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O Ciclo de Apostasia do Livro de Juízes

O Senhor designou um juiz

para libertá-los

O povo fez o que era mau à vista do Senhor.

Eles foram libertados das mãos dos inimigos. O povo arrependeu-se

e clamou ao Senhor.

As gerações mais antigas de uma família talvez tenham mostrado dedicação, ao passo que alguns da geração atual mostram evidências de falta de bom-senso. Lamentavelmente, na próxima, alguns poderão seguir o caminho da dissidência, uma vez que a erosão tem conseqüências inexoráveis.” (Conference Report, outubro de 1992, p. 89; ou Ensign, novembro de 1992, pp. 65–66.)

Designe os alunos a contarem a história dos seguintes líderes e descrever por que eles não se pareciam com heróis:

• Eúde (ver Juízes 3:15) • Débora (ver Juízes 4:4; 5:7) • Jael (ver Juízes 4:17–22)

• Gideão (ver Juízes 6:14–15; 7:1–6) • Jefté (ver Juízes 11:1–2)

Leiam juntos Juízes 4:23 e 7:7, observando o que aconteceu quando as pessoas seguiram esses líderes. Na época de Gideão, as pessoas ainda não compreendiam o que o Senhor estava tentando ensinar-lhes. Queriam que Gideão fosse seu rei. Leia a resposta de Gideão, em Juízes 8:23.

Peça aos alunos que contem maneiras pelas quais poderiam ser melhores instrumentos nas mãos do Senhor para fazer Sua obra e ser testemunhos vivos de Seu poder. Você pode discutir outros exemplos das escrituras, como Moisés, Enoque e o Profeta Joseph Smith, salientando o que fizeram para que o Senhor pudesse utilizá-los. (Ver Moisés 1:3–8; 6:31–37; Joseph Smith—História 1:14–20.)

Juízes 7–8. Devemos ter fé e confiar no Senhor, não em nós mesmos. (15–20 minutos)

Coloque dois doces em uma mesa, a aproximadamente três metros de uma parede de sua sala. Diga a um aluno que queira um dos doces, que se ele conseguir apanhá-lo mantendo uma das mãos na parede, poderá ficar com ele. Quando ficar evidente que o aluno não conseguirá alcançar o doce, diga que um amigo pode ser convidado a segurar sua mão e formar uma corrente desde a parede para alcançar o doce.

Pergunte aos alunos se há momentos na mortalidade em que somos incapazes de realizar algo sozinhos. Leia Mateus 5:48 e procure o mandamento que recebemos ali que não podemos alcançar sozinhos. Leia Morôni 10:32–33 e peça-lhes que procurem como podemos alcançar essa perfeição. Desenhe a seguinte tabela no quadro-negro, deixando a segunda coluna em branco. Peça aos alunos que leiam os versículos escritos na primeira coluna e relacionem na segunda coluna o número de soldados citado em cada versículo. Pergunte-lhes o que o Senhor estava mostrando aos israelitas e qual o motivo.

Peça aos alunos que leiam Juízes 7:17–23 e relacionem as quatro visões e sons assustadores com que os inimigos de Israel se depararam ao despertar. Pergunte que lição eles acham que o Senhor estava procurando ensinar aos israelitas nessa ocasião. (Ver Juízes 7:2.) Peça aos alunos que leiam Juízes 8:22–23 e pergunte:

• Os israelitas aprenderam a lição? • Gideão aprendeu a lição?

• Como essa história pode ajudar-nos em nosso empenho de edificar o reino de Deus em nossos dias?

Leia a seguinte declaração do Presidente James E. Faust, Segundo Conselheiro na Primeira Presidência:

Juízes 13:1–8. Os filhos que nascem em uma família justa são uma importante parte do plano de felicidade. (15–20 minutos)

Mostre à classe algumas fotografias de bebês. Saliente como eles são belos e inocentes e quanta alegria proporcionam aos pais. Peça aos alunos que digam qual foi o primeiro

mandamento dado à humanidade. (Ver Gênesis 1:28.) Explique-lhes que esse mandamento continua válido. Pergunte aos alunos como o plano de felicidade seria afetado se Satanás pudesse influenciar as pessoas a pararem de ter filhos. Conte ou peça aos alunos que contem como deve se sentir alguém que deseja ter filhos mas não pode. Leia Juízes 13:1–8 e peça aos alunos que identifiquem quem era estéril. Pergunte o que os pais de Sansão pediram no versículo 8 e o que isso nos ensina a respeito deles.

Faça aos alunos as seguintes perguntas:

• Por que os pais precisam da ajuda divina para criar seus filhos?

• Quando os pais poderiam orar pedindo orientação divina para criar seus filhos?

• O que os pais esperam em relação a seus filhos? • O que nossos pais celestiais desejam para nós?

“O Senhor tem um grande trabalho para cada um de nós. Vocês podem ficar imaginando como pode ser isso. Podem achar que nada há de especial ou superior acerca de vocês ou de sua capacidade. Talvez achem, ou alguém tenha dito, que não são muito inteligentes. Muitos de nós já nos sentimos assim, e alguns até ouviram isso. Foi assim que Gideão se sentiu quando o Senhor lhe pediu que salvasse Israel dos midianitas. Disse ele: ‘Minha família é a mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai’. Tendo apenas

trezentos homens, mas com a ajuda do Senhor, Gideão venceu os exércitos dos midianitas.

O Senhor pode realizar notáveis milagres com uma pessoa de capacidade mediana, se ela for humilde, fiel, servi-Lo diligentemente e procurar aperfeiçoar-se. Isso se dá porque Deus é a suprema fonte de poder.” (A Liahona, janeiro de 1996, p. 51.)

Juízes 7

Número de Soldados Mencionado

v. 2 Excessivo (32.000)

v. 3 22.000 voltaram; 10.000 permaneceram

v. 7 300

v. 12 Multidão

Juízes 13–16. O orgulho e o egoísmo podem resultar em tragédia pessoal e impedir-nos de cumprirmos nossos chamados.(35–40 minutos)

Escreva as seguintes perguntas no quadro-negro:

• Como Sansão usou a capacidade que tinha recebido de Deus?

• De que modo a motivação de Sansão para combater os inimigos de Israel diferia da de Gideão? (Você pode copiar a tabela da atividade A referente a Juízes 14–15 no guia de estudo do aluno para ajudar a responder essa pergunta.) • Como o sucesso de Sansão em livrar Israel se compara ao

de Gideão?

• Por que Sansão caiu na cilada de Dalila? • Por que o Senhor fortaleceu Sansão novamente?

Depois que os alunos tiverem lido as perguntas, leiam juntos Juízes 13–16. Peça-lhes que procurem durante a leitura as respostas das perguntas que estão no quadro-negro. Quando eles acharem que sabem a resposta de uma das perguntas, peça-lhes que parem de ler ou ergam a mão e relatem-na para o restante da classe. Se nem todas as perguntas forem respondidas no final da leitura, discuta com a classe as questões que sobraram.

Use o comentário referente a Juízes 13–16 em Velho Testamento: Gênesis–II Samuel (pp. 259–261) para ajudar, se necessário. Você pode também usar as atividades referentes a Juízes 16 no guia de estudo do aluno.

Rute 1–4

Introdução

A história de Rute aconteceu durante o período dos juízes em Israel, numa época em que havia paz entre os israelitas e os moabitas. (Ver Guia para Estudo das Escrituras, “Moabe”, p. 142.) Os eventos aconteceram em Moabe e na região de Israel ocupada pela tribo de Judá.

Ao contrário do livro de Juízes, que contém muitas histórias tristes de apostasia em Israel, a história de Rute é um feliz relato de fé, devoção e caridade cristã. Ela nos lembra que a bondade individual pode existir mesmo em um mundo iníquo.

A história de Rute incentiva-nos a tomarmos boas decisões e a enfrentarmos as dificuldades com coragem. Se o fizermos, as coisas acabarão contribuindo para o nosso bem. Existe também um tema subjacente de redenção na história. Rute era uma estrangeira. Era pobre, viúva e não tinha filhos. Por intermédio de Boaz, que a “redimiu” (ver Rute 4:4–10), Rute foi plenamente aceita como israelita, tornou-se dona de certa riqueza, entrou novamente no convênio do casamento e teve filhos. Tendo em mente esse tema de redenção, é interessante notar que Jesus Cristo foi um de seus descendentes. (Ver Mateus 1:5–16.)

A irmã Aileen H. Clyde, ex-conselheira na Presidência Geral da Sociedade de Socorro, observou uma importante aplicação prática para nossos dias da história de Rute: “Rute, com confiança, enfrentou sofrimentos que não nos são estranhos atualmente—a morte de um ente querido, a solidão num local

estranho e a necessidade de trabalhar muito para sobreviver. Seu empenho, ao tomar cada pequena decisão, repercutiu posteriormente num acontecimento grandioso, e é para mim um exemplo de que devemos dar grande importância à vida diária e às decisões que tomamos ao procurarmos seguir a Deus”. (“Confiança por meio da Conversão”, A Liahona, janeiro de 1993, p. 96.)

Alguns Importantes Princípios do Evangelho a

Serem Procurados

• O Pai Celestial aceitará todas as nações que se achegarem a Ele e guardarem Seus mandamentos. (Ver Rute 1:16–17; 2:11–12; 3:13–17; ver também Atos 10:34–35.)

• O Senhor abençoa aqueles que, com amor, cuidam de seus pais e parentes idosos. (Ver Rute 1:16–19; 4:1–8.)

Sugestões Didáticas

Rute 1–2. Aqueles que dedicam sua vida ao Senhor mostram esse compromisso agindo com humildade, coragem e bondade para com os outros. (15–25 minutos) Para ajudar os alunos a conhecerem melhor a história de Rute 1–2, escreva os seguintes nomes no quadro-negro: Rute, Elimeleque, Malom, Quiliom, Noemi, Orfa e Boaz. Peça aos alunos que leiam rapidamente Rute 1–2 e digam quem era cada pessoa. Escreva uma descrição resumida ao lado de cada nome no quadro-negro. Use o comentário referente a Rute 1–4 em Velho Testamento: Gênesis–II Samuel (pp. 261–265) para ajudar, se necessário.

Peça a duas alunas que representem os personagens de Rute e Orfa diante da classe. Peça-lhes que representem uma conversa que imaginem que teria ocorrido entre essas duas concunhadas ao decidirem se iriam para uma terra

desconhecida com sua sogra. Peça ao restante da classe que pensem no que diriam se fossem Rute ou Orfa. Pergunte: • O que motivou Rute a seguir Noemi?

• Qual a fonte real da devoção de Rute?

Peça aos alunos que mostrem referências das escrituras que comprovem suas respostas.

Pergunte aos alunos:

• Por que deve ter sido difícil para Rute fazer o que fez? • Como era sua vida em Israel? (Ela era pobre e tinha que

colher sobras no campo para alimentar-se.)

• Em Rute 2, o que aprendemos a respeito de Rute vendo o que ela fez para sustentar a si mesma e sua sogra? • O que ficamos sabendo sobre o tipo de homem que era

Boaz?

Peça aos alunos que comparem Rute com os conversos da Igreja hoje em dia. Faça aos alunos as seguintes perguntas: • Quais são algumas das dificuldades que os conversos

enfrentam hoje em dia ao aceitarem o evangelho?

Monte Carmelo Monte Tabor Monte Gilboa Belém Monte Nebo MOABE

O LIVRO DE RUTE

• Como eles podem usar o exemplo de Rute ao fazerem essas mudanças em sua vida?

• Como Boaz é um exemplo para o membro já convertido da Igreja no modo como tratou essa “estrangeira” em relação ao evangelho?

• Como podemos aplicar esse exemplo em relação aos pesquisadores e recém-conversos da Igreja?

Leia com os alunos as palavras de Paulo em Efésios 2:19, dando ênfase à frase “já não sois estrangeiros, nem forasteiros”.

Pergunte aos alunos:

• Por que vocês acham que a história de Rute foi preservada para nós na Bíblia?

• Que qualidades Rute, Noemi e Boaz possuíam que vocês gostariam de ter em sua vida?

Rute 1–4. Ao colocarmos Deus em primeiro lugar em nossa vida e pensarmos nos outros antes de em nós mesmos, recebemos maiores bênçãos e felicidade. (25–30 minutos)

Desenhe duas árvores no quadro-negro. Escreva em uma das árvores Egoísta e no tronco da outra Altruísta. Pergunte aos alunos o que essas duas palavras significam e debata as respostas das seguintes perguntas:

• Que palavras vocês usariam para descrever os frutos de cada uma dessas árvores?

• Qual árvore representaria a vida de Sansão? • Quais foram os frutos de seu egoísmo? • Qual árvore representaria a vida de Rute? • Quais foram os frutos de seu altruísmo?

Explique aos alunos que ao contrário de muitas histórias de Juízes, o livro de Rute contém a história de pessoas que foram altruístas: que pensavam nas necessidades dos outros antes de pensarem em si mesmas.

Peça aos alunos que leiam Mateus 22:37–39 e identifiquem como devemos amar a Deus e ao próximo. Pergunte: Se formos realmente altruístas, com que necessidades devemo- nos preocupar antes das nossas próprias? Peça-lhes que leiam Rute 1:8–19 e encontrem frases e versículos que mostrem como Rute aplicou esses princípios de amor em sua vida.

Faça o seguinte desenho no quadro-negro ou entregue uma folha aos alunos, deixando as respostas em branco. Peça aos alunos que leiam os versículos e debaixo do nome de cada pessoa escrevam com quem ela se preocupava.

Pergunte aos alunos que “frutos” Rute e outras pessoas receberam por terem vivido de modo altruísta. (Por exemplo: amor, companheirismo, casamento, filhos e as necessidades materiais da vida.)

Leia Rute 4:18–21 e observe que o rei Davi era descendente de Rute e Boaz. Leia Lucas 3:23–32 e observe que Jesus Cristo nasceu dessa linhagem. Pergunte aos alunos: Que

acontecimentos da vida de Jesus exemplificam Seu altruísmo? Quão adequado foi Ele ter sido um descedente desse casal tão altruísta!

Rute 1–4. A história de Rute e Boaz pode ser vista como símbolo da redenção que recebemos por meio do Salvador. (10–15 minutos)

Depois de estudar a história de Rute, peça aos alunos que pensem em como Rute pode representar todos nós, e Boaz pode ser um símbolo de Jesus Cristo. Peça-lhes que examinem Rute 1–4 e procurem e anotem evidências disso no que Rute e Boaz disseram e fizeram. Peça a alguns alunos que leiam para a classe o que escreveram.

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