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Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP), Associação Nacional das

Empresas Metalúrgicas e Eletromecânicas (ANEME), Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), Confederação Empresarial de Portugal (CIP), Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (CONFAGRI), Federação Portuguesa dos Sindicatos de Comércio, Escritórios e Serviços (FEPCES), Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT), Federação Portuguesa dos Sindicatos, Construção, Cerâmica e Vidro (FEVICCOM), Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (FIEQUIMETAL - CGTP-IN), Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção e Madeiras, Mármores e Pedreiras, Cerâmicas e Materiais de Construção de Portugal (STCMMPCMCN), União das Associações do Comércio e Serviços (UACS), União Geral dos Trabalhadores (UGT). Parceiros técnicos: Associação de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho (AEST), Associação Nacional de Alugadores de Equipamentos Industriais (ANAGREI), Associação Nacional das Empresas e Técnicos de Trabalhos em Altura (ANETTA), Associação Portuguesa para a Qualidade (APQ), Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica (CATIM), Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Sul (CENFIC), Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte (CICCOPN), International Powered Access Federation (IPAF), Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ), Ordem dos Engenheiros (OE), Ordem dos Engenheiros Técnicos (OET).

235 No âmbito da informação e sensibilização produziram-se os seguintes instrumentos de informação: Cartazes (4) - geral, andaimes, empilhador, pórtico e trator; Monofolhas (4) – locais de trabalho bem concebidos, gestão da segurança de máquinas, trabalhador habilitado e verificação de equipamentos; Dipticos (3) – geral, aquisição de máquinas seguras, utilização de equipamentos bem adaptados; Fichas de segurança (6) – andaimes, reboque e semi-reboque basculante, empilhador de garfos, empilhador de movimentação de carga de alcance variável, tratores e máquinas agrícolas e florestais, aladores e dispositivos de paragem de emergência. Produziram-se ainda vídeos, um guia de segurança de máquinas e equipamentos de trabalho e um instrumento de diagnóstico e verificação de máquinas e equipamentos de trabalho. Consultado em 31.10.2016. Disponíveis em: http://www.act.gov.pt/(pt- PT)/Campanhas/Campanhasrealizadas/PrevencaodeRiscosProfissionaisemMaquinaseEquipamentosdeTrabalho

236 Durante o período de desenvolvimento da campanha foram realizadas 1590 visitas inspetivas a 886 locais de trabalho, dos quais 63 pertencentes a explorações agrícolas, pecuárias e florestais, abrangendo 12.436 trabalhadores. Aplicou-se o instrumento de diagnóstico a 1487 máquinas e equipamentos de trabalho e privilegiou-se como procedimento inspetivo a notificação para tomada de medidas (2180). Foram ainda assumidas 50 suspensões de trabalho em situação de risco grave e eminente para o trabalhador (ACT, 2016).

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comerciantes e distribuidores visando assegurar o cumprimento da Diretiva Máquinas e Diretiva Equipamentos de Trabalho.

No Quadro Estratégico da União Europeia (UE) para a Saúde e Segurança no trabalho (2014 – 2020) prevê-se que a garantia de um ambiente de trabalho seguro e saudável para mais de 217 milhões de trabalhadores na União Europeia (UE) constitui-se como um dos objetivos estratégicos da Comissão Europeia, cuja consecução pressupõe uma estreita colaboração entre os Estados-Membros, os parceiros sociais e as demais instituições e organismos da UE. Por outro lado, com o desenvolvimento da Estratégia Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho 2015-2020 pretende-se com os seus três objetivos estratégicos promover a qualidade de vida no trabalho e a competitividade das empresas e reduzir o número de acidentes de trabalho (em 30%) e a taxa de incidência de acidentes de trabalho (em 30%), conforme já apresentado. Quando questionada a Responsável pelas estatísticas nacionais do GEP237, Dra. Inês Gonçalves, sobre o estudo da sinistralidade, a representante desta instituição afirmou:

Para conseguir atingir a meta da redução proposta de 30% é fundamental realizar estudo aprofundado para efetuar o mapeamento da sinistralidade, nomeadamente ao nível do setor de atividade, da região NUT III, do tipo de organização, do risco, e atuar preventivamente nos focos identificados.

De entre as diferentes medidas destaca-se para este objetivo a medida nº 11 “Desenvolver campanha de prevenção e de sensibilização sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais e sua reparação, incluindo informação sobre o apoio técnico à reabilitação e reintegração profissional”. No âmbito desta medida e seguindo as orientações emanadas da estratégia europeia de cooperação entre os Estados-Membros, desenvolve-se entre 2016 e 2017, a campanha ibérica de prevenção de acidentes de trabalho quer em Portugal, quer em Espanha, tendo como destinatários trabalhadores e empregadores e seus representantes, nos vários sectores de atividade, nomeadamente nas micro, pequenas e médias empresas e a sociedade civil, em geral. No âmbito desta campanha o GEP, na qualidade de parceiro institucional realizou o mapeamento dos acidentes de trabalho e difundiu os resultados a todos os outros parceiros para definição de estratégias preventivas. Na consecução dos objetivos a campanha238 assenta na promoção da organização das

237 O GEP do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social produz informação estatística relativa a acidentes de trabalho, com base na recolha e no tratamento estatístico das participações enviadas mensalmente pelas companhias de seguros e das empresas com capacidade financeira para a auto cobertura dos acidentes de trabalho. Considera-se acidente de trabalho mortal todo o acidente de que resulte a morte de trabalhador no período limite de um ano após a data de ocorrência (cfr. Art.º 8.º do Decreto-Lei n.º 362/93, de 15 de outubro e Portaria 137/94, de 08 de março. As estatísticas dos acidentes rodoviários são produzidas pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). Nestas estatísticas encontram-se os acidentes de trabalho do tipo em viagem e os acidentes in itinere ou de trajeto.

238 Objetivos da campanha: Contribuir para a redução da sinistralidade laboral; Promover, divulgar e disponibilizar métodos de realização de inquéritos de acidentes de trabalho, em especial para micro,

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atividades de prevenção dos riscos profissionais nas empresas e na sensibilização da população em geral e dos diversos atores do mundo do trabalho em particular, relativamente a:

 principais causas dos acidentes de trabalho;

 principais setores onde ocorrem os acidentes de trabalho;

 medidas adequadas de prevenção e de proteção da segurança e saúde dos trabalhadores;  principais consequências e custos (diretos e indiretos) dos acidentes de trabalho para os

trabalhadores, empregadores e sociedade em geral;  benefícios da prevenção de riscos profissionais.

Se convenientemente aplicadas, as convenções, diretivas e demais legislação nacional concorrem para a construção de locais de trabalho seguros e saudáveis. De entre as várias obrigações legislativas, salienta-se a identificação de perigos e avaliação e gestão dos riscos profissionais com estabelecimento das adequadas medidas preventivas e corretivas. Sempre que ocorre um acidente, a legislação impõe que seja efetuada investigação e análise do mesmo pelo Estado bem como realizado estudo na organização onde ocorreu pelo técnico de prevenção de riscos profissionais, concorrendo ambos para a promoção da transformação do local de trabalho onde ocorreu esse acidente. A aprendizagem resultante dessa investigação e análise é fundamental para inserção na informação e formação dos trabalhadores e nas campanhas de prevenção de acidentes de trabalho de forma a prevenir novos acidentes. O próximo tema centra-se na aprendizagem organizacional resultante do estudo da sinistralidade e respetiva inserção de conhecimento na prevenção de acidentes.

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