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Evolução do número total de docentes nas várias escolas que constituem a

2015

Na universidade a classe docente, dependendo da sua posição na carreira docente, é constituída por professores catedràtico, professores associados, professores auxiliares e assistentes. Para esta Análise, foram excluídos da classe docente os leitores e os monitores por não possuírem o grau académico de doutor e considerado que o mesmo acontece com os assistentes. Esta condição está relacionada com a Análise realizada: comparação entre número de docentes e investigadores e o número de alunos em doutoramento.

Foi analisado a evolução do número de docentes (professores catedràticos, professores associados, professores auxiliares e assistentes104 (considerando numa primeira Análise que este possuem o grau de

doutor) entre 2008 e 2015, verificando-se um ligeiro aumento entre 2014 e 2015, Tabela 40.

Tabela 40 Total de docentes (Catedràticos, associados, auxiliares e assistentes(considerando que estes têm o grau de doutor)) a

exercer funções nas várias escolas entre 2009 e 2015 (Fonte: Relatório de atividades dos anos em Análise, publicados na internet). relatórios de actividades: http://www.unl.pt/nova/relatorio-de-atividades, acedido em 3/3/2018)

Período de tempo (Anos)

Total de docentes (Catedràticos, associados, auxiliares e assistentes) a exercer funções nas várias Escolas da UNL entre 2009 e 2015 (Fonte: Relatório de atividades dos anos em Análise, publicados na internet).

FCT FCSH Nova SBE NMS/FCM FD IHMT NOVA IMS ITQB ENSP Total

2009 487 292 145 360 35 36 36 14 36 1441 2010 468 297 151 380 35 36 36 13 36 1452 2011 472 307 161 378 30 41 35 27 35 1486 2012 491 284 174 398 28 32 32 10 32 1481 2013 485 269 175 423 26 35 34 10 32 1489 2014 459 262 199 410 27 33 30 10 33 1463 2015 464 273 226 493 36 36 29 9 32 1598 média 475 283 176 406 31 36 33 13 34 1487

Se se considerar somente como docentes, que poderam ser orientadores de doutoramentos, os professores catedràticos, os professores associados e professores auxiliares, entre 2008 e 2015, verifica-se um ligeiro aumento entre 2014 e 2015. Verifica-se ainda que o número de assistentes em algumas escolas é elevado (FCM, Nova SBE e FCSH), não tendo alguns destes ainda o grau de doutor, Tabela 41.

Tabela 41 Total de docentes (Catedràticos, associados, auxiliares) a exercer funções nas várias Escolas da UNL entre 2009 e 2015

(Fonte: Relatório de contas dos anos em Análise, publicados na internet). relatórios de actividades: http://www.unl.pt/nova/relatorio-de-atividades, acedido em 3/3/2018)

Período de tempo (anos)

Total de docentes com doutoramento nas escolas da da Universidade de Lisboa

FCT FCSH Nova SBE NMS/FCM FD IHMT NOVA IMS ITQB ENSP Total

2009 429 231 82 117 32 34 33 14 23 995 2010 416 233 85 116 31 35 31 13 26 986 2011 430 246 88 124 28 41 31 27 29 1044 2012 435 232 93 124 27 32 29 10 29 1011 2013 439 227 94 126 25 35 31 10 29 1016 2014 439 243 149 129 26 33 27 10 31 1087 2015 439 246 114 145 35 36 26 9 30 1080 média 432 237 101 126 29 35 30 13 28 1487

É ainda importante salientar que em 2011, nem todos os docentes ETI (equivalente a tempo integral) da UNL tinham doutoramento, nomeadamente na FCSH, nova SBE, FCM, FD, IHMT e ENSP (Dados de

2011, Gabinete de Apoio à Qualidade do Ensino), e por isso não poderiam ser supervisores de doutoramento. O ITQB é a única unidade orgânica da UNL, onde em 2011, todos dos docentes e investigadores possuem doutoramento, havendo também docentes na FCT que estando em regime ETI não têm ainda o doutoramento, Fig. 37 .

Figura 37 Total de doutoramentos ETI/ total de docentes ETI das várias unidades orgânicas em 2011. (Fonte: “A Nova em 2011- 2012: oferta curricular, docentes, estudantes, diplomados e empregabilidade”). (Retirado de

http://www.unl.pt/data/qualidade/NOVA_em_2011-2012_ graficos_PT.pdf e acedido a 1 /9 / 2017).

Dos dados apresentados é possível verificar que número de docentes tem-se mantido aproximadamente constante na UNL, ao longo dos anos em Análise, tendo havido um ligeiro aumento do número de assistentes, na FCM e na SBE em 2015. Este facto é muito importante se se considerar que serão eles a poder supervisionar os alunos do terceiro ciclo. Os investigadores também podem orientar alunos do terceiro ciclo, sendo muito importante conhecer o número de investigadores nas unidades orgânicas da UNL, Tabela 42.

Tabela 42 Total de investigadores a exercer funções nas várias escolas entre 2009 e 2015 (Fonte: Relatório de atividades dos anos

em Análise, publicados na internet). Retirado de relatórios de actividades: http://www.unl.pt/nova/relatorio-de-atividades, acedido em 3/3/2018)

Periodo de tempo (Anos)

Total de investigadores a exercer funções nas Escolas da Universidade Nova de Lisboa

FCT FCSH Nova SBE NMS/FCM FD IHMT NOVA IMS ITQB ENSP total

2009 71 39 2 8 0 19 0 87 11 237 2010 71 37 2 7 0 19 0 86 12 234 2011 67 37 1 8 0 18 0 87 7 225 2012 55 34 0 9 0 16 0 78 9 201 2013 36 27 1 13 0 15 0 53 7 152 2014 19 13 8 13 0 16 0 48 6 123 2015 18 16 7 16 0 13 0 37 6 113 Média 48 29 3 11 0 17 0 68 8 184

Desde 2009 até 2015, o número de investigadores integrados nas várias unidades da UNL, reduziu- se para metade. O decréscimo acentuado do número de investigadores na FCT, no ITQB e na FCSH entre

2009 e 2015, revela a diminuição de financiamento de projetos de investigação pela Fundação da Ciência e Tecnologia neste período. A única unidade orgânica que teve um aumento de projetos de investigação financiados é a FCM que neste período duplicou o número de investigadores.

Considerando o número de “docentes” (professores catedràticos, associados, auxiliares) e também assistentes e, considerando que todos estes tem orientações de terceiro ciclo (o que não corresponde há verdade, mas permite fazer uma estimativa do número de orientações por docente105), o rácio doutorandos

/ docentes, permite perceber que em algumas unidades orgânicas, o número de doutorandos por docente é muito elevado (ITQB), havendo outras como a Nova SBE cujo valor é baixo, Tabela 43. Verifica-se no entanto que na ISEGI, ENSP, IHMT e no ITQB este rácio tem aumentado ao longo do tempo.

Tabela 43 Rácio entre o número de alunos inscritos no terceiro ciclo e o total de docentes (Catedràticos, associados, auxiliares e

assistentes) a exercer funções nas várias unidades Orgânicas entre 2009 e 2015 relatórios de actividades: http://www.unl.pt/nova/relatorio-de-atividades, acedido em 3/3/2018)

Anos

Rácio entre o número total de estudantes inscritos no 3.º ciclo e o número de docentes das Escolas da Universidade Nova de Lisboa

FCT FCSH Nova SBE NMS/FCM FD IHMT NOVA IMS ITQB ENSP média

2009 1.3 2.9 0.2 0.4 2.3 0.2 0.8 17.8 0.9 1.4 2010 1.3 3.2 0.2 0.4 2.6 1.4 0.9 18.7 1.6 1.5 2011 1.1 2.8 0.2 0.6 2.9 1.5 1.0 9.3 1.9 1.5 2012 1.1 3.2 0.2 0.4 3.6 2.1 1.2 25.1 2.3 1.5 2013 1.0 3.4 0.3 0.4 4.8 2.9 1.5 24.6 2.7 1.5 2014 1.0 2.4 0.3 0.4 4.4 3.5 2.7 26.5 3.0 1.4 2015 0.9 2.4 0.3 0.4 3.5 3.1 3.1 30.0 3.3 1.3 Média 1.1 2.9 0.3 0.4 3.4 2.1 1.6 21.7 2.2 1.4

Considerando não só o número de professores mas também o número de investigadores, é possível verificar que há uma ligeira diminuição da média do rácio entre o número de alunos inscritos e o total de docentes e investigadores entre 2009 e 2015, mantendo-se elevado (superior a dois) na FCSH, FD e ITQB. Analisando em pormenor é possível verificar que nos três últimos anos do presente estudo, na FD e no ITQB este é superior a três. Considerando agora o rácio entre o número de docentes que poderão supervisionar estudantes do 3.º ciclo (considerando que os assistentes poderão não ter ainda doutoramento) é possível verificar que rácio real deveráser maior em todas as unidades estruturais com a exceção do ITQB, Tabela 44.

105Em consequência do baixo número de orientadores e coorientadores respondentes neste trabalho de investigação, em algumas

Tabela 44 Rácio entre o número de alunos inscritos no terceiro ciclo e o total de docentes que poderão supervisionar um

doutoramento (Professor Catedràtico, Professor Associado, Professor auxiliar) a exercer funções nas várias Escolas da Universidade Nova de Lisboa entre 2009 e 2015). Retirado de relatórios de actividades: http://www.unl.pt/nova/relatorio-de-

atividades, acedido em 3/3/2018).

Desta análise é possível concluir que cada supervisor poderà ter em média 1 a 4 estudantes de doutoramento em quase todas as escolas, nas no ITQB esse rácio é superior. A questão que se coloca está relacionada com o tipo de supervisão que é implementada em cada unidade orgânica e como são avaliadas as práticas de supervisão. Mas se se tiver unicamente em consideração o número de professores e os investigadores de cada escola, que podem desenvolver a supervisão doutoral esse valor diminui, Tabela 45.

Tabela 45 Rácio entre o número de alunos inscritos no terceiro ciclo e o total de docentes Professor Catedràtico, Professor

Associado, Professor auxiliar, Assistente) e investigadores a exercer funções nas várias escolas da Universidade Nova de Lisboa entre 2009 e 2015.Retirado de relatórios de actividades: http://www.unl.pt/nova/relatorio-de-atividades, acedido em 3/3/2018)

Tendo em conta estes dados, é possível verificar que no ITQB e na FD, o número de estudantes por supervisor variará entre 3 e 4 estudantes, na FCSH variarà entre 2 e 3, no IHMT, na Nova SBE, no ENSP esse valor variará entre 1 e 2. Na FCT o número de estudantes por supervisor será próximo de um e nas restantes escolas nem todos os possíveis orientadores o serão.

Anos

Rácio entre o número total de estudantes inscritos no 3.º ciclo e o número de docentes das Escolas da Universidade Nova de Lisboa

FCT FCSH Nova SBE NMS/FCM FD IHMT NOVA IMS ITQB ENSP média

2009 1.4 3.7 0.4 1.3 2.6 0.2 0.8 17.8 1.3 3.3 2010 1.4 4.0 0.4 1.3 2.9 1.5 1.1 18.7 2.3 3.7 2011 1.3 3.5 0.4 1.8 3.1 1.5 1.1 9.3 2.3 2.7 2012 1.3 3.9 0.5 1.2 3.7 2.1 1.3 25.1 2.6 4.6 2013 1.1 4.0 0.5 1.3 5.0 2.9 1.6 24.6 3.0 4.9 2014 1.0 2.6 0.4 1.4 4.5 3.5 3.0 26.5 3.2 5.1 2015 1.0 2.2 0.3 0.4 3.5 2.3 3.1 5.9 2.8 2.4 Média 1.2 3.4 0.4 1.2 3.6 2.0 1.7 18.3 2.5 3.8 Anos

Rácio entre o número total de estudantes inscritos no 3.º ciclo e o número de docentes e investigadores das Escolas da Universidade Nova de Lisboa

FCT FCSH Nova SBE NMS/FCM FD IHMT

NOVA

IMS ITQB ENSP média

2009 1.1 2.6 0.2 0.4 2.3 0.1 0.8 2.5 0.7 1.2 2010 1.1 2.8 0.2 0.4 2.6 0.9 0.9 2.5 1.2 1.3 2011 1.0 2.5 0.2 0.6 2.9 1.1 1.0 2.2 1.6 1.3 2012 1.0 2.9 0.2 0.4 3.6 1.4 1.2 2.9 1.8 1.3 2013 0.9 3.1 0.3 0.4 4.8 2.0 1.5 3.9 2.2 1.4 2014 1.0 2.3 0.3 0.4 4.4 2.3 2.7 4.6 2.5 1.3 2015 0.9 2.2 0.3 0.4 3.5 2.3 3.1 5.9 2.8 1.2 Média 1.0 2.6 0.3 0.4 3.4 1.4 1.6 3.5 1.8 1.3