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A Curiosidade Mata

No documento VÁRIOS AUTORES 1 (páginas 37-46)

Por:

Condessa da Escuridão

Chamo-me Katherine, e vou contar uma história da qual eu e minha melhor amiga Alice passamos.

Alice é uma jovem doce, alegre, apaixonada pela vida que em seus 26 anos esbanjava beleza, enquanto eu, uma mulher de 25 anos, cheia de traumas, desconfiada e introvertida.

Eu e Alice entrávamos sempre em uma sala de bate papo para fazer novas amizades, entrava sempre com o apelido ‘A Gata de 25’’ e Alice como ‘’A Curiosa-26’’, mas com tantas decepções por lá, resolvi parar de entrar, mas Alice continuou.

Mais tarde, naquele mesmo dia.

Em uma sala de bate papo virtual com o tema amizade, A Curiosa-26 entra na sala.

Do outro lado da tela um rapaz misterioso também entrou com o apelido de O Esquisito33.

A Curiosa ficou alguns instantes olhando para a tela esperando algo acontecer, até que recebeu uma mensagem de O Esquisito33.

‘’ — Olá, boa noite, posso saber o porquê desse apelido?’’

A Curiosa-26: - Boa noite, o apelido é porque só entro nesse site por curiosidade mesmo e sempre me surpreendo com quem conheço por aqui.

O Esquisito33: Ah entendi, aqui tem muita gente, vamos teclar no privado.

A Curiosa-26: Vamos sim, também acho que aqui tem muita gente, mas é uma sala de amizades né kkk.

Após um tempo conversando no privado, A Curiosa-26 decidiu passar seu contato pessoal para O Esquisito33, trocaram informações pessoais, como fotos, os verdadeiros nomes e localizações.

O Esquisito se chamava Alex, tinha 33 anos, solteiro e residia no bairro do limão, São Paulo. Conversa vai, conversa vem decidiram marcar de se encontrarem no parque do Ibirapuera, uma vez que era um local seguro e próximo de tudo.

Sábado, um dia ensolarado e radiante para a jovem Alice, mas Katherine parecia incomodada com algo e dizia para a amiga tomar cuidado, pois ela não sabia quem estava do outro lado da tela, amores virtuais, perigos reais, estava sendo maluca de sair com um cara que mal conhecia.

Alice, por sua vez ria da amiga a chamando de protetora e afirmando que tudo iria ficar bem.

Katherine pediu para Alice ligar ou mandar mensagem caso alguma coisa acontecesse.

O dia passou tranquilamente, quando foi por volta das 15h Alice tomou um banho, comeu alguma coisa e partiu rumo ao parque chegando uma hora depois, devido a um pequeno acidente que fazia um trânsito enorme na cidade de São Paulo.

Marcaram de se encontrarem na famosa passarela Ciccillo Matarazzo, às 16h30min. Alice havia chegado às 16h00min, passou no toalete rapidamente e foi para o ponto de encontro.

Nisso chega uma mensagem no celular: ‘’Estou vestindo uma camisa pólo na cor preta e uma calça jeans, estou de óculos escuros. ’’

De longe Alice admirava, ele era alto, moreno, charmoso, um verdadeiro príncipe, cujo só lhe faltava o cavalo.

Alice: - Olá, boa tarde, prazer em conhecê-lo Esquisito, que de esquisito não tem nada rs, devo chamá-lo de Alex?

Ele sorriu timidamente e a cumprimentou beijando-lhe a mão: - Boa tarde senhorita Curiosa rs, ou devo chamá-la de Alice.

Ambos sorriram, conversaram um pouco mais e decidiriam ir darem uma volta no parque.

Entre um gole de água de coco e colocar uma mecha de cabelo para trás da orelha, Alice descobriu que Alex já fora casado, mas que atualmente era viúvo, sua ex-mulher morrera em um acidente de carro.

Mas isso não a impediu de admirá-lo, ele realmente a atraía de forma impossível de descrever.

Sentaram-se em um banco e ficaram olhando alguns poucos meninos jogarem, até que ele a elogiou ao ponto de se abraçarem e finalmente se beijarem. Foi um beijo rápido, mais intenso.

Por volta das 18h, ambos decidiram irem embora, mas que marcariam no próximo final de semana.

Assim que se despediram, Alice ligou para sua amiga Katherine e lhe contou tudo, do outro lado da linha Kathe soube que haveria um problema, só não sabia qual, mas sentia, nunca havia visto sua amiga apaixonada tão repentinamente por alguém assim.

Mas não disse nada para não chatear a amiga.

Os dias foram passando e a ‘’paixonite’’ entre Alex e Alice aumentava ao ponto de mesmo sendo um dia de semana, passar a madrugada toda conversando e dizendo o quão um havia gostado do outro.

Final de semana chegou bem rápido, e dessa vez eles marcaram de se encontrarem em um shopping, onde poderiam assistir filme, comer e quem sabe irem para outro lugar.

Alice foi recebida com um buquê de rosas vermelhas, ainda na entrada do shopping, ficou envergonhada, mas muito feliz com a demonstração de afeto de Alex.

Ele entrelaçou os dedos nos dela e seguiu para o cinema, o filme escolhido foi uma sessão especial de assassinos em série, Alice tinha medo, já Alex adorava.

Quando apareciam cenas do assassino cortando a jugular da jovem moça na tela, Alice se escondida nos braços de Alex, quanto o mesmo fixava ainda mais o olhar para as cenas.

Após o filme se beijaram intensamente, então Alex disse: - Vamos comer alguma coisa, e depois você escolhe para onde iremos.

Alice olhou no relógio que tinha no pulso, e notou que já eram 22h30min, mas respondeu: - Vamos sim, estou adorando sua companhia Alex, umas horinhas a mais não terá problema, afinal, amanhã é domingo rsrs.

Após comerem e conversarem sobre o filme sentaram-se em um dos bancos e em meios a carícias e beijos Alex a convidou para sua casa, mas Alice recusou, alegando ser apenas o segundo encontro, o que prontamente ele entendeu e respeitou.

Alex se prontificou para levá-la até em casa, e Alice aceitou.

No meio do caminho o tempo todo Alex a provocava com uma mão no volante e a outra na coxa e tocando-lhe as partes íntimas.

Ao que Alice correspondia na mesma intensidade, beijando-lhe o pescoço e massageando-lhe o órgão enquanto ele dirigia concentrado.

Chegaram ao local combinado e quando se despediram Alice não resistiu aos encantos de Alex e o convidou para entrar. Era tudo o que Alex queria.

As coisas aconteceram tão rapidamente que quando viram, estavam se pegando no sofá, no chão, no banheiro e em todos os lugares possíveis e impensáveis.

Alice gemia de prazer com o órgão grande e cheio de nervo de Alex a penetrando freneticamente enquanto as mãos grandes apertavam-lhe o pescoço, até lhe faltar o ar.

Quando Alex estava prestes a ejacular, deu um tapa na cara de Alice a chamando de puta safada.

Alice espantou- se, mas aquecida pelo prazer, achou prudente, questioná-lo depois.

Terminaram na confortável cama de Alice, que após o ato disse: - Nossa Alex, nunca tinha feito um sexo tão selvagem, gostei bastante, me senti nas nuvens, mas por que gosta de transar apertando a garganta? Por que me deu um tapa na face?

Alex por um instante ficou sem reação, mas olhou fixamente nos olhos de Alice, sorrindo e respondeu: - Porque eu gosto!

Alice riu alto e imediatamente montou em cima dele, encaixando o membro já viril nas suas partes, cavalgando devagar.

E disse: - Então parece que agora é minha vez, vamos ver do que mais gosta seu puto safado!

Levantou a mão e lhe deu uma bofetada no rosto, Alex virou a face impressionado com a reação, e com isso mudou a expressão de extasiado para revoltado.

Prendeu os braços de Alice ainda cavalgando no membro e começou a incitar cada vez mais rápido, virou-a de bruços na cama, puxou-lhe o cabelo e quando ele ia profanar seu ânus, Alice caiu em si do que lhe estava acontecendo.

Alice: - Não, Alex, eu nunca... nunca fiz anal, não estou preparada, por favor não.

Alex estava transtornado, deitou sobre o corpo de Alice e sussurrou em seu ouvido: - Cala a boca, eu vou ter o que eu quero, aqui e agora, sua piranha, ninguém mandou entrar naquela maldita sala de bate papo e me seduzir, agora vai ter que me dar tudo o que eu quero, ou vou ter que te matar.

Alice chorando, tentou gritar, tarde demais. Alex tapou-lhe a boca e introduziu de uma vez só o membro no ânus de Alice.

Uma mancha de sangue cobria o lençol, Alice não parava de chorar e tentar mordê-lo ou gritar.

Mas Alex em um ato brutal puxou tanto seu cabelo, que seu pescoço já não agüentara mais tamanha tensão. Alex mudou de posição, ainda segurando Alice, deitou-a de costas para o colchão e enfiou seu membro manchado de sangue na boca de Alice, socando sem parar, até Alice perder o ar e ele tirar, para aguardar ela recobrar um pouco a consciência e socar novamente, foi assim até Alice perder de vez o ar.

De olhos esbugalhados ela tentava, mas não conseguia mais ter forças para sequer gritar, quanto mais falar.

Alex tirou o pênis da boca de Alice e introduziu em sua vagina, não parando o ato, e enquanto Alice pedia socorro com os olhos, ele com suas grandiosas mãos a enforcou.

Mas ele não parou, profanou o corpo já sem vida de Alice por mais quatro horas seguidas, e quando já era quase dia, limpou o que pode para

não deixar impressões digitais e foi embora, levando consigo o celular de Alice e uma peça íntima da jovem.

‘’Para a minha coleção’’ pensou ele.

Era por volta das 10h quando Katherine chamou, chamou e chamou Alice na porta, mas nada de Alice atender, Kathe ligou diversas vezes no celular de Alice, mas sempre caía na caixa postal, e nas dez últimas vezes, dizia que o celular estava fora de área ou desligado.

Katherine achou melhor chamar a polícia que quando chegou e arrombou a porta, adentrou a sala, subiu as escadas e foi para o quarto, que estava trancado, chamou por Alice, e sem obter nenhuma resposta, um dos policiais arrombou a porta, vendo a cena mais horrível para a primeira ocorrência do dia.

Alice estava nua, com suas partes íntimas dilaceradas, olhos esbugalhados, pescoço e face arroxeados, e a cama banhada na cor vermelho sangue.

Katherine adentrou na sequência e quando viu essa cena, não segurou as lágrimas e gritou mesmo sabendo que Alice não a ouviria: - Eu avisei Alice, amores virtuais, podem ocasionar em perigos reais. Não devia ter confiado em pessoas que não conhece. Por que amiga você foi se encontrar com aquele maluco da internet? Por quê? .

Outro policial a afastou levou-a para baixo e pediu para que contasse a história direito. Katherine lhes contou, não escondendo nenhum detalhe.

Disse-lhes sobre a sala que costumavam frequentar e até os apelidos que usavam até Alice se apaixonar por esse tal de

‘’OEsquisito33’’.

Os policiais se entreolharam e disseram: - Bem, então temos um serial killer á solta, o ‘’modus operandi’’ dele é sempre o mesmo, e sinto dizer, mas sua amiga não foi a primeira e não será a última. Temos que achá-lo.

Do outro lado da rua, um carro preto todo insulfilmado olhava atentamente o entra e sai dos policiais e logo depois avistou uma ambulância, mas não decidiu esperar o IML.

Pegou um celular novo no porta-luvas, ligou, criou uma conta para apenas aquele celular, acessou o site de buscas e digitou: bate papo, escolheu a sala ‘’amizade’’, ‘’amizade virtual’, ‘’sala 33’’.

Digitou um novo apelido, Alex, O Esquisito33, passaria a se chamar de ‘’OBundyReal’’ em menção honrosa ao seu mais novo ídolo.

Largou o celular no banco do carona, ligou o carro e foi em direção a sua casa, em busca de sua nova vítima.

No documento VÁRIOS AUTORES 1 (páginas 37-46)