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Princípios e práticas contábeis e critérios de avaliação adotados

No documento Relatório Anual 5. l 05 (páginas 177-183)

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2. Princípios e práticas contábeis e critérios de avaliação adotados

Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, aplicaram-se os seguintes princípios e práticas contábeis e critérios de avaliação:

a) Transações em moeda estrangeira

i. Moeda funcional

A moeda funcional do Grupo é o euro.

Conseqüentemente, todos os saldos e transações denominados em moedas diferentes do euro são considerados denominados em “moeda estrangeira”.

ii. Critérios de conversão dos saldos em moeda estrangeira

A conversão para euros dos saldos em moeda estrangeira é realizada em duas fases consecutivas: - Conversão da moeda estrangeira para a moeda

funcional (moeda circulante no principal ambiente econômico em que o Grupo opera); e

- Conversão para euros dos saldos mantidos em moedas funcionais de entidades cuja moeda funcional não seja o euro.

Conversão da moeda estrangeira para a moeda funcional

As transações em moeda estrangeira realizadas pelas entidades consolidadas (ou avaliadas pelo método de equivalência patrimonial) não domiciliadas em países da União Monetária Européia são inicialmente registradas em suas respectivas moedas. Posteriormente, convertem- se os saldos monetários em moeda estrangeira para suas respectivas moedas funcionais com base na taxa de câmbio vigente no encerramento do exercício. Adicionalmente:

- Os itens não monetários avaliados ao custo histórico são convertidos para a moeda funcional com base na taxa de câmbio vigente na data de aquisição. - Os itens não monetários apurados a valor justo são

convertidos à taxa de câmbio vigente na data de apuração de tal valor.

- Receitas e despesas são convertidas às taxas médias de câmbio do período, considerando-se todas as

transações realizadas durante o exercício.

- As operações de compra e venda a prazo de moeda estrangeira contra outra moeda estrangeira, e de moeda estrangeira contra euros sem cobertura de hedge são convertidas às taxas de câmbio fixadas na data de encerramento do exercício para o mercado de moedas estrangeiras a prazo para o respectivo vencimento.

Conversão para euro das moedas funcionais

Os saldos das demonstrações financeiras das entidades consolidadas (ou avaliadas pelo método de equivalência patrimonial) cuja moeda funcional seja distinta do euro são convertidos para euros da seguinte forma: - Ativos e passivos, à taxa de câmbio vigente no

encerramento do exercício.

- Receitas e despesas, às taxas de câmbio médias do exercício.

- Patrimônio líquido, às taxas de câmbio históricas.

iii. Reconhecimento de diferenças cambiais

As diferenças cambiais geradas na conversão de saldos denominados em moeda estrangeira para a moeda funcional são geralmente reconhecidas pelo valor líquido, sob a rubrica “Diferenças cambiais”, na demonstração do resultado consolidada, à exceção das diferenças cambiais decorrentes de instrumentos financeiros a valor justo via resultado, que são

reconhecidas na demonstração do resultado consolidada sem nenhuma segregação de outras variações que possam ocorrer em seu valor justo, e das diferenças cambiais resultantes de itens não monetários cujo valor justo tem sua contrapartida no patrimônio líquido, que são registradas sob a rubrica “Ajustes de Avaliação - Diferenças Cambiais”.

As diferenças cambiais decorrentes da conversão para euros das demonstrações financeiras denominadas em moedas funcionais de entidades cuja moeda funcional seja distinta do euro são registradas em “Ajustes de Avaliação - Diferenças Cambiais” do balanço patrimonial consolidado, até a baixa do item ao qual correspondem, momento em que serão lançadas em conta da

demonstração do resultado consolidada.

iv. Entidades situadas em países com economias hiperinflacionárias

Nenhuma das moedas funcionais das subsidiárias e coligadas consolidadas localizadas no exterior corresponde a economias consideradas altamente inflacionárias, segundo os respectivos critérios estabelecidos pelas Normas Internacionais de Relato Financeiro adotadas pela União Européia. Como conseqüência, no encerramento do exercício de 2005 não houve necessidade de ajustes nas demonstrações financeiras de nenhuma das subsidiárias ou coligadas consolidadas para corrigir efeitos inflacionários.

v. Exposição a risco de taxa de câmbio

Em 31 de dezembro de 2005, as maiores exposições do Grupo em posições de natureza temporária (com potencial impacto sobre a demonstração do resultado)

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concentravam-se, em ordem decrescente, no dólar norte-americano, peso chileno, libra esterlina e peso mexicano. Na referida data, as maiores exposições de caráter mais permanente (com potencial impacto sobre o patrimônio líquido) concentravam-se, em ordem decrescente, no real (R$), libra esterlina, peso mexicano e dólar norte-americano..

b) Princípios de consolidação

i. Subsidiárias

Consideram-se “subsidiárias” as entidades sobre as quais o Banco detém controle sobre a administração; tal fato ocorre, em geral mas não em caráter exclusivo, quando a controladora detém, de forma direta ou indireta, pelo menos 50% do capital votante da investida ou quando, ainda que tal participação seja menor ou até mesmo nenhuma, como no caso de acordos com acionistas da investida, outorga-se ao Banco o citado controle. Entende-se por controle o poder de dirigir as políticas financeiras e operacionais de uma sociedade visando beneficiar-se das atividades por esta exercidas. As demonstrações financeiras das subsidiárias são totalmente consolidadas com as do Banco. Portanto, na consolidação, todos os saldos e transações entre entidades consolidadas são eliminados.

No momento da aquisição de uma subsidiária, seus ativos, passivos e passivos contingentes são registrados a valor justo na data da aquisição. As diferenças positivas entre o custo de aquisição e o valor justo do acervo líquido identificável adquirido são reconhecidas como ágio (Nota 17). As diferenças negativas são lançadas no resultado na data de aquisição.

A participação de terceiros no patrimônio do Grupo está registrada na conta “Participações dos minoritários”, no balanço patrimonial consolidado (Nota 28) e a

participação no resultado do exercício está apresentada na conta “Resultado atribuído a participações dos minoritários”, na demonstração do resultado consolidada.

Os resultados gerados pelas subsidiárias adquiridas durante o exercício são refletidos na demonstração do resultado consolidada desde a data da aquisição até a data do encerramento do exercício. Da mesma forma, resultados gerados por subsidiárias que tenham sido objeto de alienação durante o exercício são refletidos na demonstração do resultado consolidada desde o início do exercício até a data da alienação.

Nos Anexos poderão ser encontradas informações significativas sobre estas sociedades.

ii. Participação em joint ventures (controladas em conjunto)

Entende-se por joint ventures empresas que não são subsidiárias mas que são controladas em conjunto por duas ou mais empresas não relacionadas. Tal relação concretiza-se por meio de acordos contratuais em que duas ou mais entidades (“detentoras de participação”) adquirem participações em entidades (controladas em conjunto), realizam operações ou detém ativos de tal forma que toda decisão estratégica de natureza financeira ou operacional que afete a joint venture exige a aprovação unânime de todos os detentores de participação.

As demonstrações financeiras das investidas classificadas como joint ventures são consolidadas de forma

proporcional com as do Banco. Portanto, a agregação dos saldos e eliminações posteriores somente ocorrem na proporção da participação do Grupo no capital destas sociedades.

Nos Anexos poderão ser encontradas informações significativas sobre estas sociedades.

iii. Coligadas

Trata-se de entidades sobre as quais o Banco pode exercer influência significativa mas não detém o controle ou controle conjunto. De modo geral, nestes casos o Banco detém participação igual ou superior a 20% dos direitos a voto da sociedade investida.

Para fins das demonstrações financeiras consolidadas, os investimentos em coligadas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial, isto é, pela parcela que o Grupo detém do acervo líquido das investidas, após considerados os dividendos delas recebidos e outras eliminações patrimoniais. No caso de transações com uma empresa coligada, os lucros e perdas

correspondentes são eliminados em montante

correspondente ao percentual da participação do Grupo nesta coligada.

Nos Anexos poderão ser encontradas informações significativas sobre estas sociedades.

iv. Outros assuntos

As sociedades em que o Grupo detém participação inferior a 50% do capital social, em que o processo de tomada de decisão é unificado em 31 de dezembro, e que, portanto, foram reconhecidas como subsidiárias, são as seguintes: (i) Inmuebles B de V 1985 C.A. e (ii) Servicios Universia Venezuela S.U.V., S.A., nas quais, na referida data, o Grupo detém participações de 35,11% e 33,37%, respectivamente (vide Anexo I).

As sociedades em que o Grupo detém participação inferior a 20%, sobre as quais exerce influência

significativa, e que, portanto, foram reconhecidas como coligadas são as seguintes: (i) Attijariwafa Bank Société

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Anonyme (Attijariwafa) e (ii) Sociedad Operadora de la Cámara de Compensación de Pagos de Alto Valor, S.A., nas quais, na referida data, o Grupo detém

participações de 14,55% e 15,28%, respectivamente (vide Anexo II).

v. Combinações de empresas

Entende-se por combinações de empresas a combinação de duas ou mais sociedades ou unidades econômicas separadas em uma única entidade ou grupo de entidades.

Em combinações de empresas formadas a partir de 1 de janeiro de 2004 e pelas quais o Grupo adquire controle sobre determinada entidade são registradas

contabilmente da seguinte maneira:

- O Grupo procede à apuração do custo da combinação de empresas, definido como o valor justo dos ativos cedidos, dos passivos incorridos e dos instrumentos de capital emitidos, se houver, pela entidade.

- O valor justo dos ativos, passivos e passivos

contingentes da entidade adquirida, inclusive eventuais ativos intangíveis não reconhecidos pela entidade adquirida, é apurado e reconhecido no balanço patrimonial consolidado.

- Qualquer diferença negativa entre o valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes da entidade adquirida e o custo da combinação de empresas é registrada conforme indicado na Nota 2- m. Qualquer diferença positiva é registrada na conta “Outros ganhos” da demonstração do resultado consolidada.

Em aquisições de participações em determinada entidade em diferentes momentos, aplicam-se os seguintes critérios até que, em virtude de uma dessas aquisições, se adquira o controle da sociedade investida:

- O custo da combinação de empresas corresponde ao custo global das transações individuais.

- Em cada uma das aquisições de participação realizadas até o momento em que se adquire o controle da entidade adquirida, calcula-se o ágio ou deságio separadamente para cada transação, aplicando-se os critérios anteriormente descritos nesta Nota. - Eventual diferença entre o valor justo dos itens da

entidade adquirida em cada uma das datas de aquisição e seu valor justo na data em que se adquire o efetivo controle é registrada como reavaliação dos respectivos ativos e passivos.

Além disso, as compras de participações minoritárias realizadas após a data de obtenção do controle da

entidade são registradas como transações de capital, ou seja, a diferença entre o preço pago e o percentual adquirido das participações minoritárias a valor líquido contábil é reconhecida no patrimônio líquido

consolidado.

vi. Aquisições e alienações

A Nota 3 apresenta informações sobre as aquisições e alienações mais significativas nos exercícios de 2005 e 2004.

c) Definições e classificação dos instrumentos financeiros

i. Definições

Um “instrumento financeiro” é um contrato que dá origem a um ativo financeiro em uma entidade e, simultaneamente, a um passivo financeiro ou instrumento de capital em outra entidade. Um “instrumento de capital” é um contrato que evidencia uma participação residual no ativo da entidade emissora após a dedução de todos os seus passivos.

Um “derivativo financeiro” é um instrumento financeiro cujo valor varia em resposta à mudança em uma variável de mercado observável (tais como taxa de juros, taxa de câmbio, preço de instrumento financeiro, índice de mercado ou classificação de crédito), cujo investimento inicial é muito baixo se comparado a outros instrumentos financeiros com resposta similar a variações nas

condições de mercado, sendo normalmente liquidado em data futura.

“Instrumentos financeiros híbridos” são contratos que incluem simultaneamente um contrato principal não derivativo junto com um derivativo, conhecido como derivativo embutido, que não pode ser transferido separadamente e tem o efeito de que alguns dos fluxos de caixa do contrato híbrido variam de forma similar ao de um derivativo considerado isoladamente.

“Instrumentos financeiros compostos” são contratos que criam simultaneamente para o seu emissor um passivo financeiro e um instrumento de capital próprio (tais como títulos conversíveis, que outorgam aos seus detentores o direito de convertê-las em instrumentos de capital do emissor).

As seguintes operações não são tratadas, para fins contábeis, como instrumentos financeiros: - Investimentos em subsidiárias, joint ventures e

coligadas (Nota 13).

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- Direitos e obrigações oriundos de planos de benefícios dos funcionários (Nota 25).

- Direitos e obrigações oriundos de contratos de seguro (Nota 15).

- Contratos e obrigações relativos a remuneração de funcionários com base nos instrumentos de capital próprio (Nota 33).

ii. Classificação dos ativos financeiros para fins de avaliação

Os ativos financeiros são classificados, inicialmente, em diversas categorias utilizadas para fins de administração e avaliação, a não ser que precisem ser apresentados como “realizável a longo prazo destinado à venda” ou que estejam relacionados a “caixa e disponibilidades em bancos centrais”, “Variações no valor justo de itens objeto de hedge contra risco de taxa de juros” (no ativo), “derivativos de hedge” e “investimentos”, reportados separadamente.

Os ativos financeiros estão inclusos, para fins de avaliação, em uma das seguintes categorias:

- Ativos financeiros mantidos para negociação (a valor justo via resultado): esta categoria inclui os ativos financeiros adquiridos com a finalidade de gerar lucro no curto prazo proveniente das flutuações de seus preços e derivativos financeiros não destinados a servir como instrumentos de hedge.

- Outros ativos financeiros a valor justo via resultado: esta categoria inclui ativos financeiros híbridos não

destinados à negociação que são avaliados pelo valor justo e ativos financeiros não destinados à negociação que são administrados juntamente com “passivos decorrentes de contratos de seguro” avaliados pelo valor justo ou com instrumentos financeiros derivativos, cuja finalidade e efeito é o de reduzir significativamente a exposição a variações no valor justo, ou que são administrados juntamente com passivos financeiros e derivativos com a finalidade de reduzir

significativamente a exposição global ao risco de taxa de juros.

Os instrumentos financeiros incluídos nesta categoria (e “Outros Passivos Financeiros a Valor Justo via Resultado”) estão permanentemente sujeitos a um sistema integrado e consistente de avaliação, gestão e controle de riscos e resultados, que permite que todos os instrumentos financeiros envolvidos sejam monitorados e identificados, assim como a

comprovação da efetiva redução do risco. - Ativos financeiros disponíveis para venda: esta

categoria inclui instrumentos de dívida não classificados como “investimentos mantidos até o vencimento” ou

como “ativos financeiros a valor justo via resultado”, e instrumentos de capital emitidos por entidades que não sejam subsidiárias, coligadas ou controladas em conjunto, desde que esses instrumentos não tenham sido classificados como “ativos financeiros mantidos para negociação” ou como “outros ativos financeiros a valor justo via resultado”.

- Empréstimos e créditos: esta categoria inclui financiamentos concedidos a terceiros, com base em sua natureza, independente do tipo de tomador e da forma de financiamento, inclusive as operações de arrendamento financeiro em que as entidades consolidadas atuam como arrendadores.

As entidades consolidadas geralmente pretendem manter os empréstimos e créditos que tenham

concedido até o seu vencimento final, portanto eles são apresentados no balanço patrimonial consolidado pelo seu custo amortizado (que inclui os reajustes

necessários para refletir as perdas por deterioração estimadas).

- Investimentos mantidos até o vencimento: esta categoria inclui instrumentos de dívida com vencimento fixo e pagamentos fixos ou calculáveis.

iii. Classificação dos ativos financeiros para fins de apresentação

Os ativos financeiros são classificados segundo a sua natureza nos seguintes itens no balanço patrimonial consolidado:

- Caixa e disponibilidades em bancos centrais: saldos de caixa e saldos de créditos à vista relativos a depósitos no Banco da Espanha e outros bancos centrais.

- Empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito: créditos de qualquer natureza em nome de instituições de crédito.

- Operações no mercado aberto através de contrapartes: valor das operações conduzidas no mercado financeiro através de contrapartes centrais.

- Empréstimos e adiantamentos a clientes: todos os créditos concedidos pelo Grupo, exceto os representados por títulos e valores mobiliários, operações no mercado financeiro através de contrapartes centrais, créditos de arrendamento financeiro e empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito.

- Instrumentos de dívida: obrigações e outros títulos representando uma dívida do seu emissor, que gerem rendimentos de juros e que estejam na forma escritural ou de certificados.

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- Outros instrumentos de capital: instrumentos financeiros emitidos por outras entidades, tais como ações e cotas de participação sem direito a voto, que tenham a natureza de instrumentos de capital para o emissor, exceto se forem investimentos em subsidiárias, entidades controladas em conjunto, ou coligadas. Cotas de fundos mútuos estão inclusas neste item. - Derivativos para negociação: incluem o valor justo em

favor do Grupo dos derivativos que não fazem parte da contabilização de operações de hedge.

- Outros ativos financeiros: outros saldos devedores em favor do Grupo relativos a operações que não possuem natureza de crédito (tais como cheques sacados contra instituições de crédito, valores a receber de caixas de compensação e entidades de liquidação referentes a operações em bolsas e mercados organizados, fianças dadas em numerário, chamadas de capital e taxas e comissões a receber por garantias financeiras). - Variações no valor justo de itens objeto de hedge

contra risco de taxa de juros: este item é a contrapartida dos valores lançados a crédito na demonstração do resultado consolidada com relação à avaliação das carteiras de instrumentos financeiros que estão protegidos de forma eficiente contra o risco de taxa de juros através de derivativos de hedge de valor justo.

- Derivativos de hedge: incluem o valor justo a favor do Grupo dos derivativos designados como instrumentos de hedge na contabilização das operações de hedge. - Investimentos: incluem as participações no capital social

de coligadas.

iv. Classificação dos passivos financeiros para fins de avaliação

Os passivos financeiros são classificados, inicialmente, em diversas categorias utilizadas para fins de

administração e avaliação, a não ser que precisem ser apresentados como “passivos vinculados a ativo realizável a longo prazo destinado à venda” ou refiram- se a “derivativos de hedge”, “variações no valor justo de itens objeto de hedge contra risco de taxa de juros” (no passivo) e “capital com natureza de passivo financeiro”, que são reportados separadamente.

Os passivos financeiros estão classificados, para fins de avaliação, em uma das seguintes categorias:

- Passivos financeiros mantidos para negociação (pelo valor justo via resultado): esta categoria inclui os passivos financeiros emitidos com a finalidade de gerar lucro no curto prazo proveniente das flutuações de seus preços, derivativos financeiros não considerados como qualificados para contabilização de operações de hedge

e passivos financeiros provenientes da venda total de ativos financeiros comprados por meio de contratos de recompra reversa ou tomados em empréstimo (“posições vendidas”).

- Outros passivos financeiros pelo valor justo via resultado: esta categoria inclui todos os passivos financeiros híbridos não destinados à negociação que precisam ser avaliados totalmente pelo valor justo, inclusive seguro de vida vinculado a fundos mútuos que não expõe o emissor do contrato a risco de seguro significativo quando os ativos financeiros aos quais estão vinculados também são registrados pelo valor justo via resultado.

- Passivos financeiros a valor justo com contrapartida no patrimônio líquido: passivos financeiros associados a ativos financeiros disponíveis para venda gerados como resultado de transferências de ativos em que os (entidade consolidada) transferidores não transferem e nem retêm substancialmente todos os riscos e benefícios pela propriedade dos ativos.

- Passivos financeiros ao custo amortizado: os passivos financeiros não incluídos em nenhuma das categorias acima mencionadas, provenientes das atividades típicas da captação de depósitos exercidas pelas instituições financeiras, independente de sua instrumentalização e vencimento.

v. Classificação dos passivos financeiros para fins de apresentação

Os passivos financeiros são classificados segundo a sua natureza nos seguintes itens no balanço patrimonial consolidado:

- Depósitos de instituições de crédito: depósitos de qualquer natureza, inclusive operações de crédito e de mercado financeiro recebidos no nome de instituições de crédito.

- Operações no mercado financeiro através de contrapartes: valor das operações no mercado financeiro conduzidas através de contrapartes centrais. - Depósitos de clientes: incluem todos os saldos

reembolsáveis recebidos em dinheiro pelo Grupo,

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