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1.425 1.830 +28,4% 1.777 1.928 +8,5%

113 (project finance, adquisition finance e empréstimos sindicados) e

de asset & capital structuring, o seu objectivo é consolidar a liderança na Península Ibérica e América Latina e continuar a acompanhar os nossos clientes nos restantes mercados. Em 2007, o conjunto destes negócios apresentou um excelente

comportamento nos mercados onde opera e em todas as suas áreas de negócio, com um aumento de 66% das suas adesões sobre 2006.

Em Corporate Finance, o Santander participou na

intermediação e assessoria de 150 operações, 53% delas fora de Espanha, o que supôs mais do que duplicar as suas adesões sobre 2006, com boa contribuição de todas as suas actividades.

Em Fusões e Aquisições, destacam-se as seguintes operações de assessoria:

• Na Europa, a aquisição de percentagem da Endesa por parte da Acciona e da Repsol pela Sacyr-Vallehermoso, a venda da Ferrovial Inmobiliaria, a venda pela Repsol de 10% da CLH, a compra da Endemol pelo consórcio participado pela Telecinco e as ofertas públicas de aquisição da Acciona/Enel sobre a Endesa, da Nefinsa sobre a Uralita, ou da Imperial Tobacco sobre a Altadis.

• Na América, destacam-se a privatização da Ecogas, a maior da Colômbia, onde o Santander foi assessor do estado Colombiano; a venda na Costa Rica dos activos do Grupo Pujol-Martí; a aquisição da Gas de Atacama pelo Southern Cross no Chile; no Brasil as operações de venda de activos efectuadas pela Petribú, a compra pela CVRD na compra da INCO, a aquisição pelo grupo Gerdau da mexicana Siderurgia Tutitlan e a oferta pública de aquisição efectuada pela Arcelor Mittal sobre a sua filial Arcelor Brasil; e no México, a assessoria ao consórcio ICA/Goldman Sachs na privatização da FARAC.

Em Equity Capital Markets, foi desenvolvida uma intensa actividade nos mercados primários bolsistas da Europa e da América Latina, sobretudo no Brasil. Destaca-se a participação na Europa em: entrada na bolsa em Espanha da Iberdrola Renovables, Fluidra, Laboratorios Almirall, Criteria e Realia e os aumentos de capital da Seda, Fersa e Zeltia; e em Portugal a colocação da REN. Na América Latina, na ampliação de capital do grupo ICA no México e no Brasil, as entradas em Bolsa da Dufry South América, MPX Energía e Providencia, e os aumentos de capital de Hering e

Paranapanema.

O negócio de Structured Finance apresentou uma boa evolução em todos os seus produtos e geografias, completando um total de 106 operações ao longo 2007. Destacam-se:

• Na Europa, o financiamento das ofertas públicas de compra de acções da Enel sobre a Endesa (bookrunner, para além de liderar a emissão e garantia do aval perante a CNMV), e da Imperial Tobacco sobre a Altadis (MLA, para além de participar na emissão e garantia do aval perante a CNMV), bem como no financiamento da aquisição da Scottish Power pela Iberdrola, da Waste Recycling Group pelo FCC, a de Hutchinson Essar pela Vodafone, a venda da Ferrovial Inmobiliaria, a aquisição de Caprabo por parte de Eroski (estruturação e garantia de 100% da transacção) e a aquisição de Avanza.

Também foram liderados vários financiamentos como as do FCC e Abengoa, este último como bookrunner. Outros papéis destacados do Santander são: MLA no financiamento da Porsche para adquirir um pacote accionista da Volkswagen, MLA no financiamento da Saint Gobain para a aquisição da Maxit, MLA nas linhas de crédito revolving da PSA, Casino, Telecom Italia, Volkswagen, Merck e Holcim; e sub-segurador no financiamento à Río Tinto da compra da Alcan canadense e no financiamento da Continental para a compra da VDO.

• Na América Latina, participação do Santander México como assessor financeiro e segurador do projecto FARAC, o maior projecto de privatização de vias de comunicação na região nos últimos anos (600 km. por mais de 4.000 milhões de dólares). Também na operação da Río Madeira, como assessor e financiador do consórcio vencedor da fábrica hidroeléctrica no Brasil, e na privatização já comentada da Ecogas na Colômbia.

Tudo isto se traduziu em diversos prémios em 2007, destacando- se o de Melhor Banco de Project Finance na América Latina e o Melhor Deal do ano (FARAC)

Em Asset & Capital Structuring, que se ocupa do desenho de estruturas de financiamento de activos e optimização de capital, o Grupo reforçou a sua posição internacional com unidades especializadas no Brasil, México e Chile.

Destacam-se em 2007 duas operações de arrendamento de navios LNG para Gás Natural e Repsol por um valor de 500 milhões de euros, e as primeiras operações de compras de direitos de emissão de carbono associadas ao

desenvolvimento e financiamento de projectos energia limpa na América Latina.

3. Mercados

Em 2007 esta área, que compreende as actividades das tesourarias do Grupo e da distribuição de rendimento variável, avançou no seu duplo objectivo: por um lado, alavancar as redes comerciais do Grupo para distribuir soluções de gestão de risco a empresas e individuais; e, por outro lado, desenvolver capacidades adicionais de produto para ampliar a isenção com clientes corporativos e institucionais nos mercados core.

DIVISÃO DO PRODUTO BANCÁRIO Milhões de euros

BANCA DE INVESTIMENTO

2.577 +31% +66% +16% +9% -15% +13% 657 2006 2007 Tesouraria e carteiras Tesouraria clientes Banca de Investimentos Serv. Transaccionais Globais 738 745 Rendimento variável 2.902 Clientes +24% Total 535 227

Isto traduziu-se num aumento sustentado das adesões geradas por clientes (+14% incluindo o equity), que compensa em parte a débil evolução da actividade de trading do segundo semestre do ano, para em conjunto fazer com que as adesões da área de mercados diminuam 5% no ano.

Dentro da Tesouraria Global, o foco do negócio na actividade com clientes, cujas adesões já representam dois terços do total depois de aumentar 9% no exercício, permitiu um bom desempenho relativo, ao limitar o impacto da instabilidade dos mercados financeiros, uma vez que permitia aproveitar oportunidades de negócio com clientes derivadas dessa instabilidade.

Os dois grandes geradores de adesões de clientes são o Santander Global Markets e o Santander Global Connect. O primeiro, dirigido a clientes corporativos e institucionais, apoiou a sua evolução numa crescente participação em operações com clientes de investimento e o maior peso das soluções de valor acrescentado, que se soma às sinergias da operação cruzada entre as tesourarias da Europa e América Latina. O segundo, dirigido a clientes de retalho em colaboração com as bancas comerciais dos vários países, aumenta as suas adesões brutas (incluindo as contabilizadas pelas redes) como resultado da extensão dos seus produtos a outras tesourarias do Grupo e da força do mercado de origem.

Por geografias, na Península Ibérica destaca-se o bom comportamento do Santander Global Markets, que permitiu situar em dois dígitos elevados o crescimento das adesões de vendas a clientes em Espanha e em Portugal, apoiado na participação em importantes operações com clientes de investimento. O Santander Global Connect mantém uma contribuição sólida, com maiores aumentos em Portugal. Pior evolução da gestão dos fluxos livres associados à actividade com clientes pela maior volatilidade no segundo semestre.

Na América Latina, onde o Santander se mantém com a tesouraria de referência da região, o conjunto das tesourarias

foi afectado pelo impacto sobre as posições de trading das tensões nos mercados financeiros. Esta evolução ocultou o bom andamento das adesões de clientes, que concluem o exercício com um aumento de 21% em euros. A expansão do Santander Global Connect a novos mercados unida a uma participação crescente em operações de investimento explica esta evolução positiva.

O Brasil, a principal fonte de adesões da região, superou amplamente os seus objectivos em todas as áreas. Destaca-se a maior actividade comercial com clientes corporativos e institucionais, que elevaram as adesões de clientes 35% em euros, e o correcto posicionamento proprietário, que permitiu aproveitar a conjuntura dos mercados compensando

parcialmente as tensões da parte final do exercício.

O México apresenta um forte aumento das suas adesões com clientes (+32% em euros) que, depois da débil contribuição do trading, se situam como a principal fonte de geração das tesourarias. Essas adesões são apoiadas no segmento institucional e no crescimento das vendas de produtos

estruturados a clientes retalhistas, em especial PMEs, empresas e banca privada, através do Santander Global Connect.

Também no Chile, o Santander Global Connect foi um dos principais impulsionadores das adesões da tesouraria, tanto desde um ponto de vista quantitativo (triplica as adesões brutas do seu primeiro exercício completo para alcançar um elevado peso relativo sobre o total), como qualitativo, pelo ênfase nos produtos que oferecem maior valor acrescentado.

Por último, o negócio de distribuição de rendimento variável manteve ao longo de 2007 um forte crescimento de adesões (+31% sobre 2006), apoiado na sua liderança em intermediação em Espanha (13,9% de quota com o Banesto Bolsa), que se soma à participação em importantes operações, algumas já mencionadas, nos mercados primários e secundários ao longo do exercício.

RANKINGS EM 2007

Actividade Conceito País / Região Fonte

Nº 1 Project Finance Loans MLA América Latina Dealogic

Nº 2 Trade Finance Loans MLA América Latina Dealogic

Nº 5 Project Finance Loans MLA Global Dealogic

Nº 2 Interest Rate Products Volumen Espanha Risk Spain Awards

Nº 2 Currency Products Volumen Espanha Risk Spain Awards

Prémio Equity Research Iberia Thomson Extel Surveys

Prémio Equity Research Iberia Institutional Investors

Prémio Exchange Trade Derivatives Espanha MEFF (Ejecución y Liquidación) Prémio Bank of the Year in Project Finance América Latina PFI Awards

Prémio Santander Best Arrenger of Spanish Loans Espanha Euroweek Awards Prémio Best at Treasury Management in Latin America América Latina Euromoney

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