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No documento Relatório Anual 5. l 05 (páginas 183-200)

Valor de Mercado com Base em: Ativo Passivo

Cotações de preços públicas em mercados ativos 61,3% 35,2%

Modelos de avaliação internos com dados de mercado observáveis 38,5% 64,5%

Modelos de avaliação internos com dados que não são de mercado 0,2% 0,3%

100,0% 100,0%

iv. Reconhecimento das variações no valor justo

Como regra geral, as variações no valor contábil dos ativos e passivos financeiros são reconhecidas na demonstração do resultado consolidada, com diferenciação entre as provenientes de juros acumulados e itens similares - que são reconhecidos em “Juros e Receitas Similares” ou “Despesas de Juros e Encargos Similares”, conforme o caso - e as

provenientes de outras causas, que são reconhecidas pelo seu valor líquido em “Lucro/Prejuízo com Ativos e Passivos Financeiros”.

Ajustes devido a variações no valor justo provenientes de:

- “Ativos Financeiros Disponíveis para Venda” são reconhecidos temporariamente no patrimônio líquido “Ajustes de Avaliação - Ativos Financeiros Disponíveis para Venda”, a não ser que estejam relacionadas a diferenças cambiais, caso em que são reconhecidas em “Ajustes de Avaliação - Diferenças Cambiais (diferenças cambiais provenientes de ativos financeiros monetários são reconhecidas em “Diferenças Cambiais” na demonstração do resultado consolidada).

- Itens debitados ou creditados em “Ajustes de Avaliação - Ativos Financeiros Disponíveis Para Venda” e “Ajustes de Avaliação - Diferenças Cambiais” permanecem no patrimônio líquido consolidado do Grupo até que os ativos relacionados sejam baixados, quando então são lançados na demonstração do resultado consolidada. - Ganhos não realizados sobre ativos financeiros

disponíveis para venda classificados como “Realizável a Longo Prazo destinado à Venda”, fazendo parte de um grupo para alienação ou uma operação

descontinuada são reconhecidos com uma

contrapartida em “Ajustes de Avaliação - Realizável a Longo Prazo para Venda”.

- “Passivos financeiros a Valor Justo Via Patrimônio” são reconhecidos com uma contrapartida em “Ajustes de Avaliação - Passivos Financeiros a Valor Justo via Patrimônio”.

v. Operações de hedge

As entidades consolidadas usam derivativos financeiros com o objetivo de negociar com clientes que solicitam esses instrumentos para administrar seus próprios riscos de crédito e de mercado e para fins de

investimento; com a finalidade de administrar os riscos das posições próprias das entidades do Grupo e de seus ativos e passivos (“derivativos de hedge”); ou com a finalidade de obter ganhos provenientes das

variações nos preços desses derivativos.

Os derivativos financeiros que não se qualificam para contabilização das operações de hedge são tratados, para fins contábeis, como derivativos para negociação.

Para qualificar-se para a contabilização das operações de hedge um derivativo precisa atender as seguintes condições:

1. O derivativo protege contra um dos seguintes tipos de exposição:

a. Variações no valor justo dos ativos e passivos devido a flutuações, entre outros, da taxa de juros e/ou taxa de câmbio a que a posição ou saldo a ser coberto por hedge estiver sujeito (“hedge de valor justo”);

b. Variações nos fluxos de caixa estimados originados de ativos e passivos financeiros, compromissos e operações projetadas altamente prováveis (“hedge de fluxo de caixa”);

c. O investimento líquido em uma operação no exterior (“hedge de investimento líquido em operação no exterior”).

2. Eliminar eficazmente a exposição inerente ao item ou posição coberta por hedge durante todo o prazo previsto do hedge, o que significa que:

a. No momento de contratação é esperado que o hedge seja, em condições normais, altamente eficaz (“eficácia prospectiva”).

b. Existe evidência suficiente de que o hedge foi plenamente eficaz durante toda a vida da posição ou item coberto por hedge (“eficácia

retrospectiva”).

3. É preciso haver documentação adequada

evidenciando a designação específica do derivativo financeiro para dar cobertura de hedge a

determinados saldos ou operações e como esse hedge deve ser conseguido e avaliado, desde que essa forma seja consistente com a gestão pelo Grupo de seus próprios riscos.

As variações no valor de instrumentos financeiros qualificados para contabilização das operações de hedge são reconhecidas da seguinte forma: a. Nos hedges de valor justo, as variações tanto nos

instrumentos de hedge e nos itens protegidos por hedge (atribuíveis ao tipo de risco protegido por hedge) são reconhecidas diretamente na demonstração do resultado consolidada. Nos hedges de valor justo contra risco de taxa de juros, os ganhos e perdas decorrentes da avaliação dos instrumentos de hedge são reconhecidos

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diretamente na demonstração do resultado consolidada, enquanto que os ganhos e perdas devido a variações no valor justo do valor

protegido por hedge (atribuível ao risco protegido por hedge) são reconhecidos na demonstração do resultado consolidada com contrapartida em “Variações no valor justo de itens objeto de hedge contra risco de taxa de juros” no ativo ou no passivo do balanço patrimonial, conforme o caso. b.Nos hedges de fluxo de caixa, a parte efetiva da

alteração no valor do instrumento de hedge é reconhecida temporariamente no patrimônio líquido em “Ajustes de Avaliação - Hedges de fluxo de caixa” até que as operações projetadas venham a ocorrer, quando é reconhecida na demonstração do resultado consolidada, a não ser que, se as operações projetadas resultarem no reconhecimento de ativos ou passivos não financeiros, seja incluída no custo do ativo ou passivo não financeiro. A parte não efetiva das variações no valor dos derivativos de hedge é reconhecida diretamente na demonstração do resultado consolidada.

c. Nos hedges de investimento líquido em operação no exterior, os ganhos e perdas atribuíveis à parte dos instrumentos de hedge que se qualificam como hedge eficaz são reconhecidos

temporariamente no patrimônio líquido em “Ajustes de Avaliação - Hedges de Investimentos Líquidos no Exterior” até que os ganhos ou perdas sobre o item protegido por hedge sejam

reconhecidos na demonstração do resultado consolidada.

d.A parte não efetiva dos ganhos e perdas sobre os instrumentos de hedge dos hedges de fluxo de caixa e hedges de investimento líquido no exterior é reconhecida diretamente na conta

“Lucro/Prejuízo com Ativos e Passivos Financeiros” na demonstração do resultado consolidada. Os derivativos embutidos em outros instrumentos financeiros ou em outros contratos principais são contabilizados separadamente como derivativos se os seus riscos e características não estiverem intimamente relacionados com os dos contratos principais, contanto que os contratos principais não estejam classificados como “Outros Ativos/Passivos Financeiros a Valor Justo via Resultado” ou como “Ativos/Passivos Financeiros Mantidos para Negociação”.

e) Baixa dos ativos e passivos financeiros O tratamento contábil das transferências de ativos financeiros depende de até que ponto os riscos e

benefícios associados aos ativos transferidos são transferidos para terceiros:

1. Se o Grupo transferir praticamente todos os riscos e benefícios para terceiros - venda incondicional de ativos financeiros, venda de ativos financeiros com contrato de recompra pelo seu valor justo da data da recompra, venda de ativos financeiros com opção de compra adquirida ou opção de venda lançada fora do preço, securitização de ativos em que o transferidor não retém uma dívida subordinada ou oferece qualquer melhoria de crédito para novos titulares e outros casos similares , o ativo financeiro transferido é baixado e qualquer direito ou

obrigação retido ou criado pela transferência é reconhecido simultaneamente.

2. Se o Grupo retiver substancialmente todos os direitos e benefícios associados ao ativo financeiro transferido - venda de ativos financeiros de acordo com um contrato para a sua recompra for um preço fixo ou pelo preço de venda mais juros, um contrato de empréstimo de títulos no qual o tomador se compromete a devolver os mesmos ativos ou similares e outros casos similares -, o ativo financeiro transferido não é baixado e continua a ser avaliado pelos mesmos critérios utilizados antes da

transferência. Entretanto:

a. Um passivo financeiro associado é reconhecido por um valor igual à contraprestação recebida. Esse passivo é subseqüentemente avaliado pelo seu custo amortizado.

b.O rendimento do ativo financeiro transferido não baixado e quaisquer despesas incorridas com relação ao novo passivo financeiro são reconhecidos na demonstração do resultado consolidada.

3. Caso o Grupo não transfira e nem retenha substancialmente todos os riscos e benefícios associados ao ativo financeiro transferido- caso das vendas de ativos financeiros com opção de compra adquirida ou opção de venda lançada que não estão profundamente dentro nem fora do preço,

securitização de ativos em que o transferidor retém uma dívida subordinada ou outro tipo de melhoria de crédito por uma parte do ativo transferido e outros casos similares-, a seguinte distinção deve ser feita:

a. Se o transferidor não retiver o controle, o ativo financeiro transferido é baixado e qualquer direito ou obrigação retido ou criado pela transferência é reconhecido.

b.Se o transferido retiver o controle, continua a reconhecer o ativo financeiro transferido por um

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valor igual à sua exposição a variações no valor e reconhece um passivo financeiro associado ao ativo financeiro transferido. O valor líquido contábil do ativo transferido e o passivo associado deverão ser o custo amortizado dos direitos e obrigações retidos, caso o ativo transferido seja avaliado pelo custo amortizado, ou pelo valor justo dos direitos e obrigações retidos, se o ativo transferido for avaliado ao valor justo.

Assim, os ativos financeiros somente são baixados quando os direitos sobre os fluxos de caixa que geram tiverem sido extintos ou quando substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes tiverem sido transferidos. Da mesma forma, os passivos financeiros somente são baixados quando as obrigações que geram tiverem sido extintas ou quando são adquiridas (com a intenção de cancelá-las ou de substituí-las).

f) Compensação de instrumentos financeiros Os saldos dos ativos e passivos financeiros são compensados, isto é, apresentados no balanço patrimonial consolidado pelo seu valor líquido, somente se as subsidiárias tiverem o direito legalmente exeqüível de compensar os valores reconhecidos e pretendem liquidá-los pelo valor líquido ou realizar o ativo e pagar o passivo simultaneamente.

g) Deterioração dos ativos financeiros

i. Definição

Um ativo financeiro é considerado deteriorado - tendo portanto o seu valor contábil reajustado para refletir o efeito da deterioração - quando houver evidência objetiva da ocorrência de eventos que:

- No caso de instrumentos de dívida (empréstimos e títulos de dívida), causarem um impacto negativo sobre os fluxos de caixa futuros que foram estimados na data da transação.

- No caso de instrumentos de capital, que o seu valor contábil não possa ser totalmente recuperado. De forma geral, o valor contábil dos instrumentos financeiros deteriorados é reajustado com o lançamento na demonstração do resultado consolidada do período em que a deterioração se torna evidente, e a reversão de perdas por

deterioração reconhecidas anteriormente, se houver, é reconhecida na demonstração do resultado

consolidada do exercício em que a deterioração cessar de existir ou for reduzida.

Os saldos são considerados deteriorados, e o

provisionamento de juros é suspenso, quando houver

dúvidas razoáveis quanto à sua plena recuperação e/ou cobrança dos respectivos juros pelos valores e nas datas inicialmente acordadas, após considerar-se as garantias recebidas pelas entidades consolidadas para assegurar (total ou parcialmente) a cobrança dos respectivos saldos. As cobranças relativas a

empréstimos e adiantamentos deteriorados são usadas para reconhecer os juros provisionados e o restante, se houver, para reduzir o valor principal pendente.

Quando a recuperação de quaisquer deteriorações reconhecidas for considerada improvável, o valor da deterioração é baixado, sem prejuízo para quaisquer ações que as entidades consolidadas possam mover para procurar receber o valor devido até que os seus direitos contratuais sejam extintos por prescrição, perdão da dívida, ou por qualquer outro motivo.

ii. Instrumentos de dívida avaliados pelo custo amortizado

O valor de uma perda por deterioração incorrida em um instrumento de dívida avaliado pelo custo amortizado é igual à diferença entre o seu valor contábil e o valor presente de seus fluxos de caixa estimados futuros, sendo apresentado como uma redução do saldo do ativo ajustado.

Para estimar os fluxos de caixa futuros de instrumentos de dívida, deve-se considerar o seguinte:

- Todos os valores que se espera que sejam obtidos durante a vida remanescente do instrumento; inclusive, se for o caso, os que possam ter origem nas garantias oferecidas para o instrumento (deduzidos dos custos incorridos na obtenção e posterior venda dessas garantias). A perda por deterioração leva em conta a probabilidade de cobrança dos juros acumulados devidos.

- Os vários tipos de risco a que cada instrumento está sujeito, e

- As circunstâncias em que as cobranças serão, previsivelmente, feitas.

Esses fluxos de caixa são posteriormente descontados pela taxa de juros vigente do instrumento (caso sua taxa contratual seja fixa) ou à taxa contratual vigente na data do desconto (caso seja variável).

Especificamente com relação às perdas por

deterioração resultantes da materialização do risco de insolvência dos devedores (risco de crédito), um instrumento de dívida fica deteriorado por causa de insolvência:

- Quando existe evidência de deterioração da

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capacidade de pagamento do devedor, seja por estar inadimplente ou por outros motivos, e/ou

- Quando o risco país se materializa: considera-se risco país o risco associado a devedores residentes de determinado país devido a circunstâncias que não são os riscos comerciais normais.

As perdas por deterioração desses ativos são avaliadas da seguinte forma:

- Individualmente, para todos os instrumentos de dívida significativos e para os instrumentos que, embora não sendo significativos, possam ser classificados em grupos homogêneos de

instrumentos com características de risco similares: tipo de instrumento, setor de atividade do devedor e localização geográfica, tipo de garantia ou aval e idade dos valores vencidos.

- Coletivamente em todos os outros casos. O Grupo classifica as operações com base no tipo dos devedores, condições dos países em que residem, situação da transação e tipo de garantia ou aval, e idade dos valores vencidos. Para cada grupo de risco, é estabelecido o valor mínimo das perdas por deterioração (“perdas identificadas”) que precisam ser reconhecidas.

Além do reconhecimento das perdas identificadas, o Grupo reconhece provisão para perdas por

deterioração inerentes a instrumentos de dívida não avaliados pelo valor justo via resultado e a passivos contingentes classificados como de risco padrão levando-se em conta a experiência histórica de perdas e outras circunstâncias conhecidas na época da avaliação. Para essas finalidades, as perdas inerentes são perdas incorridas na data de emissão dos relatórios, calculadas com base em métodos estatísticos, que ainda não foram alocados a operações específicas.

As perdas por deterioração inerentes a riscos registrados pelas entidades espanholas (e a operações realizadas em nome de residentes da Espanha e registradas pelas entidades estrangeiras consolidadas) são quantificadas por meio da aplicação dos parâmetros estabelecidos pelo Banco da Espanha com base na sua experiência e em informações disponibilizadas pelo setor bancário espanhol.

O Grupo tem implantado uma metodologia

corporativa para a classificação do risco de crédito e os critérios aplicados para calcular as perdas por

deterioração em suas subsidiárias estrangeiras são consistentes com as aplicadas nas instituições financeiras espanholas.

As perdas por deterioração reconhecidas a qualquer tempo são a soma das perdas em operações específicas e as perdas por deterioração inerentes.

iii. Instrumentos de dívida ou de capital classificados como disponíveis para venda

O valor das perdas por deterioração sobre esses instrumentos é a diferença positiva entre o seu custo de aquisição (líquido de pagamentos ou amortizações do principal no caso de instrumentos de dívida) e o seu valor justo deduzido de quaisquer perdas por

deterioração anteriormente reconhecidas na demonstração do resultado consolidada.

Quando houver evidência objetiva de que as perdas provenientes da avaliação desses instrumentos são devidas a deterioração, elas não são mais reconhecidas no patrimônio sob “Ajustes de Avaliação - Ativos Financeiros Disponíveis para Venda” sendo registradas, pelo valor acumulado na data da avaliação, na

demonstração do resultado consolidada. Se uma parte ou a totalidade das perdas por deterioração for posteriormente estornada, o valor estornado é reconhecido na demonstração do resultado consolidada do exercício em que o reversão tiver ocorrido (sob “Ajustes de Avaliação - Ativos Financeiros Disponíveis para Venda” no caso de instrumentos de capital).

iv. Instrumentos de capital avaliados pelo custo

A perda por deterioração nos instrumentos de capital avaliados pelo custo é a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados descontados à taxa de rendimento de mercado de títulos similares.

As perdas por deterioração são reconhecidas na demonstração do resultado consolidada referente ao período em que se manifestarem como redução direta do custo do instrumento. Essas perdas somente podem ser estornadas posteriormente no caso de venda dos respectivos ativos.

h) Contratos de recompra e contratos de recompra reversa

Compras (vendas) de ativos financeiros nos termos de um contrato de revenda (recompra) não opcional por um preço fixo (“repos”) são reconhecidas no balanço patrimonial consolidado com financiamento concedido (recebido) com base no tipo de devedor (credor) em “Empréstimos e Adiantamentos a Instituições de Crédito” ou “Empréstimos e Adiantamentos a Clientes” (“Depósitos de Instituições de Crédito” ou “Depósitos de Clientes”).

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As diferenças entre os preços de compra e de venda são reconhecidas como juros incorridos durante a vigência do contrato.

i) Realizável a longo prazo destinado à venda e passivos associados a ativo realizável a longo prazo destinado à venda

O item “Realizável a Longo Prazo Destinado à Venda” inclui o valor contábil de itens individuais ou grupos para alienação, ou itens que fazem parte de uma unidade de negócios destinada à venda (“operações encerradas”), cuja venda em sua condição atual é altamente provável e deva ocorrer dentro de um ano da data do relatório.

Conseqüentemente, o valor contábil desses itens - que podem ser de natureza financeira ou não financeira -será previsivelmente recuperado pelo preço obtido por sua alienação. Especificamente, imóveis e outros ativos não circulantes recebidos pelas entidades consolidadas como liquidação total ou parcial das obrigações de seus devedores, são considerados como sendo ativos não circulantes destinados à venda, salvo se as entidades

consolidadas tiverem decidido continuar a fazer uso desses ativos.

O item “Passivos Vinculados a Ativo Realizável a Longo Prazo Destinado à Venda” inclui os saldos credores originados de ativos ou grupos para alienação e das operações encerradas.

Os ativos não circulantes destinados à venda são geralmente avaliados pelo menor entre o valor justo deduzido dos custos de venda e o seu valor contábil na data da classificação nessa categoria. Os ativos não circulantes destinados à venda não são depreciados enquanto forem mantidos nessa categoria.

As perdas por deterioração sobre um ativo ou grupo para alienação originadas de uma redução no valor contábil para chegar ao valor justo (deduzidos dos custos de venda) são reconhecidas em “Perdas por Deterioração - Realizável a Longo Prazo Destinado à Venda” na demonstração do resultado consolidada. Os ganhos sobre um ativo não circulante destinado à venda resultantes de aumentos posteriores no seu valor justo (deduzidos dos custos de venda) aumentam o seu valor contábil e são reconhecidos na

demonstração do resultado consolidada até um valor igual ao das perdas por deterioração anteriormente reconhecidas.

j) Ativos provenientes de resseguro e Passivos decorrentes de contratos de seguro

O item “Ativos Provenientes de Resseguro” inclui os valores que as entidades consolidadas têm direito de

receber por contratos de resseguro mantidos com terceiros e, especificamente, a participação do ressegurador nas provisões técnicas registradas pelas entidades de seguro consolidadas.

O item “Passivos Decorrentes de Contratos de Seguro” inclui as provisões técnicas registradas pelas entidades consolidadas para cobrir ações decorrentes de contratos de seguro vigentes no final do exercício.

Os resultados das seguradoras são reconhecidos em “Resultado de Atividades de Seguros” na

demonstração do resultado consolidada.

De acordo com as práticas contábeis padrão do setor de seguros, as entidades de seguro consolidadas creditam na demonstração do resultado os valores dos prêmios emitidos e debitam ao resultado o custo dos sinistros na sua liquidação final. As entidades de seguro devem provisionar no encerramento do exercício as receitas a apropriar creditadas em suas demonstrações do resultado e os custos provisionados não debitados no resultado.

No encerramento de cada exercício, o Grupo avalia se os passivos por seguros reconhecidos no balanço patrimonial consolidado foram avaliados de forma adequada. Para esse fim, calcula-se a diferença entre os seguintes valores:

- Estimativas atuais dos fluxos de caixa futuros oriundos de contratos de seguro das entidades consolidadas. Essas estimativas incluem todos os fluxos de caixa contratuais e quaisquer fluxos de caixa

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