PERCEPÇÕES ACERCA DO QUE É A POLUIÇÃO SONORA

No tocante ao questionamento acerca da percepção dos discentes quanto ao que é a poluição sonora, identificou-se o seguinte: 69,0 % dos alunos deram respostas inespecíficas; 31,0 % disseram que a poluição sonora são barulhos; enquanto que alternativas como transito e

buzina, motos na rua, e a opção sem resposta, não foram mencionadas.

Assim sendo, constatou-se que a maioria dos discentes não souberam explicar o que de fato é a poluição sonora, significando que os alunos não compreendem o que é poluição por falta de informação, ou porque acreditam que esse tipo de poluição é algo natural, uma vez que apresentam-se acostumados e/ou habituados com a situação que vivenciam.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando a problemática da poluição sonora como um tema necessário de ser dis- cutido, buscou-se levantar a percepção de docentes e discentes da Escola Municipal Manoel Cassimiro Gomes, em Coronel Ezequiel/RN, quanto à compreensão dos mesmos em relação aos efeitos e as causas desse tipo de poluição no ambiente escolar.

Assim, com base nos questionamentos feitos ao corpo docente da escola, contatou-se que em se tratando de barulhos e ruídos internos que atrapalham e interferem no processo de ensino aprendizagem, as conversas paralelas entre os alunos e o uso de aparelhos de Mp3 são as ações mais vivenciadas e/ou encontradas e, portanto, incômodas no ambiente escolar. E em se tratando de barulhos e ruídos externos, os carros de propagandas, gritos e assobios, trânsitos e buzinas, foram as alternativas mais mencionadas como ações e atitudes incômodas e que mes- mo sendo no entorno da escola acaba por interferir nas salas de aula.

No quesito que solicitou sugestões dos docentes para minimização da poluição sonora, obteve-se como resultado que os professores identificam as atividades educativas como ações relevantes. Já quando questionados acerca das providências que estes tem tido em sala de aula a fim de diminuir as causas da poluição sonora, teve-se como resultado que os professores prio- rizam o diálogo com os alunos. Ou seja, os docentes preferem conversar com os alunos, o que indica que em sua maioria os professores optam por pedirem silêncio.

No tocante ao resultado obtido com base nas respostas dos discentes, destaca-se, em se tratando da percepção desses quanto à poluição sonora, que a maioria dos participantes da pesquisa percebe sim a existência dos efeitos sonoros no ambiente escolar. E no que se refere às ruídos e barulhos internos, entendem que as conversas paralelas atrapalham a proposta de ensino em sala de aula, e que quanto aos barulhos externos, os carros com propaganda são tidos como incômodos durante as aulas.

Quando questionados sobre sugestões para minimização da poluição sonora, constatou- -se que os alunos não conseguiram dar respostas que estivessem relacionadas à questão feita, uma vez que respostas inespecíficas foram identificadas. E quanto ao questionamento sobre o que o discente entende por poluição sonora, em sua maioria constatou-se que os alunos deram respostas inespecíficas. Desse modo, acredita-se que tais respostas foram enquadradas como inespecíficas, pois os alunos não conseguem definir ao certo o que realmente é a poluição sono- ra, quais suas causas e seus efeitos.

Perante o resultado, constata-se que a sugestão dos professores em realizarem ações educativas para desenvolver e trabalhar o tema poluição sonora, torna-se uma atividade perti- nente, uma vez que foi possível verificar que os alunos da escola Manuel Cassimiro Gomes, não compreendem o que é a poluição sonora, nem conseguem identificar o que pode ser feito para minimizar os efeitos desse tipo de poluição, até mesmo no interior da sala de aula.

Em suma, acredita-se na importância de realizar atividades que tratem da poluição so- nora e demonstrem suas consequências, em se tratando do convívio em sala de aula e também no que se refere à saúde do elemento humano.

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APLICABILIDADE DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ESCOLAS PÚBLICAS NA