinfecc¸ão (p<0,001)(fig.1).

Foram encontradas 27 culturas positivas em 17

pacien-tes (68%) infectados. Nessas culturas foram identificados

11 micro-organismos, descritosna tabela2. Desses,33,30%

eramgermesgram-positivose66,70%eramgram-negativos.

Arelac¸ão entreousodeantibióticoprofilático ea ocor-rênciadeinfecc¸ãoestáapresentadanatabela3.Vinteeoito pacientescomfraturatipoIIIusaramdoisoumais antibióti-cos,enquanto13pacientescomfraturatipoIouIIusaramdois oumaisantibióticosprofiláticos.

Tabela2–Prevalênciadosmicro-organismos

Bactéria n %

Enterobacteraerogenes 5 18,50

Staphylococcusaureus 5 18,50

Acinetobactersp 3 11,10

Enterococcussp 3 11,10

Pseudomonasaeruginosas 3 11,10

Floramista 2 7,40

Serratiasp 2 7,40

Bacilogram-nãofermentador 1 3,70

Enterobactercloacae 1 3,70

Escherichiacoli 1 3,70

(4)

Tabela3–Relac¸ãoentreousodeantibiótico(ATB)profiláticoeaocorrênciadeinfecc¸ão

Infecc¸ão p

Não(n=108) Sim(n=25)

n % n %

ATBprofilático 0,615

Não 5 4,60 2 8,00

Sim 103 95,40 23 92,00

NúmerodeATBsprofiláticos <0,001

0 5 4,60 2 8,00

1 76 70,40 7 28,00

2 24 22,20 12 48,00

3 3 2,80 4 16,00

Discussão

Opresenteestudoinvestigouaassociac¸ãoentreaincidência deinfecc¸õesefraturasexpostasemdoisservic¸osterciários domunicípiodeCanoas,naregiãosuldopaís. Evidenciou--setambémaescassezdepesquisasnaliteraturabrasileira. Foiencontradaumataxadeinfecc¸ãode18,80%emfraturas expostasdepacientesatendidosinicialmentenaemergência eacompanhadosporumanonoshospitaisnosquaisforam feitososestudos.Asinfecc¸õesocorrerampredominantemente emfraturasdotipoIIIdeGustiloeAnderson.

Otrabalhotemtrêslimitac¸ões.Emprimeirolugar,ocurto períododoestudo,pois,em25demaiode2014,foiinstituído um protocolo de antibioticoprofilaxia e antibioticoterapia na emergência, o que poderiainterferir nos resultados da pesquisa.Assim,oestudofoiinterrompidoem24demaiode 2014.Emsegundolugar,foramexcluídosdoestudopacientes comfraturaexpostaquenãoforaminternadospela traumato-logiaeortopediadohospitaldeprontosocorro.Esseshospitais sãoreferência noSetorde Ortopedia eTraumatologiapara 140municípiosgaúchos.Porém,algunspacientes têm con-vênios privados e preferem seratendidos em hospitaisde suaescolha.Alémdisso, pacientesdecidadesquenãosão referênciadomunicípiodeCanoasmuitasvezessãolevados pelaSAMUaumadasduasinstituic¸õesdesaúdeparareceber oprimeiroatendimento,retornamdepois aoseu município de origem para acompanhamento. Em terceiro lugar, um númerorelevante depacientes comfraturaexposta(n=21) foiexcluídodoestudoporteremsidotransferidosouporque perderam o vínculo com as instituic¸ões de saúde, o que impossibilitouaanálisedessespacientesporumanoacontar adatadeinternac¸ão.

Nopresenteestudo,amaioriadospacientescomfratura expostaeradosexomasculino,commédiade36anos, condi-zentecomaliteratura,queestimaamaiorprevalênciaentre homensnaquartadécada.6Afaixaetáriafeminina apresen-tadanaliteraturaéacimade60anos,6diferentedaencontrada

no presente estudo, que foi de 41,60 anos, possivelmente

devidoaointervalodeidadeestipuladocomocritériode inclu-são(18a60anos).

Fraturasdotipo III, da classificac¸ãode Gustiloe

Ander-son, foram prevalentes (46,70%), dado comum a estudos

anterioresde fratura exposta.15,16 Para os demais tipos de

fratura,osvaloresencontradostambémforamsemelhantes

aosrelatados naliteratura,de15,80%paraotipoIe29,50% paraotipoII15.

A taxa de infecc¸ão encontrada (18,80%) foi maior do

que a taxa de 10% descrita em estudos internacionais

semelhantes,17porémmenordoquearelatadaemestudos

nacionais,comtaxassuperioresa20%.16Ataxaestimadade infecc¸ãoparaasfraturasdotipoIéde0a2%,paraotipoII éde2a7%eparaotipoIIIéde10a25%,valoresinferiores aosencontradosnopresenteestudo(tipoI:4%,tipoII:24%e tipoIII:72%).

Emrelac¸ãoaosagentespresentesnasinfecc¸ões,o Staphy-lococcusaureuseoEnterobacteraerogenesapresentaramamaior

incidência, o que concordacom a literatura.17 Além disso,

houve maior incidência de agentes gram-negativos, o que

podeserjustificadopeloaclivedessesgermesnasinfecc¸ões defraturaexposta17,18epelaprevalênciadegermesemcada instituic¸ão.17OestudodeCollingeetal.,19noqualapenas cefa-zolinaintravenosafoiusadanospacientes,demonstrouqueo

tempoestevediretamenteassociadoàtaxadeinfecc¸ão,mas

aquantidadedeantibióticosnãoapresentouimpacto estatis-ticamentesignificativonataxadeinfecc¸ão.

Conclusão

Opresenteestudobuscouidentificarataxadeinfecc¸ãoem

fraturasexpostasemdoishospitaisterciários,HPSCeHU,por meiodasvariáveis,sexo,idade,gravidadedafraturaexposta, infecc¸ãoeagenteinfeccioso. Ataxa deinfecc¸ãoemfratura

exposta encontrada nos pacientes admitidos por meio da

emergênciadoHPSCfoide18,80%eosgermesmaisfrequentes foramEnterobacteraerogeneseStaphylococcusaureus.Cabe res-saltarqueainfecc¸ãonãoestádiretamenteligadaaonúmero deantibióticosusados.Diantedosdadosobtidos,ressalta-se

aimportânciadoseguimentodosestudospara,assim,haver

constantementeamelhoriadaassistênciaaospacientes.

Conflitos

de

interesse

(5)

r

e

f

e

r

ê

n

c

i

a

s

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Imagem

Tabela 1 – Relac¸ão entre sexo e tipo de fratura de acordo com a classificac¸ão de Gustilo e Anderson Tipo
Tabela 3 – Relac¸ão entre o uso de antibiótico (ATB) profilático e a ocorrência de infecc¸ão Infecc¸ão p Não (n = 108) Sim (n = 25) n % n % ATB profilático 0,615 Não 5 4,60 2 8,00 Sim 103 95,40 23 92,00

Referências

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