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Desde a primeira linha tentámos estabelecer uma forte ancoragem entre os factos que compõem a atual crise financeira, social e política e o próprio desenvolvimento do presente trabalho. Com O sucessivo agravamento das contas públicas, mormente o défice orçamental, bem como o galopante aumento da dívida pública, têm levado a uma forte intensificação do escrutínio a que a classe política e o Governo têm estado.

Isto para reiterar a importância que teve o contexto social e político, no desenrolar da presente pesquisa, as incidências políticas e económicas, no fundo, o contexto atual vivido em Portugal, que é em traços largos similar aos restantes países da Europa mediterrânica. Ora, a procura de conhecimento é em qualquer circunstância difícil e recheada de peripécias, todavia quando temos como objeto algo que tem desenvolvimentos diários, a dificuldade é acrescida. Concomitantemente, a estes factos, estamos perante um artefacto tecnológico bastante recente, sobretudo ao nível de uma utilização mais vulgarizada.

Já anteriormente tivemos oportunidade de fazer referência, ao facto de um dos “pontos fortes” do trabalho que aqui pretendemos concluir, passa pela diversidade de dados, que se reflete na própria natureza qualitativa da informação coletada a partir das entrevistas, e dos dados quantitativos originários da análise de conteúdo, que nos permitiram uma importante abordagem ao Facebook. Abordagem esta, que para além da pertinência que lhe é atribuída no âmbito da prossecução dos objetivos e tarefas, também tem a sua componente de originalidade.

A simbiose entre as perceções e opiniões dos atores concretos que dinamizam as Organizações e a avaliação resultante da análise de conteúdo, permitiu-nos, de certa forma, discernir em todo este manancial de dados, traços de continuidade entre as diferentes Organizações e por outra via, o estabelecimento de contrastes, entre estas. É precisamente nesta linha que iremos seguir ao longo da reta final da presente análise.

Na abordagem teórica, tivemos oportunidade de discutir alongadamente teorias, mais propriamente o conceito de habitus de Pierre Bourdieu, enquanto instrumento concetual que nos permite o enquadramento, do caráter construtivo e transformador da ação, mas também como resultado de constrangimentos socioestruturais, que condicionam a ação. Na abordagem da participação política, procurámos expor as principais premissas da proposta liberal, da (neo)republicana e finalmente da deliberativa, numa postura deliberadamente de síntese. Uma importante herança deste périplo teórico, foi plasmada na conceção e efetivação da grelha de análise de conteúdo, onde foram atribuídos diferentes graus de ponderação aos cinco indicadores, que compunham cada uma das quatro dimensões. Desta forma, pensamos dar materialização a um pressuposto teórico resultante da revisão teórica, na qual se

inscrevem diferentes perspetivas sobre a participação política, isto é, colocando a enfâse naquilo a que cada paradigma concebe como fundamental.

É nesta linha de raciocínio, que através do corpo teórico empreendido tivemos oportunidade de clarificar os diferentes domínios e porque não, os distintos níveis de conceção daquilo a que se entende por participação política, tal como já tivemos oportunidade de mencionar em capítulos anteriores. Com efeito, estamos perante diferentes níveis de reconhecimento do que se entende por participação política. Assim, no liberal temos uma conceção mais lata e, por seu turno, no deliberativo uma visão mais exigente e restritiva, do que se entende por um processo participativo. Foi perante esta envolvente teórica que avançámos para a análise dos dados de que agora iremos fazer uma breve síntese.

Na 1ª dimensão tivemos oportunidade de abordar aspetos relacionados com a Organização e a gestão da informação. Como forma de nortear o nosso esforço analítico colocámos a hipótese exploratória: “1ª As diferentes Organizações apresentam, de um modo geral, um nível de institucionalização bastante reduzido, nomeadamente ao nível programático e organizacional”. No domínio organizacional dever-se-á destacar, de acordo com os respondentes, a existência de delegação de tarefas, característica que podemos considerar transversal às diferentes Organizações estudadas.

Através deste mesmo domínio de análise tivemos também oportunidade de constatar a existência de uma mitigada ordem programática, que norteie a ação de cada Organização. Esta consideração é claramente corroborada pelos mais diversos testemunhos, exceptuando- se o Que se Lixe a Troika que, de acordo com o que pudémos apurar na análise de conteúdo, obteve a melhor avaliação (absoluta e ponderada), em sintonia com o testemunho do entrevistado, que enumerou três grandes objetivos. Há por isso um certo défice programático nas organizações estudadas e isso fica bem patente quando interrogamos os próprios ativistas. Ainda nesta 1ª dimensão foi alvo da nossa abordagem a produção e/ou difusão de informação, em que, de forma sucinta, tivemos oportunidade de observar a existência de realidades bastante heterogéneas. A hipótese orientadora que aqui foi avançada afirmava: “2ª os conteúdos informativos a nível externo são diversificados. Todavia, ao nível interno a produção e consequente divulgação de informação é deficitária”. Ainda assim, há várias avaliações máximas nos três indicadores (1.2 - Atualidade noticiosa/mediática e política; 1.3 - Informação de outras Organizações e Instituições; 1.4 - Informação de ações da Organização), que abordaram esta questão. Sendo que ficou patente uma clara sobre- utilização de fontes (notícias) de meios de comunicação social tradicionais, em claro detrimento de conteúdos informativos de produção própria. Pese embora a necessidade de aprofundar a questão em futuras pesquisas, tal facto dever-se-á aos relevantes défices, muito em particular de recursos humanos. Com claros indícios de distanciação relativamente às restantes Organizações, o Que se Lixe a Troika, constitui-se como aquela que, em maior grau,

se aproxima do modelo tradicional de Organização política, isto é, com maior nível de consolidação programática e orgânica.

Num segundo momento, procurou-se aferir o modo como é concebido e dirigido o debate internamente, mas sobretudo de dentro para fora das Organizações. Uma das hipóteses exploratórias levantadas afirmava: “3ª As Organizações em análise colocam em prática predominantemente um tipo de comunicação horizontal tanto a nível interno, como na respetiva página de Facebook”. Começámos por apurar, que os mecanismos de comunicação entre Organizações e seus seguidores são de um modo geral bastante diminutos. Referimo-nos concretamente ao email, ao site ou ao blog. Para além de que o uso e atualização do “Bloco de notas” é também ele bastante mitigado. Este espaço reveste-se de alguma relevância, dado ser uma ferramenta exclusiva do Facebook que potencialmente poderia servir como espaço de debate de ideias.

Num outro patamar, abordamos existência de um tratamento, com maior ou menor complexidade, da informação transmitida. Em termos gerais, verificamos que há um relativo tratamento adequado da informação prestada. Contudo, interrogando a realidade, por via dos últimos dois indicadores (2.4 – Existência de comentários na própria página aos seus posts e aos dos seguidores e 2.5 – Correspondência por mensagem privada), acerca da possibilidade do tipo de comunicação ser dominado por uma lógica horizontal e multidirecional, defrontámo-nos com indícios de uma comunicação predominantemente verticalizada. Esta premissa vem de encontro aos resultados de muitas investigações já realizadas, que também evidenciam um claro elemento de continuidade com as tradicionais Organizações políticas, com elevados níveis de institucionalização.

Por outro lado, tivemos também oportunidade, sobretudo por via dos testemunhos recolhidos em entrevista de “esboçar” um perfil político/ideológico destes ativistas que têm como matriz dominante a sua pertença à esquerda, porém a uma esquerda que não tem representação parlamentar, no fundo uma esquerda claramente antissistema e em alguns casos anti-capitalismo. Neste caso a hipótese adiantava que: “4ª Ainda que abordem e tenham como ponto de partida questões e domínios de abordagem distinto, são Organizações fundamentalmente antissistema e que partem da crítica ao sistema político partidário, para a sua ação”.

Num terceiro grande domínio, procurámos conhecer até que ponto o papel de seguidores é relevante, através de cinco indicadores no âmbito da análise de conteúdo, bem como de questões expressas no guião de entrevista, em que tivemos oportunidade de captar a perceção que os ativistas das Organizações têm daqueles. Este domínio foi presidido pela hipótese exploratória que afirmava: “5ª As páginas de Facebook das Organizações estudadas são privilegiados espaços de diálogo e de partilha argumentativa, entre seguidores e entre estes e a Organização e seus ativistas”.

Embora seja recorrente, nas entrevistas, ser declarada a importância dos seguidores, a verdade é que os dados apontam para o facto de empiricamente, que não há de forma consistente e continuada uma profícua troca de argumentos, no fundo um debate público nos termos em que tivemos oportunidade de definir em capítulos anteriores.

Os fluxos comunicacionais fazem-se maioritariamente de forma verticalizada e de modo descontínuo, sendo que o tom é predominantemente de concordância, assumindo muitas vezes, formas de “desabafo”, numa certa atitude catártica em que se despejam tensões acumuladas; no fundo, estamos a aludir a uma inexistência de troca de argumentos.

Finalmente, focamo-nos num vasto domínio que diz respeito aos potenciais recursos e aos que efetivamente são utilizados, tendo em conta a 6ª e última hipótese, que orientou esta componente da investigação atestando: “as organizações estudadas recorrem a um conjunto diversificado de recursos, que vão desde flyers, cartazes, humor, vídeos, no sentido de engendrar um debate público mobilizador”. Também aqui ficou patente, a partir das perceções dos ativistas, de que os meios nem sempre são os mais adequados, mas que ainda assim, e não obstante essas dificuldades, os objetivos, são genericamente percebidos como bem-sucedidos.

Mesmo considerando estas opiniões, não deixa de ser curioso que sendo este ponto de vista partilhado pela maioria dos ativistas, a voz que destoa é a da Que se Lixe a Troika, Organização que tem, tal como já tivemos oportunidade de mencionar, uma teia programática e de intervenção mais elaborada e consistente, o que permite a confrontação entre objetivos e a sua efetiva mensuração. Podemos constatar precisamente este paradoxo no gráfico 14.

O referido gráfico, faculta-nos uma visão genérica dos resultados obtidos (em termos ponderados) pelas oito Organizações, no cômputo das quatro dimensões, que deram operacionalização à análise de conteúdo. Onde podemos observar fundamentalmente dois grupos e Organizações.

Destaque claro para RiseUp Portugal (252 pontos), seguido a alguma distância pelos Indignados de Lisboa (222), O Povo é Quem Mais Ordena (220) e a Democracia e Dívida (220). Estamos perante um conjunto de Organizações, que não obstante os fortes constrangimentos e limitações, conseguem registar uma pontuação, que as coloca no grupo cimeiro. Assim, poderíamos enquadra-las nos patamares de exigência do paradigma republicano e neorepublicano, considerado o somatório das quatro dimensões em análise. Nas restantes quatro, temos evidentes traços daquilo que poderemos enquadrar no âmbito do paradigma liberal, se consideradas as avaliações finais das restantes Organizações: 15 Outubro (170); Artigo 21º (167); Que se Lixe a Troika (142) e FLAN Colectivo (94), com tudo o que isso implica em termos de práticas quotidianas.

Ainda que estejamos perante um instrumento tecnológico, que permite a “camuflagem” de algumas características individuais, os dados apontam para uma linha de continuidade com que acontece em contexto de espaço público real, com limitações e problemas, relacionados com elementos sociais e culturais, como o capital cultural, as habilitações académicas ou até mesmo a classe social de pertença, no fundo um compósito que é sintetizado no conceito de habitus; aspetos que, apesar de necessitarem de maior aprofundamento, podem estar plasmados no perfil biográfico dos entrevistados.

Assim, temos a maioria dos ativistas na faixa etária dos 27 aos 40 anos, com licenciatura ou até mesmo mestrado e doutoramento, sendo que no campo da ocupação profissional tivemos alguns desempregados, sobretudo entre os que declaram possuir o ensino Secundário. Em traços largos são estas as linhas que podem vir a ajudar a esboçar um perfil de ativista, neste tipo de Organização.

Ainda, que tenhamos de dar por bem sucedida a presente investigação, ao alcançar um conhecimento básico e de caráter exploratório deste vasto domínio da atividade, a verdade é que ficam várias questões pendentes. Em que medida estas organizações sobrevivem num

contexto de menor contestação social? Por outro lado, qual a tendência em caso de agudização do contexto político e económico? Vamos assistir a uma consolidação e institucionalização destas Organizações? Irão diversificar-se as plataformas de difusão da sua ação? Irão radicalizar a sua ação? Estas são questões que fugindo ao âmbito e espetro da presente investigação, não pudemos dar resposta, ficando como pontos de partida para futuras investigações.

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