• Nenhum resultado encontrado

Rev. Bras. Anestesiol. vol.67 número5

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. Bras. Anestesiol. vol.67 número5"

Copied!
4
0
0

Texto

(1)

RevBrasAnestesiol.2017;67(5):544---547

REVISTA

BRASILEIRA

DE

ANESTESIOLOGIA

PublicaçãoOficialdaSociedadeBrasileiradeAnestesiologia

www.sba.com.br

INFORMAC

¸ÃO

CLÍNICA

Parada

cardíaca

após

peridural

para

cirurgia

plástica

estética:

relato

de

caso

Larissa

Cardoso

Pinheiro

a,∗

,

Bruno

Mendes

Carmona

a

,

Mário

de

Nazareth

Chaves

Fascio

a

,

Iris

Santos

de

Souza

a

,

Rui

Antonio

Aquino

de

Azevedo

a

e

Fabiano

Timbó

Barbosa

b

aCentrodeEnsinoeTreinamentodoServic¸odeAnestesiadoOphirLoyola,Belém,PA,Brasil bUniversidadeFederaldeAlagoas(UFAL),Maceió,AL,Brasil

Recebidoem3dejaneirode2015;aceitoem23demarçode2015

DisponívelnaInternetem22dejaneirode2016

PALAVRAS-CHAVE

Paradacardíaca; Anestesiaperidural; Reanimac¸ão apósperidural

Resumo Aparadacardíacaduranteanestesianeuroaxialéumeventoadversograve,quepode ocasionarsequelasneurológicasimportantesemortesenãotratadaemtempohábil.Os meca-nismos associados são insuficiência respiratória negligenciada, bloqueio simpático extenso, toxicidadeporanestésicoslocais,raquianestesiatotal,alémdacrescenteconsciênciada pre-dominânciavagalcomo fatorpredisponente.Nocasoreportado,apaciente tinha25anose estadofísicoASAIefoiprogramadaparalipoplastiaestética.Apóssedac¸ãocommidazolame

fentanil,foifeitaanestesiaperiduralnosinterespac¸os T12-L1eT2-T3einserc¸ãodecateter napunc¸ãoinferior.Apacientefoimantidaemdecúbitodorsalhorizontaldurante10minutos. Emseguida,foiposicionadaemdecúbitoventral,evoluiucomparadacardíacaemassistolia 20minutosapósobloqueiodoneuroeixo.Aequipemédicaimediatamentecolocouapaciente emdecúbitodorsaleiniciouasmanobrasderessuscitac¸ãocardiorrespiratória.Oretornoda circulac¸ãoespontâneafoiobtido após20 minutosdereanimac¸ão.Édiscutidanesterelatoa respostavagalexacerbadacomoprincipalmecanismocausaldoevento.Osucessododesfecho dapacienteemquestãoressaltaaimportânciadavigilânciadoanestesiologista,edopronto reconhecimentoetratamentodemudanc¸asderitmonoeletrocardiograma.

©2015SociedadeBrasileiradeAnestesiologia.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Este ´eum artigoOpen Accesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND( http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Autorparacorrespondencia.

E-mail:laricardoso@hotmail.com(L.C.Pinheiro).

http://dx.doi.org/10.1016/j.bjan.2015.03.006

0034-7094/©2015SociedadeBrasileiradeAnestesiologia.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Este ´eumartigoOpenAccesssobumalicenc¸a

(2)

Paradacardíacaapósperiduralparacirurgiaplásticaestética 545

KEYWORDS

Cardiacarrest; Epiduralanesthesia; Resuscitationafter spinalanesthesia

Cardiacarrestafterepiduralanesthesiaforaestheticplasticsurgery:acasereport

Abstract Cardiacarrestduringneuraxialanesthesiaisaseriousadverseevent,whichmaylead tosignificantneurologicaldamageanddeathifnottreatedpromptly.Theassociated mecha-nismsareneglectedrespiratoryfailure,extensivesympatheticblock,localanaesthetictoxicity, totalspinalblock,inadditiontothegrowingawarenessofthevagalpredominanceasa predis-posingfactor.Inthecasereported,thepatientwas25yearsold,ASAI,scheduledforaesthetic

lipoplasty.Aftersedationwithmidazolamandfentany,epiduralanesthesiaininterspacesT12-L1 andT2-T3andcatheterinsertionintoinferiorpuncturewereperformed.Thepatientremained inthesupinepositionfor10minutes.Then,shewasplacedintheproneposition,developing asystoliccardiacarrest20minutesafter thecompletionofneuraxialblockade.Themedical teamimmediatelyplacedthepatientinthesupinepositionandbegancardiopulmonary resusci-tation.Spontaneouscirculationwasachievedaftertwentyminutesofresuscitation.Wediscuss inthis reporttheexacerbated vagalresponseasthe mainevent mechanism.The patient’s successfuloutcomeemphasizestheimportanceofanaestheticmonitoringbyanesthesiologists, promptrecognitionandtreatmentofrhythmchangesontheelectrocardiogram.

©2015SociedadeBrasileiradeAnestesiologia.Publishedby ElsevierEditoraLtda.Thisisan openaccessarticleundertheCCBY-NC-NDlicense( http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Introduc

¸ão

A anestesia peridural torácica, para cirurgias estéticas de mama ou combinadas de mama e abdômen, propicia resultadossatisfatóriosnosperíodosperepós-operatórios. O emprego de pequeno número de drogas, o despertar precoce, a amnésia e a possibilidade de alta hospitalar em até 24 horas tornam o bloqueio peridural torácico uma excelente técnica para esse tipo de cirurgia.1 Essa técnica mostrou reduc¸ão na resposta ao estresse pós--operatório e da resposta simpática sistêmica, com consequentediminuic¸ãodeeventoscardíacosadversos.2,3A incidênciadeparadacardiorrespiratória(PCR)durante blo-queioneuroaxialéassociadaabonsdesfechosneurológicos emaiorpercentualdesobrevivênciaquandocomparadocom aanestesiageral.4,5Emboramúltiplosfatorespossamlevar à PCR durante a anestesia peridural, crescentes evidên-cias sugerema predominânciavagal como ummecanismo comum.6 Nesterelato discutimos umcaso de parada car-díacaassociadaàrespostavagotônicaexacerbada.

Relato

de

caso

Paciente do sexo feminino, 25 anos, estado físico ASA I,

programada para lipoplastia estética. Fez avaliac¸ão pré--anestésica em consultório, momento em que recebeu as devidas orientac¸ões e assinou o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Na sala de cirurgia, a paciente foi monitoradacomcardioscópio,pressãoarterialnãoinvasiva, oximetria de pulso. Após obtido acesso venoso em mem-bro superior esquerdo com cateter 20 G, foi sedada com midazolam4mgefentanil50mcg.

Foifeitapunc¸ãoperiduralduplanosinterespac¸osT12-L1 e T2-T3com agulhade Tuohy18 G e inserc¸ão decateter peridural18 Gna punc¸ãoinferiorsem intercorrências.No interespac¸o T12-L1 administraram-se simocaína 0,5% com

vasoconstrictor14mL,morfina2mg,fentanil50mcgeágua destilada 3 mL. No interespac¸o T2-T3, administraram-se simocaína0,5% comvasoconstrictor8 mL,fentanil50mcg eáguadestilada2mL.Nãohouveintercorrênciaduranteas punc¸õesneminserc¸ãodoscateteres.

Posteriormente,apacientefoimantidaemdecúbito dor-sal horizontal durante 10 minutos, momento em que se observouquedadiscretanasaturac¸ãoperiféricadeoxigênio de98%para92%,revertidaporduasinspirac¸õesprofundas solicitadas pelo médico assistente. Em seguida, a paci-entefoicolocadaemdecúbitoventral,atéajudouemsua movimentac¸ão.

Aproximadamente cinco minutos após assumir o decú-bito ventral, a paciente apresentou novo episódio de dessaturac¸ão (92%) revertida por solicitac¸ão do anes-tesiologista. No entanto, após mais cinco minutos a pacienteevoluiucom parada cardiorrespiratóriaem assis-toliapresenciadapeloanestesiologista,queimediatamente providenciouoreposicionamentodapacienteemdecúbito dorsal e iniciou asmanobras de reanimac¸ão cardiorrespi-ratóriapreconizadaspelo ACLS (Advanced Cardiology Life Suport), com compressões torácicas de alta qualidade, administrac¸ão devasoconstritorese controledavia aérea nomomentooportuno.

Após cerca de 20 minutos de reanimac¸ão cardiorres-piratória, a paciente evoluiu com retorno à circulac¸ão espontânea e houve a necessidade de drogas vasoativas paragarantiraestabilidadehemodinâmica.Emdecisão con-junta,aequipecirúrgicaeoanestesiologistaoptarampelo cancelamento doprocedimento cirúrgicoe a paciente foi levadaparaaUTIdohospitalcomosseguintesparâmetros: FC120bpm,ritmocardíacosinusal,PA120×70mmHg,SpO2

98%,EtCO230mmHg,emusodedrogasvasoativas

(noradre-nalina),sedada(midazolam)epupilasmióticas.

(3)

546 L.C.Pinheiroetal.

mecânica(PEEPelevadoemanobrasderecrutamento alve-olar) e diurético. Aproximadamente 24 horas após sua admissão na UTI a paciente foi extubada com sucesso e manteveosparâmetroshemodinâmicosestáveisatésuaalta paraseuleitodeorigemnodiaseguinte.

Discussão

A frequência, os fatores predisponentes e os desfechos associadosà parada cardíaca durantea anestesia neuroa-xialpermanecemindefinidos.5Auroyetal.observaramque paradacardíacaduranteanestesianeuroaxialéassociadaa bonsdesfechosneurológicos.4

Obloqueioneuroaxialpodereduzirmortalidade periope-ratóriacomparadocomanestesiageral,especialmenteem pacientessubmetidos à cirurgiade moderado a altorisco cardíaco.7Emparticular,ousodeanestesiaperidural torá-cicapoderiareduziraincidênciadeinfartodomiocárdiono períodoperioperatório.8

A anestesia peridural torácica é uma abordagem atra-tivaparacirurgiasestéticas,quesepopularizounoBrasil.9 Optou-se pela dupla punc¸ão peridural com cateterizac¸ão pela necessidade de abrangência de amplo campo cirúr-gico, que interessa grande número de metâmeros, além da distribuic¸ão mais uniforme da massa de anestésico pelas duas punc¸ões e a possibilidade decomplementac¸ão anestésica.10

A parada cardiorrespiratória (PCR) em anestesia peri-dural pode estar relacionada com os seguintes fatores: administrac¸ão subaracnoidea acidental, bloqueio simpá-ticoextenso, isquemiamiocárdica, depressão respiratória secundáriaàsedac¸ão,choque anafilático, intoxicac¸ãopor anestésicolocal.Oscasosnãojustificadosporessesmotivos podemserexplicadosporpredominânciavagal.11

Aintoxicac¸ãoporanestésicolocaléummecanismo pro-váveldePCRapósanestesiaperidural.Entretanto,durante o procedimento foram efetuadas aspirac¸ões negativas de sangue na seringa, além da administrac¸ão de dose teste de anestésico com vasoconstritor, não foram observadas mudanc¸as na frequênciacardíaca, na morfologiado QRS, noritmoounasectopias.

Além disso, a ressuscitac¸ão após colapso circulatório induzidoporanestésicolocalédescritacomodifícil, prolon-gadaerefratáriaascondutasprevistasnoACLS.12Evidências crescentescorroboramaeficáciadousodeemulsãolipídica nessecontexto,éliberadoousopelaSociedadeAmericana deAnestesiaRegionalapósmanejodeviaaéreaecontrole daconvulsão.13Aliteraturaapontacasosnosquaisarápida instituic¸ão da oxigenac¸ão extracorpórea por membrana esteverelacionadaaoretornodacirculac¸ãoespontâneaem pacientescomcardiotoxicidadepelabupivacaína.14

Obloqueiointratecaléumriscosemprepresentequando grandesdosesdeanestésicolocalsãoacidentalmente admi-nistradas no cateter espinhal quando se pressupõe estar no espac¸o peridural. Essa possibilidade não foi aventada como possível causa da parada cardíaca, pois a adminis-trac¸ãodoanestésicotranscorreusemintercorrências,uma vezqueseriaesperadaimediataapneia,perdada consciên-cia,paralisiaemidríasecasohouvessebloqueio subaracnoi-deoacidentalapóspunc¸ãodedura-máter.15Emborarelatos daliteratura demonstrem que essa apresentac¸ão clássica

estápresenteemmenosdametadedoscasosconfirmados deinjec¸ãosubdural inadvertida,pormeiodeestudoscom epidurografias.16

Areposta vasogalexacerbada é caracterizada poruma combinac¸ão inapropriada de bradicardia e vasodilatac¸ão parodoxal.17Estudosreforc¸amquebradicardiaehipotensão sãoascomplicac¸õesmaisfrequentesapósbloqueio neuroa-xial,justificadaspelobloqueiodasfibrascardioaceleradoras (T1-T4), bloqueio do estímulo simpático com reduc¸ão do inotropismoecronotropismocardíacos,alémdoreflexo pro-tetor cardíaco parassimpático (reflexodeBezold- Jarisch) desencadeadoporumadiminuic¸ãodoretornovenosoedo tônusvascularperiférico.18---20

Emborabradicardiaehipotensãosejameventos frequen-tes ebem toleradosapós anestesiaepidural,é necessário tratamentoimediato,consideradaadescric¸ãode bradicar-diacomoindicadordeiminentecolapsocardiovascular.20,21 Brownetal.relataramsúbitabradicardiaseveraeassistolia, inclusiveperdarepentinadaconsciênciaduranteconversa dopacientecomoanestesiologista.22,23

Sexomasculino,usodebetabloqueadores,estadofísico ASA I, nível sensitivo acimade T6 e idade menor do que

50 anossãofatorescorrelacionadosà respostavagotônica inapropriada.6Alémdesdes,dorsevera,ansiedade,medoe estresseemocionalpodematuarcomogatilhospararesposta vagotônica.24,25

Nestecaso, apacienteapresentavatrêsdas caracterís-ticassupracitadas,quejuntamentecomocontextodaPCR ressalta a possibilidade dopredomínio vagal como princi-palmecanismocausador.Alémdisso, outrosfatores,como sedac¸ão,hipoxemia,usodeopioidesemudanc¸ado posicio-namento,podemtercontribuído.16,17

JangeCaplan,emdiferentesestudos,observaramcasos semelhantesdeinstalac¸ãoabruptadebradicardiaseverae paradacardíacaempacientesqueestavam hemodinamica-menteestáveisebemoxigenados.11,26

Após constatac¸ão da PCR, foram iniciadas as manob-rasderessuscitac¸ãocardiopulmonar,aadrenalinafoiaúnica drogausada.ARCPduranteanestesiaepiduraléconsiderada difícilpeladiminuic¸ãodapressãodeperfusãocoronária.27 Ovasopressoridealpararessuscitac¸ãodeveriaaumentara pressãodeperfusãocoronarianaepressãodiastólicanaraiz daaorta,aprimorarofluxosanguíneocoronarianoecerebral semaumentarademandacelularporoxigênio.28

A adrenalina tem sido a principal terapia farmacoló-gica em casosde paradacardíaca, embora associada com aumentodademandadeoxigêniopelomiocárdio,potencial arritmogênico e hipertensãoapós reanimac¸ão.29 Enquanto que a vasopressina oferece uma vantagem teórica sobre a adrenalina por não aumentar o consumo de oxigênio. Entretanto, diferentemente da adrenalina, não tem ac¸ão estimulantesobreocorac¸ão.28

Estudos conduzidos na Europa observarammelhor des-fecho com vasopressina quando o ritmo de parada foi assistolia.30Todavia,comrelac¸ãoaosmecanismosdeparada cardíacarelacionadosàanestesia epidural,osestudossão escassoseaeficáciadaadrenalinaedavasopressinanesse contextoédesconhecida.27

(4)

Paradacardíacaapósperiduralparacirurgiaplásticaestética 547

deritmonoeletrocardiogramaetratamentoimediatoscomo pilaresparaosucessodaanestesia.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Referências

1.DiLascioJVL,VictoriaLGF,BelloCN.Anestesiaperidural torá-cicaparacirurgiasestéticasdemamaoumamaeabdômen.Rev BrasAnest.1988;38:273---6.

2.FreiseH,VanAkenHK.Risksandbenefitsofthoracicepidural anaesthesia.BritishJAnesth.2011;107:859---68.

3.Dragana US, Srdjan B, Miomir J. Benefits, risks and complicationsofperioperativeuseofepiduralanesthesia.Med Arh.2012;66:340---3.

4.AuroyY,NarchiP,MessiahA,etal.Seriouscomplicationsrelated toregionalanesthesia.Anesthesiology.1997;87:479---86.

5.KoppSL,HorlockerTT,WarnerME,etal.Cardiacarrestduring neuraxialanesthesia:frequencyandpredisposingfactors asso-ciatedwithsurvival.Anesthesia&Analgesia.2005;100:855---65.

6.PollardJB.Commonmechanismsandstrategiesforprevention andtreatmentofcardiacarrestduringepiduralanesthesia.J ClinAnesth.2002;14:52---6.

7.GuayJ, Choi P,Suresh S, et al. Neuraxialblockade for the preventionofpostoperativemortalityandmajormorbidity:an overviewofCochranesystematicreviews.CochraneDatabase SystRev.2014;25:CD010108.

8.StengerM,Fabrin A, SchmidtH, et al. Highthoracic epidu-ralanalgesiaasanadjuncttogeneralanesthesiaisassociated withbetteroutcome inlow-to-moderateriskcardiac surgery patients.JCardiothoracVascAnesth.2013;27:1301---9.

9.SperhackeD,GeierKO,EschilettiJCC.Periduraltorácicaalta associadaounãoàperiduraltorácicabaixaempacientes ambu-latoriais:implicac¸õesclínicas.RevBrasAnest.2004;54:479---90.

10.Leão DG. Peridural torácica: estudo retrospectivo de 1.240casos.RevBrasAnest.1997;47:138---47.

11.CaplanRA, WardRJ, PosnerK, CheneyFW.Unexpected car-diacarrestduringspinalanesthesia:aclosedclaimsanalysisof predisposingfactors.Anesthesiology.1988;68:5---11.

12.Mercado P, Weinberg GL. Local anesthetic systemic toxi-city:preventionandtreatment.AnesthesiologyClin.2011;29: 233---42.

13.NealJM,BernardsCM,ButterworthJF,etal.ASRApractice advi-soryonlocalanestheticsystemictoxicity.RegAnesthPainMed. 2010;35:152---61.

14.WeinbergGL.Treatmentoflocalanestheticsystemictoxicity (LAST).RegAnesthPainMed.2010;35:2.

15.Pages-ArroyoE,Pian-SmithMCM.Neurologiccomplicationsof neuraxialanesthesia.AnesthesiolClin.2013;31:571---94.

16.Hoftman N. Unintentional subdural injection: a complica-tion of neuraxial anesthesia/analgesia. Anesthesiology Clin. 2011;29:279---90.

17.JangYE,DoSH,SongIA.Vasovagalcardiacarrestduring spi-nalanesthesiaforCesareansection---Acasereport.KoreanJ Anesthesiol.2013;64:77---81.

18.PereiraIDF,GrandoMM,ViannaPTG.Análiseretrospectivade fatoresderiscoepreditoresdecomplicac¸õesintraoperatórias dosbloqueiosdoneuroeixorealizadosnaFaculdadedeMedicina deBotucatu(Unesp).RevBrasAnestesiol.2011;61:568---81.

19.GoertzAW,SeelingW,HeinrichH,etal.Influenceofhigh thora-cicepiduralanesthesiaonleftventricularcontractilityassessed usingtheendsystolicpressurelengthrelationship.Acta Ana-esthesiolScand.1993;37:38---44.

20.ImaiK,Kayashima K,YoshinoH,etal. Fourcasesofcardiac arrestduringspinalanesthesia.Masui.2012;61:1091---4.

21.OkutaniH,OkutaniR,NakamuraT.Asystoledevelopedduring totalgastrectomyundergeneralanesthesiacombinedwith tho-racicepiduralanesthesia.OsakaCityMedJ.2012;58:83---6.

22.BrownDL,CarpenterRL,MooreDL,etal.Cardiacarrestduring spinalanesthesia.Anesthesiology.1988;68:971---2.

23.GeffinB,SharpiroL.Sinusbradycardiaandasystoleduring spi-nalandepiduralanesthesia:areportof13cases.JClinAnesth. 1998;10:278---85.

24.HartPS,YannyW.Needlephobiaandmalignantvasovagal syn-drome.Anaesthesia.1998;53:1002---4.

25.Sprung J, Abdelmalak B, Schoenwald PK. Vasovagal cardiac arrestduringtheinsertionofanepiduralcatheterandbefore the administration of epidural medication. Anesth Analg. 1998;86:1263---5.

26.JangYE,DoSH,SongIA.Vasovagalcardiacarrestduringspinal anesthesiaforCesareansection:acasereport.KoreanJAnesth. 2013;64:77---81.

27.KrismerAC,HoganQH,WenzelV,etal.Theefficacyof epineph-rineorvasopressinforresuscitationduringepiduralanesthesia. AnesthAnalg.2001;93:734---42.

28.OrnatoJP.Optimalvasopressordrugtherapyduring resuscita-tion.CriticalCare.2008;12:123.

29.HoltNF,HaspelKL.Vasopressin:areviewoftherapeutic appli-cations.JCardiothoracicVascAnesth.2010;24:330---47.

Referências

Documentos relacionados

Após a colocac ¸ão do cateter, os pacientes receberam 20 mL de mepivacaína a 2%, 5 minutos (min) antes da induc ¸ão da anestesia (grupo pré-operatório), ou o mesmo volume

The principal objective of the study was to determine the relevance of the timing of a femoral block to intraoperative anesthetic requirements during general anesthesia for

Portanto, o bloqueio TAP cirúrgico foi con- siderado como uma técnica mais adequada para analgesia pós-operatória em grávidas obesas após a cesárea sob anal- gesia geral em

Here, we compared applicability, efficacy and complications of surgical transversus abdominis plane and ultrasound-guided transversus abdominis plane blocks in obese pregnant

Os desfechos secundários foram o consumo de remifenta- nil no período intraoperatório, a administrac ¸ão de morfina na SRPA e a qualidade da recuperac ¸ão funcional 24 h após

T1, recovery room admission; T2, recovery room discharge; T3, 24 h postoperative; TAP, transverse abdominal plane; TSI, trocar site infiltration; VAS-R, visual analogue scale score

Os resultados de nosso estudo mostraram que embora exis- tam muitos vídeos sobre raquianestesia, anestesia peridural e anestesia combinada no site de compartilhamento de vídeos

This study could have been designed so that non healthcare related individuals could evaluate each video according to its patient information quality and medical stu- dents for