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81 2.3.3 As sexualidades e seus reflexos corporais nas várias fases da vida humana: algumas

2.1 O CONCEITO DE SEXUALIDADES HUMANAS E SUA RELAÇÃO COM A SISTEMÁTICA JURÍDICA

2.2.5 A sexualidade no século

O final do século XVIII, com a Revolução Francesa – 1789 - , exerce forte apelo de não mais se acreditar no caráter naturalizante do feminino e da mulher como biologicamente destinadas à procriação e cuidados do lar. A finalização destinal da biologia começa a ser severamente discutida e as mulheres64 iniciam movimentos de equilíbrio de tratamento estatal com os homens - pede-se igualdade, à época meramente formal.

No entanto, a Revolução Francesa não derroca as desigualdades sexuais existentes. Afinal, o homem, branco e cheio de poder financeiro ainda era o dominador da mulher em âmbito doméstico - através do pacto sexual e da cultura patriarcal - e escrevia a história e as normas como bem lhes aprouvessem. A mulher, desde a pré-história, estava relegada ao espaço privado das tarefas domésticas e não conseguia juntar armas sociais suficientes para mudar tal situação. Sendo- lhe reservado, sempre, papel subalterno e secundário na vida em sociedade.

A medida do crescimento financeiro dos povos, mulheres começam a escrever manifestos em prol do equilíbrio das relações entre homens e mulheres. Como exemplos categóricos tem-se Mary Wollstonecraft, com o livro Em defesa dos direitos da mulher, de 1792,65 e Olympe de Gouges,66 tecendo o manifesto da Declaração dos direitos da mulher e da cidadã, de 1791, que,

1512-1513 e terminado em 1603. Disponível em:

<http://www.bnportugal.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=697%3Amostra-ordenacoes- manuelinas-500-anos-15-mar-16-jun&catid=162%3A2012&Itemid=731&lang=pt>. Acesso em: 04 nov. 2014. Cândido Mendes (1870, p. 07), na obra Codigo Philipino ou ordenações e leis do reino de Portugal, elenca a data de 1603 como inicial. Importante indicar o delongar no tempo, à época, de a impressão de uma obra do porte das Ordenações do Reino. Dessa maneira, as datas, realmente, podem restar alongadas pois o livro primeiro poderia começar a ser impresso em um ano e o livro quinto somente terminar em anos posteriores.

63 Helen Pimentel (2007, p. 31), no texto A ambiguidade da moral colonial, assim versa a respeito do assunto em

comento: ―Como a separação entre Igreja e Estado era muito tênue, apesar de possuírem jurisdições diferentes, encontramos pontos de confluência entre as duas legislações.‖

64 Para um aprofundamento nas questões aqui postas, ler Yumi Maria Helena Miyamoto e Aloísio Krohling, no texto Dos direitos das mulheres na perspectiva de Jean-Jacques Rousseau, Mary Wollstonecraft e Olympe De Gouges (2013, passim).

65 Heron Gordilho (2008, p. 61), no escrito Abolicionismo animal, ensina: ―Em 1792, um ano após a primeira

Constituição francesa, Mary Wollstonecraft publica na Inglaterra um trabalho denominado A vindication of the rights of women (Em defesa dos direitos das mulheres), com opiniões bem avançadas para a época sobre a condição das mulheres.‖

apesar de serem publicados ainda no final do século XVIII, no último quartel, são exemplos do quanto ventilado das idéias solidificadas no século XIX.

Apesar de textos e reivindicações, as mulheres no século XIX ficam confinadas ao forçado e acreditado destino biológico, imposto à época com vinco e coerção, de cuidadora do lar e dos filhos. Somente no segundo quartel do século XX haverá, em realidade, normas protetivas e incentivadoras da igualdade entre homens e mulheres, materialmente dispostas. O século XIX é mantenedor da moral vitoriana67 da qual o que acontecia em âmbito doméstico não era exposto ao mundo público.

Os discursos a respeito da sexualidade proliferam-se. No entanto, a Igreja perdeu o poder institucional medieval de definir, através de imposições forçosas, a vida privada das pessoas. Dessa forma, as falas não mais tangenciavam a transcendentalidade mas sim o cientificismo imperante no século XIX. A ciência impõe-se como instância de controle e indica, no terreno da sexualidade, o que é normal e anormal, natural e não natural - de maneira similar ao quanto realizado pela Igreja Católica em séculos passados.

Houve, dessa forma, uma substituição das instâncias de controle,68 mas não a sua modificação central. O padrão de controle foi mantido, apesar da mudança do mandante mor. Neste momento histórico, os médicos, através do biopoder, fazem a escuta da sexualidade para saber a respeito das intimidades das pessoas – bem similar à confissão da Igreja. Os juízes, pais69 e pedagogos também buscam os pormenores da sexualidade dos ditos criminosos, dos filhos e dos alunos. A sexualidade feminina é estudada no afã de se descobrir aquilo que estava enclausurado na alcova durante séculos. Dessa forma, há um processo de descoberta científica a respeito do mundo privado das mulheres.

A medicalização da sexualidade transformou o discurso religioso de controle em um

grandes femmes de l‟histoire de France, por seu posicionamento radical de defesa das mulheres diante das opressões vivenciadas à época, Olympe de Gouges foi chamada de ―Fúria de Gouges‖, no original ―Furie de Gouges‖. (Tradução nossa) Leituras de aprofundamento podem ser feitas em Olympe de Gouges (2014, passim), na obra Mulher acorde, em francês Femme réveille-toi, e Olympe de Gouges (2003, passim), no livro Declaração dos direitos da mulher e da cidadã, em francês Déclaration des droits de la femme et de la citoyenne. (Tradução nossa) Os livros, além da declaração citada, trazem comentários e artigos de pesquisadores a respeito dos assuntos abordados.

67 A autora Bruna Dantas (2000, p. 715), na obra acadêmica Sexualidade, cristianismo e poder, assim ventila a respeito

da questão: ―Os desejos eram vividos intensamente na vida privada, mas escondidos do espaço público. As mulheres e homens burgueses eram, em público, recatados e pudicos para preservar a reputação.‖

68 Conforme Enézio Silva Júnior (2011, p. 107), no texto Diversidade sexual e suas nomenclaturas, os discursos

manipuladores densificaram-se a partir do século XVIII: ―A estrutura discursiva do século XVIII, bem como a posterior legitimação científica de alguns ramos do conhecimento – como o direito e a medicina psiquiátrica – continuaram a serviço da heterossexualidade sacralizada, como padrão lícito e normal de sexualidade, até o século XX.‖

69 Bruna Dantas (2000, p. 715), no artigo Sexualidade, cristianismo e poder, afirma o seguinte: ―A prática da confissão,

inventada pelo cristianismo medieval para apreender os pormenores da vida sexual, difundiu-se e tornou-se

instrumento científico, utilizado na consulta médica, na sessão psicanalítica, na atuação pedagógica e nos julgamentos jurídicos.‖

discurso científico do qual nenhuma pessoa poderia escapar. Afinal, a verdade científica deveria ser buscada, descoberta, assimilada, conforme os dizerem do cientificismo. Os principais corifeus da verdade eram aqueles que entendiam do corpo humano - em suas diversas dimensões, como os médicos e, posteriormente, os psicólogos e psiquiatras.

Neste período histórico, a palavra sexualidade70 toma corpo e se densifica interpretativamente de maneira similar ao quanto a conhecemos nos dias atuais; abrangendo algumas complexidades encontradas ao derredor das sexualidades humanas, como a homossexualidade, bissexualidade e travestilidade. No entanto, a vida privada ainda é, ao menos ideologicamente, determinada por normatizações eclesiásticas e moralistas. O sexo e a sexualidade ainda fazem coro das disposições avoengas.

O mundo privado e público ainda são dominados pelo patriarcado-falocêntrico- heterossexual-moralista de difícil modificação. No entanto, a partir do final do século XIX houve um debruçamento, ainda maior, a respeito da sexualidade feminina, no desejo regulatório e de controle. As mulheres, no início do século XX, ainda tinham sido pouco estudadas e eram tidas como pessoas sem uma sexualidade71 definida.

O mundo privado, principalmente a violência do homem72 perante a mulher, não era um aspecto tido como a ser controlado ou modulado pelo Estado.73 Os acontecimentos dentro da privacidade do lar eram de aspecto íntimo e, por isso, haveria uma intromissão inoportuna do aparelho estatal no azo regulamentador. O homem era um ser voltado para o ambiente público enquanto a mulher era naturalmente circunscrita ao mundo privado.

O século XX muda drasticamente, em muitos países, o manejo, pelo Direito, da sexualidade humana nas questões suprareferidas. Há um intróito de densificação da igualdade

70 Lúcia Costa (2011, p. 27), na tese de doutorado intitulada Estendendo o fio de Ariadne, assume que: ―Giddens (1992),

afirma que, para Foucault, apesar do termo já existir em ‗jargões técnicos‘ da Biologia e da Zoologia desde 1800, foi somente no final do século XIX que o significado do termo sexualidade aproxima-se do conceito que temos na contemporaneidade.‖

71 Bruna Dantas (2000, p. 716), no artigo Sexualidade, cristianismo e poder, assim afirma: ―Alguns médicos renomados,

como Krafft-Ebing, acreditavam que o ato sexual podia abalar a saúde física e mental das mulheres. Em suas pesquisas, concluíam que elas eram desprovidas de desejos sexuais e, por isso, não conseguiam ser estimuladas

sexualmente.‖ (Grifos nossos)

72 Marília Mello e Érica Machado (2013, p. 596), no texto O movimento social, o efeito simbólico e a estratégia desperdiçada, assim indicam a respeito da temática: ―Dada a estrutura patriarcal, a violência é percebida como mecanismo de contenção da mulher no âmbito privado, em que o homem, dominando-a, impunha-lhe o regramento

da vida, subordinando as potencialidades femininas às pretensões culturais.‖ (Grifos nossos)

73 Ate os dias atuais há dúvidas a respeito dos limites da possível atuação do Estado na esfera privada. Conforme Houria

M´Chichi (2002, p. 27), no livro Gênero e política em Marrocos, no original Genre et politique au Maroc: ―A principal contribuição das teorias que dizem respeito às relações de gênero e política são, precisamente as análises das relações entre a esfera pública e a esfera privada.‖ (Tradução nossa) O original está assim grafado : ―L´apport principal des théories qui touchent à la relation genre et politique concerne précisémente les analyses des rapports entre la sphére publique et la sphére privée.‖ Gabrielle Houbre (2010, passim), no escrito A prostituição clandestina através dos arquivos da polícia de costumes, aprofunda a temática das sexualidades humanas sendo controladas pelo Estado através das instâncias punitivas.

material iniciada em tempos passados nas relações entre os homens e mulheres. Os Estados laicos não permitem, com intensidade, a intromissão eclesiástica e as normas jurídicas pulsaram em ritmo de proteção aos mais vulnerados, nesse caso, em princípio, as mulheres.

2.2.6 A sexualidade no século XX

O início do século XX dá aos seres humanos a terceira ferida narcísica,74 segundo Sigmund Freud75 e sua teoria a respeito do inconsciente. A sexualidade, segundo a psicanálise, interfere em múltiplos aspectos da vida das pessoas humanas. Apesar das duas guerras mundiais terem contribuído para encurtar76 o século XX, após a década de sessenta, percebe-se uma solidez teorética estrutural em derredor dos assuntos das sexualidades, com a contribuição dos estudos psi - Psicanálise, Psicologia e Psiquiatria.

A sexualidade feminina e o orgasmo feminino, por exemplo, tornaram-se objetos de estudos, no início do século, sob o pálio científico das descobertas do final do século XIX. Ainda se buscava saber quem estava dentro da normalidade e quem era desviante, invertido, fora do padrão natural da sexualidade humana. Neste contexto, Sigmund Freud77 ainda versa a respeito de invertidos como uma verdade científica.

No entanto, a partir do fim do segundo quartel do século XX, as pluralidades identitárias e diversidades a respeito das sexualidades são tidas dentro das novas normalidades. Assim, apesar dos discursos ditos científicos a respeito do sexo e das sexualidades humanas exercerem força poderosa de controle, não existem mais - ao menos teoreticamente - invertidos e anormais78 nos

74

As três feridas narcísicas dos seres humanos são bastas vezes citadas por autores de áreas diversas. Neste intento, Edson Sousa e Paulo Endo (2009, p. 12), no opúsculo Sigmund Freud, assim versam: ―Freud inscreveu seu trabalho na tradição de um Copérnico, que revelou ao mundo que a terra não era o centro do sistema solar, e também de um Darwin, que mostrou que nada mais somos que organismos um pouco mais desenvolvidos que nossos ancestrais, os macacos.‖ Heron Gordilho (2008, p. 33), no livro Abolicionismo animal, assim versa: ―O narcisismo antropocêntrico, porém, vai sofrer três duros golpes. Primeiro, quando Copérnico demonstrou que a Terra não era o centro do universo, mas apenas um pequeno fragmento de um vasto sistema cósmico. Segundo, quando Charles Darwin provou que a espécie humana não surgiu pronta, como diz a Bíblia, e que ela possui um ancestral comum com os grandes primatas. E por fim, quando Freud demonstrou a irracionalidade humana e que o ego não é o senhor dentro de sua própria casa, uma vez que a maior parte das nossas ações são inconscientes.‖

75 Segundo Marilena Chauí (2000, p. 456), na obra Convite à filosofia, a psicanálise descortina a insatisfação sexual

como mola propulsora dos quereres humanos. Neste comenos, assim define: ―A psicanálise mostra que somos resultado e expressão de nossa história de vida, marcada pela sexualidade insatisfeita, que busca satisfações imaginárias sem jamais poder satisfazer-se plenamente.‖ (Grifos nossos)

76 Eric Hobsbawm (1995, passim), no livro A era dos extremos, aprofunda a temática histórico-filosófica.

77 Sigmund Freud (1949, p. 82), no texto Três ensaios sobre a teoria da sexualidade e outros trabalhos, assim afirma,

corroborando o entendimento da época: ―Por isso causa grande surpresa tomar conhecimento de que há homens cujo objeto sexual não é a mulher, mas o homem, e mulheres para quem não o homem, e sim a mulher, representa o objeto sexual. Diz-se dessas pessoas que são ‗de sexo contrário‘, ou melhor, ‗invertidas‘, e chama-se o fato de inversão.‖

78 O filme Sexo e a Metrópole (2004) narra um dia de encontro entre duas mulheres. Nada há de anormal, antinatural,

exótico ou disforme. Um dia de ansiedade, alegria e prazer erótico como qualquer encontro sexual no qual haja sensações gozosas. As pessoas humanas em nada mudam a estrutura do sentimento por conta do objeto do desejo.

textos contemporâneos a respeito da temática, apesar do controle capitalista79 ainda atuar para que não haja perda de lucro com vidas nas quais o investidor nada ganhará. Conforme se verá em tempo oportuno, na presente tese, há tendência ao sistema capitalista utilizar categorias da sexualidade na promoção de ganho pecuniário. Assim, classificações são criadas/inventadas para vender produtos e serviços diversos.

Dessa forma, as teorias a respeito das identidades80 humanas, marcadas por questões sexuais, como a bissexualidade, a homossexualidade, a transexualidade e a travestilidade são trazidas à baila e incluídas nas agendas dos direitos humanos. Neste momento histórico, o ambiente público deve proteger as particularidades que vulnerabilizam as pessoas perante uma sociedade contínua e profundamente falocêntrica, heterocentrada e patriarcal.

As feministas marcam um locus bastante proeminente e conseguem equilibrar - formalmente - direitos e deveres com os homens. A virgindade deixa de ser um valor identificado nas normas jurídicas de muitos países, o trabalho fora de casa torna-se algo comum para as mulheres, a partir do meio do século XX, o direito de sufrágio torna-se, em inúmeros Estados democráticos, abrangente dos homens e mulheres.

No entanto, materialmente, o século XX ainda carregou os miasmas de milênios de opressão e violência perante as vivências sexuais. Ainda há, nos dias atuais, inúmeros países ao redor do planeta em que a prática homossexual é um comportamento criminoso capaz de levar a pessoa humana até à pena jurídica de morte. Mulheres não podem trabalhar fora de casa e, quando assim fazem, são obrigadas – socialmente, em primazia - a fazer dupla jornada de labor, cuidando dos afazeres domésticos quando voltam ao lar – nesse caso sendo chamadas de rainhas do lar - , como em um processo social de adjetivação compensadora.

As doenças vulgarizadas a partir da década de oitenta foram associadas à promiscuidade e à imoralidade. Dizia-se da necessidade do mundo retornar81 obedientemente à moral ensinada pela Igreja, desde tempos primevos, como uma resposta plausível diante da praga gay, o câncer gay – como fora chamada, equivocadamente, ao início, a Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida (SIDA). Após muitos anos de vivência com o vírus da SIDA82 percebeu-se não haver grupos de

79 Conforme se estudará em seção procedente, o sistema capitalista inventa categorias a respeito das sexualidades para

vender produtos e lucrar.

80 Guacira Louro (2008, p. 20), no texto Gênero e sexualidade, assim assevera: ―Muito especialmente a partir dos anos

1960, jovens, estudantes, negros, mulheres, as chamadas minorias sexuais e étnicas passaram a falar mais alto, denunciando sua inconformidade e seu desencanto, questionando teorias e conceitos, derrubando fórmulas, criando novas linguagens e construindo novas práticas sociais.‖

81 Segundo Fabricio Moraes (2011, p. 01), no texto Brevissimo comentário sobre os conceitos de Metanóia e

Enantiodromia, o conceito é o seguinte: ―A Enatiodromia é um processo inconsciente de mudança de perspectiva, onde o oposto negado, emerge se impondo a atitude da consciência.‖

82

A sigla representativa da Acquired Immuno-Deficiency Sindrome (AIDS) também é utilizada. Segundo Geóvana Novaes (1999, p. 25), no livro Glossário de termos biológicos, tem o seguinte significado: ―Síndrome de

risco83 pois todos os seres humanos estavam, de maneira similar, em risco de contrair o vírus. As mudanças ideológicas do século XX, com o aparecimento da pílula anticoncepcional, liberação sexual e lutas políticas pelas despatologizações das identidades sexuais marcaram, profundamente, a história do século ventilado e construíram novas teorias e entendimentos ao derredor das sexualidades humanas. Neste momento, finalmente, o prazer sexual das mulheres poderia ser buscado sem o controle do casamento.

Diante das modificações causadas pelo século XX, a partir da sua segunda metade, constrói-se uma noção de construção dos gêneros. Assim, ser masculino e feminino seria menos formações instantâneas e biológicas e mais construções84 sociais ao longo da/na vida e do/no viver. O conceito de sexo - fêmea e macho - torna-se restrito ao biológico e o gênero - feminino e masculino - uma construção social e histórica havendo, dessa forma, novas construções conceituais capazes de reorganizar os horizontes teoréticos dos estudos científicos.

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