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4. A Segunda República (1930 – 1937)

4.3 As Propostas Pedagógicas dos Anos Trinta

4.3.2 Ideário Católico

Em 1930 houve a Revolução de outubro e o fim da “política do café com leite”. Todavia, dois anos depois aconteceu a “Revolução Constitucionalista”; ou seja, a reação dos paulistas contra o poder gaúcho, exigindo de Vargas o retorno ao Estado de Direito, que deveria então ser regrado por uma Constituição nascida de uma Assembléia Nacional Constituinte. Getúlio Vargas derrotou pelas armas os paulistas, mas teve de prometer uma data para a Constituinte  1933.

Uma das entidades da sociedade dos anos trinta que se preparou competentemente para participar da Assembléia Nacional Constituinte foi a Igreja Católica.

A Igreja Católica, após a Revolução de 1930, percebeu que a mudança política poderia lhe ser muito útil. Então, colocou todo o seu prestígio para reverter o quadro de separação formal entre Igreja e Estado instaurado pela Constituição de 1891, quando do início da República. O cardeal D. Leme, sabendo que a formação superior no Brasil era tendencialmente agnóstica, e tendo compreensão aguda sobre a importância da formação de intelectuais católicos capazes de uma militância social-política-pedagógica eficaz, incentivou uma série de iniciativas culturais, organizativas e políticas ligadas à Igreja. Deu cobertura a Jackson de Figueiredo43 e Alceu Amoroso Lima44 no Centro D. Vital e, a partir daí, teve participação fundamental na formação da Confederação Católica Brasileira de Educação (1935), no Instituto Católico de Estudos Superiores (1932), na Ação Católica (1935) e outros organismos.45

Num trabalho harmonioso entre intelectuais leigos e clérigos, a Igreja Católica estreou sua participação no novo regime pós-1930 com uma vitória bastante comemorada: através da atuação do padre Leonel Franca, D. Leme conseguiu do então ministro da Educação Francisco Campos o Decreto de abril de 1931 que institucionalizou o ensino de religião facultativo na rede escolar pública. Tal decreto provocou a reação de intelectuais laicos, e, sem dúvida, foi uma das centelhas responsáveis pelo início de uma polêmica pedagógica que consumiu esforços de representativos pensadores brasileiros ativos nos anos trinta.

43 Vide biografia no Apêndice 44 Vide biografia no Apêndice

45 O leitor interessado no trabalho de católicos como o Padre Leonel Franca e intelectuais como Jackson de Figueiredo, e, também, na organização do pensamento da Igreja na primeira metade do século XX no Brasil, pode consultar: Moura, S. L. e Almeida, J. M. G. A Igreja na Primeira República. In: Fausto, B. (org.) O Brasil

A Igreja Católica armou uma trincheira e centrou fogo na filosofia do pragmatismo americano e nos teóricos do movimento da escola nova no Brasil, principalmente nos que haviam incorporado alguma coisa das leituras que fizeram de John Dewey. Todavia, há bastante diferença entre o combate que os educadores católicos empreenderam contra o movimento da escola nova e a fúria da hierarquia católica contra as pedagogias libertárias dos anos dez, aqueles grupos seguidores de Ferrer e outras formas de pedagogias libertárias.

Nos anos dez, a Igreja Católica buscou, por todos os meios, bloquear as possibilidades de disseminação das pedagogias libertárias. Em relação ao ideário da escola nova, os intelectuais católicos tiveram em geral outra atitude. Não a rechaçaram em bloco. Disputaram com a intelectualidade laica o que começaram a ver como possíveis virtudes do ideário da escola nova que, afinal, ganhava adeptos velozmente no seio da vanguarda do professorado.

Nos anos trinta no Brasil, apareceu um inicial porém significativo discurso católico com simpatias a certas idéias do movimento da escola nova. Jônathas Serrano e Everardo Backheuser foram, sem dúvida, elementos destacados deste terreno cinzento da polêmica entre adversários e adeptos de Dewey.

Jônathas Serrano foi o braço direito de Fernando de Azevedo na reforma do ensino no Distrito Federal no final da década de vinte. Serrano era um católico convicto. Contribuiu com artigos para a revista A Ordem, do Centro D. Vital. Escreveu para tal periódico uma resenha simpática do livro Ensino religioso e ensino leigo, publicado em 1931 pelo padre Leonel Franca. E não titubeou em avalizar os resultados da pesquisa apresentada pelo padre, afirmando uma correspondência entre o ensino laico e o aumento da criminalidade. Mas Jônathas Serrano foi, apesar disso, um adepto de posições da escola nova. Tanto quanto os signatários do “Manifesto”, divulgou os princípios da “escola ativa” naqueles anos. Quanto à política educacional, adotou posições muito semelhantes às dos “pioneiros da escola nova” mais destacados: considerou que a “liberdade de ensino” deveria submeter-se à “fiscalização real e eficiente — não perturbadora e despótica — do Estado”, uma posição bastante ousada para um intelectual católico da época (cf. Ghiraldelli Jr., 1991, p.106).

Everardo Backheuser foi professor da Politécnica, autor de vários livros, inclusive alguns cujos títulos já indicavam uma filiação a certas idéias que poderíamos avaliar como ousadas para um católico da época:

Aritmética da escola nova (1933) e Técnica da pedagogia moderna

(1936). Foi o organizador e diretor do Museu Pedagógico no Distrito Federal, cargo ocupado a convite de Fernando de Azevedo. No museu, organizou uma “Cruzada pedagógica pela Escola Nova”. Foi presidente da Confederação Católica Brasileira de Educação. Esteve no Ministério

da Educação após os anos de 1930 (onde foi presidente da Comissão Nacional de Ensino Primário) e seu livro de 1936 foi refundido com o título de Manual de pedagogia moderna em 1942, servindo de texto básico para as escolas normais e institutos de educação.

Backheuser, neste livro, explorou as divergências teóricas entre os intelectuais laicos do movimento da escola nova, signatários do “Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova”. Rechaçou a definição de educação de Anísio Teixeira, baseada em Dewey, que dizia que “educar é crescer, e crescer é viver, portanto Educação é vida no sentido mais autêntico da palavra”. Entendeu tal definição como omissa em relação à necessidade de se “traçar fins para a educação”. Preferiu a definição de Lourenço Filho: “quem diz educação diz adaptação, e quem diz adaptação diz sistematização da conduta”. E colocou no podium a definição de Roquette Pinto: “o processo geral de modificação humana, realizado antes que o desenvolvimento termine, é o que chamamos de educação” (cf. Ghiraldelli Jr., 1991, p. 107).

Com Everardo Backheuser, a pedagogia católica empenhou-se em encontrar uma “terceira via entre o tradicionalismo e o ideário da educação nova”. Denunciando que o ensino tradicional cultivou uma certa fragilidade na sua definição de “educação para a vida”, mas, concomitantemente, apontando insuficiências na visão deweyana de que a “educação é a própria vida”, o “escolanovismo católico” afirmou que “a vida é um processo de educação e a educação humana um processo de vida”. Estranhamente para um intelectual católico que dizia ter como objetivo revalorizar o papel da filosofia como “orientadora de qualquer pedagogia”, Backheuser afirmou, num bom estilo do pensamento laico da época, que a pedagogia havia passado por “três fases de evolução” — “da autoridade, da especulação e da experimentação” — sendo que a última fase, ainda não teria vingado “totalmente” no Brasil. Assim, a pedagogia seria “pouco mais que uma arte e pouco menos que ciência” (cf. Ghiraldelli Jr., 1991, p. 107).

O livro Técnica da pedagogia moderna foi o resultado de um curso que Backheuser ministrou em 1933 no Instituto Católico de Estudos Superiores, a convite de Alceu Amoroso Lima. A Igreja deu mostras claras de que o escolanovismo não seria tratado da mesma maneira que a pedagogia libertária ou qualquer outra tendência pedagógica de cunho socialista. Como o padre Leonel Franca disse a propósito do livro de Backheuser, o que a Igreja desejava era encontrar o “meio-termo”, ou seja, “nem a paralisia da rotina, nem o abalo sísmico das revoluções”, mas sim a “aliança harmônica” entre as teorias medievais e a “contribuição moderna que a ciência tem posto a serviço da pedagogia” (cf. Ghiraldelli Jr., 1991, p. 107).

A posição católica em relação ao movimento escolanovista no Brasil foi muito contundente nos anos trinta: critica dura, competente e erudita,

acompanhada de um processo crescente de auto-reformulação. O exagero e o destempero intelectual foram passageiros. Alceu Amoroso Lima, Alexandre Correia e Leonardo Van Acker, típicos intelectuais católicos, adiantaram críticas rigorosas ao escolanovismo. Mas as primeiras criticas dos intelectuais do Centro D. Vital ao escolanovismo anunciavam certos cuidados que, no decorrer do tempo, foram retomados, propiciando a abertura para o desenvolvimento de um escolanovismo católico.

Alceu Amoroso Lima, Leonardo Van Acker e Alexandre Correia foram contundentes na crítica ao livro Introdução ao estudo da Escola Nova, lançado no final dos anos vinte por Lourenço Filho.46

Os três intelectuais católicos, no livro Pedagogia da Escola Nova, de 1931, analisaram o texto de Lourenço Filho e apontaram o que seriam as insuficiências da obra: o escolanovismo do então diretor da Instrução Pública de São Paulo “reduz a filosofia à teoria do conhecimento e mesmo à gênese do conhecimento”; “reduz a pedagogia à psicologia e esta à biologia”; estaria transformando a psicologia educacional num

46 O que os intelectuais católicos seguiam era o que convencionou-se chamar de tomismo, ou mais exatamente neotomismo: a filosofia de Tomás de Aquino como filosofia oficial da Igreja, como ficou decidido após a Encíclica Aeterni Patris, do Papa Leão XIII, em 1879. No Brasil, os neotomistas tiveram uma forte influência na organização do ensino superior não estatal, principalmente a partir dos anos trinta, ainda que tenham começado o trabalho já nos anos dez, como explica Antonio Joaquim Severino: “Do ponto de vista histórico, data do início deste século a explicitação mais sistemática do neotomismo enquanto modelo filosófico autônomo, rompendo os círculos restritamente eclesiásticos e adquirindo expressão acadêmica e cultural mais consistente.

Com efeito, em 1908, os Beneditinos fundam em São Paulo a Faculdade de Filosofia São Bento — por sinal, o primeiro curso regular de filosofia no Brasil e embrião da futura Universidade Católica de São Paulo — que se tornou um vigoroso centro de cultivo e de irradiação da filosofia neotomista, sob a influência direta da Universidade Católica de Lovaina, na Bélgica. Nessa Faculdade veio a lecionar Mons. Charles Sentroul, procedente de Lovaina, onde fora aluno de Mercier . Mais tarde veio ainda Leonardo Yan Aclier, também belga; Alexandre Correa foi outro professor da Faculdade, que esteve também estudando em Lovaina. Estes dois pensadores se tornaram reconhecidos expoentes do neotomismo em São Paulo, Passariam a integrar, mais tarde, o corpo docente da PUC/SE marcando o curso de filosofia dessa Universidade com essa orientação teórica, até praticamente a reforma universitária de 1970.

A criação das Universidades Católicas aliás veio fornecer ao catolicismo, no dizer de Lima Vaz, os ‘instrumentos culturais normais por onde animar da sua inspiração obras poderosas e originais mio campo do pensamento’. Foi nesse mesmo espírito que foram criadas igualmente as Faculdades Católicas do Rio de Janeiro, em 1941, e que formaram o núcleo da Universidade Católica do Rio de Janeiro, cujo primeiro reitor foi o Pe. Leonel Franca, um dos grandes sistematizadores da escolástica tomista no Brasil ou, no dizer de Lídia Acerboni, ‘o iniciador da renovação tomista no Brasil’ .” (cf. Severino, 1999, p. 38).

“misto de sociologismo e biologismo” (cf. Ghiraldelli Jr., 1991, p. 108). A bateria de ataque dos intelectuais católicos não atuou às cegas. Alceu Amoroso Lima intuiu corretamente que combatia um ideário pedagógico forte, e que mais cedo ou mais tarde teria de compactuar com alguns de seus pressupostos, inclusive para somar forças contra o que eles, na época, diziam ser o inimigo principal: a “pedagogia proletária” (na linguagem dos católicos dos anos trinta). Daí que, entre 1930 e 1931, Alceu Amoroso Lima deixou um espaço de negociação que, logo mais, seria aproveitado no sentido da construção do escolanovismo católico. Em 1931, no livro Debates Pedagógicos, ele registrou:

Esse é o ponto a salientar. Não se trata de recusar in

limine toda enorme riqueza de fatos e observações

valiosas que a pedagogia moderna tem trazido. Não se trata de recusar os resultados excelentes que possam dar muitos dos métodos modernos de educação. Não se trata de repudiar a “escola ativa” em nenhuma de suas modalidades boas. O problema é muito mais complexo e difícil. E nós, católicos, precisamos redobrar a atenção em torno dele para não cairmos nos dois erros iguais e contrários que nos ameaçam: repudiar toda pedagogia nova por causa dos erros que contém ou aceitá-la integralmente, sem ver esses mesmos erros.

É preciso separar positivamente o problema do método do problema da finalidade; o problema do fato do problema da interpretação. A filosofia da escola nova, tal qual a

apresenta o sr. Lourenço Filho, é uma filosofia falsa, que

não fará senão agravar os males pedagógicos de que já sofremos. Os métodos da escola nova, porém, contém muita coisa excelente que convêm utilizar e pôr em pratica à luz dos princípios de uma boa filosofia pedagógica (apud Ghiraldelli Jr., 1991, pp. 108-109).

Três anos mais tarde, às vésperas da instalação da Assembléia Nacional Constituinte, Alceu Amoroso Lima, ao prefaciar o Tratado de pedagogia do monsenhor Pedro Anísio, praticamente admitiu o nascimento de um escolanovismo católico. Irritado com os escolanovistas laicos ocupantes de cargos na administração do ensino, Alceu contestou que a “escola ativa” e a “pedagogia nova” fossem propriedades de tais educadores. Ridicularizou os escolanovistas laicos, aos quais chamou de “‘Colombos’ da pedagogia nova” que não souberam “conciliar autoridade e liberdade”. Exaltou o texto de Pedro Anísio que estaria recuperando o que havia “de bom nesse método de atividade pedagógica, que é o segredo de toda educação fecunda” (cf. Ghiraldelli Jr., 1991, p. 109).

Mas, ao contrário do que quis fazer crer Alceu, o texto de monsenhor Pedro Anísio não era inovador. Ficou aquém do que escreveu logo depois Everardo Backheuser, que já comentei. O próprio pensamento pedagógico de Alceu Amoroso Lima, no início dos anos trinta, não inovava. Todavia, Alceu de Amoroso Lima construiu seu discurso, ao longo de anos, sempre no diálogo, não fugindo dos problemas e, com isso, deu vitalidade ao ideário católico em educação.

No livro de 1931, o Debates Pedagógicos, Alceu recriminou no escolanovismo brasileiro o que ele via como o fato deste não entender a hierarquia entre o “ideal pedagógico, a realidade pedagógica e o método pedagógico”. O primeiro seria responsável pelo norteamento de todo trabalho educativo, e estaria subordinado à filosofia; o segundo seria “o próprio objeto da educação, isto é, a criança”, situando-se aí a utilidade das ciências experimentais; o terceiro estaria vinculado ao caráter de arte da própria pedagogia. Portanto, a pedagogia seria, ao mesmo tempo, “filosofia, ciência experimental e arte”. Alguns partidários da “escola ativa”, disse Alceu, interromperam a hierarquia de finalidade e confundiram método com ideal pedagógico. “Os arautos da escola do trabalho” transformaram o método num fim; a atividade, em vez de ser meio para se alcançar melhor o fim último da formação pedagógica, teria se convertido em fim por si. “Todo o estudo visaria, então, despertar apenas o gosto para a ação, pelo movimento, pela atividade”. “Muito bem. Mas para onde se vai dirigir toda essa atividade? Pode-se dirigir para o bem como para o mal”. Então — concluiu Alceu — “torna- se necessário fixar um ideal”; e “os ativistas puros”, como não têm um “critério de distinção entre o bem e o mal optam pelo útil”. “Daí o pragmatismo pedagógico, que na prática tem se transformado em simples agitacionismo”, concluiu Alceu (cf. Ghiraldelli Jr., 1991, p. 109). Observando as conceituações dos reformadores, principalmente os textos de Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo e Lourenço Filho, o católico Alceu Amoroso Lima avaliou que somente a pedagogia católica tinha uma “visão integral da educação”.

Fernando de Azevedo entendia a educação como transmissão da herança cultural às novas gerações, enquanto Anísio, menos preocupado com a aquisição do patrimônio cultural, até porque a “civilização em mudança” iria torná-lo sucessivamente obsoleto, colocou como paradig- ma a escola americana, mais preocupada com a adaptação da criança à vida comunitária e ao modo de vida da democracia.47

47 A idéia da “civilização em mudança” foi uma constante no pensamento dos escolanovistas e, em especial, no pensamento de Anísio Teixeira. Ela foi posta, emblematicamente, no título do livro de Kilpatrick, de quem Anísio foi aluno nos Estados Unidos, quando esteve lá para tirar o seu mestrado. O livro de William Kilpatrick fez história no Brasil, tendo tido diversas edições, de 1925 até mais ou menos a década de setenta, quando ainda era um livro indicado para concursos

Alceu Amoroso Lima, vendo isso, invocou a definição que, segundo ele próprio, “não era reducionista”, como seria a dos autores acima. A pedagogia católica de Alceu, que explicitou-se com o nome de “pedagogia integral”, em “termos cronológicos” compreendeu três momentos da formação do homem: um período que iria do nascimento à morte, que seria a educação; um período que iria da puberdade à morte, que seria a instrução; e um período que iria da maturidade à morte, que seria a cultura. A “educação visa infundir hábitos, a instrução visa ministrar conhecimentos e a cultura tende a elevar a personalidade individual e social” — disse Alceu. Tal plano cronológico correspondeu a um plano no âmbito da “pedagogia integral”. A formação física, “em que preparamos o nosso poder”; a formação intelectual, “em que preparamos o nosso conhecer”; e a formação moral, “em que preparamos o nosso dever” (cf. Ghiraldelli Jr., 1991, p. 110).

públicos na carreira do magistério. Hoje, talvez, seja um livro ainda mais atual, principalmente se lido em concomitância com um dos melhores artigos de Anísio Teixeira a respeito de filosofia da educação: Fillosofia e educação, que está na Biblioteca Virtual Anísio Teixeira, do Prossiga: www.prossiga.br/anisioteirxeira. Aqui vai a referência: Kilpatrick, W. Educação para uma civilização em mudança. São Paulo: Melhoramentos, 1974. As indicações contidas neste livro, sobre a modernidade como uma época de perda de verdades estabelecidas, merece comparação com os textos dos filosófos atuais que falam sobre o pós-modernismo. Ver, em especial, o filósofo da educação Nicholas Burbules: Burbules, N. As dúvidas pós-modernas e a filosofia da educação. In: Ghiraldelli Jr., P. (org.). O que é filosofia da educação? Rio de Janeiro: DPA, 1999.