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VÂNIA LINHARES

DOUTORANDA

FACULDADE DE CIêNCIAS HUmANAS E SOCIAIS

DA UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA, PORTO · PORTUGAL

RUTE F. mENESES

PROFESSORA ASSOCIADA

FACULDADE DE CIêNCIAS HUmANAS E SOCIAIS

DA UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA, PORTO · PORTUGAL

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RESUmO

A construção da Paz assume, no panorama mundial, contornos urgen- tes. O treino de habilidades de vida tem evidenciado eficácia a nível das relações interpessoais e promoção de saúde. O objectivo deste es- tudo é analisar a literatura referente à avaliação das dez habilidades de vida. Assim, recorreu-se às bases de dados SciELO (N=816) e B-on (N=246) e obteve-se técnicas de avaliação para todas as habilidades, com excepção do pensamento crítico. Sugere-se a necessidade de cla- rificação conceptual e desenvolvimento de uma bateria de avaliação das habilidades de vida.

ABSTRACT

The construction of worldwide peace requires urgent measures. Life skills’ training has demonstrated effectiveness in terms of interper- sonal relationships and health promotion. The purpose of this study is to analyze the literature concerning the assessment of 10 life skills. Searching on the SciELO (N=816) and B-on (N=246) databases, it was possible to identify assessment techniques for all life skills, except crit- ical thinking. There is a need for further conceptual clarification and the development of a life skills’ assessment battery.

INTRODUÇÃO

Na actualidade, parece consensual que a construção da Paz deve constituir uma preocupação universal. É urgente a sen- sibilização sistemática, individual e colectiva, bem como a ampliação de esforços no sentido do desenvolvimento de competências psicossociais, como um trajecto possível para uma maior consciência social. Gorayeb (2002) advoga o trei- no de habilidades de vida como “um instrumento para ajudar na transformação social e construção de um mundo melhor” (p.217).

Neste contexto, faz sentido falar de habilidades de vida, que são capacidades para comportamento adaptativo positivo (Gorayeb, 2002), no âmbito de habilidades sócio-afectivas (Choque-Larrauri al., 2009) e que possibilitam-nos negociar eficazmente as demandas e desafios do quotidiano (Gorayeb, 2002; Choque-et al., 2009).

Não obstante as diversas formas de classificar as habilidades de vida (Mangrulkar, al., 2001), a Organização Mundial de Saúde (OMS) em qualquer contexto sociocultural, preconiza o treino de dez habilidades de vida: auto-conhecimento, relacio- namento interpessoal, empatia, lidar com as emoções e os sen- timentos, lidar com o stress, comunicação eficaz, pensamento crítico, pensamento criativo, tomada de decisão e resolução de problemas (OMS, 1997; Gorayeb, 2002; Minto, al., 2006). Esta sequência de apresentação de habilidades de vida preten- de acompanhar o processo de conhecimento pessoal (Minto al., 2006).

Mangrulkar al. (2001), com base em investigações realiza- das e em teorias de desenvolvimento humano, identificaram

três categorias “chave” de habilidades de vida, que se com- plementam e que são capazes de influenciar activamente o desenvolvimento dos jovens, nomeadamente: habilidades sociais ou interpessoais, habilidades cognitivas e habilidades emocionais.

Minto al. (2006), p.e., desenvolveram uma intervenção psi- cológica com adolescentes, numa escola, com recurso a estra- tégias de trabalho de grupo, desenvolvendo as dez habilidades de vida supracitadas. A partir das considerações finais dos adolescentes, os mesmos autores defendem que este modelo constitui uma importante estratégia no desenvolvimento de competências psicossociais, com repercussões na qualidade de vida dos participantes. Resultados semelhantes foram evi- denciados numa intervenção de treino de habilidades de vida a futuros professores e a professores, uma vez que a intervenção “favoreceu mudanças de comportamento e melhoria na quali- dade de vida” (Gorayeb, 2002, p.216).

Noutros contextos, estudos têm evidenciado, de igual modo, potencialidades do treino de habilidades de vida. Cimini, Mar- tens, Larimer, Kilmer e Neighbors (2009), p.e., defendem que o aumento de utilização de estratégias de protecção compor- tamental está associado a uma diminuição de consumo de álcool ou a problemas relacionados com este. Paralelamente, para Ribeiro (2004), factores socio-cognitivos são causas im- portantes do comportamento, que medeiam o efeito de muitos outros factores.

Emerge, assim, o treino de habilidades de vida como uma abordagem fundamental no empowerment individual e na promoção de comportamentos adaptativos e positivos. Deste modo, a prevenção de comportamentos de risco psicossociais

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CONSTRUIR A PAZ: VISõES INTERDISCIPLINARES E

INTERNACIONAIS SOBRE CONHECImENTOS E PRáTICAS

e problemas de saúde (OMS, 1997), assume um papel funda- mental, sugerindo que a tónica nas intervenções seja coloca- da na mudança de comportamentos e, consequentemente, na sinergia de múltiplas estratégias, em diferentes níveis e contextos.

O treino de habilidades de vida pode constituir a ponte ne- cessária para a mudança de comportamentos, necessária na construção da Paz. Contudo, carece de maior investigação o processo que permite o desenvolvimento de cada habilidade de vida, bem como a intervenção (e avaliação da sua eficácia) em diferentes contextos.

Nesta perspectiva, a clarificação conceptual e a avaliação (Illback, al., 1990) devem constituir o ponto de partida para futuras investigações. Consequentemente, a avaliação é fun- damental na identificação de necessidades, bem como, dos objectivos relevantes para a implementação de intervenções (OMS, 1997).

Paralelamente, Mangrulkar al. (2001) defende que a análise de situação, por si só, é insuficiente, pelo que propõe algumas implicações importantes para o desenvolvimento de interven- ções, nomeadamente: adequação ao contexto dos adolescen- tes; foco no treino de habilidades de vida e foco de intervenção a nível dos valores dos adolescentes Como tal, o objectivo do presente estudo é analisar a literatura referente à avaliação de cada uma das habilidades de vida, como um possível caminho na construção da Paz da população Portuguesa.

1. METODOLOGIA

Este estudo caracteriza-se como uma revisão da literatura, re- ferente à avaliação das dez habilidades de vida preconizadas pela OmS. Para tal, foi realizada uma pesquisa nas bases de dados: SciELO e B-on, no período de 8 e 9 de março de 2011, sem limites, com os seguintes descritores para cada uma das seguintes habilidade de vida:

1. Auto-conhecimento: “Auto-conhecimento” e avaliar

2. Relacionamento interpessoal: “Relacionamento interpes-

soal” e avaliar

3. Empatia: “Empatia” e avaliar

4. Lidar com emoções: “ emoções” e avaliar e “ lidar com emoções” e avaliar

5. Lidar com o stress: “stress” e avaliar “ lidar com stress”

e avaliar

6. Comunicação eficaz: “ Comunicação” e avaliar

7. Pensamento crítico: “pensamento crítico” e avaliar 8. Pensamento criativo: “pensamento criativo” e avaliar e

“criatividade” e avaliar

9. Tomada de decisão: “Tomada de decisão” e avaliar 10. Resolução de problemas: “resolução de problemas” e

avaliar e “solução de problemas” e avaliar

Optou-se por utilizar palavras-chave em língua Portuguesa e incluir sempre a palavra “avaliar” como forma de aumentar a probabilidade de identificar técnicas de avaliação que tives- sem uma versão nesta língua. Os artigos identificados nas ba- ses de dados SciELO e B-on foram alvo de uma selecção que ocorreu mediante a leitura dos respectivos resumos e/ou do texto integral.

Foram seleccionados apenas os artigos com referência à utilização de uma ou mais técnicas de avaliação, que permi- tisse avaliar pelo menos uma habilidade de vida, sendo excluí- dos aqueles artigos em que não era utilizada ou claramente identificada um técnica para avaliação de, pelo menos, uma habilidade de vida. Posteriormente, as técnicas de avaliação

identificadas foram categorizadas de acordo com as diferentes habilidades de vida.

Na fase seguinte, procedeu-se a uma nova análise, mais por- menorizada, dos artigos selecionados, recolhendo-se informa- ções acerca das características de cada técnica previamente identificada, nomeadamente: designação do instrumento, au- tores, construto(s), População(ões)-alvo, composição, admi- nistração e propriedades psicométricas.

2. RESULTADOS

Dos artigos encontrados com as palavras-chave utilizadas, num total de 1062, a maioria estava indexada na base de dados

SciELO (Cf. Tabela 1).

TABELA 5. NúmERO DE ARTIGOS ANALISADOS

Base de dados Artigos analisados Frequência Percentagem

Scielo 816 76,8

B-on 246 23,2

Total 1062 100

O ano de publicação dos artigos identificados variou entre 1999 e 2010, destacando-se maior presença, para o ano de 2008, bem como, para o país de origem o Brasil. Dos 816 ar- tigos analisados oriundos da SciELO, foram seleccionados 47 artigos, tendo-se obtido referência a 44 técnicas de avaliação. Dos 246 artigos analisados oriundos da B-on, foram seleccio- nados 7 artigos, nos quais houve referência a 8 técnicas de avaliação. Todavia, um artigo e um instrumento de avaliação, para a habilidade de vida “comunicação”, estava indexado em ambas as bases de dados, SciELO e na B-on.

Em relação às técnicas de avaliação relativas a cada uma das dez habilidades de vida, foram identificadas técnicas para todas as habilidades de vida, com excepção do “pensamento crítico” (Cf. Tabela 2). Salienta-se, contudo, que não foram en- contrados artigos na base de dados B-on que focassem as se- guintes habilidades: “empatia”, “relacionamento interpessoal” e “pensamento criativo”.

TABELA 2. NúmERO DE ARTIGOS E TÉCNICAS POR HABILIDADE DE VIDA

Habilidade de vida

Artigos analisados

nas bases de dados Artigos

seleccionados Técnicas SciELO B-on Auto-conhecimento 2 30 1 1 Relacionamento interpessoal 5 0 3 4 Empatia 7 0 4 4

Lidar com emoções 12 36 2 3

Lidar com stress 570 109 28 19

Comunicação eficaz 134 24 6 7 Pensamento crítico 0 0 0 0 Pensamento criativo 7 0 2 2 Tomada de decisão 56 10 1 1 Resolução de problemas 23 37 6 10 Total 816 246 53 51

VOL 2. TRABALHO, SAÚDE

E MEDIAÇÃO AMBIENTAL

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Pela análise da Tabela 2 é possível constatar que a habilidade de vida associada a maior número de artigos indexados, em ambas as bases de dados, foi “lidar com o stress”, coincidindo também com o maior número de artigos selecionados e técni- cas identificadas. Segue-se a “comunicação” e a “resolução de problemas”, ainda que a um maior número de artigos seleccio- nados não corresponda um maior número de técnicas.

Contrariamente a estes resultados, obteve-se menor número de artigos seleccionados, bem como de técnicas de avaliação no que toca o “auto-conhecimento”, “tomada de decisão” e “pensamento criativo” (Cf. Tabela 2).

No que se refere ao “auto-conhecimento”, “empatia”, “pen- samento criativo” e “tomada de decisão” foram identificadas tantas técnicas como artigos seleccionados. De salientar, con- tudo, maior número de técnicas, em relação ao número de artigos seleccionados, no que se refere a “relacionamento in- terpessoal”, “lidar com emoções” “comunicação” e “resolução de problemas”. O inverso verificou-se para a habilidade “lidar com o stress” (Cf. Tabela 2).

A análise das informações sobre as técnicas de avaliação rela- tivas a cada uma das habilidades de vida permitiu a obtenção dos seguintes resultados:

• “Empatia” e “lidar com emoções” correspondem às habili- dades de vida cujas técnicas identificadas avaliavam especi- ficamente estas habilidades;

• No que diz respeito à “lidar com stress”,“comunicação”, “pensamento criativo” e “resolução de problemas”, apenas algumas das variáveis das técnicas identificadas avaliavam estas habilidades;

• Contrariamente, foram identificadas técnicas de avaliação, associadas às habilidades de vida “auto-conhecimento”, “re- lacionamento interpessoal” e “tomada de decisão” que ava- liavam de modo indirecto estas habilidades;

• As técnicas identificadas estavam adaptadas para os se- guintes contextos: Portugal, Brasil, Colômbia, Reino Unido, Estados Unidos da América, sendo que, para a população portuguesa, as técnicas identificadas dizem respeito às se- guintes habilidades de vida: “lidar com emoções” e “lidar com o stress”;

• A população-alvo das técnicas compreende crianças, ado- lescentes e adultos, bem como as populações específicas: enfermeiros, pais e professores;

• A forma de administração das técnicas de avaliação iden- tificadas é maioritariamente directa, contudo, para a habili- dade de vida “auto-conhecimento”, “empatia” e “lidar com o stress”, havia referência a técnicas com administração indirecta.

• Dos instrumentos seleccionados, 43,1% (N=22) faziam re- ferência às propriedades psicométricas do mesmo, nomea- damente: validade e/ou fidelidade e/ou sensibilidade.

3. DISCUSSÃO DE RESULTADOS

Tendo em consideração que a maioria dos resultados obtive- ram-se a partir de artigos indexados na base de dados SciELO, comparativamente com a B-on, seria expectável, que a origem da maioria dos artigos seleccionados fosse do Brasil, tal como sucedeu.

Na globalidade, os resultados obtidos apontam para publica- ções recentes no âmbito das habilidades de vida, o que pode espelhar uma preocupação maior em relação a este tema, bem como o reconhecimento das evidências acerca de programas de treino de habilidades de vida (Minto al., 2006), o que tam-

bém pode justificar o facto do maior número de artigos se re- ferir à habilidade de vida “lidar com o stress”.

Globalmente, os resultados espelham as dificuldades senti- das na identificação de artigos que relatassem o uso de, pelo menos, uma técnica de avaliação de uma ou mais habilidades de vida, o que se tornou mais evidente em relação às habili- dades: “auto-conhecimento”, “pensamento crítico”, “pensa- mento criativo” e “tomada de decisão”. Tal pode ter subjacente controvérsias na definição conceptual das habilidades de vida (Mangrulkar al., 2001).

O facto da maior parte dos artigos serem originários do Brasil levou a que a maior parte das técnicas de avaliação identifica- das se adequasse sobretudo ao contexto Brasileiro, o que pode ser explicado com base nos descritores (palavras em Portu- guês) e, em parte, nas bases de dados utilizadas. No entanto, salienta-se o facto destes aspectos estarem em consonância com o objectivo de analisar as técnicas de avaliação de habili- dades de vida adequadas ao contexto Português.

É também de enfatizar a constatação de uma indexação di- ferencial nas duas bases de dados escolhidas, i.e., numa delas (B-on) não foram sequer encontrados artigos sobre algumas das habilidades de vida em análise.

A não correspondência perfeita entre o número de artigos se- leccionados e de técnicas identificadas pode sugerir, por um lado, que alguns autores consideraram que nenhuma das téc- nicas de avaliação disponíveis era suficiente para avaliar ade- quadamente determinadas habilidades de vida, por outro, que há algum consenso sobre a utilização de técnicas de avaliação para certas habilidades de vida, como “lidar com o stress”.

Em relação ao propósito deste estudo, os resultados sugerem lacunas a nível da existência de questionários aferidos para a população Portuguesa, bem como de instrumentos de ava- liação que avaliem as dez habilidades de vida. Salienta-se o facto de não terem sido encontrados artigos/técnicas de ava- liação relativas à habilidade de vida pensamento crítico, bem como terem sido seleccionados apenas 5% (N=53) dos artigos analisados.

Face à análise dos resultados obtidos e ao facto das habilida- des de vida deverem ser entendidas como habilidades com- plementares e que se reforçam mutuamente (Mangrulkar et

al., 2001), ressalta a urgência de se repensar a avaliação das habilidades de vida globalmente.

Sugere-se, assim, o desenvolvimento de uma bateria de ava- liação de habilidades de vida, para a População Portuguesa, capaz de dar continuidade à investigação (nomeadamente, sobre a eficácia dos programas de treino destas habilidades) e permitir uma melhor compreensão conceptual das habilida- des de vida.

Bühler al. (2007), apesar de considerarem que os programas de treino de habilidades de vida são instrumentos de grande potencial, com ganhos evidentes a nível de aumento de fac- tores protectores (ex. resolução de problemas e comunica- ção), também salientam o facto de não esclarecerem algumas dúvidas acerca do processo. A utilização de instrumentos de avaliação bem desenvolvidos deve estar na base de qualquer programa de intervenção psicossocial, de modo a subsidiar o planeamento e avaliação do mesmo, permitindo clarificar quais as variáveis mediadoras da eficácia dos programas de- senvolvidos, neste âmbito, que permanecem desconhecidas (Botvin & Griffin, 2004).

CONCLUSÃO

Uma vez que as intervenções em habilidades de vida, em dife- rentes contextos, têm evidenciado eficácia no desenvolvimen- to de competências psico-sociais, estas tornam-se uma área a explorar no âmbito da construção da Paz.

O primeiro passo em qualquer iniciativa de intervenção re- side na avaliação. Todavia, a revisão da literatura efectuada sugere que esta etapa levanta ainda algumas dificuldades para todos os que estejam interessados em implementar interven- ções no âmbito das habilidades de vida, nomeadamente, como contributo para a construção da Paz.

Na sua globalidade, da análise dos resultados emerge, no âm- bito das habilidades de vida, um campo conceptual, metodoló- gico e instrumental ainda em construção, permitindo antever alguns desafios em termos de investigações futuras.

Concretamente, a análise da informação sobre as técnicas de avaliação evidencia dificuldades na definição conceptual de habilidades de vida e lacunas a nível de instrumentos de avaliação específicos e validados para a população Portuguesa.

Surgem, assim, pistas para investigações e intervenções fu- turas, nomeadamente: clarificação de algumas controvérsias sobre a definição dos conceitos e o desenvolvimento de uma bateria de avaliação das habilidades de vida para a população portuguesa, como passos possíveis na construção da Paz.

BIBLIOGRAFIA

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A CONStRUÇãO DA PAz INDIVIDUAl:

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