• Nenhum resultado encontrado

O processo de preparo e administração de medicamentos: identificação de problemas para propor melhorias e prevenir erros de medicação

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "O processo de preparo e administração de medicamentos: identificação de problemas para propor melhorias e prevenir erros de medicação"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

O PROCESSO DE PREPARO E ADMI NI STRAÇÃO DE MEDI CAMENTOS: I DENTI FI CAÇÃO DE

PROBLEMAS PARA PROPOR MELHORI AS E PREVENI R ERROS DE MEDI CAÇÃO

Adr iana I nocent i Miasso1 Ana Elisa Bauer de Cam ar go Silv a2 Silv ia Helena de Bor t oli Cassiani3 Cr is Renat a Gr ou4 Regina Célia de Oliv eir a5 Fláv io Tr ev isan Fak ih6

Miasso AI , Silva AEBC, Cassiani SHB, Grou CR, Oliveira RC, Fakih FT. O processo de preparo e adm inist ração de m edicam ent os: ident ificação de pr oblem as par a pr opor m elhor ias e pr ev enir er r os de m edicação. Rev Lat ino- am Enferm agem 2006 m aio- j unho; 14( 3) : 354- 63.

Est e est udo explorat ório analisou o processo do preparo e adm inist ração de m edicam ent os de unidades de clínica m édica de quat r o hospit ais br asileir os, localizados nas Regiões Sudest e, Cent r o- oest e e Nor dest e do Br asil. I d en t if icou os p r ob lem as q u e p od em con t r ib u ir p ar a a ocor r ên cia d e er r os d e m ed icação e p r op ôs m edidas de m elhorias. Os dados foram colet ados at ravés de observação não- part icipant e e diret a das at ividades d os p r of ission ais d e en f er m ag em p or u m a sem an a. Os r esu lt ad os r ev elar am com o p r in cip ais p r ob lem as o am bient e no Hospit al B, falhas no pr epar o r elacionadas à t écnica e ao pr epar o ant ecipado dos m edicam ent os n o C e D, f alh as de t écn ica, com u n icação e iden t if icação do pacien t e n o A. A f or m ação de u m a com issão m u lt idisciplin ar par a av aliar o sist em a, gr u pos de discu ssão en t r e a en f er m agem , m elh or ias do am bien t e, cu r sos e t r ein am en t o con t ín u os e pr esen ça ef et iv a da en f er m eir a n o pr ocesso são algu m as su gest ões par a m aior qualidade e segur ança na assist ência aos pacient es.

DESCRI TORES: er r os de m edicação; sist em as de m edicação; adm inist r ação hospit alar ; enfer m agem

THE MEDI CATI ON PREPARATI ON AND ADMI NI STRATI ON PROCESS: PROBLEM I DENTI FI CATI ON

I N ORDER TO PROPOSE I MPROVEMENTS AND PREVENT MEDI CATI ON ERRORS

Th is ex plor at or y st u dy an aly zed t h e m edicat ion pr epar at ion an d adm in ist r at ion pr ocess in m edical-clinical unit s at four Brazilian hospit als locat ed in t he Sout heast , Cent ral- West and Nort heast , ident ified problem s t hat can cont r ibut e t o t he occur r ence of m edicat ion er r or s and pr oposed im pr ov em ent m easur es. Dat a w er e collect ed t hr ough non- par t icipant and dir ect obser v at ion of nur sing pr ofessionals’ act iv it ies dur ing one w eek . The result s revealed t he follow ing m ain problem s: t he environm ent in Hospit al B; preparat ion errors relat ed t o t echnique and ant icipat ed m edicat ion preparat ion in C and D; t echnical, com m unicat ion and pat ient ident ificat ion m ist akes in Hospit al A. Suggest ions t o achieve great er qualit y and safet y in pat ient care include t he const it ut ion o f a m u l t i d i sci p l i n a r y co m m i ssi o n t o e v a l u a t e t h e sy st e m , n u r si n g d i scu ssi o n g r o u p s, e n v i r o n m e n t a l im pr ov em ent s, per m anent cour ses and t r aining and act ual pr esence of a nur se dur ing t he pr ocess.

DESCRI PTORS: m edicat ion er r or s; m edicat ion sy st em s; hospit al adm inist r at ion; nur sing

EL PROCESO DE PREPARACI ÓN Y ADMI NI STRACI ÓN DE MEDI CAMENTOS: I DENTI FI CACI ÓN

DE PROBLEMAS PARA PROPONER MEJORAS Y PREVENI R ERRORES DE MEDI CACI ÓN

Est udio ex plor at or io que analizó el pr oceso de pr epar ación y adm inist r ación de m edicam ent os en los servicios clínicos de cuat ro hospit ales brasileños localizados en las regiones del surest e, cent ro- oest e y norest e del Brasil. Fueron ident ificados problem as que pueden cont ribuir en la ocurrencia de errores de m edicación y se propusieron m edidas de m ej oría. Los dat os fueron recolect ados a t ravés de observación direct a y no part icipant e de las act ividades de los profesionales de enferm ería durant e una sem ana. Los result ados revelaron problem as com o: el am bient e en el hospit al B, fallas en la preparación relacionadas a la t écnica y a la preparación ant icipada de los m edicam ent os en el C y en el D, fallas en la t écnica, com unicación e ident ificación del pacient e en el hospit al A. La for m ación de una com isión m ult idisciplinar ia par a evaluar el sist em a, gr upos de discusión ent r e enferm ería, m ej oría en el am bient e, cursos de capacit ación cont inua y presencia efect iva de la enferm era en el proceso, son algunas de las sugerencias para m ej orar la calidad y la seguridad en la at ención a los pacient es.

DESCRI PTORES: er r or es de m edicación; sist em as de m edicación; adm inist r ación hospit alar ia; enfer m er ía

(2)

I NTRODUÇÃO

A

prática de m edicação em um a organização h o sp i t a l a r p o d e se r d e f i n i d a co m o u m si st e m a co m p l e x o , co m v á r i o s p r o ce sso s i n t e r l i g a d o s, int er dependent es e const it uído por pr ofissionais de difer ent es ár eas do conhecim ent o ( m édicos, equipe da farm ácia e de enferm agem ) que com part ilham de um obj etivo com um , que é a prestação da assistência à saú d e d os p acien t es com q u alid ad e, ef icácia e segur ança( 1).

Com pr eender a pr át ica de m edicação com o um sistem a exige, no entanto, identificação dos vários com ponent es necessár ios par a r ealizar o pr opósit o de fornecer t rat am ent o m edicam ent oso ao pacient e. A Jo i n t Co m m i s s i o n o n A c c r e d i t a t i o n o f Healt h car e Or gan izat ion s – JCAHO ident ificou cinco pr ocessos do sist em a de m edicação, quais sej am : seleção e ob t en ção d o m ed icam en t o, p r escr ição, p r e p a r o e d i sp e n sa çã o , a d m i n i st r a çã o d e m ed i cam en t os e m on i t or am en t o d o p aci en t e em relação aos efeit os do m edicam ent o( 1), no ent ant o, o

núm ero e o t ipo de processos podem variar de um hospit al para o out ro.

Est u d o s r eal i zad o s ao l o n g o d o s ú l t i m o s an os( 2 - 4 ) t êm ev iden ciado a pr esen ça de er r os de

m edicação nesses processos. As causas desses erros podem est ar r elacion adas com f at or es in div idu ais co m o f a l t a d e a t e n çã o , l a p so s d e m e m ó r i a , deficiên cias da for m ação acadêm ica, in ex per iên cia et c., m as, t am b ém , com f alh as sist êm icas com o: problem as no am biente ( ilum inação, nível de barulho, i n t e r r u p çõ e s f r e q ü e n t e s) , f a l t a o u f a l h a n o t r e i n a m e n t o , f a l t a d e p r o f i ssi o n a i s, f a l h a n a co m u n i ca çã o , p r o b l e m a s n a s p o l ít i ca s e p r o ced i m en t o s o u m esm o p r o d u t o s i n ad eq u ad o s ut ilizados na m edicação do pacient e( 5- 6).

Esses erros representam um a triste realidade da assist ência à saúde e com sér ias conseqüências para pacientes, profissionais e organização hospitalar. No s EUA, 7 . 3 9 1 a m e r i ca n o s m o r r e r a m e m co n seq u ên ci a d e er r o s d e m ed i cação , em 1 9 9 3 , com parados a 6.000 m ortes em acidentes de trabalho. D e n t r e e ssa s m o r t e s, 2 a 1 4 % o co r r e r a m e m pacient es hospit alizados( 3). Ent r e 1 9 8 3 e 1 9 9 3 , as

m o r t es r el a ci o n a d a s à m ed i ca çã o cr escer a m n a ordem de 257%( 7).

Em relação à freqüência dos erros, em cada um dos processos, um est udo apont ou que 39% dos e r r o s o co r r e r a m n o p r o ce sso d e p r e scr i çã o d e

m edicam entos, 12% na transcrição, 11% no processo de dispensação e 38% no de preparo e adm inistração de m edicam ent os( 2).

Os profissionais envolvidos em cada um dos processos descrit os devem t er com preensão de que, ao fazer parte de um sist em a com o o de m edicação, const it uído de com ponent es que se int er agem e se in t er - r elacion am , su as ações p od em in t er f er ir n o com portam ento do conj unto com o um todo. Qualquer ação de um a part e, necessariam ent e, pode afet ar as ações dos out ros profissionais e, conseqüent em ent e, no cuidado do paciente. O profissional deve conhecer o seu p ap el n a cor r en t e d e ações n ecessár ias à m edicação de um pacient e, para que desenvolva seu papel com segur ança, consciência, r esponsabilidade e eficiência( 8).

O fato de a enferm agem atuar no últim o dos processos, que é o de preparo e adm inist ração dos m edicam entos, ou sej a, na ponta final do sistem a de m edicação, faz com que m uit os erros com et idos não detectados no início ou no m eio do sistem a lhe sej am a t r i b u íd o s. Esse f a t o t a m b é m a u m e n t a a responsabilidade da equipe de enferm agem , pois ela é a últ im a oport unidade de int ercept ar e evit ar um erro ocorrido nos processos iniciais, t ransform ando-se em um a das últ im as barreiras de prevenção.

A en f er m agem é capaz de in t er cept ar at é 8 6 % d o s e r r o s n a m e d i ca çã o , p r o v i n d o s d o s p r o ce sso s d e p r e scr i çã o , t r a n scr i çã o e d e dispensação, ao passo que apenas 2% dos erros na adm inist ração são int ercept ados( 2).

É i m p r e sci n d ív e l , p o r t a n t o , q u e a enfer m agem possua v isão am pliada do sist em a de m ed i cação e d e cad a u m d os seu s p r ocessos e, p r in cip alm en t e, q u e d ê g ar an t ias d e seg u r an ça e q u a l i d a d e a o p r o ce sso q u e e st á so b su a r esponsabilidade, buscando infor m ações a r espeit o d o f lu x o d e su as at iv id ad es, sob r e os p r ob lem as e x i st e n t e s co m o a m b i e n t e e co m o s r e cu r so s h u m a n o s, a ssi m co m o co n h e ci m e n t o so b r e o s f á r m a co s, i n t e r a çõ e s m e d i ca m e n t o sa s e t c., cont ribuindo para que a t erapêut ica m edicam ent osa sej a cum pr ida de m aneir a eficient e, r esponsáv el e segu r a.

(3)

im perat ivo e pioneiro lidar com a quest ão dos erros de m edicação ent re os hospit ais nacionais, conhecer os diversos processos de m edicação, com o eles estão sen do desen v olv idos, com o os pr of ission ais est ão r ealizando suas at iv idades, ident ificar as possív eis f r ag i l i d ad es e f al h as ex i st en t es a f i m d e p r o p o r m edidas para sua prevenção e aum entar a segurança do pacient e( 10).

OBJETI VOS

Essa in v est ig ação an alisou o p r ocesso d o preparo e adm inist ração de m edicam ent os de quat ro h o sp i t a i s b r a si l e i r o s, i d e n t i f i co u o s p r o b l e m a s exist ent es e pr opôs m edidas de m elhor ias, a par t ir dos dados invest igados, da experiência dos m em bros do grupo e da lit erat ura invest igada.

METODOLOGI A

Tr at a- se d e est u d o m u lt icên t r ico, d o t ip o descritivo/ exploratório, cuj o propósito foi o de coletar i n f o r m açõ es d et al h ad as d a v ar i áv el p r o cesso d e p r e p a r o e a d m i n i st r a çã o d e m e d i ca m e n t o s e m diferent es hospit ais, a fim de avaliar as condições e pr át icas cor r ent es.

A invest igação foi realizada em unidades de clín ica m édica de qu at r o h ospit ais localizados n as cidades de Recife, Ribeirão Preto, Goiânia e São Paulo, descritos no texto com o Hospitais A, B, C e D, sendo que a seqüência das let ras não corresponde àquela das cidades apr esent adas. Essas inst it uições for am escolhidas por possuírem vínculo com universidades públicas est aduais ou federais, por fazerem part e da Rede de Hospit ais Sent inela da ANVI SA e por serem cam po de est ágio para as inst it uições form adoras de profissionais de saúde do país. A unidade de clínica m édica foi selecionada por possuir leit os reservados a p a ci e n t e s p o r t a d o r e s d e d o e n ça s cr ô n i co -degenerativas que, usualm ente, fazem uso de grande e variada gam a de m edicam entos em seu tratam ento e por um longo período de t em po.

A população em est udo foi const it uída por t o d o s o s p r o f i ssi o n a i s d e e n f e r m a g e m q u e part iciparam do processo de preparo e adm inist ração d e m e d i ca m e n t o s n a s u n i d a d e s i n v e st i g a d a s. A am ost ra foi const it uída por t odos os profissionais de

enferm agem que at uaram no processo de preparo e ad m i n i st r ação d e m ed i cam en t os n as cl ín i cas em est udo, no período da invest igação e que aceit aram , por escrit o, serem observados e ent revist ados.

Par a co l et a d o s d ad o s, f o r am r eal i zad as ob ser v ações n ão- p ar t icip an t es e d ir et as seg u in d o r ot eir o de obser v ação. Par a t ant o, 12 aux iliar es de pesquisa, após receberem t reinam ent o de 20 horas, o b se r v a r a m a s a t i v i d a d e s d o s p r o f i ssi o n a i s d e en f er m ag em r esp o n sáv ei s p el o r eceb i m en t o d o s m edicam ent os vindos da farm ácia, acondicionam ent o dos m esm os, confer ência, pr epar o, adm inist r ação, ch e ca g e m e r e g i st r o d o s m e d i ca m e n t o s n a s p r escr ições e m on it or am en t o d os p acien t es p ar a efeit os adver sos à m edicação.

Par a cad a h osp it al f or am d esig n ad os t r ês auxiliar es de pesquisa e as obser vações, r ealizadas durant e set e dias consecut ivos, foram divididas por per íodos, sendo: t r ês dias no plant ão m anhã, dois dias no plant ão t ar de e dois dias no plant ão noit e. Vale d est acar q u e os t r ês au x iliar es d e p esq u isa obser v ar am as m esm as sit uações e as descr ev iam no inst r um ent o de colet a de dados e que o dados f or am colet ados n o m esm o per íodo, em t odos os hospit ais.

Essa i n v e st i g a çã o f o i r e a l i za d a a p ó s a a p r o v a çã o d o s Co m i t ê s d e Ét i ca e m Pe sq u i sa , aut or ização da dir eção dos hospit ais em quest ão e todos os participantes foram orientados sobre o estudo e a ssi n a r a m o t e r m o d e co n se n t i m e n t o l i v r e e esclar ecido.

RESULTADOS E DI SCUSSÃO

A adm inistração de m edicam entos é um a das at iv idades m ais sér ias e de m aior r esponsabilidade da enferm agem e, para sua execução, é necessária a aplicação de vários princípios cient íficos associados à ex ist ência de um sist em a de m edicação segur o, co m p r o ce sso s d e se n v o l v i d o s p a r a d i f i cu l t a r a s opor t unidades de er r os, aux iliando o pr ofissional a não er rar.

No est u d o, ob ser v ou - se v ár ias d if er en ças ent r e os pr ocessos de pr epar o e adm inist r ação de m edicam ent os dos hospit ais analisados.

(4)

let r a. O fat o da pr escr ição ser m anual aum ent a a incidência de erros, pois a grafia da equipe m édica cost um a ser, na m aioria das vezes, de difícil leit ura, causando, além de erros de int erpret ação, t rabalho ext ra para as equipes de enferm agem e da farm ácia que devem decifrá- las( 5).

Em r elação ao sist em a de dist r ibu ição de m edicam ent os par a as unidades de clínica m édica, iden t if icou - se qu e er a do t ipo in div idu alizado n os q u at r o h osp it ais. Esse é u m sist em a con sid er ad o av ançado se com par ado ao sist em a colet iv o, pois, ent re out ras vant agens, dim inui as oport unidades de er r o s ev i t an d o a d i sp o n i b i l i d ad e e v ar i ed ad e d e m ed i ca m en t o s n a s u n i d a d es, a l ém d e ev i t a r o s acondicionam ent os inadequados.

No ent ant o, ident ificou- se que nos hospit ais C e D n ã o h a v i a co n t r o l e d a d e v o l u çã o p a r a a far m ácia dos m edicam ent os não ut ilizados, ficando so b r e sp o n sa b i l i d a d e d a e n f e r m a g e m e v i t a r a form ação de est oques nas unidades.

As ob ser v ações t am b ém p ossib ilit ar am a ident ificação de falhas ou pr oblem as no pr ocesso. Assi m se n d o , o s p r o b l e m a s e n co n t r a d o s f o r a m analisados e classificados de acordo com as categorias que se seguem .

A m b i e n t e : p r o b l e m a s r e l a ci o n a d o s à s i n t e r f e r ê n ci a s d o a m b i e n t e d o p r e p a r o e a d m i n i st r a çã o d o m ed i ca m en t o , t a i s co m o l o ca l barulhent o, desorganizado, inapropriado ( ilum inação, vent ilação, circulação de pessoas) .

P r e p a r o d o s m e d i c a m e n t o s : p r e p a r o incorret o do m edicam ent o ( t écnica de m anipulação, horário e local) .

Ad m in ist r a çã o d e m e d ica m e n t os: falhas n a t écn ica d e ad m in ist r ação, n os r eg ist r os e n a relação com o pacient e.

Co n f e r ê n ci a e r e g i st r o d a m e d i ca çã o :

pr oblem as na confer ência, r egist r o ou anot ação do m edicam en t o.

D i s t r i b u i ç ã o e e s t o q u e d e m e dica m e nt os: falhas na dist ribuição e/ ou est oque de m edicam ent os reflet idos na clínica.

Viola çõe s de r e gr a s: descum prim ent o dos procedim ent os aceit os e j á est abelecidos ( horário da m edicação, r edação incom plet a da pr escr ição) .

Tr a n scr içã o: falhas no at o do pr ofissional de enferm agem copiar a prescrição de m edicam entos em etiquetas, rótulos, fichas que serão utilizados pelo

a u x i l i a r n a p r e p a r a çã o e a d m i n i st r a çã o d o m edicam en t o.

Co n h e ci m e n t o so b r e o m e d i ca m e n t o :

conhecim ent os errados, insuficient es ou inexist ent es r elat iv os aos m edicam ent os, t ais com o: uso, dose, vias, pr epar ação e adm inist r ação.

P r e scr i çã o d e m e d i ca m e n t o s: r ed ação in ad eq u ad a d a p r escr ição, com o g r af ia ileg ív el e rasuras ou prescrição incom plet a ( posologia, duração d o t r at am en t o, v ia d e ad m in ist r ação ou f alt a d e a ssi n a t u r a ) q u e p o ssa m i n t e r f e r i r n a a çã o d a en f er m agem .

A seguir, serão apresent adas em t abelas as f r eq ü ên cias d os r elat os d e sit u ações ob t id as n as o b se r v a çõ e s e i d e n t i f i ca d a s co m o f a l h a s o u p r o b l e m a s e a s ca t e g o r i a s d a p r e scr i çã o d e m edicam en t os.

A Tabela 1 indica que, no hospital A, o m aior n ú m e r o d e r e l a t o s d a s o b se r v a çõ e s ( 3 9 , 7 % ) i d e n t i f i co u p r o b l e m a s n a a d m i n i st r a çã o d o s m e d i ca m e n t o s, d e v i d o a f a l h a s n a t é cn i ca d e adm inistração e de segurança, falhas na identificação d o p a ci e n t e , b e m co m o n a co m u n i ca çã o co m o m e sm o n o m o m e n t o d a a d m i n i st r a çã o d o m edicam en t o.

É d e e x t r e m a i m p o r t â n ci a o p a p e l d e educador a que a enfer m agem det ém , desse m odo ela não pode prescindir da oport unidade de orient ar e inst r uir o pacient e sobr e qual m edicam ent o est á co n su m i n d o , d o p o r q u ê e st á t o m a n d o a q u e l e m edicam ent o, quais os efeit os esperados e aqueles que necessitam de sobreaviso( 8). É direito do paciente

conhecer o aspecto ( cor e form ato) dos m edicam entos qu e est á r eceben do e a f r eqü ên cia com qu e ser á m inistrado e, ainda, devem ser solicitados a inform ar so b r e a s p o ssív e i s a l e r g i a s e a a t u a r e m co m o par ceir os nesse pr ocesso( 3).

As obser v ações t am bém apon t ar am falh as na conferência dos m edicam ent os ( 29,5% ) , ou sej a, a separação desses sem conferência com a prescrição dos m esm os.

(5)

Tabela 1 - Problem as ident ificados no processo de preparo e adm inist ração de m edicam ent os do sist em a de m edicação do Hospit al A, segundo cat egoria, descrição, ilust ração e freqüência de relat os, 2002

Quant o à cat egoria relacionada a problem as n o p r ep a r o , f o r a m d i g n a s d e n o t a a s f a l h a s n a se g u r a n ça d o p a ci e n t e a sso ci a d a s a o p r e p a r o a n t e ci p a d o d o m e d i ca m e n t o , à i d e n t i f i ca çã o d o m at erial e às possíveis int errupções, com o ilust ram os relat os abaixo.

No Ho sp i t a l B o a m b i e n t e n o q u a l o s profissionais de enferm agem realizam suas atividades f o i co n si d er a d o i n a d eq u a d o d ev i d o a p r o b l em a s r elacionados à ár ea física ( ilum inação, v ent ilação) ,

aos r u íd os, ao f lu x o d e p essoas n o r ecin t o e às int errupções das t arefas, pois apareceram em 45,9% dos relat os ( Tabela 2) . Foram relat adas int errupções constantes devido ao telefone, interferência de outros profissionais da equipe, ou de colega, dificult ando a n ecessár ia con cen t r ação d os p r of ission ais, q u e o pr ocedim ent o ex ige.

O t r abalh o sob con dições adv er sas, com o disposição inadequada do am bient e, calor, r uído e t en sões p sicológ icas ex t r em as, p od e lev ar o ser

s a i r o g e t a

C Descriçãodoproblema lIustrações Relatos

º N % e d o ã ç a r t s i n i m d A s o t n e m a c i d e

m 1-Falhasnatécnicadeadministração ""...innãjeotalavmaedaiscammãeonstonedmliuaídnotensanSemNEdsepeomisasdpairtaércneicsae"m " a d n o s a r a v a l 9 3 39,7

e t n e i c a p o m o c o ã ç a c i n u m o c a n s a h l a F

-2 "...expilcaparaopacientequeirátomarinjeção,uma " .. . a h n i d a c i p " e m e r c m u r a m o t i a v e u q a l a f e e t n e i c a p o a e s -e g ir i d .. . " " .. . s ê d n a l o h e t n e i c a p o d o ã ç a c if it n e d i a n s a h l a F

-3 "...administraomedicamentosemconfeirronomedo " e t n e i c a p a ç n a r u g e s e d a c i n c é t a n s a h l a F

-4 "Reencapaaagulha" a d o r t s i g e r e a i c n ê r e f n o C o ã ç a c i d e

m c1o-Smepaaprareçãscoirdçeãommedéidciacmaentosemconfeirr "reSqeupisairçaãoosdcaofmarpmirámciidao.sO,scocmpsaãoajucdoalocdaodcoasrteãontrdeeo " o d a r b o d o ã t r a c 9 2 29,5

m e s o ã ç a c i d e m a d m e g a c e h C -2 a c i d é m o ã ç ir c s e r p a d a i c n ê r e f n o c a n o ã ç ir c s e r p a a h l o o ã n e o ã ç i s i u q e r a a c e h c .. . " " a t e l e p a p o t n e m a c i d e m o d a d a p i c e t n a m e g a c e h C

-3 "...aochecaramedicaçãoadministradaàs22hjáchecaa a c e h c .. . " " h 6 s à a d a r t s i n i m d a á r e s e u q o ã ç a c i d e m " o t n e m a c i d e m o r a r t s i n i m d a e d s e t n a o ã t r a c o n o ã ç a c i d e m s o t n e m a c i d e m s o d o r a p e r

P 1-Preparoantecipadodomedicamento "...às21h40jádeixaseparadonabandejaas " e t n i u g e s a i d o d h 6 s a d s e õ ç a c i d e m 4 1 14,1

o d e l a ir e t a m o d o ã ç a c if it n e d i a n s a h l a F -2 o t n e m a c i d e m o ti r c s e a v a t s e K a n i m a ti v a r a p o p o c o d o ã ç a c if it n e d i a n .. . " " o ti e l o r t u o a v a t s n o c o ã ç i s i u q e r a n e o ti e l m u a n s a g n ir e s s a a c o l o c e a n ir a p e h e a n i d it i n a r a r i p s a .. . " " s a l-á c if it n e d i m e s a j e d n a b o r a p e r p o n s e õ ç p u r r e t n I

-3 "...funcionáiraconversandoemvozatlacomaauxiilarque n il u v a l C a r a p e r p .. . " " s e õ ç a c i d e m s a o d n a r a p e r p a v a t s e " a ir á n o i c n u f a r t u o r o p a d i p m o r r e t n i é e V E e t n e i b m

A 1-Problemasrelacionadosaruído "Rádiotocandoduranteopreparodamedicação" 9 9,1 o ã ç a n i m u li à s o d a n o i c a l e r s a m e l b o r P

-2 "lIuminaçãofraca""Asluzesestãoapagadas" l a c o l o d o ã ç a z i n a g r O

-3 "Háváirosobjetosemcimadapiademedicação,bandeja , o t r e b a o r o s m o c a x i a c á H " " .. . c t e o l o b , o ã p , é f a c m o c " a h c a l o b e d e t o c a p , s a g n ir e s , e t n a t a r d i h s a r g e r e d o ã ç a l o i

V 1-Falhasemseguirprocedimento o d i c e l e b a t s e e d o h n ir r a c o e o i z a v á t s e m e g a m r e f n e e d o t s o p O " " a t r e b a a p m a t a m o c o ã ç a c i d e m

3 3,0

e d e u q o t s e e o ã ç i u b ir t s i D s o t n e m a c i d e m s o t n e m a c i d e m e d e u q o t s e e d a ç n e s e r P

-1 "Dentrodosarmáirosdopostodeenfermagemhá " e u q o t s e m e s o t n e m a c i d e m

2 2,0

o ã ç i u b ir t s i d a n s a h l a F

-2 "Duranteconferênciadocarirnho,funcionáiranotaquefoi a h l o f a n o d a t o n a r a t s e m e s m a p e z a i d e d p c m u o d a d n a m " a i c á m r a f a d o e r b o s o t n e m i c e h n o C o t n e m a c i d e

m 1-Dúvidasobreonomedomedicamento "eHmabvaialagumemarteaqrtauirsoiçtoãdoeprmesectrrotipaomloe,ltoroppoarloelceeunaemdúvida, " u o n o it s e u q o ã n s a m

1 2,0

s o t n e m a c i d e m e d o ã ç ir c s e r

P 1-Trocadaviaprescrtia "NarequisiçãoestavarequistiadacomoIM...masna 1 r a d e l m 0 1 a r a p r i u li d , M I K ti V o ti r c s e r p a v a t s e a t e l e p a p " O V l m

1 1,0

s o t a l e r e d l a t o

(6)

hum ano a com et er erros e dificilm ent e o profissional co n se g u e co n t r o l a r so zi n h o o s r i sco s d e su a at iv idade( 1 2 ). Desse m odo, dev e- se est ar aler t a a

esses indicadores, descobrir falhas, discut ir, planej ar, prom over m elhorias através da construção de sistem a d e se g u r a n ça p a r a p r e v e n çã o d e a ci d e n t e s n o pr ocesso de m edicação.

Na t a b e l a a b a i x o , d e st a ca m - se t a m b é m p r o b l e m a s n o p r e p a r o ( 1 9 , 7 % ) r e l a ci o n a d o s à o r g a n i za çã o , i d e n t i f i ca çã o d o m e d i ca m e n t o n o m om ent o do pr epar o, pr incipalm ent e ao colocá- los no m esm o recipient e, copinho ou bandej a.

Os p r o b l e m a s n a a d m i n i st r a çã o d e m edicam en t os for am r espon sáv eis por 1 4 , 7 % dos relat os referent es ao hospit al B. Observou- se que a int er ação do pr ofissional com o pacient e foi falha, não o orientando sobre o m edicam ento e nem m esm o i n f o r m a n d o o n o m e . Qu a n t o à r e l a çã o e n t r e o pr ofissional e o pacient e, os r elat os cit ados acim a ap on t am q u e alg u n s p r of ission ais ad m in ist r am o m ed icam en t o sem f alar com o p acien t e, q u an d o cham am é no m áxim o pelo nom e, não explicam que t ipo de m edicam ent o o m esm o est á t om ando e nem a sua finalidade, além de ut ilizarem palavras pueris, dim inuindo a relevância da condut a.

Tabela 2 - Problem as ident ificados no processo de preparo e adm inist ração de m edicam ent os do sist em a de m edicação do Hospit al B, segundo cat egoria, descrição, ilust ração e freqüência de relat os, 2002

O papel dos en f er m eir os n a pr epar ação e

a d m i n i st r a çã o d o s m e d i ca m e n t o s t a m b é m f i co u obscuro. Foi possível observar que t ais profissionais

super v isionam o seu pessoal dur ant e os pr ocessos

de pr epar ação e adm in ist r ação de m edicam en t os, m as falt a at uação m ais definida dent ro do sist em a.

Cabe ao en fer m eir o o plan ej am en t o das ações de enferm agem , sej a disponibilizando recursos m at eriais adequados e seguros, sej a capacit ando a equipe de e n f e r m a g e m o u p r o m o v e n d o co n d i çõ e s t a n t o am b i en t ai s co m o d e t r ab al h o ad eq u ad as p ar a o desem penho das at iv idades, gar ant indo segur ança para o pacient e( 13).

s a i r o g e t a

C Descriçãodoproblema lIustrações Relatos

º

N %

e t n e i b m

A 1-Problemasrelacionadosàventliação "localabafado" 28 45,9 a

c i s íf a e r á à s o d a n o i c a l e r s a m e l b o r P

-2 "localpequeno,apertado" s

o d í u r a s o d a n o i c a l e r s a m e l b o r P

-3 "conversas;rádioilgado;ruídosexternos" e

d o x u lf o a s o d a n o i c a l e r s a m e l b o r P -4

o t n i c e r o n s a o s s e

p "grandelfuxodepessoas;mutiaspessoasnoloca"l s

a r t u o , e n o f e l e t ( s a f e r a t s a d s e õ ç p u r r e t n I -5

. ) s e õ ç a ti c il o s

" s e z e v s a ir á v o d i p m o r r e t n i i o f "

" e n o f e l e t o r e d n e t a a r a p u o r a p " o ã ç a n i m u li à s o d a n o i c a l e r s a m e l b o r P

-6 "liuminaçãoruim" s

o t n e m a c i d e m s o d o r a p e r

P 1-Falhasnaorganizaçãodatarefa "medicamentosdeváiroshoráirosedeváirospacientesna "

a j e d n a b a m s e

m 12 19,7

o t n e m a c i d e m o d o ã ç a c if it n e d i a n s a h l a F

-2 "há5compirmidosemummesmocopinho,sendoquena "

s e m o n 2 m a t s n o c o ã ç a c if it n e d i a f e r a t a d o ã ç a z il a e r a e t n a r u d a s r e v n o C

-3 "mantémconversaparalelacomoutrafuncionáira" e

d o ã ç a r t s i n i m d A

s o t n e m a c i d e

m 1-Falhasnarelaçãocomopaciente m"neãdoiccahçaãmoaéaapqauceielan"tepelonome...nãodizque 9 14,7 o

ã ç a r t s i n i m d a e d a c i n c é t a n s a h l a F

-2 "colocaocompirmidonabocadapacientesonolenta, a m s e m a e s a c e h c o ã N . a g s a g n e e t n e i c a p , a u g á e c e r e f o

" o t n e m a c i d e m o u il o g n e

" o ã ç a r t s i n i m d a a d s e t n a l a r e t n e -o s a n a d n o s a u o t s e t o ã n " o

ã ç ir c s n a r

T 1-Cópiadaprescirçãoemeitquetase o r a c if it n e d i a r a p o ã r i v e s e u q s o l u t ó r

o t n e m a c i d e m

a r a p s o t n e m a c i d e m s o e v e r c s n a r t , o ã ç ir c s e r p a a g e p "

" s a t e u q it e

o d a e s a b s o t n e m a c i d e m s o a r t s i n i m d a e a r a p e r p , a r a p e s "

" s a t e u q it e s a d s e õ ç a m r o f n i s a n

8 13,1

a d o r t s i g e r e a i c n ê r e f n o C

o ã ç a c i d e

m 1m-Fedailchaamsneantoconferênciaeanotaçãodo "nãochecouasprescirçõesadministradas" 2 3,3 e

d e u q o t s e e o ã ç i u b ir t s i D

s o t n e m a c i d e

m 1-Fatladomedicamento "medicamentonãochegoudaFarmácia" 1 1,6 s

a r g e r e d o ã ç a l o i

V 1-Nãoseguimentodacondutarecomendada s o t n e m a c i d e m s o d o ã ç a r t s i n i m d a a a r a

p p"oarpaaocieacntoemnpãaonshaenetencaodnmtrainviastreaer"ladeixaamedicação 1 1,6

s o t a l e r e d l a t o

(7)

Tabela 3 - Problem as ident ificados no processo de preparo e adm inist ração de m edicam ent os do sist em a de m edicação do Hospit al C, segundo cat egoria, descrição, ilust ração e freqüência de relat os, 2002

s a i r o g e t a

C Descriçãodoproblema lIustrações Relatos

º N % s o t n e m a c i d e m s o d o r a p e r

P 1-Preparobaseadoemtranscirçãoda s a t e u q it e a r a p o ã ç ir c s e r

p "p.r..onpetogsapraemlopoessróstoualolsdodeplamnetãdoicaanmteenirotors".queestavam e u q o r o s e d s o l u t ó r s o r a r a p e s a a ç e m o c r a il i x u a a .. . " " e d r a t a d s o ir á n o i c n u f s o l e p s o ti r c s n a r t m a r o f 8 2 46,8

o t n e m a c i d e m o d o d a p i c e t n a o r a p e r P

-2 "Às21h30háterminaramopreparodetodosos s o d o r a p e r p o m a i c i n i e s o r o s e s o t n e m a c i d e m " h 6 e 4 , 2 s a d s o t n e m a c i d e m o d a c i n c é t e t n a r u d a ç n a r u g e s a n s a h l a F -3 o r a p e r p a p m il , ) a r a c s á m a s u o ã n ( a z ir o c m o c , a d a p ir g a ir á n o i c n u F " a n a d a c o l o c é e u q , o t s o r e d a h l a o t a m u m o c z ir a n o " ) s o ã m s a a v a l o ã n ( s e õ ç a c i d e m i u li d e d n o a d a c n a b o r a p e r p o e t n a r u d s e õ ç p u r r e t n I

-4 "Interrompeopreparodemedicaçãoconstantementepara s o t u n i m 5 a 3 s ó p a e a g e l o c o m o c r a l a f , e n o f e l e t r e d n e t a " e d a d i v it a à a n r o t e r e d o ã ç a r t s i n i m d A s o t n e m a c i d e m a c i n c é t a e t n a r u d s a h l a F

-1 "...nãoesperaopacientedegluitromedicamento,sailogo " r a r t s i g e r a r a p r a r t s i n i m d a a r a p s a v u l u o s u o ã n l a n o i s s if o r p O " m u e d s o ã m e d m e g a v a l a z e f o ã n , V E o t n e m a c i d e m " o r t u o a r a p e t n e i c a p " a h l u g a a a p a c n e e R " 9 1 31,9

s e d a d i v it a s a r t u o e d o ã ç u c e x E -2 o ã ç a r t s i n i m d a à s e t n a ti m o c n o c m u g l a m e t e s e t n e i c a p à a t n u g r e p a ir á n o i c n u f a 6 3 : 0 1 s À " e u q z i d e o i d é m e r o á d s i o p e D . a l e m o c o t n e m a c i d e m , A P a a c if ir e v 9 3 h 0 1 s À . a i e v a r a n o i c n u p e u q m e t s i o p e d " a r u t a r e p m e t a e C F e t n e i c a p o m o c o ã ç a l e r a n a h l a F

-3 "Vaiatéoletio eperguntaàpaciente:"DonaMaira?".E " a ir a m r e f n e a n " s a ir a M " o r t a u q s i a m m e t o ã ç a r t s i n i m d a a n o s a r t A

-4 "...aadministraçãodosmedicamentosdas14e16hforam s o e j o h e u q r o p , 0 2 h 8 1 s à s a d a z il a e

r kitssubiram " s o d a s a r t a e s o d e d o r r e a r a p l a i c n e t o P

-5 "..f.azosHGTs.Umdosresutladosfoide218mg/d,a e m r o f n o c , a n il u s n i e d s e d a d i n u s a u d e d u o s i c e r p e t n e i c a p a d a s s e r p a a i c e r a p e u q a ir á n o i c n u f a e , o ã ç ir c s e r p a a u o t n e m o c a l E . e d a d i n u a m u e s s o f e u q u o s n e p a r o d a v r e s b o a e r e z a f a i e u q s e d a d i n u e d s e d a d it n a u q " ? s e d a d i n u s a u d m a ir e s o ã n -: m é v r e t n i a d o r t s i g e r e a i c n ê r e f n o C o ã ç a c i d e m r ir e f n o c m e s o t n e m a c i d e m o d o ã ç a r a p e S -1 o ã ç ir c s e r p a m o c a t e u q it e a m u m e e s a b m o c s a d a r a p e s o ã s s a g o r d s A " o ã t s e e u q m e g a m r e f n e e d s o c i n c é t s o l e p s a ti r c s e a v i s e d a " r o ir e t n a o ã t n a l p o n s a ir a m r e f n e s a n s o d a l a c s e s o d s o t n e m a c i d e m s o o d n a r it e r i a v a ir á n o i c n u f A " o ã s o ã n s a t e l e p a p s A .. . o l u t ó r o o d n a c o l o c e s o h n i n a c s e " o t n e m o m e t s e n s a d a tl u s n o c

6 10,0

s o t n e m a c i d e m s o d a i c n ê r e f n o c e d a tl a F

-2 "Às16h15ilganafarmáciasoilctiandometlidopae a l e , D 9 0 3 o ti e l o d e t n e i c a p o a r a p o i d ó s e d o c a n e f o l c i d o n o i e v o ã n e u q z i

d kitdestepaciente" s a r g e r e d o ã ç a l o i

V 1-Falhaemseguirprocedimentos s o d i c e l e b a t s

e "Umafuncionáirapreparaeoutraadministra" 3 5,0 e d e u q o t s e e o ã ç i u b ir t s i D s o t n e m a c i d e m o ã ç i u b ir t s i d a n s a h l a F

-1 "Às10h28ofuncionáirodaenfermairaavisaparaa " s e õ ç a c i d e m u o tl a f e u q o r a p e r p o d a ir á n o i c n u f o ã ç i s o p e r e r b o s o ã ç a c i n u m o c a n s a h l a F -2 o t n e m a c i d e m e d e u q o t s e e d e u q r o p o ti e f i o f o ã n x i s a l o e u q o ã t n a l p o n o d a s s a p i o F " s a r a r a p e s i o f a c i n c é t a o d n a u Q . a tl a f m e a v a t s e a h n it e u q u o v r e s b o a i c á m r a f à r e v l o v e d a r a p s e õ ç a c i d e m " x i s a l

3 5,0

e t n e i b m

A 1-Problemasrelacionadosàliuminação "Localondeosaerossóissãopreparadoséescuroesem " o ã ç a li t n e

v 1 1,7

s o t a l e r e d l a t o

T 60 100

Na Ta b e l a 3 , 4 6 , 8 % d o s p r o b l e m a s

en con t r ad os f or am r elacion ad os ao p r ep ar o, t ais com o: m anipulação dos m edicam ent os com base em et iqu et as e n ão n as pr escr ições. Nest e h ospit al o

p r ep ar o d os m ed icam en t os er a r ealizad o p or u m pr ofissional escalado no post o de m edicação e que

u t i l i za v a p e q u e n a s e t i q u e t a s a u t o - a d e si v a s, pr eenchidas pelos pr ofissionais de enfer m agem do t urno ant erior. Nas et iquet as, anot avam o nom e do

m edicam ento, a dosagem , o horário, a via e o núm ero d o l ei t o d o s p aci en t es. Co n si d er an d o q u e esses p r o f i ssi o n a i s r e sp o n sá v e i s p e l a co n f e cçã o d a s etiquetas eram de seis a oito por turno, o responsável pelo preparo ficava suj eit o a execut ar erros t alvez j á com et idos por um desses profissionais.

(8)

Ressalt ando o fat o de que nessa clínica um t ranscrevia, out ro preparava e out ro adm inist rava, o processo de m edicar sofreu m últ iplas t ransferências de inform ações e pedidos que foram de um a m ão à out ra, o que cham am( 4) de

handoffs e pode ser um a font e de erros.

Out r o pr oblem a ident ificado diz r espeit o ao at endim ent o nos horários da m edicação, pois devido ao grande volum e de m edicam entos a ser preparado, iniciav a- se o pr ocedim ent o apr ox im adam ent e duas h o r a s a n t e s d o h o r á r i o d a a d m i n i st r a çã o d o s m e d i ca m e n t o s. O p r e p a r o a n t e ci p a d o p o d e com prom eter a estabilidade do produto, e isso ocorre q u an d o o p r o f i ssi o n al n ão é cap aci t ad o o u b em orient ado quant o a esse it em .

O p r o b l em a d u r a n t e a a d m i n i st r a çã o d e m ed icam en t os, p r op r iam en t e d it a, f oi cit ad o em

31,9% dos relat os referent es a falhas na segurança com o: não- lavagem de m ãos, re- encape de agulhas, ex ecu ção de at iv idades con com it an t es com o fazer hem oglicot est e e verificar sinais vit ais dos pacient es entre um m edicam ento e outro, falha na relação com pacient e, ao não ex plicar a ele qual m edicam ent o est á sendo adm inist rado e para quê serve.

Not a- se, ainda, at rasos na adm inist ração do m ed i ca m en t o . Em u m a cl ín i ca co m 7 0 l ei t o s, é im possível m inistrar todos os m edicam entos no m esm o horário, portanto, é aceitável que sejam adm inistrados m eia hora ant es ou depois do horário det erm inado, desde que essa seja norm a na instituição. Porém , com int uit o de m inim izar esse pr oblem a, dev e- se ev it ar que os aprazam entos padronizados sejam fixados para um m esm o horário, sobrecarregando o preparo e a adm inist ração de m edicam ent os( 8).

Tabela 4 - Problem as ident ificados no processo de preparo e adm inist ração de m edicam ent os do sist em a de m edicação do Hospit al D, segundo cat egoria, descrição, ilust ração e freqüência de relat os, 2002

s a i r o g e t a

C Descriçãodoproblema lIustrações Relatos

º N % s o t n e m a c i d e m s o d o r a p e r

P 1-Preparoantecipadodosmedicamentos "...às15:55halgunsmedicamentosdeduasenfermairas m a v a t s e á j h 8 1 s à s o d a r t s i n i m d a m e r e s a r a p " .. . s o d a r a p e r p 5 5 47,8

o r a p e r p o d a c i n c é t a n s a h l a F

-2 "...observa-sequenãosãolavadasasmãosantesdo " .. . s o t n e m a c i d e m s o d o r a p e r p o t n e m a c i d e m o d o ã ç a c if it n e d i a n s a h l a F

-3 "...nabandeja,commedicamentospreparados,algumas o d e m o n o m o c s a n e p a s a d a c if it n e d i o ã t s e s a g n ir e s s o t n e m a c i d e m e d s a l o p m a á h s a j e d n a b s a n .. . " " o c a m r á f " .. . s o d a c if it n e d i o ã n e d o ã ç a r t s i n i m d A s o t n e m a c i d e m o ã ç a r t s i n i m d a e d a c i n c é t a n s a h l a F

-1 "...aauxiilardeixoucomopacienteumcompirmido " e t n e i c a p o d a s e m a n u o c if o d i m ir p m o c o .. . , o d a c if it n e d i m e s o r o s a c o l o c e a tl o v , a ir a m r e f n e a d i a s r a il i x u a a .. . " " .. . e t n e i c a p a r t u o m e o ã ç a c if it n e d i 6 2 22,6

m e s s o d a r t s i n i m d a s o t n e m a c i d e M -2 o ir á r o h o d o ã ç a v r e s b o s o r a r t s i n i m d a i a v e u q e s s i d m e g a m r e f n e e d r a il i x u a a .. . " o u o s a r t a e u q á j , s o t n u j h 2 1 s a d e h 0 1 s a d s o t n e m a c i d e m " .. . o ir á r o h o s a r t a m o c s o d a r t s i n i m d a s o t n e m a c i d e M

-3 "....omedicamentoquedeveiratersidofetioàs12h,sófoi " 0 3 h 5 1 s à o d a r t s i n i m d a e t n e i b m

A 1-Problemasrelacionadosaruídos "...pessoasconversandoatlo,falandoaotelefone,telefone " m e g a m r e f n e e d o t s o p o a e t n e r f m e o d n a c o t o c il b ú p 6 1 13,9

l a c o l o d o ã ç a z i n a g r O

-2 "Nopostodeenfermagemháprontuáirosexpostos, e s a tl o s s a h c if m o c , o ã c l a b o d a m i c m e s o d a g o j " .. . s a d a o t n o m a o e r b o s o t n e m i c e h n o C o t n e m a c i d e m s o t n e m a c i d e m e r b o s s a d i v ú D

-1 "...antesdeprepararasinsuilnasa auxiilar itradúvidacom r e s a r a p é s e d a d i n u s a t n a u q e d ) a g it n a ( r a il i x u a a r t u o " .. . a ti e f 6 0 5,2

a d o r t s i g e r e a i c n ê r e f n o C o ã ç a c i d e

m c1o-Smepaaprareçãscoirdçeãommedéidciacmaentosemconfeirr "d.a..samfunecdiiocnaámireanptoesg(aepnfaeprmelaqiruae,lteemtio,aenohtoardáoiroo)sehovaráiiros " .. . o ir á r o h o d s o t n e m a c i d e m r a r a p e r p 6 0 5,2

e d o ã ç a r t s i n i m d a a d s e t n a m e g a c e h C -2 s o t n e m a c i d e m s a d o ir á r o h o m o c s o t n e m a c i d e m s n u g l a m e t 5 2 h 7 1 s à .. . " " s o d a r t s i g e r á j h 8 1 s o d a c e h c o ã n s o ir á r o H

-3 "...nabancadadepreparaçãodemedicamentostem o ã n e u q h 4 1 s a d s o ir á r o h s o m o c s e õ ç ir c s e r p s a m u g l a " .. . s o d a c e h c m a r o f e d e u q o t s e e o ã ç i u b ir t s i D s o t n e m a c i d e m s o t n e m a c i d e m s o d o ã ç i u b ir t s i d a n s a h l a F -1 s o ti r c s e r p s o r ir e f n o c a a ç e m o c o r a p e r p o d a ir á n o i c n u f. .. " , z a f e m e ti a m e ti , a i c á m r a f a d m a r e i v e u q s o t n e m a c i d e m " o d n a tl a f o ã t s e e u q s o d a t s il a m u 5 0 4,3

s o t n e m a c i d e m e d o ã ç ir c s e r

P 1-Dúvidasnaprescirção "umamédicavemeexpilcaum tiemdeumaprescirção a v o n a ç a f a l e e u q e d e p r a il i x u a a , o s o d i v u d a v a t s e e u q " o ã ç ir c s e r p 1 0 0,9

s o t a l e r e d l a t o

(9)

O p r e p a r o d e m e d i ca m e n t o s e m l o ca i s in ap r op r iad os, com f alh as n o con h ecim en t o e n a t écnica dos pr ofissionais, é pr át ica que pode est ar levando a erros, na m aioria das vezes não notificados. Tais p r ob lem as en con t r ad os n os d em ais h osp it ais parecem se repet ir no D, result ando em 47,8% dos r elat os ( Tab ela 4 ) . O sist em a d e d ist r ib u ição d e m edicam ent os por dose unit ária, além de m inim izar os erros é um a fonte de econom ia para a instituição. Em bora j á largam ente difundida na literatura, nenhum desses hospit ais invest igados ut ilizava esse sist em a. No que concerne à segurança na t écnica de pr epar o dos m edicam ent os, obser v ou- se falhas em o b e d i ê n ci a à s n o r m a s d e b i o sse g u r a n ça , co m o lav agem de m ãos, higiene, desinfecção de fr ascos/ am p olas e au t op r ot eção n a q u eb r a d as m esm as. Durante a terapêutica m edicam entosa, a enferm agem deve est ar preocupada, dent re out ras coisas, com os p r in cíp ios d e assep sia g ar an t in d o q u e os ar t ig os cr ít i co s e se m i cr ít i co s e st e j a m l i v r e s d e m icr oor ganism os( 8).

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

Os h o sp i t a i s q u e q u e i r a m o f e r e ce r u m a assistência segura para seus pacientes devem focalizar suas estratégias na m edicação, por ser a form a m ais com um de intervenção no cuidado à saúde e a causa m ais com um de eventos adversos, sendo m uitos deles ev it áv eis( 14 ). Um sist em a segur o de m edicação ir á

auxiliar os profissionais na prevenção de erros, através de m edidas que t r agam facilidades par a a ação de

m ed icar e d if icu ld ad es p ar a as op or t u n id ad es d e er r ar.

Pa r a q u e p r á t i ca s d e se g u r a n ça se j a m d iscu t id as e im p lem en t ad as é n ecessár io q u e os dirigentes das organizações desenvolvam um a cultura de segur ança v olt ada par a o pacient e e or ganizem u m a e q u i p e m u l t i d i sci p l i n a r q u e l i d e r e e ssa s discussões, buscando analisar e avaliar cada processo exist ent e, em busca de m elhorias.

Este estudo perm itiu a identificação de pontos de fr agilidade no que diz r espeit o à segur ança do pacient e em relação à m edicação. A propost a é que m u dan ças sej am f eit as, n os h ospit ais em est u do, d e v e n d o a s m e sm a s co m e ça r e m p o r p e q u e n o s passos ou por algu m as et apas do pr ocesso. Toda m e l h o r i a r e q u e r m u d a n ça s, m a s n e m t o d a s a s m udanças r esult am em m elhor ia, por isso dev e- se i d e n t i f i ca r a s m u d a n ça s q u e , p r o v a v e l m e n t e , result arão em m elhoria( 8).

A form ação de grupos de discussão ent re a en f er m agem , m elh or ias do am bien t e de t r abalh o, u t i l i za çã o d a s p r e scr i çõ e s d u r a n t e o p r e p a r o e adm inistração, colocação dos nom es dos pacientes nos m edicam ent os preparados, pulseiras de ident ificação n os p acien t es, f or n ecim en t o d e in f or m ações aos pacientes a respeito dos m edicam entos, fazendo com que eles par t icipem de seus t r at am ent os, cur sos e treinam ento contínuos e presença efetiva da enferm eira n o p r o ce sso , co n f e r i n d o a s p r e scr i çõ e s d e m ed i ca m en t o s e su p er v i si o n a n d o a eq u i p e, sã o algum as sugestões para m aior qualidade e segurança n a a ssi st ên ci a a o s p a ci en t es, e i m p l a n t a çã o d a prescrição por sist em a com put adorizado.

REFERÊNCI AS BI BLI OGRÁFI CAS

1. Nadzan DM. A Sy st em Appr oach t o Medicat ion Use. I n: Co u si n s D M. Me d i ca t i o n Use : A Sy st e m Ap p r o a ch To Reducing Errors. Oakbrook Terrace ( I L) : Joint Com m ission; 1 9 9 8 . p. 5 - 1 8 .

2. Leape LL, Bat es DW, Cullen DJ, Cooper J, Dem onaco HJ, Gallivan T, et al. Sy st em analisy s of adver se dr ug event s. JAMA 1 9 9 5 ; 2 7 4 ( 1 ) : 3 5 - 4 3 .

3. Kohn L, Corrigan J, Donaldson M, edit ors. To Err I s Hum an: Building a Safer Healt h Sy st em . Washingt on, DC: Nat ional Academ ies Pr ess; 2 0 0 1 .

4. Leape LL, Kabcenell AI , Gandhi TK, Carver P, Nolan TW, Berwick DM. Reducing adverse drug event s: lessons from a breakt hroughs series collaborat ive. Jt Com m J Qual I m prov 2 0 0 0 ; 2 6 ( 6 ) : 3 2 1 - 3 1 .

5 . Coh en MR. Pr ev en t in g Med icat ion s Er r or s Relat ed t o Pr e scr i b i n g . I n : Co h e n MR. Me d i ca t i o n Er r o r s Ca u se s, Pr ev ent ion, and Risk Managem ent . Washingt on: Am er ican Ph ar m aceu t ical Associat ion ; 2 0 0 0 . p. 8 . 1 - 8 . 2 3 .

6 . Reason J. Hu m an Er r or. Cam b r id g e ( MA) : Cam b r id g e Un iv er sit y Pr ess; 2 0 0 3 .

7. Gandhi TK, Seger DL, Bat es DW. I dent ifying Drug Safet y I ssues: From Research t o Prat ice. I nt J Qualit y Healt h Care 2 0 0 0 ; 1 2 ( 1 ) : 6 9 - 7 6 .

(10)

10. Cassiani SHB, Miasso AI , Silva AEBC, Fakin FT, Oliveira RC. Asp ect os g er ais e n ú m er o d e et ap as d o sist em a d e m edicação de quat r o hospit ais br asileir os. Rev Lat ino- am Enfer m agem 2004 set em br o- out ubr o; 12( 5) : 781- 9. 11. Cassiani SHB. Erros na adm inist ração de m edicam ent os: estratégias de prevenção. Rev Bras Enferm agem 2000 j ulho-set em br o; 5 3 ( 3 ) : 4 2 4 - 3 0 .

1 2 . Car d el l a B. Seg u r an ça n o t r ab al h o e p r ev en ção d e acident es, um a abordagem holíst ica: segurança int egrada à m i ssã o o r g a n i za ci o n a l co m p r o d u t i v i d a d e , q u a l i d a d e , pr eser vação am bient al e desenvolvim ent o de pessoas. São Paulo ( SP) : At las; 1999.

1 3 . Bo h o m o l E. Er r o s d e Me d i ca çã o : ca u sa s e f a t o r e s d esen cad ean t es sob a ót ica d a eq u ip e d e en f er m ag em . [ D i sser t ação ] . São Pau l o : Esco l a Pau l i st a d e Med i ci n a/ Universidade Federal de São Paulo; 2002.

14. Feder ico F. Recom endações para as m elhor es pr át icas da m edicação - coalizão para a prevenção de erros m édicos d e Ma ssa ch u se t t s - EUA. I n : Ca ssi a n i SHB, Ue t a J. A segur ança dos pacient es na ut ilização da m edicação. São Paulo ( SP) : Ar t es Médicas; 2004.

Imagem

Tabela 1 -  Problem as ident ificados no processo de preparo e adm inist ração de m edicam ent os do sist em a de m edicação do Hospit al A, segundo cat egoria, descrição, ilust ração e freqüência de relat os, 2002
Tabela 2 -  Problem as ident ificados no processo de preparo e adm inist ração de m edicam ent os do sist em a de m edicação do Hospit al B, segundo cat egoria, descrição, ilust ração e freqüência de relat os, 2002
Tabela 3 -  Problem as ident ificados no processo de preparo e adm inist ração de m edicam ent os do sist em a de m edicação do Hospit al C, segundo cat egoria, descrição, ilust ração e freqüência de relat os, 2002
Tabela 4 -  Problem as ident ificados no processo de preparo e adm inist ração de m edicam ent os do sist em a de m edicação do Hospit al D, segundo cat egoria, descrição, ilust ração e freqüência de relat os, 2002

Referências

Documentos relacionados

da Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o, da Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS para o desenvolvim ent o da pesquisa em enferm agem , e-m ail:

Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o, da Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS para o desenvolvim ento da pesquisa em enferm agem ; 3 Docent e da Faculdade

Preto, da Universidade de São Paulo, Centro Colaborador da OMS para o desenvolvim ento da pesquisa em enferm agem , e-m ail: lbpinho@uol.com .br; 3 Enferm eira, Professor Doutor

Professor Dout or da Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o da Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS para o desenvolvim ent o da Pesquisa em Enferm agem ,

Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o da Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS para o desenvolvim ento da Pesquisa em Enferm agem , Brasil... 378 casos

1 Enferm eira; Doutor em Enferm agem , e- m ail: soniaapaiva@terra.com .br; 2 Professor Doutor da Escola de Enferm agem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo,

Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o, da Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS para o desenvolvim ent o da Pesquisa em Enferm agem , Brasil.. PREPARO E ADMI

Psicóloga, Professor Doutor da Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o da Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS para o desenvolvim ent o da pesquisa em