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2.5 S

ISTEMAS

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ONTROLO

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COMPANHAMENTO

Uma sólida conjuntura de controlo é fundamental para assegurar uma gestão adequada de risco de crédito e manter o perfil de risco da Entidade dentro dos parâmetros definidos pelo Conselho de Administração e a Alta Direcção. Deste modo, desde o âmbito regulatório (Sarbanes-Oxley, BIS II) é exigido às

instituições financeiras a existência de um sistema de controlo adequado à dimensão e complexidade de cada organização.

No ano de 2006, dentro do modelo corporativo estabelecido no Grupo para o cumprimento da lei Sarbanes Oxley, foi estabelecida uma ferramenta corporativa na intranet do Grupo para a documentação e certificação de todos os sub-processos, riscos operacionais e controlos que os mitigam. A Divisão de Riscos, como parte do Grupo, avalia anualmente a eficiência do controlo interno das suas actividades.

Em consequência, a realização destes exercícios de avaliação supõe um reforço constante dos elementos de controlo e disciplina de processos em relação aos já existentes anteriormente.

2.6 R

ISCO

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ONCENTRAÇÃO

O risco de concentração, dentro do âmbito do risco de crédito, constituiu um elemento essencial de gestão. O Grupo efectua um acompanhamento continuo do grau de concentração das carteiras de risco de crédito sob diferentes dimensões relevantes: áreas geográficas e países, sectores económicos, produtos e grupos de clientes.

A Comissão Delegada de Riscos estabelece as políticas de risco e revê os limites de exposição apropriados para a gestão adequada do grau de concentração das carteiras de risco de crédito.

O Grupo está sujeito ao regulamento do Banco de Espanha sobre “Grandes Riscos” (os que superam 10% dos recursos próprios contabilizáveis). De acordo com a normativa contida na Circular 5/93, nenhuma exposição individual, incluindo todo o tipo de riscos de crédito e de rendimento variável, deverá superar 25% dos recursos próprios do Grupo. Deste modo, o conjunto dos qualificados como “Grandes Riscos” não poderão representar mais de 8 vezes os recursos próprios. Exceptuam-se a este tratamento as exposições com governos pertencentes à OCDE. Em 31 de Dezembro de 2007 o cliente que mantinha maior risco, 17,4% sobre os recursos próprios contabilizáveis de acordo com os critérios regulatórios expostos, era uma empresa espanhola com rating interno equivalente a “A-“. Outros quatro grupos, para além do citado, alcançavam a qualificação de grande risco, sendo duas empresas espanholas com rating equivalente “A-“; e dois bancos europeus com rating equivalente “AA”.

Em 31de Dezembro de 2007, a exposição de crédito com os 20 primeiros grupos económico-financeiros acreditados, excluindo governos AAA e títulos estatais indicados em moeda local, representavam 5,0% do risco de crédito disposto com clientes (investimento mais riscos de subscrição).

A Divisão de Riscos do Grupo colabora estreitamente com a Divisão Financeira na gestão activa das carteiras de crédito que, entre os seus eixos de actuação, contempla a redução da concentração das exposições através de diversas técnicas, como a contratação de derivados de crédito de cobertura ou operações de titularização, com a finalidade de optimizar a relação retorno-risco da carteira total.

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ISCO

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ONTRAPARTIDA

O risco de contrapartida é uma variante do risco de crédito. Dentro deste risco inclui-se todo o tipo de exposições com entidades de crédito, bem como o risco de solvência assumido nas operações de tesouraria (obrigações, recompras, derivados) com outro tipo de clientes.

O controlo do risco realiza-se mediante um sistema integrado e em tempo real que permite conhecer em cada momento o limite de exposição disponível com qualquer contrapartida, em qualquer produto e prazo e em qualquer unidade do Grupo.

O risco é medido tanto pelo seu valor actual no mercado como pelo potencial (valor das posições de risco considerando a variação futura dos factores de mercado subjacentes aos contratos). Portanto, o Risco Equivalente de Crédito (REC) é definido como a soma do Valor Líquido de Reposição mais o Máximo Valor Potencial destes contratos no futuro. Em 2007 alcançou o valor de 20.269 milhões de Euros.

A operação em derivados concentra-se em contrapartidas de grande qualidade de crédito, de tal forma que se mantém 75,8% do risco com contrapartidas com um rating igual ou superior a A-.

Em relação à distribuição geográfica do risco, 27,0% corresponde a contrapartidas espanholas, 23,9% com contrapartidas britânicas (operação fundamentalmente realizada desde o Abbey) e dos restantes agrupamentos por países destacam-se o Resto de Europa (16,6%), América Latina (19,0%) e E.U.A. (12,7%).

A distribuição do risco em derivados por tipo de contrapartida está dividido em 54% com Bancos, 30% com Grandes Empresas e 16 % com Pequenas e Médias Empresas.

O valor nacional e/ou contratual dos contratos formalizados que aparecem no quadro inferior são posições líquidas nesses

instrumentos, resultado tanto de compensações como de

combinações entre os mesmos, atendendo a critérios de riscos, dada a sua utilização no cálculo do risco.

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CTIVIDADE

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ERIVADOS

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RÉDITO

O Grupo Santander utiliza derivados de crédito com a finalidade principal de realizar coberturas de operações de crédito e, de forma limitada, dentro da operativa de trading.

O risco destas actividades é controlado através de um vasto conjunto de limites como VAR, nominal por rating, sensibilidade ao spread por rating e nomeação, sensibilidade à taxa de recuperação e sensibilidade à correlação. São fixados deste modo limites de “jump-to-default”, por zona geográfica, sector e liquidez.

Em 31 de Dezembro de 2007, para a actividade de trading do Grupo, a sensibilidade das posições líquidas de derivados de crédito a aumentos de spread de 1 ponto básico era de apenas 710.000 euros e o VaR médio no ano nestes instrumentos ascendeu a 9,5 milhões de dólares.

Total Nacionais < 1 ano 1-5 anos 5-10 anos >10 anos Negociação Cobertura Total CDS Protecção Comprada 5.706 85.472 12.555 5 100.199 3.539 103.738 CDS Protecção Vendida 4.601 73.564 11.471 0 85.259 4.377 89.636

CDS Opções 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL DERIVADOS DE CRÉDITO 10.307 159.036 24.026 5 185.458 7.916 193.374 Forwards Rendimento Variável 2.256 97 0 0 323 2.030 2.353 Opções Rendimento Variável 11.379 11.380 3.413 11 21.611 4.574 26.184 Swaps Rendimento Variável 2.721 7.784 4.268 0 12.767 2.006 14.773 TOTAL RENDIMENTO VARIÁVEL 16.356 19.261 7.681 11 34.700 8.610 43.310 Forwards Rendimento Fixo 809 65 0 0 565 310 874 Opções Rendimento Fixo 973 0 0 0 68 905 973 Spot Rendimento Fixo 1.236 0 0 0 294 942 1.236 TOTAL RENDIMENTO FIXO 3.018 65 0 0 927 2.157 3.083 Câmbios a Prazo e à Vista 31.973 4.362 277 189 488 36.312 36.801 Opções Taxa de Câmbio 41.609 4.296 633 11 25.312 21.237 46.548 Swaps Taxas de Câmbio 61.950 27.534 22.300 5.139 22.286 94.637 116.923 Outros Derivados de Câmbio 171 82 0 0 211 41 253 TOTAL TAXA DE CÂMBIO 135.703 36.274 23.209 5.339 48.297 152.227 200.525 Asset Swaps 131 551 230 1.740 0 2.652 2.652 Call Money Swaps 40.821 4.472 2.686 0 45.240 2.740 47.980

IRS 474.211 678.418 302.562 125.459 1.053.906 526.745 1.580.651 Forwards Taxas de Juro - FRAs 324.302 250 281 0 324.833 0 324.833

Outros Derivados Taxas de Juro 80.629 114.309 35.170 53.692 68.824 214.976 283.800 Estruturas Taxas de Juro 1.551 16.664 417 346 18.763 215 18.977 TOTAL TAXA DE JURO 921.646 814.664 341.347 181.237 1.511.565 747.328 2.258.893 Matérias Primas 245 602 638 0 654 832 1.486 TOTAL MATÉRIAS PRIMAS 245 602 638 0 654 832 1.486 TOTAL DERIVADOS 1.087.275 1.029.903 396.901 186.592 1.781.601 919.070 2.700.671