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A corrupção na globalização desafios contemporâneos

The fight against corruption in globalization times

3.  A corrupção na globalização desafios contemporâneos

Nos escombros da 2ª Grande Guerra a hegemonia americana impôs não somente a formação de organismos internacionais de concertação mas o dólar como moeda universal. Iniciava-se a era da globalização, também cultural através da padronização ocidental dos costumes e das manifestações artísticas.

Não por acaso teceu-se consenso que os americanos também foram os percursores do combate transnacional à corrupção, a partir do escândalo denominado “Watergate”, que redundou na edição do Foreign Corrupt Pratice

Act (FCPA), em 1977, como contextualizam PETRELLUZZI e RIZEK

JÚNIOR (2014, p. 23/24):

O FCPA foi editado em 1977 e impõe às pessoas físicas e jurídicas por ele atingidas a proibição da prática de atos de corrupção ou o pagamento de propinas que atinjam ou beneficiem membros da administração pública de outros países. Foi o primeiro estatuto legal a criminalizar a conduta de subornar ou corromper agentes públicos estrangeiros. O FCPA permite a imposição de sanções monetárias elevadas às pessoas jurídicas que concorram para atos de corrupção, no valor de até 20 milhões de dólares por infração individual- mente considerada, além das penas de prisão de até 20 anos para as pessoas naturais que comprovadamente atuarem contra os princípios defendidos pelo ato.

A criação do FCPA deu-se em momento histórico particular, quando veio a público, ainda em função da atuação do gabinete do Promotor Especial designado para a apuração do escândalo Watergate – que levará a renúncia do presidente norte-americano Richard Nixon, e do subcomitê de Corporações Multinacionais do Senado, presidido pelo Senador Frank Church –, que várias grandes empresas norte-americanas, entre elas a Exxon, a Northrop, a Lockheed, pagavam propinas a funcionários públicos estrangeiros. No caso da Lockheed, no período da Guerra Fria, haviam sido repassados a título de propina mais de 20 milhões de dólares para agentes públicos estrangeiros, em razão da compra de aeronaves e armamentos.

A crise sempre se transformando em parteira de avanços na História, num espiral de contrapontos, embora a causa para o nascimento deste marco legal não tenha sido, diretamente, o combate à corrupção e sim o discurso liberal da livre concorrência e desse Deus, aos capitalistas, denominado mercado.

O surgimento do primeiro diploma jurídico que, não obstante limitado ao território americano, dada sua hegemonia mundial na reconstrução europeia do pós-guerra, se espraiava além das suas fronteiras.

E foi a pressão das próprias empresas americanas, em desvantagem diante das demais concorrentes nos crescentes negócios transnacionais, a mola para que os organismos internacionais passassem a exigir aos demais países sua adoção, também, nos marcos legais nacionais, interna- cionalizando, de forma indireta, o combate à corrupção. Estima-se que as empresas americanas perderam o equivalente a US$ 11 bilhões em volume de negócios, ao longo de dois anos anteriores, para concorrentes que pagavam propinas (Comitê de Coordenação de Promoção de Comércio, 1996, 113).

Nenhum desiderato moral ou ético se constituiu na propulsão de exterminar, ou sancionar, as condutas reprováveis entre as empresas e o poder público dos países, mas da necessidade, puramente econômica, de impor a livre concorrência como a tábula rasa das relações econômicas no cenário internacional.

De modo que, desde a sua origem, não se tratou de combater, direta- mente, este fenômeno reprovável, mas de estabelecer prática econômica capaz, ao menos em tese, de frutificar em ambiente da livre concorrência, espécie de mantra ilusório entre economias cada vez mais dependentes e sofrendo com grande concentração de capital.

Esta motivação, puramente econômica, ajudou a tecer uma rede de contradições e pressões entre os países desenvolvidos, que passaram a resistir à adoção deste mecanismo punitivo aos atos de corrupção.

Isto porque vários países, como França, Grã-Bretanha e Alemanha, além de não punir o pagamento de propina e o ato de corromper agentes públicos estrangeiros, ainda permitiam que despesas dessa natureza fossem legalmente descontadas, e contabilizadas, dos lucros de suas empresas, como bem captado por GLYNN, KOBRIN e NAÍM (2002, p. 46), autores que fazem parte do Davos Group, ligado ao Fórum Econômico Mundial:

Como seria de prever, Alemanha, França e Grã-Bretanha se opuseram vigo- rosamente ao esforço estadunidense nos bastidores, muito embora os britânicos tenham demonstrado a partir de então um maior apoio ao posicionamento dos Estados Unidos... A FCPA foi qualificada, por eles, de exercício ilegítimo sobre a extraterritorialidade, que buscava estender a lei dos Estados Unidos além da fronteira desse país. Os europeus também acusaram os Estados Unidos de tentar aplicar um código criminal internacionalmente uniforme através da OCDE, o que caracterizaria violação à soberania dos outros membros. Além disso, a Alemanha criticou a combinação entre tributação e moralidade, reflexo da filosofia tributária que lhe é própria.

E foi no âmbito da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) onde tais tensões se desenvolveram, ora para espraiar o FCPA para outras fronteiras ou para apor barreiras ao seu curso.

Num mundo onde as fronteiras eram visíveis, obviamente do ponto de vista geográfico e também com marcos legais estanques, esteio da soberania nacional e seu poder autônomo na esfera legislativa e judicial.

Essa tensão, porém, parece ter sido superada pela própria concentra- ção e instantaneidade das relações econômicas, onde, nas palavras de NEGROPONTE (1995, p. 36) o comércio em “átomos” foi sendo substituído pelos bits. O valor que transita por essa rede virtual é quase incalculável: bem superior a US$ 1 trilhão por dia, somente nas transações cambiais e dinheiro, tal como sempre o conhecemos – táctil –, que, paulatinamente, é substituído pelo e-commerce e a moeda eletrônica.

Pouco importa se os Estados passaram a adotar o modelo americano de combate à corrupção, através da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, ainda que com variações desestimulantes, como o Reino Unido, que, através da edição do UK Bribery Act (2011) reconheceu atenuantes na sua aplicação no caso das empresas adotarem o sistema de compliance, hipótese que sua conduta não poderá sofrer qualquer sanção (Section 7, 33). O compliance afastando a responsabilidade objetiva e se transformando num grande negócio a ser explorado, de eficácia duvidosa no combate à corrupção dado seu potencial de escape à sanção legal.

Ou da Suíça, reconhecido destino de capitais que sempre se apegou no sigilo bancário como pretenso direito individual a ser protegido, pouco importando se proveniente do tráfico de drogas ou da corrupção, irmãos siameses do crime transnacional.

Tal internacionalização se mostra avassaladora a ponto de tornar prati- camente inexistente o próprio conceito de Estado Nação, base da aplicação de convenções internacionais de combate à corrupção, pondo em xeque a própria existência do Estado moderno, como debatido de forma crua por BAUMAN e MAURO (2016, p. 20/21):

O Estado moderno era muito mais ambicioso. Ele buscava interferir em todos os aspectos da vida humana a fim de controlá-la, monitorá-la, registrá- -la, regulamentá-la, administrá-la e gerenciar todos os setores da vida antes deixados à preocupação dos praticantes dessa vida. Devia parecer que a construção desse Estado proveria a tão necessária e desejada saída/fuga da condição de uma vulnerabilidade endêmica e sem perspectivas. O desejável era um Estado desenhado segundo o modelo de um jardim, inspirado na atitude do jardineiro: substituir a selva por uma harmonia pré-desenhada, o caos desinibido da espontaneidade pela ordem planejada e controlada. Daí o princípio do monopólio do Estado na aplicação da força ao qual você se refere (um monopólio aparentado com aquele do direito do jardineiro de classificar plantas como bem-vindas ou indesejáveis, que fornece às primeiras locais ensolarados, úmidos e férteis, favoráveis ao seu crescimento, ao passo que extermina as segundas)... Esse princípio estava no coração do postulado do Estado moderno de “soberania absoluta indivisível”. Max Weber moldou memoravelmente esse princípio como definição do Estado.

E dessa incapacidade resulta a grande perplexidade do momento atual de combate à corrupção em escala transnacional, onde as fronteiras desaparecem e a legislação que ancora sua penalização esbarra na grande volatilização das transações financeiras, cuja envergadura supera em muito o PIB de um número enorme de países e cada vez mais se verifica uma veloz, irreversível, concentração de renda num número cada vez menor de empresas.

As relações de consumo também evoluem para uma sociedade glo- bal onde cada ser humano é transformado num consumidor insaciável de mercadorias, cuja velocidade de inovação introjeta gene cada vez mais potente: a insatisfação e necessidade de eterna busca pelo novo, o atual.

Somos cada vez mais sociedade de consumidores, engrenagem de uma máquina movida a dinheiro, totem econômico cada vez mais glorificado e

cuja detenção se constitui em sinônimo de bem-estar e reconhecimento social imediatos.

Sociedade consumidora de voraz apetite, este totem denominado dinheiro ganha cada vez mais importância social e indutor de “felicidade”, se tornando campo fértil para que se acumule na mesma proporção desta necessidade, daí emulando enormemente a possibilidade de corrupção, individual e social.

A necessidade de consumo e o bem-estar que é capaz de gerar no homem do terceiro milênio nutre “caldo de cultura” propício à corrupção, conjuntura que também se retroalimenta das grandes inversões públicas na economia, em especial na infraestrutura, na tecnologia, na indústria militar, cujo desenvolvimento e contratação estão diretamente umbilicados à intervenção estatal.

De um lado a sede pelo consumo desenfreado e gerador de bem-estar social, do outro as grandes inversões públicas, numa ordem cujo fluxo de capi- tais se mostra não somente frenético, mas de enorme dimensão econômica. Indaga-se então: qual seria a perspectiva do combate à corrupção nos tempos atuais? Quais suas vicissitudes e desafios?

A visão dialógica da nossa condição humana, as verdades convergentes de PASCAL e tantos pensadores e escritores, deveria se constituir no elo condutor de um novo paradigma desta luta.

Talvez a primeira questão seja a democracia. É verdade, como tantos economistas e juristas sustentam mundo afora, que praticar a democracia não nos torna imune à corrupção.

É possível que estejam corretos, mas também é necessário que se discuta que democracia se está a examinar.

Pesquisa divulgada em 14/12/2017 pelo projeto World Wealth and Income

Database (WID, banco de dados coordenado por vários economistas,

dentre eles THOMAS PIKETTY) mostra que os afortunados integrantes do grupo do 1% mais rico da população mundial ostentam, juntos, 20% da renda mundial; enquanto os 50% mais pobres restam cerca de 9% dos rendimentos planetários, patamar que se encontra estagnado neste patamar desde a década de 80 do século recém encerrado. Entre aqueles, contudo, a concentração agudizou-se de 16% para 22% em 2000, depois recuou para 20%.

Num mundo tão concentrado e com tendência a agudizar tal dis- torção o econômico parece estar sufocando a democracia e sem ela

praticamente se mostra impossível combater, minimamente, essa chaga humana.

Em especial quando tal concentração resulta na degradação do mundo do trabalho, como advertiu MAURO no seu diálogo com BAUMAN (2016, p. 36):

Nós conhecemos bem as cidades que durante os séculos XIX e XX pareciam construídas com as mesmas ferramentas usadas nas fábricas, como o mesmo know-how que depois deu origem a organizações políticas e não políticas, e finalmente levou aos partidos e sindicatos.

Menos de um século se passou e esse mundo de máquinas já foi subvertido – a ponto de Jeremy Rifkin ter certeza de que estamos caminhando para um mundo sem trabalho, pela substituição tecnológica e a automação robotizada que toma o lugar dos homens. O que está em jogo aqui não são apenas as consequências de graves transformações no trabalho, mas o próprio trabalho. “Em todo o mundo”, escreve Rifkin em The Zero Marginal Cost Society, 25% da força de trabalho adulta estava desempregada ou subempregada, ou desanimada e sem procurar trabalho em 2011. A Organização Internacional do Trabalho relata que mais de 202 milhões de pessoas estarão desempregadas em 2014 ... Se a taxa atual de deslocamento tecnológico no setor manufatureiro continuar, ... o emprego fabril, que era responsável por 163 milhões de empregos em 2003, provavelmente terá apenas uns pouco milhões de pessoas em 2040, marcando o fim do trabalho fabril em massa no mundo.

A adoção desse novo modelo econômico além de solapar o Estado moderno, capaz de agir diante dos males, inclusive da corrupção, nos destitui de todos nossos mecanismos tradicionais, como sindicatos, par- tidos e outros entes da sociedade civil, que se desorganiza e a passa a agir por impulso, quando não por instinto. Época de ressurgimento de tantos fantasmas, que pareciam já sepultados.

O futuro parece sombrio, mas é necessário resgatar a incrível capacidade de superação nesse movimento cíclico onde das crises nascem mudanças e progressos.

A luta pela democracia efetiva como grande antídoto à corrupção impõe a necessária implementação de políticas que evitem ou minorem a grande concentração de renda dos dias atuais que engendrem novos mecanismos de participação cidadã, seja na escala local e universal.

Pensar local e agir global. Pensar global e agir local, são consignas que se entrelaçam pela luta por um mundo melhor, onde as arenas tradicionais da decisão política também se mesclam.

Entender que os mecanismos internacionais não podem ostentar, tão- -somente, o ponto de vista empresarial, das grandes transnacionais, e devem ensejar a participação da sociedade civil, dotando de máxima transparência o mundo dos negócios e sua relação com o público.

Mesmo a noção de público deva ser resgatada no seio destas organizações, a dotando de metas que a par de ensejar o progresso econômico contenham, concomitante, metas de combate à corrupção.

Exemplos como o do Brasil – imerso em grave crise estrutural de corrupção –, através da Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010, que torna inelegível o candidato a cargo eletivo que sofra algum tipo de condenação, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por crimes que atentem contra a probidade administrativa e a moralidade, ou de Portugal, que ao instituir o Conselho de Prevenção da Corrupção, criado pela Lei nº 54/2008, prevê planos de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas aos órgãos dirigentes máximos das entidades gestoras de dinheiros, valores e patrimônios públicos, inclusive emitir parecer, a solicitação da Assembleia da República ou do Governo, acerca da elaboração ou aprovação de instrumentos normativos, internos ou internacionais, de prevenção ou repressão à corrupção ativa ou passiva, dentre outros aspectos.

Também importa a criação de mecanismos que aumentem a parti- cipação cidadã na aplicação dos recursos públicos em todas as esferas, denominados “Orçamentos Participativos”, a ampla publicação dos atos administrativos e a possibilidade de denúncias anônimas diante de even- tuais irregularidades são medidas que dotam de ampla transparência a gestão e aplicação dos recursos públicos e instigam, propiciam, tal controle preventivo.

Movimentos que permitem a penalização das condutas em regra prati- cadas pelas pessoas jurídicas coletivas, inclusive sua despersonalização de modo a que as sanções também alcancem seus dirigentes e proprietários, a perda dos instrumentos e produtos do crime, o estabelecimento de base de dados sobre condenações de corrupção, a adoção de risco reputacional nas transações transnacionais, dentre outras medidas preventivas e de natureza transparente e cidadã.

Junto a elas permanecem atuais a luta pela sanção às práticas lesivas ao interesse público no seio dos ordenamentos nacionais, eliminando a possi- bilidade de contabilização do pagamento de propinas em outros países ou da adoção de compliance como excludente da aplicação de responsabilidade objetiva, ou mesmo a tentativa de separar o público do privado, consignas que desde a origem, desde Roma, pretendem punir o comportamento humano e social ensejador da corrupção.

Medidas que se deve somar a um novo modelo econômico capaz de deter a concentração de renda e incentivar o mundo do trabalho de modo a diminuir as desigualdades regionais, tecendo um ambiente multilateral favorável ao bem-estar e ao progresso.

4. Conclusão

Toda ilusão é uma fuga. O ser humano, desde sempre, porta o gene do bem e do mal numa luta que determina sua existência e condição. Estamos sempre num abismo e convivem em nós estes elementos antagô- nicos e nossa trajetória cruza estes dois extremos, às vezes de modo quase simultâneo. É assim nossa condição humana, afortunada e desafortunada- mente.

Olhar para dentro deveria permitir que enxergássemos o mal, a corrup- ção, em nós mesmos. Principalmente nos tempos atuais, de imensa crise espiritual, onde a evolução tecnológica de um lado gera imenso bem-estar, mas também carrega consigo um rastro de grande miséria e empobreci- mento espiritual; de mal-estar.

Somente os ingênuos são otimistas diante desses novos tempos; mal eles sabem que nunca o ser humano se encontra tão isolado, solitário, carente e entristecido.

Nesta terrível crise espiritual a corrupção avança enormemente com a sua maior atração: a possibilidade de enriquecimento fácil e desbragado, abrindo-se a porta de um mundo novo, onde se compra tudo e sendo alvo de admiração pela possibilidade de ilimitada acumulação material.

Vasto mundo de ostentação e carência.

A luta contra a corrupção é a sina da derrota do ser humano. Mudam-se as leis e os costumes e sempre a confusão entre o público e o privado, este submetendo aquele com o poder do dinheiro. Muito dinheiro.

Pensar local e agir global. Agir local e pensar global. Dotar de máxima transparência os atos administrativos e tecer rede de participação cidadã na aldeia e no vasto mundo. Não há progresso humano que não seja erguido na desgraça ou na derrota. É nelas que crescemos, evoluímos, mesmo que ziguezagueando.

Se a economia carrega a democracia ao abismo há de resistirmos e construirmos nova democracia, onde os organismos locais ou transacionais não representem apenas os mercados e suas leis selvagens, mas o interesse público e aqueles ideais altruístas que ainda teimam em permanecer no ideário humano.

Uma nova ordem econômica, calcada no freio da concentração da riqueza e na promoção da multilateralidade, forma inclusiva de bem-estar social.

Pode ser tudo uma grande e irrealizável quimera, mas a existência também é dada a soluções imprevistas e desvios desconcertantes, nada é programado a priori, e tudo é uma grande aventura.

Referências

BARROS JÚNIOR, Mario, A fantástica corrupção no Brasil, São Paulo: Edição do Autor, 1995, p.19.

BAUMAN Zygmunt, MAURO, Ezio, Babel, Entre a Incerteza e a Esperança, Rio de Janeiro: Zahar, 2016.

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NEGROPONTE, Nicholas, 1995, apud GLYNN, Patrick; KOBRIN J. Sthepen; NAIM, Moisés, A Corrupção e a Economia Global, ELLIOT, Kimberly Ann (Organizadora), Brasília: Editora UNB, 2002.

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BRASIL. Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010. Altera a Lei Complemen- tar nº 64, de 18 de maio de 1990, que estabelece, de acordo com a Constitui- ção Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação e determina outras providências, para incluir hipóteses de inelegibilidade que visam a proteger a probidade administrativa e a moralidade no exercício do mandato.

PORTUGAL. Lei nº 54/2008. Cria o Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC).

pelo ministério público federal: análise da decisão

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