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Conhecimento e atitudes: componentes para a educação em diabetes.

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Academic year: 2017

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CONHECI MENTO E ATI TUDES: COMPONENTES PARA A EDUCAÇÃO EM DI ABETES

Fláv ia Fer nanda Luchet t i Rodr igues1 Mar ia Lúcia Zanet t i2 Manoel Ant ônio dos Sant os3 Tat iane Apar ecida Mar t ins4 Valm i D. Sousa5 Car la Regina de Sousa Teix eir a6

Est u do t r an sv er sal, r ealizado em u m cen t r o de pesqu isa e ex t en são u n iv er sit ár ia br asileir o, n o per íodo de m ar ço a n ov em b r o d e 2 0 0 7 . O ob j et iv o f oi v er if icar con h ecim en t os e at it u d es d e p essoas com d iab et es m ellit us que part icipavam de um program a de educação para o aut ocuidado em diabet es. Com o m ét odo usou-se am ost r a const it uída por 82 adult os com diabet es m ellit us. Par a colet a de dados for am ut ilizadas v er sões por t uguesas dos quest ionár ios Diabet es Know ledge Quest ionnair e ( DKN- A) e Diabet es At t it ude Quest ionnair e ( ATT- 19) . Os r esult ados m ost r ar am que 78,05% t iv er am escor es super ior es a 8 em r elação ao conhecim ent o em diabet es, indicando conhecim ent o e com preensão acerca da doença. Quant o à at it ude, os escores variaram en t r e 2 5 e 7 1 p on t os, su g er in d o d if icu ld ad e n o en f r en t am en t o d a d oen ça. Con clu i- se q u e, ap esar d e os par t icipant es t er em obt ido bom escor e par a o conhecim ent o, ainda assim não m odificar am a at it ude par a o enfr en t am en t o m ais adequ ado da doen ça.

DESCRI TORES: diabet es m ellit us; enfer m agem ; conhecim ent o; at it ude

KNOW LEDGE AND ATTI TUDE: I MPORTANT COMPONENTS I N DI ABETES EDUCATI ON

This descript ive cross- sect ional st udy was conduct ed from March t o Novem ber 2007 at a research and com m unit y services cent er of a Brazilian universit y. I t aim ed t o explore t he knowledge and at t it ude of people wit h diabet es m ellit us w ho w er e at t ending a diabet es self- car e educat ion pr ogr am . The sam ple w as com posed of 82 adult s w it h d iab et es m ellit u s. Dat a w er e collect ed t h r ou g h t h e Por t u g u ese v er sion s of t h e Diab et es Kn ow led g e Quest ionnaire ( DKN- A) and t he Diabet es At t it ude Quest ionnaire ( ATT- 19) . Result s revealed t hat 78.05% of t he part icipant s obt ained scores higher t han eight on knowledge about diabet es, which indicat es t hey have knowledge and under st and t he disease. Scor es on at t it ude r anged fr om 25 t o 71 suggest ing difficult y in coping w it h t he disease. We conclude t hat alt hough par t icipant s obt ained a good scor e on k now ledge, t heir at t it ude did not change so as t o m or e adequat ely cope w it h t he disease.

DESCRI PTORS: diabet es m ellit us; nur sing; k now ledge; at t it ude

CONOCI MI ENTO Y ACTI TUDES: COMPONENTES PARA LA EDUCACI ÓN EN DI ABETES

Est udio t r ansv er sal, r ealizado en un cent r o de inv est igación y ex t ensión univ er sit ar ia br asileño, en el per íodo de m ar zo a nov iem br e de 2007. El obj et iv o fue v er ificar conocim ient os y act it udes de per sonas con diabet es m ellit us que part icipaban de un program a de educación en el aut o cuidado en diabet es. Com o m ét odo se usó una m uest r a const it uida por 82 adult os con diabet es m ellit us. Par a r ecolección de los dat os fuer on ut ilizadas v er sion es por t u gu esas de los cu est ion ar ios Diabet es Kn ow ledge Qu est ion n air e ( DKN- A) y Diabet es At t it u de Quest ionnaire ( ATT- 19) . Los result ados m ost raron que 78,05% t uvieron punt aj es superiores a 8 en relación al con ocim ien t o en diabet es, in dican do con ocim ien t o y com pr en sión acer ca de la en fer m edad. En cu an t o a la act it ud, los punt aj es variaron ent re 25 y 71 punt os, sugiriendo dificult ad en el enfrent am ient o de la enferm edad. Se concluye que, a pesar que los part icipant es obt uvieron un buen punt aj e en el conocim ient o, t odavía así no m odificar on la act it ud par a el enfr ent am ient o m ás adecuado de la enfer m edad.

DESCRI PTORES: diabet es m ellit us; enfer m er ía; conocim ient o; act it ud

Escola de Enferm agem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS para o Desenvolvim ento da Pesquisa em Enferm agem , Brasil: 1Aluna do Curso de Graduação em Enferm agem , e- m ail: flavialuchet t i@gm ail.com ; 2Professor Associado, e- m ail: zanett i@eerp.usp.br; 4Aluna do

Curso de Graduação em Licenciatura em Enferm agem , e- m ail: tatiane.m artins@usp.br; 6Professor Dout or, e- m ail: carlarst @eerp.usp.br. Faculdade de

Filosofia, Ciências e Let ras de Ribeirão Pret o, Universidade de São Paulo, Brasil: 3Professor Dout or, e- m ail: m asant os@ffclrp.usp.br. The Universit y of Kansas,

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I NTRODUÇÃO

A

educação par a o aut ocuidado é aspect o

fundam ent al do t rat am ent o da pessoa com diabet es e sua im portância é reconhecida em diversos estudos, r e a l i za d o s e m co m u n i d a d e s co m d i f e r e n t e s car act er íst icas socioecon ôm icas e cu lt u r ais( 1 - 2 ). A

educação efet iva de pessoas com diabet es m ellit u s par a o aut ocuidado r equer que os pr ofissionais de sa ú d e a d q u i r a m co n h e ci m e n t o d o s a sp e ct o s psicossociais, epidem iológicos e fisiopat ológicos da d o e n ça , d e se n v o l v a m h a b i l i d a d e s p e d a g ó g i ca s, ca p a ci d a d e d e co m u n i ca çã o e d e e scu t a , e d e co m p r e e n sã o e n e g o ci a çã o co m a e q u i p e m ult iprofissional de saúde( 3).

Esse s co n h e ci m e n t o s, h a b i l i d a d e s e est r at égias dos pr of ission ais de saú de podem t er e f e i t o s p o si t i v o s n a m u d a n ça d e a t i t u d e s d o s i n d i v íd u o s co m d i a b e t e s p a r a a d e sã o a o p l a n o a l i m e n t a r, à r e a l i za çã o d e a t i v i d a d e f ísi ca , m on it or ização de glicose n o san gu e e t om ada de m edicam entos orais ou insulina, os quais possibilitam a obtenção de controle m etabólico adequado( 4- 5). Essa

condição cont ribui para a redução das com plicações cr ô n i ca s d a d o e n ça e d a n e ce ssi d a d e d e hospit alização( 6).

Co r r e l a çã o si g n i f i ca t i v a e n t r e a t i t u d e e conhecim ent o da pessoa com diabet es sugere que o a u m e n t o d o co n h e ci m e n t o e st á a sso ci a d o à predisposição para assum ir o autocuidado( 2). No caso

part icular do m anej o do diabet es, essa predisposição propicia a redução do est resse associado à doença, m aior r ecep t iv id ad e ao t r at am en t o, con f ian ça n a eq u ip e m u lt ip r of ission al, m elh or a d a au t oest im a, senso de autoeficácia, percepção m ais positiva acerca da saúde e aceit ação social( 7).

A necessidade de desenvolver at ividades de ensino e prát icas educat ivas de saúde, direcionadas à pessoa com diabet es e sua fam ília, cent radas na disponibilização do conhecim ent o e no fort alecim ent o de at it ude at iva frent e à doença, est á relacionada à prevenção de com plicações por m eio do aut om anej o da doença, o que possibilita à pessoa conviver m elhor com a sua condição( 3,5,8) .

Um a das m et as do Pr ogr am a Saú de par a To d o s n o An o 2 0 1 0 é a u m e n t a r p a r a 6 0 % o s i n d i v íd u o s co m d i ab et es q u e r eceb em ed u cação f o r m a l p a r a o a u t o cu i d a d e e m d i a b e t e s, o q u e ultrapassa a m eta de 40% que foi definida em 1998. Co n st at a- se, n o en t an t o , d éf i ci t si g n i f i cat i v o d e

con h ecim en t o e d e h ab ilid ad e em 5 0 a 8 0 % d os in d iv íd u os com d iab et es( 9 ). O con t r ole g licêm ico,

verificado at ravés da hem oglobina A1c, é alcançado em m enos da m et ade dos pacient es com diabet es tipo 2( 9).

Pa r a a i m p l e m e n t a çã o d e Pr o g r a m a Educativo deve- se considerar o nível de escolaridade, idade, gêner o, et nicidade ou cult ur a, bem com o o

conhecim ent o da população alvo( 1). A avaliação das

ca r a ct e r íst i ca s i n d i v i d u a i s d a p o p u l a çã o a l v o é r e co m e n d a d a n o p l a n e j a m e n t o d e p r o g r a m a d e educação em diabetes, um a vez que a idade, o nível d e e sco l a r i d a d e e o n ív e l so ci o e co n ô m i co sã o v a r i á v e i s q u e i n f l u e n ci a m p a r a a a q u i si çã o d o s con h ecim en t os( 2 ). Car act er íst icas com o g ên er o e

i d a d e t êm si d o a s m a i s i n v est i g a d a s, p o r ém , a associação entre gênero e aquisição de conhecim entos de diabet es cont inua sem result ados conclusivos( 1).

Al ém d i sso, p ar a o d esen v ol v i m en t o d as habilidades para o m anej o do diabetes é fundam ental con h ecer as at it u des dos in div ídu os. No pr esen t e estudo, entende- se atitude com o a predisposição para a adoção de ações de autocuidado. Há poucos estudos acer ca dos benefícios de pr ogr am as e int er v enções educat iv as em diabet es, r ealizadas no cont ex t o de cult ur as específicas. No cont ext o br asileir o t am bém são escassos os est u dos qu e av aliem o ef eit o do processo educat ivo em diabet es, part icularm ent e em r elação às m u d an ças d e at it u des par a ad esão ao au t o cu i d ad o( 1 0 ). Po r o u t r o l ad o , h á co n sen so n a

lit erat ura de que as m udanças de at it udes, ocorridas durant e o processo educat ivo, podem cont ribuir para m elhorar a qualidade do cuidado e reduzir os cust os diret os e indiret os em saúde( 1,11).

Diant e do expost o, o obj et ivo dest e est udo foi verificar os conhecim ent os e at it udes de pessoas co m d i a b e t e s m e l l i t u s q u e p a r t i ci p a v a m d e u m p r o g r a m a d e e d u ca çã o p a r a o a u t o cu i d a d o e m diabet es.

METODOLOGI A

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e d u ca d o r e s f ísi co s e a l u n o s d e g r a d u a çã o e m Enferm agem e Psicologia. Nesse cent ro é oferecido, sem est r a l m en t e, u m Pr o g r a m a d e Ed u ca çã o em Diabet es, sen do qu e a cada sem est r e par t icipam , a p r o x i m a d a m en t e, 4 8 p esso a s co m d i a b et es. O núm ero de pessoas com diabet es at endidos em cada sem est r e est á condicionado ao espaço físico e aos r ecur sos hum anos disponív eis.

Para o oferecim ent o do Program a Educat ivo em Diabet es as pessoas são subdivididas em quat ro gr upos de 12 pacient es. Essa divisão em pequenos grupos visa facilit ar boa com unicação ent re a pessoa com diabet es e a equipe de t rabalho. A cada t erça-f e i r a o s q u a t r o g r u p o s sã o a t e n d i d o s si m u l t an eam en t e, em esq u em a d e r o d ízi o p el as especialidades: Enfer m agem , Nut r ição, Psicologia e Educação Física. O program a educativo foi construído com base na padr onização par a o desenv olv im ent o de program as de educação de pessoas com diabet es n a s Am é r i ca s( 9 ). Pa r a o d e se n v o l v i m e n t o d o s

cont eúdos, for am ut ilizadas div er sas est r at égias de en si n o , t a i s co m o : d r a m a t i za çõ es, r o l e p l a y i n g, din âm icas de gr u po, t r oca de ex per iên cias, en t r e out r as.

A a m o st r a d est e est u d o ex p l o r a t ó r i o f o i constituída por 82 adultos com diabet es m ellit us, que p ar t i ci p av am d e u m p r o g r am a ed u cat i v o p ar a o aut ocuidado em diabet es. Um r ot eir o sist em at izado f o i co n st r u íd o , co n si d e r a n d o a s v a r i á v e i s sociodem ográficas: sexo, idade, escolaridade, est ado civil, ocupação, e clínicas: diagnóst ico e t rat am ent o. Para a coleta de dados acerca do conhecim ento e da atitude foram utilizadas as versões em português dos q u est ion ár ios D i a b e t e s Kn o w l e d g e Qu e st i o n n a i r e ( DKN-A) e Diabet es At t it ude Quest ionnair e ( ATT- 19) . Esses quest ionár ios for am t r aduzidos par a a língua por t uguesa e v alidados no Br asil, r ecent em ent e( 12).

Na a n á l i se d e co n f i a b i l i d a d e , t e st e - r e t e st e d o s inst rum ent os, foram encont rados coeficient es Kappa variando de 0,56 a 0,69 para o DKN- A e de 0,45 a 0,60 para o ATT- 19, indicando nível de confiabilidade m oder ado par a am bos. Por t an t o, os in st r u m en t os apr esent ar am adequada confiabilidade par a ser em u t ilizados n a pesqu isa. Nest e est u do, o ín dice de consist ência int er na, alpha de Cr onbach, do DKN- A foi de 0,72 e do ATT- 19 foi de 0,79. Esses índices são considerados níveis de confiabilidade adequados.

O DKN- A é um questionário autoaplicado com 15 it ens de respost as de m últ ipla escolha acerca de dif er en t es aspect os r elacion ados ao con h ecim en t o

geral do diabetes. Apresenta cinco am plas categorias: f i si o l o g i a b á si ca , i n cl u i n d o a a çã o d a i n su l i n a ; h i p o g l i ce m i a ; g r u p o s d e a l i m e n t o s e su a s su b st i t u i çõ e s; g e r e n ci a m e n t o d o d i a b e t e s n a int ercorrência de algum a out ra doença, e princípios gerais dos cuidados da doença. A escala de m edida é de 0- 15 e cada it em é afer ido com escor e 1 par a respost a corret a e 0 para incorret a. Os it ens de 1 a 1 2 r equer em um a única r espost a cor r et a. Par a os it en s de 1 3 a 1 5 som en t e algu m as r espost as são corret as e t odas devem ser conferidas para obt er o e sco r e 1 . Um e sco r e m a i o r q u e o i t o i n d i ca conhecim ent o acerca do diabet es.

O ATT- 19 é quest ionário aut oaplicável sobre a m edida de aj ust am ent o psicológico par a diabet es m ellit us, desenvolvido com o resposta às necessidades de av aliação de aspect os psicológicos e em ocionais acerca da doença. Consist e de 19 it ens que incluem seis fat ores: est resse associado ao diabet es m ellit us; receptividade ao tratam ento; confiança no tratam ento; e f i cá ci a p e sso a l ; p e r ce p çã o a ce r ca d a sa ú d e e aceit ação social. As quest ões 11, 15 e 18 com eçam com o escore reverso. A principal aplicação da escala de at it ude é associada à av aliação da int er v enção educacional. Cada resposta é m edida pela escala tipo Likert de cinco pont os ( discordo t ot alm ent e – escore 1 até concordo totalm ente – escore 5) . O escore total v ar ia de 19 a 95 pont os. Um escor e m aior que 70 pont os indica at it ude posit iva acerca da doença.

Pa r a o b t e n çã o d o s d a d o s r e f e r e n t e s à s v ar iáv eis sociodem ogr áficas, clínicas e r elacionados ao conhecim ento e atitudes, utilizou- se entrevista face a f a ce , co m d u r a çã o m é d i a d e 3 0 m i n u t o s. Prim eiram ent e, o pesquisador esclareceu os obj et ivos d o e st u d o e , a p ó s a a ssi n a t u r a d o t e r m o d e consent im ent o liv r e e esclar ecido pelo par t icipant e, i n i ci o u - se a e n t r e v i st a . As e n t r e v i st a s f o r a m r e a l i za d a s e m a m b i e n t e p r i v a t i v o e d e f o r m a individual. As respostas às questões foram registradas n o p r ó p r i o f o r m u l á r i o , co n co m i t a n t e m e n t e à ent r ev ist a.

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RESULTADOS

A m aioria dos part icipant es ( 64,6% ) era do sexo fem inino, com idade m édia de 61,28 ( DP= 11,37) , casada ( 68,3% ) ; 69,5% encontravam - se aposentados ou apenas desenvolvendo at ividades do lar. Quant o aos anos de est udo, 35,4% dos part icipant es t inham até oito anos de escolaridade, 47,6% tinham de nove a 12 anos, e 9,8% acim a de 12 anos. Cabe destacar q u e 7 , 3 % n ã o r e ce b e r a m e d u ca çã o f o r m a l . Adicionalm ent e, a m aioria dos part icipant es ( 58,5% ) r e f e r i u q u e se g u i a m o p l a n e j a m e n t o a l i m e n t a r pr escr it o e fazia uso de ant idiabét icos or ais par a o cont role do diabet es.

Figur a 1 - Escor es obt idos pelos par t icipant es com d i ab et es n o q u est i o n ár i o D KN- A, em r el ação ao conhecim ent o da doença

Na Fi g u r a 1 v e r i f i ca - se a d i sp e r sã o d o s escor es ob t id os em r elação ao con h ecim en t o d as p e sso a s co m d i a b e t e s q u a n d o d a a p l i ca çã o d o q u est ion ár io DKN- A. A m aior ia d os p ar t icip an t es ( 78,05% ) obteve escores superiores a oito em relação a o co n h e ci m e n t o e m d i a b e t e s, i n d i ca n d o b o m conhecim ent o e com preensão acerca do aut ocuidado relat ivo à doença. Ao analisar os escores obt idos em relação ao conhecim ent o segundo o sexo, observou-se que o índice de acerto foi observou-sem elhante para o observou-sexo m asculino ( 65,05% ) e fem inino ( 64,40% ) .

Quant o à escolar idade, os m aior es escor es estão relacionados aos participantes com até 12 anos d e est u d o, p ar a o sex o m ascu lin o e 1 2 an os d e est udo ou m ais, para o fem inino.

Quanto ao índice de acerto, observou- se que os escores m ais elevados corresponderam à quest ão referent e à hipoglicem ia. Por out ro lado, os m enores ín dices de acer t o f or am obt idos par a as qu est ões r e l a ci o n a d a s a o g e r e n ci a m e n t o d o d i a b e t e s n a int ercorrência de algum a out ra doença.

Figur a 2 - Escor es obt idos pelos par t icipant es com d i a b e t e s n o q u e st i o n á r i o ATT- 1 9 e m r e l a çã o à s at it udes de enfrent am ent o da doença

Na Fi g u r a 2 v e r i f i ca - se a d i sp e r sã o d o s e sco r e s o b t i d o s e m r e l a çã o à s a t i t u d e s d e en f r en t am en t o, ap r esen t ad as p elas p essoas com diabet es, quando da aplicação do quest ionário ATT-19.

Houve variação de 25 a 71 pont os do ATT-19. O escore m ínim o é de 19 pontos e o m áxim o de 9 5 pont os. Escor e m aior do que 7 0 indica at it ude posit iva frent e à doença. Os dados obt idos sugerem que os par t icipant es, apesar de apr esent ar em bom e sco r e p a r a o co n h e ci m e n t o , a i n d a a ssi m n ã o apresent aram m udanças de at it ude posit ivas para o en f r en t am en t o da doen ça. As m u lh er es ( 5 2 , 0 7 % ) ap r esen t ar am m u d an ça d e at it u d e m ais p osit iv as f r en t e à d oen ça q u an d o com p ar ad as aos h om en s ( 50,70% ) .

Cabe t am bém dest acar que os part icipant es com m enor es nív eis de escolar idade, de am bos os sexos, obt iveram m elhores escores no ATT- 19, o que sugere m elhor enfrent am ent o da doença.

DI SCUSSÃO

Reconhece- se que o conhecim ent o cient ífico d isp on ív el acer ca d o d i a b e t e s m e l l i t u s é r ecu r so r elev ant e par a dir ecionar a equipe m ult ipr ofissional p ar a a t o m ad a d e d eci sõ es cl ín i cas r el at i v as ao t rat am ent o da doença, com o t am bém para prepará-l a p ar a ed u car as p esso as co m d i ab et es p ar a o conhecim ent o e adesão ao aut ocuidado. No ent ant o, é pr eciso difer en ciar aqu isição de con h ecim en t o e nív el de infor m ação. Conhecim ent o é m ais do que r epr oduzir infor m ações - pr essupõe m odificação de at it udes, com port am ent os e hábit os de vida( 13).

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que estavam participando de um program a educativo p a r a o a u t o cu i d a d e em d i a b et es. Os r esu l t a d o s sugerem que a m aioria dos participantes obteve bom co n h e ci m e n t o d e d i a b e t e s e d a s e st r a t é g i a s n ecessá r i a s p a r a a d esã o a o a u t o cu i d a d o . Esses result ados são consist ent es com out ro est udo( 14) que

report ou que um program a educat ivo sobre diabet es é f at or q u e con t r ib u i p ar a o ap r im or am en t o d os conhecim entos em diabetes e aquisição de habilidades d e a u t o cu i d a d o . Ap esa r d e ser u m est u d o n ã o -experim ent al, descrit ivo e t ransversal, os result ados est ão em consonância com r ecent e est udo quase-experim ent al que m ost rou aum ent o do conhecim ent o acerca da doença pelos pacient es com diabet es após 1 2 m e se s d e o f e r e ci m e n t o d e u m p r o g r a m a d e educação em diabet es( 15).

Em relação à at it ude avaliada pela aplicação d o ATT- 1 9 , co n st a t o u - se q u e a m a i o r i a d o s p ar t icip an t es ap r esen t ou escor es in f er ior es a 7 0 pontos, o que indica que ainda não alcançaram atitude posit iv a fr ent e às m odificações esper adas no est ilo de vida para obt enção de bom cont role m et abólico. Por outro lado, é preciso considerar que nem sem pre o conhecim ento leva à m udança na atitude do paciente frent e às dem andas diárias que o t rat am ent o im põe no cot idiano.

Est u d o q u e i n v e st i g o u se t e f a t o r e s relacionados à atit ude – necessidade de treinam ento, adesão do pacient e, gr av idade da doença, r elação dos n ív eis de glicose san gu ín ea, com plicações do diabet es, im pact o do diabet es na vida do pacient e, aut onom ia do pacient e e equipe de saúde – m ost rou q u e a m a i o r d i scr e p â n ci a e st a v a r e l a ci o n a d a à n ecessid ad e d e t r ein am en t o d os p r of ission ais d e saúde( 16).

Subsequent em ent e, out r o est udo que t ev e com o obj et ivo avaliar a at it ude frent e à doença em 531 suj eitos, sendo 252 profissionais de saúde e 279 pessoas com diabet es, t am bém m ost r ou difer enças significat ivas na at it ude dos profissionais de saúde e de pacient es fr ent e ao diabet es( 17). Os dois gr upos

ex pr essar am concor dância em r elação à gr av idade d o d iab et es t ip o 2 , v alor es d e con t r ole g licêm ico e st r i t o e i m p a ct o p si co sso ci a l d o d i a b e t e s, e discor dância quant o à aut onom ia do pacient e. Esse est u d o m ost r ou , ain d a, q u e n ão h ou v e d if er en ça significat iva ent re as pessoas com diabet es t ipo 1 e tipo 2 quanto à gravidade da doença. Por outro lado, t ant o as pessoas com diabet es t ipo 1 quant o t ipo 2, q u e t iv er am ex p er iên cia p r év ia em ed u cação em

d i a b e t e s, a p r e se n t a r a m a l t o e sco r e p a r a o enfrent am ent o da doença( 17).

Convergindo para os result ados dos est udos acim a, um a t erceira invest igação, que com parou as atitudes de pacientes com diabetes tipo 2 com a dos p r of ission ais d e saú d e em r elação ao m an ej o d o diabetes, m ostrou que atitude e opinião dos pacientes são crit érios det erm inant es no cuidado e no cont role da doença. Desse m odo, a atitude frente ao diabetes apresenta íntim a relação com a conduta adotada pelo profissional de saúde no cuidado. Os profissionais de saúde consideraram o diabet es t ipo 2 m ais grave e i m p o r t a n t e d o q u e o s p a ci e n t e s. En f e r m e i r a s e nutricionistas foram consideradas as profissionais que m ais dev er iam en cor aj ar os pacien t es par a t om ar suas pr ópr ias decisões acer ca do t r at am ent o diár io do diabet es, considerando a proxim idade e o t em po d esp en d id o d u r an t e a con su lt a d e en f er m ag em e nut rição( 18).

Ao co n si d e r a r q u e o s p a r t i ci p a n t e s d o p r esen t e est u d o co m p ar ecer am ao p r o g r am a d e edu cação em diabet es, of er ecido por u m a equ ipe m ult iprofissional capacit ada, e obt iveram escores que suger em aquisição de conhecim ent o dos pr incipais a sp e ct o s p a r a o m a n e j o d a d o e n ça , t o r n a - se necessár io m aior inv est im ent o em est r at égias que possam fortalecer atitude positiva frente às dem andas que o t rat am ent o im põe no cot idiano. Além do m ais, não se avaliou os escores de atitude dos participantes a n t e s d e i n i ci a r e m o p r o g r a m a e d u ca t i v o . I sso const it uiu um a das lim it ações do est udo, um a v ez q u e i m p o ssi b i l i t a co n h e ce r e m p i r i ca m e n t e se o p r og r am a con t r ib u iu p ar a m elh or ar a m ed id a d e aj ust am ent o psicológico fr ent e à doença, t r aduzida em at it ude relacionada ao aut ocuidado.

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que as restrições no com portam ento alim entar a torna m ais conscient e de suas lim it ações. Por essa razão, o conflit o ent re o desej o alim ent ar e a necessidade im periosa de cont ê- lo est á sem pre present e na vida cot id ian a d a p essoa com d iab et es. Essa sit u ação conflit iva pode const it uir elem ent o im port ant e para a com preensão dos baixos escores obt idos em relação à a t i t u d e p o si t i v a d o s p a r t i ci p a n t e s p a r a o enfr ent am ent o da doença.

Os p r o f i ssi o n a i s d e sa ú d e m o st r a m - se int er essados e pr eocupados em alcançar as m et as de cont role m et abólico, m as nem sem pre levam em consideração aquilo que o paciente fala, sente ou faz. Assi m , é p r e ci so a u m e n t a r a se n si b i l i d a d e d o s cu i d a d o r e s e m r e l a çã o à s q u e i x a s o cu l t a s e e x p r e ssa s, p a r a q u e a d e ci sã o cl ín i ca se j a co m p a r t i l h a d a , d e m o d o a f o r t a l e ce r o v ín cu l o p r o f i ssi o n a l - p a ci e n t e , p e ça f u n d a m e n t a l p a r a a aq u isição e m an u t en ção d e at it u d e p osit iv a. I sso porque a atitude de desconfiança em relação a certos a sp e ct o s d o t r a t a m e n t o p o d e d e se n ca d e a r com por t am en t os qu e dif icu lt am a m an u t en ção do con t r ol e m et ab ól i co . Tai s com p or t am en t os est ão r e l a ci o n a d o s a u m co n j u n t o d e v a l o r e s e pr essupost os, adot ados pela pessoa com diabet es, que m odulam o conhecim ent o adquirido( 2,10,15).

Cabe à equ ipe m u lt ipr of ission al iden t if icar crenças const rangedoras que a pessoa com diabet es ut iliza e que dificult a a sua capacidade para buscar so l u çõ e s p a r a o s p r o b l e m a s e n co n t r a d o s( 1 0 , 1 5 ).

Estratégia de enfrentam ento interessante constitui em r efor çar as cr enças e at it udes facilit ador as, ist o é, a q u el a s q u e p o d em co n t r i b u i r p a r a f o r t a l ecer a confiança na r elação com a equipe, r esult ando em at it u de m en os am biv alen t e f r en t e ao t r at am en t o. Adicionado a isso, a equipe m ult ipr ofissional dev e valorizar o suport e que os part icipant es recebem dos p ar es, v izin h os e am ig os. Essa v alor ização p od e cont r ibuir par a for t alecer a at it ude posit iv a par a a m o d i f i ca çã o d a a t i t u d e q u a n t o a o t r a t a m e n t o . Acredit a- se que os sist em as de apoio oferecidos por equipe m ultiprofissional e a troca de experiências com out ros usuários que apresent am a m esm a doença e

e n f r e n t a m d i f i cu l d a d e s se m e l h a n t e s co n st i t u e m f a t o r e s d e t e r m i n a n t e s p a r a a m u d a n ça d o com port am ent o do pacient e( 2,10,15).

Est e e st u d o a p r e se n t a l i m i t a çõ e s m et odológicas. Ut ilizou- se um desenho de pesquisa descr it iv a e t r an sv er sal, o qu e im possibilit a f azer inferências a respeito do efeito do program a educativo par a a aquisição de conhecim ent os e m udança de a t i t u d e s d o s p a r t i ci p a n t e s, b e m co m o f a ze r gener alizações par a out r as populações de pessoas com diabet es m ellit us. Os dados foram colet ados em um único centro educativo de um a universidade que, provavelm ent e, t em cert as part icularidades que não são com uns a outros centros, clínicas ou am bulatórios qu e pr est am assist ên cia às pessoas com d iab et es m ellit us. Apesar dessas lim itações, os resultados deste e st u d o f o r n e ce m su b síd i o s i m p o r t a n t e s p a r a a av aliação d a p r át ica clín ica p ar a a p r est ação d e cu id ad os a p essoas com d i a b et es m el l i t u s, com o t am b ém p ar a o d esen h o d e est u d os f u t u r os com outras m etodologias e m aior núm ero de participantes.

CONCLUSÃO

Ap esar d e os p ar t icip an t es ap r esen t ar em bom escore para o conhecim ent o de diabet es e seu autocuidado, ainda assim não m odificaram as atitudes p a r a e n f r e n t a m e n t o m a i s a d e q u a d o d a d o e n ça . Refor ça- se a necessidade per m anent e de av aliação d e p r o g r a m a s d e e d u ca çã o e m d i a b e t e s p a r a r edir ecion am en t o de est r at égias edu cacion ais qu e t en h am sig n if icad o p ar a as p essoas acom et id as, a p r i m o r e m a p r o n t i d ã o p a r a o a p r e n d i za d o e , con seq u en t em en t e, r ef or cem at it u d e p osit iv a n o en f r en t am en t o d a d o en ça. Cab e d est acar q u e a e sca sse z d e l i t e r a t u r a n a ci o n a l p a r a a n á l i se com parativa dos dados constituiu- se em lim itação para a com preensão das im plicações dos resultados obtidos no presente estudo para a realidade brasileira. Nessa direção, há necessidade de desenvolvim ento de outros est udos no Brasil para fut uras com parações.

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