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RELAÇÃO DE TRABALHO

2.3 AVULSO E PORTUÁRIO

tomadores, sem se fixar a qualquer um deles, realizando, por tal razão, uma espécie de trabalho eventual.

No entanto, o trabalho avulso é prestado por intermediação de entidade específica, o que faz com que a relação seja necessariamente triangular, envolvendo o fornecedor de mão de obra (entidade intermediária), o trabalhador avulso e o tomador do serviço. Nesta modalidade de trabalho, é vedada a contratação direta do trabalhador pelo tomador dos serviços. Inexiste vínculo de emprego entre o trabalhador avulso e o fornecedor de mão de obra, e também entre o trabalhador avulso e o tomador dos serviços.

Por muito tempo, embora fosse possível o exercício de trabalho avulso em diversas atividades específicas, em nosso país tratava-se de uma modalidade de trabalho executada tipicamente nos portos.

No entanto, a partir da promulgação da Lei n. 12.023, de 28.08.2009, passou a haver regulamentação para a atividade urbana ou rural de movimentação de carga, exercida por

trabalhador avulso.

A contratação de movimentador de carga avulso é feita mediante intermediação obrigatória do sindicato da categoria, por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho, não havendo vínculo de emprego entre o tomador dos serviços e os trabalhadores, e nem entre estes e o sindicato (art. 1º).

Nos termos do art. 2º da referida Lei, são atividades de movimentação de mercadoria em geral:

carga e descarga de mercadorias a granel e ensacados;

costura, pesagem, embalagem, enlonamento, ensaque, arrasto, posicionamento, acomodação, reordenamento, reparação da carga;

amostragem, arrumação, remoção, classificação, empilhamento da carga;

transporte com empilhadeiras, paletização, ova e desova de vagões;

carga e descarga em feiras livres;

abastecimento de lenha em secadores e caldeiras;

operações de equipamentos de carga e descarga;

pré-limpeza e limpeza em locais necessários à viabilidade das operações ou à sua continuidade.

As atividades acima indicadas poderão ser exercidas para as empresas tomadoras dos serviços por trabalhadores tanto com vínculo empregatício como em regime de trabalho avulso (art. 3º).

A Lei n. 12.023/2009 não se aplica às relações de trabalho regidas pela Lei n. 12.815/2013 e pela Lei n. 9.719/98, ou seja, suas regras não se aplicam aos trabalhadores avulsos portuários (art. 11).

Em relação aos trabalhadores movimentadores de carga avulsos, a Lei n. 12.023/2009 estabelece os seguintes deveres do sindicato e do tomador dos serviços:

DEVERES DO SINDICATO (ART. 5º) DEVERES DO TOMADOR DO SERVIÇO (ART. 6º)

Divulgar amplamente as escalas de trabalho dos avulsos, com a observância do rodízio entre os trabalhadores.

Proporcionar equilíbrio na distribuição das equipes e funções, visando a remuneração em igualdade de condições de trabalho para todos e a efetiva participação dos trabalhadores não sindicalizados.

Repassar aos respectivos beneficiários, no prazo máximo de 72

Pagar ao sindicato os valores devidos pelos serviços prestados ou dias trabalhados, acrescidos dos percentuais relativos a repouso remunerado, 13º salário e férias acrescidas de 1/3, para viabilizar o pagamento do trabalhador avulso, bem como os percentuais referentes aos adicionais extraordinários e noturnos.

Efetuar o pagamento da remuneração dos trabalhadores no prazo máximo de 72 horas úteis, contadas a partir do

horas úteis, contadas a partir do seu arrecadamento, os valores devidos e pagos pelos tomadores do serviço, relativos à remuneração do trabalhador avulso, sob pena de responsabilidade pessoal e solidária dos dirigentes da entidade sindical.

Exibir para os tomadores da mão de obra avulsa e para as fiscalizações competentes os documentos que comprovem o efetivo pagamento das remunerações devidas aos trabalhadores avulsos.

Zelar pela observância das normas de segurança, higiene e saúde no trabalho.

Firmar acordo ou convenção coletiva de trabalho para normatização das condições de trabalho.

OBS.: a identidade de cadastro para a escalação do trabalhador avulso para o trabalho não será a carteira do sindicato e não assumirá nenhuma outra forma que possa dar ensejo à distinção entre trabalhadores sindicalizados e não sindicalizados para efeito de acesso ao trabalho (§ 2º).

encerramento do trabalho requisitado.

Recolher os valores devidos ao FGTS, acrescido dos percentuais relativos ao 13º salário, férias, encargos fiscais, sociais e previdenciários, observando o prazo legal.

Nos termos do art. 7º, XXXIV, da Constituição Federal, os movimentadores de carga avulsos têm todos os direitos trabalhistas assegurados aos empregados.

A remuneração, a definição das funções, a composição de equipes e as demais condições de trabalho serão objeto de negociação entre as entidades representativas dos trabalhadores avulsos e dos tomadores de serviços (art. 1º, parágrafo único, Lei n. 12.023/2009).

O sindicato elaborará a escala de trabalho e as folhas de pagamento dos trabalhadores avulsos, com a indicação do tomador do serviço e dos trabalhadores que participaram da operação, devendo prestar, com relação a estes, as seguintes informações (art. 4º):

os respectivos números de registros ou cadastro no sindicato;

o serviço prestado e os turnos trabalhados;

as remunerações pagas, devidas ou creditadas a cada um dos trabalhadores, registrando-se as parcelas referentes ao DSR, ao FGTS, ao 13º salário, às férias remuneradas mais 1/3, ao adicional noturno e ao adicional de horas extras.

A s empresas tomadoras do trabalho avulso são responsáveis pelo fornecimento dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), bem como por zelar pelo cumprimento das normas de segurança no trabalho (art. 9º), e respondem solidariamente pela efetiva remuneração do trabalho contratado e são responsáveis pelo recolhimento dos encargos fiscais e sociais, bem como das contribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade Social, no limite do uso que fizerem do trabalho avulso intermediado pelo sindicato (art. 8º).

Na modalidade de trabalho avulso portuário, os tomadores de serviço são basicamente os navios, os armazéns, as empresas importadoras e exportadoras e os operadores portuários em geral. Os trabalhadores avulsos portuários são, como regra, trabalhadores portuários de capatazia, estiva, conferência de carga, conserto de carga, bloco e vigilância de embarcações (art., Lei n. 12.815/2013), que constituem categorias profissionais diferenciadas (art., § 4º, Lei n. 12.815/2013).

As atividades do trabalhador avulso portuário são assim definidas pelo § 1º do art. da Lei n. 12.815/2013:

ATIVIDADE DESCRIÇÃO

C apatazia Atividade de movimentação de mercadorias nas instalações dentro do porto,

compreendendo o recebimento, conferência, transporte interno, abertura de volumes para a conferência aduaneira, manipulação, arrumação e entrega, bem como o carregamento e a descarga de embarcações, quando efetuados por aparelhamento portuário.

Estiv a Atividade de movimentação de mercadorias nos conveses ou nos porões das embarcações

principais ou auxiliares, incluindo o transbordo, arrumação, peação e despeação, bem como o carregamento e a descarga, quando realizados com equipamentos de bordo.

C onferência de carga Contagem de volumes, anotação de suas características, procedência ou destino, verificação

do estado das mercadorias, assistência à pesagem, conferência do manifesto e demais serviços correlatos nas operações de carregamento e descarga de embarcações.

C onserto de carga Reparo e restauração das embalagens de mercadorias, nas operações de carregamento e

descarga de embarcações, reembalagem, marcação, remarcação, carimbagem, etiquetagem, abertura de volumes para vistoria e posterior recomposição.

Vigilância de embarcações Atividade de fiscalização da entrada e saída de pessoas a bordo das embarcações atracadas

ou fundeadas ao largo, bem como da movimentação de mercadorias nos portalós, rampas, porões, conveses, plataformas e em outros locais da embarcação.

Bloco Atividade de limpeza e conservação de embarcações mercantes e de seus tanques, incluindo

batimento de ferrugem, pintura, reparos de pequena monta e serviços correlatos.

A Lei n. 12.815, promulgada em 05.06.2013, dispõe sobre a exploração direta e indireta pela União de portos e instalações portuárias e sobre as atividades desempenhadas pelos operadores portuários, estabelecendo as regras que dizem respeito à mão de obra portuária. Anteriormente, a Lei n. 8.630/93 havia revogado todos os dispositivos legais que tratavam do trabalho nos portos, inclusive os arts. 254 a 292 e 544, VIII, da CLT (arts. 75 e 76), revogação esta mantida mesmo após o advento da Lei n. 12.815/2013.

As normas e condições gerais de proteção ao trabalho portuário são previstas pela Lei n. 9.719/98.

As principais regras sobre o trabalho portuário estabelecidas pelas normas acima indicadas são as seguintes:

o trabalho portuário pode ser realizado tanto por trabalhadores portuários com vínculo empregatício a prazo indeterminado como por trabalhadores portuários avulsos (art., Lei n. 12.815/2013), sendo vedada, porém, a contratação de trabalhadores temporários nos moldes da Lei n. 6.019/74 (art., § 3º, Lei n. 12.815/2013);

o operador portuário, que é a pessoa jurídica pré-qualificada para exercer as atividades de movimentação de passageiros ou movimentação e armazenagem de mercadorias, destinadas ou provenientes de transporte aquaviário, dentro da área do porto organizado (art. 2º, XIII, Lei n. 12.815/2013), deve constituir um órgão de gestão de mão de obra do trabalho portuário, que tem como finalidade (art. 32, Lei n. 12.815/2013):

administrar o fornecimento da mão de obra do trabalhador portuário e do trabalhador portuário avulso;

manter, com exclusividade, o cadastro do trabalhador portuário e o registro do trabalhador portuário avulso;

treinar e habilitar profissionalmente o trabalhador portuário, inscrevendo-o no cadastro;

selecionar e registrar o trabalhador portuário avulso;

estabelecer o número de vagas, a forma e a periodicidade para acesso ao registro do trabalhador portuário avulso;

expedir os documentos de identificação do trabalhador portuário;

arrecadar e repassar aos respectivos beneficiários os valores devidos pelos operadores portuários relativos à remuneração do trabalhador portuário avulso e aos correspondentes encargos fiscais, sociais e previdenciários;

a inscrição no cadastro do trabalhador portuário dependerá exclusivamente de prévia habilitação profissional do interessado, mediante treinamento realizado em entidade indicada pelo órgão de gestão de mão de obra, sendo certo que o ingresso no registro do trabalhador portuário avulso depende de prévia seleção e inscrição no cadastro, obedecidas a disponibilidade de vagas e a ordem cronológica de inscrição no cadastro (art. 41, §§ 1º e 2º, Lei n. 12.815/2013);

a inscrição no cadastro e o registro do trabalhador portuário extinguem-se por morte ou cancelamento (art. 41, § 3º, Lei n. 12.815/2013);

o órgão gestor de mão de obra deixará de intervir nas relações de trabalho portuário caso venha a ser celebrado contrato, acordo ou convenção coletiva de trabalho entre trabalhadores e tomadores de serviço (art. 32, parágrafo único, Lei n. 12.815/2013);

o órgão gestor de mão de obra pode ceder trabalhador portuário avulso em caráter permanente ao operador portuário (art. 35, Lei n. 12.815/2013). No entanto, o registro do trabalhador portuário avulso deve ser mantido pelo órgão gestor de mão de obra (art. 3º, I, Lei n. 9.719/98);

o órgão gestor de mão de obra é reputado pelo legislador como de utilidade pública, não podendo ter fins lucrativos e sendo-lhe vedada a prestação de serviços a terceiros ou o exercício de qualquer atividade não vinculada à gestão da mão de obra (art. 39, Lei n. 12.815/2013);

as cooperativas formadas por trabalhadores portuários avulsos, devidamente registrados, poderão estabelecer-se como operadores portuários (art. 29, Lei n. 12.815/2013);

são competências do órgão gestor de mão de obra (art. 33, Lei n. 12.815/2013):

aplicar, quando couber, normas disciplinares previstas em lei, contrato, convenção ou acordo coletivo de trabalho, inclusive, no caso de transgressão disciplinar, as seguintes penalidades: a) repreensão verbal ou por escrito; b) suspensão do registro pelo período de 10 a 30 dias; e c) cancelamento do registro;

promover a formação profissional do trabalhador e do trabalhador portuário avulso, adequando-a aos modernos processos de movimentação de carga e de operação de aparelhos e equipamentos portuários, o treinamento multifuncional do trabalhador portuário e do trabalhador portuário avulso, bem como criar programas de recolocação e de cancelamento do registro, sem ônus para o trabalhador;

arrecadar e repassar aos respectivos beneficiários as contribuições destinadas a incentivar o cancelamento do registro e a aposentadoria voluntária;

arrecadar as contribuições destinadas ao custeio do órgão;

zelar pelas normas de saúde, higiene e segurança no trabalho portuário avulso;

submeter à administração do porto propostas para aprimoramento da operação portuária e valorização econômica do porto;

no âmbito do órgão de gestão de mão de obra deve ser constituída Comissão Paritária para solucionar litígios decorrentes da aplicação das normas a que se referem os arts. 32, 33 e 35, § 1º, da Lei n. 12.815/2013. Em caso de impasse, as partes devem recorrer à arbitragem de ofertas finais, devendo os árbitros ser escolhidos de comum acordo entre as partes, e o laudo arbitral

proferido para a solução da pendência constitui título executivo extrajudicial. Firmado o compromisso arbitral, não será admitida a desistência de qualquer das partes (art. 37, Lei n. 12.815/2013);

a remuneração, a definição das funções, a composição dos termos, a multifuncionalidade e as demais condições do trabalho portuário avulso serão objeto de negociação entre as entidades representativas dos trabalhadores portuários avulsos e dos operadores portuários, sendo que tal negociação deverá contemplar a garantia de renda mínima inserida no item 2 do art. 2 da Convenção n. 137

da Organização Internacional do Trabalho — OIT (art. 43, Lei n. 12.815/2013);

a Constituição Federal de 1988 confirmou de maneira inequívoca a proteção dos trabalhadores avulsos antes assegurada por diversas leis esparsas, garantindo-lhes os mesmos direitos previstos para os empregados urbanos e rurais (CF, art. 7º, XXXIV);

é assegurado, na forma do regulamento, benefício assistencial mensal, de até um salário mínimo, aos trabalhadores portuários avulsos, com mais de 60 anos, que não cumprirem os requisitos para aquisição das modalidades de aposentadoria previstas na Lei n. 8.213/91 e que não possuam meios para prover a sua subsistência, sendo que tal benefício não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo os da assistência médica e da pensão especial de natureza indenizatória (art. 10-A, Lei n. 9.719/98);

as ações relativas aos créditos decorrentes da relação de trabalho avulso prescrevem em cinco anos até o limite de dois anos

após o cancelamento do registro ou do cadastro no órgão gestor de mão de obra (§ 4º, art. 37, Lei n. 12.815/2013);

cabe ao operador portuário recolher ao órgão gestor de mão de obra os valores devidos pelos serviços prestados, referentes à remuneração por navio, acrescidas dos percentuais relativos ao 13º salário, férias, FGTS, encargos fiscais e previdenciários, no prazo de 24 horas da realização dos serviços (art. 2º, I, Lei n. 9.719/98);

o pagamento pelos serviços executados será feito pelo órgão gestor de mão de obra diretamente ao trabalhador avulso, no prazo de 48 horas após o término do serviço (art. 2º, II, e § 1º, Lei n. 9.719/98);

o pagamento das parcelas referentes ao 13º salário e às férias do trabalhador portuário avulso deve ser feito pelo órgão gestor de mão de obra por meio de depósito feito separada e respectivamente em contas individuais vinculadas, a serem abertas em instituição bancária de sua livre escolha, sobre as quais incidirão rendimentos aplicáveis aos depósitos de poupança (art. 2º, § 2º, Lei n. 9.719/98);

o órgão gestor de mão de obra responde solidariamente com os operadores portuários pela remuneração devida ao trabalhador avulso portuário e pelas indenizações decorrentes de acidente de trabalho (art. 33, § 2º, Lei n. 12.815/2013), bem como pelo pagamento dos encargos trabalhistas, das contribuições previdenciárias e demais obrigações, inclusive acessórias, devidas à Seguridade Social (art. 2º, § 4º, Lei n. 9.719/98), podendo, porém, exigir dos operadores portuários garantia prévia dos respectivos pagamentos, para atender a requisição de trabalhadores portuários avulsos (art. 33, § 3º, Lei n. 12.815/2013);

o órgão gestor de mão de obra não responde por prejuízos causados pelos trabalhadores portuários avulsos ao tomadores dos seus serviços ou a terceiros (art. 33, § 1º, Lei n. 12.815/2013);

é assegurado ao trabalhador portuário avulso cadastrado no órgão gestor de mão de obra o direito de concorrer à escala diária complementando a equipe de trabalho do quadro dos registrados (art. 4º, Lei n. 9.719/98);

cabe ao órgão gestor de mão de obra fazer a escalação do trabalhador portuário avulso, em sistema de rodízio (art. 5º, Lei n. 9.719/98);

somente fará jus à remuneração o trabalhador avulso que, constante da escala diária, estiver em efetivo serviço (art. 6º, parágrafo único, Lei n. 9.719/98);

na escalação diária do trabalhador portuário avulso sempre deve ser observado um intervalo mínimo de 11 horas consecutivas entre duas jornadas, salvo em situações excepcionais, constantes de acordo ou convenção coletiva de trabalho (art. 8º, Lei n. 9.719/98);

ao órgão gestor de mão de obra, ao operador portuário ou ao empregador, conforme o caso, compete cumprir e fazer cumprir as normas concernentes à saúde e à segurança do trabalho portuário (art. 9º, Lei n. 9.719/98);

a seleção e o registro do trabalhador portuário avulso serão feitos pelo órgão gestor de mão de obra avulsa, de acordo com as normas que forem estabelecidas em contrato, convenção ou acordo coletivo de trabalho (art. 42, Lei n. 12.815/2013), sendo certo que a gestão da mão de obra do trabalho portuário avulso deve observar as normas do contrato, convenção ou acordo coletivo de trabalho (art. 36, Lei n. 12.815/2013);

a contratação de trabalhadores portuários de capatazia, bloco, estiva, conferência de carga, conserto de carga e vigilância de embarcações com vínculo empregatício por prazo indeterminado será feita exclusivamente dentre os trabalhadores portuários avulsos registrados (art., § 2º, Lei n. 12.815/2013).

O operador portuário responderá perante o trabalhador portuário pela remuneração dos serviços prestados e respectivos encargos; o órgão local de gestão de mão de obra do trabalho avulso, pelas contribuições não recolhidas; e os órgãos competentes, pelo recolhimento dos tributos incidentes sobre o trabalho portuário avulso (art. 26, IV, V e VI, Lei n. 12.815/2013).

É facultada aos titulares de instalações portuárias sujeitas a regime de autorização a contratação de trabalhadores a prazo indeterminado, observado o disposto no contrato, convenção ou acordo coletivo de trabalho (art. 44, Lei n. 12.815/2013).