• Nenhum resultado encontrado

PRINCÍPIOS E POLÍTICAS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS APLICADOS

CONSOLIDADAS E OUTRA INFORMAÇÃO

2. PRINCÍPIOS E POLÍTICAS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS APLICADOS

Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, foram aplicados os seguintes princípios e políticas contabilísticos e critérios valorimétricos:

a) Transacções em moeda estrangeira

i. Moeda funcional

A moeda funcional do Grupo é o Euro. Consequentemente, todos os saldos e transacções denominados em moedas diferentes do euro são considerados como denominados em “moeda estrangeira”.

ii. Critérios de conversão dos saldos em moeda estrangeira

A conversão em euros dos saldos em moeda estrangeira efectua-se em duas fases consecutivas:

- Conversão da moeda estrangeira na moeda funcional (moeda do meio económico principal em que opera a entidade); e

- Conversão em euros dos saldos mantidos nas moedas funcionais das entidades cuja moeda funcional não é o euro.

Conversão da moeda estrangeira em moeda funcional

As transacções em moeda estrangeira realizadas pelas entidades consolidadas (ou avaliadas através do método da participação) não radicadas em países da União Monetária registam-se inicialmente nas suas respectivas moedas. Posteriormente, convertem-se os saldos monetários da moeda estrangeira nas respectivas moedas funcionais utilizando a taxa de câmbio no encerramento do exercício.

Deste modo:

- Os elementos não monetários avaliados pelo seu custo histórico convertem-se na moeda funcional à taxa de câmbio

da data da sua aquisição.

- Os elementos não monetários avaliados pelo seu valor razoável convertem-se à taxa de câmbio da data em que se determinou tal valor razoável.

- Os proveitos e custos convertem-se às taxas de câmbio médias do período para todas as operações pertencentes ao mesmo.

- As operações de compra e venda a prazo de divisas contra divisas e de divisas contra euros que não abrangem posições patrimoniais convertem-se às taxas de câmbio estabelecidas na data de encerramento do exercício, com base no mercado de divisas a prazo para o vencimento correspondente.

Conversão em euros das moedas funcionais

Os saldos das demonstrações financeiras das entidades consolidadas (ou avaliadas através do método da participação) cuja moeda funcional é diferente do euro convertem-se em euros da seguinte forma:

- Os activos e passivos, por aplicação da taxa de câmbio no encerramento do exercício.

- Os proveitos e custos, aplicando as taxas de câmbio médias do exercício.

- O capital próprio líquido, às taxas de câmbio históricas.

iii. Registo das diferenças de câmbio

As diferenças de câmbio que se produzem ao converter os saldos denominados em moeda estrangeira para a moeda funcional registam-se, geralmente, através do seu montante líquido, na rubrica “Diferenças de câmbio”, da demonstração de resultados consolidada, à excepção das diferenças de câmbio produzidas em instrumentos financeiros classificados de acordo com o seu valor razoável com alterações na demonstração de resultados, as quais se registam na demonstração de resultados consolidada sem

diferenciá-las do resto das variações a que pode ser submetido o seu valor razoável, e as diferenças de câmbio que ocorrem nos elementos não monetários, cujo valor razoável se ajusta com contrapartida no capital próprio líquido, que se registam na rubrica “Ajustes por avaliação – Diferenças de câmbio”.

As diferenças de câmbio que se produzem ao converter para euros as demonstrações financeiras denominadas nas moedas funcionais das entidades cuja moeda funcional é diferente do euro registam-se na rubrica “Ajustes por avaliação – Diferenças de câmbio” do balanço consolidado, até à baixa no balanço do elemento a que

correspondem, em cujo momento serão registadas em resultados.

iv. Entidades radicadas em países com taxas de inflação elevadas

Nenhuma das moedas funcionais das entidades consolidadas e associadas, radicadas no extrangeiro, corresponde a economias consideradas altamente inflacionárias segundo os critérios estipulados nas Normas Internacionais de Informaçao Financeira adoptadas pela União Europeia. Consequentemente, não foi necessário ajustar as demonstrações financeiras de nenhuna entidade consolidada ou associada, no sentido de corrigir os efeitos da inflañao, no encerramento contabilístico dos três últimos exercícios.

v. Exposição ao risco da taxa de câmbio

A 31 de Dezembro de 2007, as maiores exposições nas posições de carácter temporal (com o seu potencial impacto nos resultados) concentravam-se, por esta ordem, em dólares e libras. As maiores exposições de carácter permanente (com o seu potencial impacto no capital próprio) concentravam-se na referida data, por esta ordem, em reais brasileiros, libras, pesos mexicanos e pesos chilenos. O grupo cobre parte destas posições de carácter permanente através de instrumentos financeiros derivados da taxa de câmbio (consultar a Nota 36-a).

Em 31 de Dezembro de 2006, as maiores exposições nas posições de carácter temporal (com o seu potencial impacto nos resultados) concentravam-se, por esta ordem, nos dólares norte- americanos, libras esterlinas e pesos chilenos. As maiores exposições de carácter permanente (com o seu potencial impacto no capital próprio) concentravam-se na referida data, por esta ordem, em libras esterlinas, reais brasileiros, pesos mexicanos e pesos chilenos. O grupo cobre parte destas posições de carácter permanente através de instrumentos financeiros derivados da taxa de câmbio (consultar a Nota 36-a).

A 31 de Dezembro de 2005, as maiores exposições nas posições de carácter mais temporal (com o seu potencial impacto nos resultados) concentravam-se, por esta ordem, nos dólares norte- americanos, pesos chilenos, libras esterlinas e pesos mexicanos. As maiores exposições de carácter mais permanente (com o seu potencial impacto no capital próprio) concentravam-se na referida data, por esta ordem, em reais brasileiros, libras esterlinas, pesos mexicanos e dólares norte-americanos. O grupo cobre parte destas posições de carácter permanente através de instrumentos

financeiros derivados da taxa de câmbio (consultar a Nota 36-a).

As tabelas seguintes mostram a sensibilidade da demonstração de resultados consolidada e do capital próprio líquido consolidado pelas variações provocadas sobre os instrumentos financeiros do Grupo devido a variações percentuais de 1% das diferentes moedas estrangeiras nas quais o Grupo mantém saldos de carácter significativo.O efeito estimado sobre o capital próprio do Grupo e sobre a demonstração de resultados consolidada devido a uma valorização de 1% da taxa de câmbio do euro relativamente à divisa correspondente é indicado a seguir:

Os dados anteriores foram obtidos através do cálculo do possível efeito que uma variação das taxas de câmbio teria sobre os diferentes elementos do activo e do passivo, assim como sobre outros elementos expressos em moeda estrangeira, tais como os produtos derivados do Grupo, considerando o efeito compensador das diferentes operações de cobertura existentes sobre os referidos elementos. Para efectuar a estimativa deste efeito, aplicaram-se os critérios de registo das diferenças de câmbio que foram

identificadas na anterior Nota 2.a. iii.

Nas estimativas realizadas para a obtenção dos dados mencionados, foram considerados os efeitos das variações das taxas de câmbio isolando o efeito da evolução de outras variáveis cujas variações afectariam o capital próprio líquido e a

demonstração de resultados, tais como variações das taxas de juro das moedas de referência ou outros factores de mercado. Para isso, mantiveram-se constantes as diferentes variáveis da evolução da taxa de câmbio da moeda estrangeira, relativamente à situação das mesmas a 31 de Dezembro de 2007, 2006 e 2005.

b) Princípios de consolidação

i. Entidades dependentes

São consideradas “entidades dependentes” aquelas sobre as quais o Banco tem capacidade de exercer controlo; capacidade que se manifesta, incluindo (mas sem se limitar) através da propriedade, directa ou indirecta, de pelo menos 50% dos direitos O efeito estimado sobre o capital próprio do Grupo e sobre a demonstração de resultados consolidada devido a uma depreciação de 1% da taxa de câmbio do euro relativamente à divisa correspondente é indicado a seguir:

Milhões de euros

Efeito sobre o capital próprio Efeito sobre o resultado Líquido Consolidado Divisa 2007 2006 2005 2007 2006 2005 Dólares norte-americanos - 0,1 (10,1) 20,1 30,2 18,7 Pesos chilenos (13,7) (9,8) (1,0) - 2,2 - Libras esterlinas (4,3) (49,0) (32,6) 12,2 23,2 13,4 Pesos mexicanos (16,3) (20,5) (19,5) - 5,2 1,9 Reais brasileiros (68,5) (25,4) (27,5) - - - Milhões de euros

Efeito sobre o capital próprio Efeito sobre o resultado Líquido Consolidado Divisa 2007 2006 2005 2007 2006 2005 Dólares norte-americanos - (0,1) 10,3 (20,5) (30,8) (19,1) Pesos chilenos 14,5 10,9 1,0 - (6,0) - Libras esterlinas 8,5 33,1 30,3 (12,5) (16,7) (0,5) Pesos mexicanos 16,5 24,7 18,3 - (7,3) (1,3) Reais brasileiros 69,4 26,0 28,0 - - -

políticos das entidades participadas ou ainda, sendo esta

percentagem inferior ou nula se, como no caso de acordos com os accionistas das mesmas, é outorgado ao Banco o referido controlo. Entende-se por controlo o poder de reger as políticas financeiras e operacionais de uma entidade com o fim de obter lucros

decorrentes das suas actividades.

As demonstrações financeiras das entidades dependentes consolidam-se com as do Banco por aplicação do método de integração global. Consequentemente, todos os saldos e efeitos das transacções efectuadas entre as sociedades consolidadas são eliminados no processo de consolidação.

No momento da aquisição de uma sociedade dependente, os respectivos activos, passivos e passivos contingentes registam-se de acordo com os seus valores razoáveis à data da aquisição. As diferenças positivas entre o custo de aquisição e os valores razoáveis dos activos líquidos identificáveis adquiridos são reconhecidas como trespasses (consultar a Nota 17). As diferenças negativas imputam-se aos resultados na data de aquisição.

Além disso, a participação de terceiros no capital próprio do Grupo é indicada na rubrica “Interesses minoritários” do balanço consolidado (consultar a Nota 28). Os resultados do exercício são indicados na rubrica “Resultado atribuído à minoria” da

demonstração de resultados consolidada.

Os resultados produzidos pelas sociedades adquiridas no exercício foram consolidados considerando apenas os resultados relativos ao período compreendido entre a data de aquisição e o encerramento do exercício. Do mesmo modo, a consolidação dos resultados produzidos pelas sociedades alienadas num exercício efectua-se tomando em consideração, apenas, os resultados relativos ao período compreendido entre o início do exercício e a data de alienação.

Nos Anexos, são fornecidas informações significativas sobre estas sociedades.

ii. Participação em negócios conjuntos (entidades multigrupo)

Consideram-se “negócios conjuntos” os que, não sendo entidades dependentes, são controlados conjuntamente por duas ou mais entidades não vinculadas entre si. Isto demostra-se através de acordos contratuais através dos quais duas ou mais entidades (“participantes”) participam em entidades

(“multigrupo”) ou realizam operações ou se mantêm activas de forma a que qualquer decisão estratégica de carácter financeiro ou operacional que as afecte requer o consentimento unânime de todos os participantes.

As demonstrações financeiras destas sociedades participadas classificadas como negócios conjuntos consolidam-se com as do Banco, aplicando o método de integração proporcional; de tal forma que a agregação de saldos e as posteriores eliminações ocorrem apenas na proporção representada pela participação do Grupo relativamente ao capital destas entidades.

Nos Anexos, são fornecidas informações significativas sobre estas sociedades.

iii. Entidades associadas

São entidades sobre as quais o Banco tem capacidade de exercer uma influência significativa; mesmo sem controlo ou controlo conjunto. Normalmente, esta capacidade manifesta-se através de uma participação igual ou superior a 20% dos direitos de voto da entidade participada.

Nas demonstrações financeiras consolidadas, as entidades associadas avaliam-se através do “método da participação"; ou seja, são avaliadas segundo a proporção do capital próprio correspondente a estas participações, depois de considerados os dividendos recebidos das mesmas e outras eliminações

patrimoniais. No caso de transacções com uma entidade associada, as perdas ou ganhos correspondentes eliminam-se na percentagem de participação do Grupo no seu capital.

Nos Anexos, são fornecidas informações significativas sobre estas sociedades.

iv. Outras questões

As sociedades nas quais o Grupo mantém uma percentagem de participação no capital social inferior a 50%, para as quais existe uma unidade de decisão em 31 de Dezembro de 2007 e foram, deste modo, registadas como entidades dependentes são: (i) Imóveis B de V 1985 C.A., (ii) Luri 1, S.A., (iii) Luri 2, S.A. e (iv) Luri Land, S.A., em cujo capital social, na referida data, o Grupo mantém participações de 35,63%, 5,58%, 4,81% e 5,15%, respectivamente (consultar o Anexo I).

As sociedades nas quais o Grupo mantém uma percentagem de participação no capital social inferior a 20%, sobre as quais se exerce uma influência significativa, e foram, deste modo, registadas como entidades dependentes a 31 de Dezembro de 2007 são: (i) Attijariwafa Bank Société Anonyme e (ii) Sociedad Operadora da Cámara de Compensación de Pagos Alto Valor, S.A., em que o Grupo detém, na referida data e respectivamente, participações de 14,55% e 13,94% no capital social (consultar o Anexo II).

v. Combinações de negócios

São consideradas combinações de negócios as operações mediante as quais se produz a união de duas ou mais entidades ou unidades económicas numa única entidade ou grupo de

sociedades.

As combinações de negócios realizadas a partir de 1 de Janeiro de 2004 através das quais o Grupo adquire o controlo de uma entidade são registadas contabilisticamente da seguinte forma:

- O Grupo procede à estimativa do custo da combinação de negócios, definido como o valor razoável dos activos entregues, dos passivos incorridos e dos instrumentos de capital emitidos, neste caso, pela entidade adquirente, acrescido de qualquer custo directamente atribuível às combinações de negócios, entre outros, os honorários pagos aos auditores de contas, assessores legais, bancos de investimento e outros consultores. O montante registado como maior custo das combinações de negócios realizadas

durante o exercício de 2007 (consultar a transacção descrita na Nota 3-b), que envolveram a emissão de relatórios dos nossos auditores, ascende a 5,8 milhões de euros.

- Faz-se uma estimativa do valor razoável dos activos, passivos e passivos contingentes da entidade adquirida, incluindo os activos incorpóreos que podem não ter sido registados pela entidade adquirida, os quais são incorporados no balanço consolidado com base nos referidos valores.

- A diferença entre o valor razoável líquido dos activos, passivos e passivos contingentes da entidade adquirida e o custo da combinação de negócios regista-se de acordo com o indicado no parágrafo m), caso seja negativa. Caso tal diferença seja positiva, regista-se na rubrica “Outros ganhos” da demonstração de resultados consolidada.

vi. Aquisições e abates

Na Nota 3, são fornecidas informações sobre as aquisições e os abates mais significativos que ocorreram durante os três últimos exercícios.

c) Definições e classificação dos instrumentos financeiros

i. Definições

Um “instrumento financeiro” é um contrato que dá lugar a um activo financeiro numa entidade e simultaneamente, a um passivo financeiro ou instrumento de capital noutra entidade.

Um “instrumento de capital” ou de “capital próprio líquido” é um negócio jurídico que demostra uma participação residual nos activos da entidade que o emite, após dedução de todos os seus passivos.

Um “derivado financeiro” é um instrumento financeiro cujo valor muda consoante as alterações de uma variável observável de mercado (tal como uma taxa de juro, de câmbio, o preço de um instrumento financeiro ou um índice de mercado, incluindo as qualificações de crédito), cujo investimento inicial é muito pequeno relativamente a outros instrumentos financeiros com reacção semelhante às alterações das condições de mercado e que se liquida, geralmente, numa data futura.

Os “instrumentos financeiros híbridos” são contratos que incluem simultaneamente um contrato principal de um derivado juntamente com um derivado financeiro, denominado derivado implícito, que não é transferível individualmente e que faz com que alguns fluxos de tesouraria do contrato híbrido variem tal como o faria o derivado implícito considerado isoladamente.

Os “instrumentos financeiros compostos” são contratos que produzem, para o seu emissor, simultaneamente um passivo financeiro e um instrumento de capital próprio (como por exemplo, as obrigações convertíveis que outorgam ao seu portador o direito de convertê-las em instrumentos de capital da entidade emissora).

As operações mencionadas a seguir não são tratadas, para efeitos contabilísticos, como instrumentos financeiros:

- As participações em entidades dependentes, multigrupo e associadas (consultar a Nota 13).

- Os direitos e obrigações decorrentes de planos de prestações para os funcionários (consultar a Nota 25).

- Os direitos e obrigações decorrentes dos contratos de seguro (consultar a Nota 15).

- Os contratos e obrigações relativos a remunerações para os funcionários baseadas em instrumentos de capital próprio (consultar a Nota 34).

ii. Classificação dos activos financeiros com efeitos de avaliação

Os activos financeiros são apresentados agrupados, em primeiro lugar, dentro das diferentes categorias em que são classificados para efeitos da sua gestão e avaliação, excepto os têm de ser apresentados como “Activos não correntes em venda” ou serem colocados em “Caixa e depósitos em bancos centrais”, “Ajustes a activos financeiros por macrocoberturas”, “Derivados de cobertura” e “Participações”, que são indicados de forma independente.

Os activos financeiros são incluídos para efeitos da sua avaliação em algumas das seguintes carteiras:

- Carteira de negociação (de valor razoável com alterações na demonstração de resultados): Activos financeiros adquiridos com o objectivo de se beneficiar a curto prazo das variações a que são sujeitos os preços e os derivados financeiros que não são considerados de cobertura contabilística.

- Outros activos financeiros de valor razoável com alterações na demonstração de resultados: Activos financeiros híbridos que não fazem parte da carteira de negociação e são

integralmente avaliados através do seu valor razoável, e os que, não fazendo parte da carteira de negociação, são geridos em conjunto com “Passivos por contratos de seguro” avaliados segundo o seu valor razoável, ou com derivados financeiros que têm por objectivo e efeito reduzir significativamente a sua exposição a variações do valor razoável, ou que se gere em conjunto com passivos financeiros e derivados com o objectivo de reduzir

significativamente a exposição global ao risco da taxa de juro.

Os instrumentos financeiros registados nesta categoria (juntamente com “Outros passivos financeiros de valor razoável com alterações na demonstração de resultados”) estão submetidos em permanência a um sistema de medição, gestão e controlo de riscos e resultados, integrado e

consistente, que permite o acompanhamento e a contabilização de todos os instrumentos financeiros envolvidos, assim como a comprovação de que o risco é efectivamente reduzido.

- Activos financeiros disponíveis para venda: Valores representativos de dívida não classificados como “carteira a vencimento” ou “de valor razoável com alterações na demonstração de resultados”, e os instrumentos de capital emitidos por entidades distintas das dependentes, associadas

ou multigrupo, sempre que não tenham sido considerados como “Carteira de negociação” ou como “Outros activos financeiros de valor razoável com alterações na demonstração de resultados”.

- Investimentos de crédito: Incluem o financiamento concedido a terceiros, de acordo com a natureza dos mesmos, seja qual for a natureza do mutuário e a forma de financiamento concedida, incluindo as operações de locação financeira em que as sociedades consolidadas actuam como locadoras.

Em termos gerais, as sociedades consolidadas pretendem conservar os empréstimos e créditos concedidos até ao vencimento final, razão pela qual são apresentados no balanço consolidado com o seu custo amortizado (que inclui as correcções que é necessário introduzir para reflectir as perdas estimadas na sua recuperação).

- Carteira de títulos a vencimento: Valores representativos de dívida que têm uma data de vencimento precisa e dão origem a pagamentos em data e quantias fixas ou predeterminadas.

iii. Classificação dos activos financeiros com efeitos de apresentação

Os activos financeiros são incluídos, para efeitos de relato, segundo a sua natureza no balanço consolidado, nos seguintes elementos:

- Caixa e disponibilidades em bancos centrais: Saldos em numerário e saldos devedores com disponibilidade imediata, provenientes de depósitos mantidos no Banco de Espanha e em outros bancos centrais.

- Depósitos em instituições de crédito: Créditos de qualquer natureza em nome de instituições de crédito.

- Operações do mercado monetário através de entidades de contrapartida: Montante das operações do mercado monetário realizadas através de entidades de contrapartida central:

- Crédito a clientes: Saldos devedores de todos os créditos ou empréstimos concedidos pelo Grupo, excepto os

apresentados como títulos, as operações do mercado monetário realizadas através de contrapartidas centrais, os direitos de cobrança das operações de locação financeira, assim como os concedidos a instituições de crédito.

- Valores representativos de dívida: Obrigações e outros valores que reconhecem uma dívida perante o seu emissor, que se tornam uma remuneração constituída por um juro e são apresentados como títulos ou títulos em conta corrente.

- Outros instrumentos de capital: Instrumentos financeiros