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da marginalidade à disputa pelo reconhecimento como

No documento Fundação oswaldo Cruz Presidente (páginas 44-51)

alternativa

Em um ambiente ideológico do- minado pela ideia de progresso e pelo avanço da civilização urbano-industrial, os movimentos de agricultura alterna- tiva foram logo desqualificados como retrógrados e sem validade científica. No entanto, os efeitos negativos da agricultura convencional, já denuncia- dos nas primeiras décadas do século XX, irradiaram-se e aprofundaram-se com a disseminação global da agro- química, desencadeando nova onda de contestações a partir da década de 1960. O livro A primavera silenciosa, pu- blicado em 1962 pela bióloga norte- americana Rachel Carson (1907-1964), representou um marco da repercussão planetária para a consciência ecológica, ao denunciar os graves efeitos nocivos dos agrotóxicos sobre a saúde humana e sobre o meio ambiente. O crescimen- to de uma consciência social crítica e

ativa diante dos efeitos da agricultura convencional criou o ambiente pro- pício para a reemergência dos movi- mentos contestadores que, na década de 1970, passaram a ser reconhecidos genericamente como movimentos de agricultura alternativa. A associação de um número crescente de pesquisa- dores a esses movimentos resultou em importantes desdobramentos nas déca- das seguintes, com a sistematização de um novo enfoque científico: a agroe- cologia. Segundo Stephen Gliessman, ecólogo da Universidade de Santa Cruz, Califórnia, o interesse pela aná- lise ecológica da agricultura e a busca por sistemas alternativos ampliaram-se no final dos anos 1950. Miguel Altieri, entomologista chileno e professor na Universidade de Berkeley, Califórnia, deu contribuição decisiva para o aper- feiçoamento da perspectiva agroe- cológica, ao enfatizar a importância dos sistemas agrícolas tradicionais como fonte de saberes e práticas para o desenvolvimento de métodos de manejo produtivo em bases sustentá- veis. Além das contribuições no pla- no científico-acadêmico, Gliessman e Altieri também foram responsáveis pela divulgação da agroecologia a par- tir do final da década de 1980, o que permitiu a organizações promotoras da agricultura alternativa maior con- sistência conceitual e metodológica.

Em 1989, o Conselho Nacional de Pesquisa (NRC, do inglês National Research Center) dos Estados Unidos publicou o relatório intitulado Alter-

native agriculture, a primeira manifesta-

ção oficial de grande repercussão que reconhece o potencial da agricultura alternativa para o enfrentamento dos desafios colocados pela agricultura con-

vencional. Nessa oportunidade, o NRC previa que “o alternativo de hoje será o convencional de amanhã” (National Research Center, 1989). No entanto, apesar da acentuação da crise sistêmi- ca planetária ocorrida desde então e do potencial de resposta demonstrado pe- las variadas manifestações da agricultu- ra alternativa, elas permanecem politi- camente marginalizadas sob a alegação de que representam uma opção pelo retrocesso. Por intermédio da propa- ganda ideológica e por sua influência determinante nos processos decisórios em âmbitos nacionais e supranacionais, as corporações do complexo genético- industrial se esforçam para ocultar a existência de alternativas agronomica- mente inteligentes, socialmente éticas, economicamente viáveis e ecologica- mente sustentáveis. Em lugar de reais alternativas que permitam enfrentar estruturalmente o desafio de superar as contradições do sistema nos dias de hoje e alimentar 9 bilhões de habi- tantes no planeta por volta de 2050, as propostas promovidas como alternati- vas pelo sistema dominante orientam- se para o aprofundamento da interven- ção no mundo natural, com a utilização da agricultura transgênica. Suplantar a hegemonia da agricultura convencional para que as agriculturas alternativas se- jam amplamente incorporadas nas so- ciedades contemporâneas é um desafio que encerra profundos conflitos de concepção e de poder. Somente uma vontade coletiva forte, atuante e infor- mada por uma profunda consciência ecológica criará a correlação de forças necessária para isso, abrindo caminho para que a humanidade tenha melhores condições de enfrentar os difíceis tem- pos que tem pela frente.

Para saber mais

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A

aGroBiodiVErsidadE

Luiz Carlos Pinheiro Machado

O termo agrobiodiversidade é for- mado por agro, do latim, campo, cul- tura, bio, do grego, vida, diversidade. Significa, portanto, diversidade da vida no campo, das culturas. Segundo o

Dicionário Aurélio, “biodiversidade é a

existência, numa dada região, de uma grande variedade de espécies de plan- tas, ou de animais” (Ferreira, 2003, p. 298). E eu acrescento “de ambos”, animais e vegetais, porque, a não ser em microambientes controlados para fins de pesquisa, dificilmente existirá um ecossistema exclusivamente vegetal ou exclusivamente animal. Uma proprieda- de fundamental da matéria viva é ser di- versa. Sem essa propriedade, não há vida. A diversidade biológica e a diversidade cultural alimentam-se mutuamente.

A agrobiodiversidade é um compo- nente da biodiversidade e com ela se con- funde. Não existe na natureza nenhum bioma singular. Mesmo nas regiões mais inóspitas – geleiras, desertos, pára- mos – há, sempre, várias formas de vida. A vida sempre depende de outras vidas. É a chamada cadeia trófica (ou cadeia alimentar). Quando se interrompe uma cadeia biológica com uma monocultura, por exemplo, todo o bioma é agredido; todos os indivíduos e as espécies que estão inter-relacionados são destruídos. Assim, a agrobiodiversidade é um pres- suposto, uma condição para a existência de vida no campo e, por consequência, na natureza, no mundo.

A diversidade é a propriedade de um conjunto de objetos de serem diferen-

tes e não idênticos, em que cada um (ou cada classe) deles difere dos demais, em uma ou mais características. Quando o vocábulo é aplicado aos seres vivos –

bio – afirmamos que cada um é sin-

gular, distinto; que não existem dois organismos idênticos em todas as suas características (Halffter et al., 1999).

A avaliação da diversidade, a quan- tidade e a proporção dos diferentes ele- mentos que o integram, é a medida da heterogeneidade de um sistema com- plexo. Assim, a biodiversidade cor- responde a um sistema que autogera, através do tempo, sua própria hete- rogeneidade (Halffter et al., 1999). A expansão da fronteira agrícola, com a destruição do bioma original, agre- dindo-o e transformando-o em mono- culturas – de grãos, ou de bovinos, ou de árvores – é uma severa agressão à biodiversidade. As monoculturas, ve- getais ou animais, são, pois, axiomatica- mente indesejáveis. A monocultura é a antítese da agrobiodiversidade.

A sustentabilidade do planeta, con- cebida em seus mais amplos limites, começa pelo respeito e a proteção da agrobiodiversidade. Protegê-la é dever de todos e obrigação de cada um. Isso significa que as técnicas utilizadas no processo de produção agrícola devem se pautar pela proteção à biodiversida- de: rotação de culturas, plantio direto, respeito às culturas locais, ausência de agrotóxicos, proteção do solo contra erosão, sucessão animal/vegetal, en- fim procedimentos tecnológicos que, respeitando o indispensável critério da produção em escala, atendam a essas condições. A simplificação das tecno- logias agrícolas a partir do desenvolvi- mento das monoculturas de soja, milho, eucalipto, pínus, bovinos e outras só interessa aos fabricantes de máquinas e

de insumos industriais e aos latifundiá- rios, cujo único objetivo é o lucro.

A agrobiodiversidade não diz res- peito somente à vida, à fauna e à flora da superfície terrestre. Uma parcela de igual importância está debaixo da terra, no subsolo. Aí vivem milhares de espé- cies vegetais e animais. Em muitos so- los a vida subterrânea tem peso maior que os animais criados na superfície. A diversidade da vida no solo é um indi- cador da sua fertilidade: quanto maior a biodiversidade, melhor a fertilidade. A manutenção e o incremento da vida do solo são antagônicos às práticas de agressão ao solo: arado, grade, subsola- gem e outras. A diversidade microbiana é um fator que controla a produtivida- de e a qualidade do agroecossistema (Kennedy, 1999, p. 1).

A seleção para alcançar altas pro- duções reduziu a contribuição das variedades e raças locais que, mercê de adaptações milenares, demandam baixos insumos, ou seja, têm melhor aproveitamento dos nutrientes. Vavilov (1951, p. 2) menciona exemplos em- blemáticos: na ilha de Sakurajima, no Japão, ele encontrou uma variedade de rabanete cuja raiz pesava de 15 a 17kg! Altas produções, porém, sempre de- pendem de altos insumos energéticos (no caso do rabanete gigante, Vavilov não informa o tempo do ciclo vegetati- vo, nem se a variedade tinha alta capa- cidade de aproveitamento da fotossín- tese e dos nutrientes do solo).

A fonte energética para altas pro- duções agroecológicas é o sol. O fluxo da água de superfície dá uma medida da estabilidade e complexidade do sistema: quanto menor a perda de água super- ficial e maior a evaporação, mais com- plexo e melhor é o sistema (Paschoal, 1979). A matéria orgânica é a principal

fração do solo e revela a sua comple- xidade. As monoculturas e as agressões ao solo destroem a matéria orgânica, que, ademais, é o principal reservatório de carbono na superfície terrestre: 1 g de matéria orgânica retém 3,67 g de dióxido de carbono (CO2 ). A matéria orgânica é o biocatalisador da vida do solo (Machado, 2004). Dentre os diver- sos males provocados pelas monocultu- ras, a erosão genética é um dos piores. Muitas espécies desapareceram com a implantação das monoculturas. Isso afeta a cadeia trófica, porque, se um elo da cor- rente desaparece, a cadeia é destruída.

A produção baseada na proteção de raças e culturas locais atende às deman- das específicas de populações locais, mas não resolve o problema mundial de falta de escala na produção. Assim, é uma contribuição cujo valor histórico- cultural qualitativo é mais significativo do que o quantitativo. Porém as cultu- ras locais têm dado, também, contri- buições de quantidade. Os incas, por exemplo, cultivavam uma variedade de milho cujo grão era quatro vezes maior do que os grãos atuais (Vavilov, 1951). Esse é um material genético que, se re- cuperado, pode servir para melhorar a produtividade do cereal.

Além disso, a perda da diversidade genética ou da biodiversidade amea- ça os sistemas de produção animal de todo o mundo, e a diversidade genéti- ca animal é essencial para satisfazer as necessidades futuras da sociedade to- tal (National Research Council, 1993). Portanto, é essencial que se harmonize o processo produtivo com a manuten- ção da biodiversidade.

No que diz respeito ao Brasil, para qual- quer programa de melhoramento e/ou seleção, é preciso respeitar e usar judi- ciosamente os germoplasmas nacionais,

tanto animais quanto vegetais. É neces- sário usar e proteger a adaptação milenar ao ambiente do milho, da mandioca e do feijão, ou mesmo a adaptação centenária de bovinos e suínos ao ambiente.

A criação de animais pode manter, melhorar ou perturbar a biodiversida- de (Blackburn e Haan, 1999, p. 91). Por exemplo, no sistema extensivo do latifúndio, os animais promovem a compactação do solo e perturbam a biodiversidade. Se, mesmo com a con- duta inaceitável do desmatamento, a pastagem for manejada com o pasto- reio racional Voisin,1 há, então, melho-

ria da estrutura do solo, incremento da vida subterrânea e melhoria da biodi- versidade. Os efeitos desse processo, entretanto, dependem da combinação entre a intensidade do pastoreio e as chuvas, além de outros fatores exter- nos (Blackburn e Hann, 1999, p. 87).

As plantas na comunidade vegetal não se deterioram linearmente. Há di- versos níveis, de acordo com a pressão que recebem. A produção de biomassa e a composição botânica das plantas flutuam e se a pressão de pastoreio é relaxada antes do nível crítico – ou seja, antes do ponto ótimo de repouso –, a recuperação da comunidade é me- lhor. Portanto, o gado bovino pode ter impacto positivo ou negativo sobre a biodiversidade, dependendo da forma como é criado e manejado.

A biotecnologia e a transgenia, da forma como têm sido utilizadas na pro- dução agrícola, são técnicas reducionistas que promovem as monoculturas e pro- duzem severa erosão genética. Sem men- cionar os efeitos nocivos que o consumo de seus produtos causa à saúde humana, são técnicas que eliminam a diversidade biológica. E isso impede o melhoramen- to genético natural das produções.

As modificações dos germoplasmas só podem ser feitas artificialmente por meio de genética molecular, que tem al- tíssimos custos. E elas beneficiam ape- nas as multinacionais que as produzem, ao mesmo tempo em que implicam a total dependência dos produtores des- sas empresas. Isso leva ao comprome- timento da soberania alimentar nos ní- veis local e nacional.

A produtividade também aumenta com a diversidade. Conforme relata Pat Mooney:

Um estudo realizado por uma uni- versidade dos Estados Unidos, que compreende diversas varie- dades de arroz, na China e nas Filipinas, mostrou que se forem cultivadas paralelamente diver- sas variedades de arroz, o rendi- mento aumenta 89%, enquanto as doenças reduzem-se 98%. O estudo conclui que a diversi- dade ultrapassa amplamente o desempenho das variedades ge- neticamente modificadas (trans- gênicas) e homogêneas. (2002, p. 154)

Na mesma linha, Escher (2010), em dissertação de mestrado no Programa de Pós-graduação em Agroecossiste- mas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), encontrou, na diver- sidade da flora e da fauna do entorno da lavoura, fator decisivo para a sanidade da lavoura de arroz ecológico. A biodi- versidade silvestre e agrícola – isso é, a

variabilidade entre e dentro das espé- cies – é o elemento fundamental para identificar características genéticas que são úteis para produzir novas varieda- des agrícolas, novos medicamentos e novos produtos (Ribeiro, 2003).

Os povos pré-históricos alimenta- vam-se com mais de 1.500 espécies de plantas, e pelo menos 500 espécies e variedades têm sido cultivadas ao lon- go da história. Há 150 anos a humani- dade se alimentava com o produto de 3 mil espécies vegetais que, em 90% dos países, eram consumidas localmente. Hoje, quinze espécies respondem por 90% dos alimentos vegetais e quatro culturas – trigo, milho, arroz e soja – respondem por 70% da produção e do consumo mundiais. Tende-se, assim, a uma perigosa monocultura, e a homo- geneidade leva à morte, ao passo que a heterogeneidade, que é o estado dinâ- mico, é a vida.

A homogeneização produzida pelos procedimentos da rEvolução

vErdE e pelas chamadas exigências de

mercado tem levado à morte por pro- duzir a paralisação dos processos vi- tais, esses intrinsecamente dinâmicos e dialéticos (Machado, 2003). A diver- sidade é um componente essencial de todos os sistemas vivos para alcança- rem a sua estabilidade instável; e da instabilidade dinâmica, cria-se a esta- bilidade. É nesse movimento dialético que se fundamenta e se apoia a susten- tabilidade. Não existe sustentabilidade na natureza sem biodiversidade.

nota

1 Pastoreio racional Voisin é um método de manejo das pastagens que se baseia na divisão

da área e no uso dos pastos em seu “ponto ótimo de repouso”, isto é, quando o pasto tem a maior disponibilidade de nutrientes e melhor qualidade biológica. O pastoreio é conduzido pelo ser humano, respeitando os tempos variáveis de repouso do pasto e os tempos variá- veis de ocupação das parcelas.

Para saber mais

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