• Nenhum resultado encontrado

representação dos empregadores: Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Confederação do

Comércio Português (CCP), Confederação da Indústria Portuguesa (CIP);

1996 - Acordo de Concertação Estratégica para o período 1996-1999, celebrado em 20 de dezembro de 1996, entre o Governo e os parceiros sociais sindicais e patronais. Em representação dos trabalhadores: União Geral de Trabalhadores (UGT); em representação dos empregadores: Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), Confederação da Indústria Portuguesa (CIP);

2001 - Acordo sobre as Condições de Trabalho, Higiene e Segurança no Trabalho e Combate à Sinistralidade, celebrado no âmbito da Comissão Permanente de Concertação Social, em 9 de fevereiro de 2001, entre o Governo e os parceiros sociais sindicais e patronais. Em representação dos trabalhadores: Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP-IN) e a União Geral de Trabalhadores (UGT); em representação dos empregadores: Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), Confederação da Indústria Portuguesa (CIP).

51 Transposição das diretivas especiais: Decreto-Lei n.º 347/93, de 1 de outubro, relativo às prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho, regulamentado pela Portaria n.º 987/93, de 6 de outubro; Decreto-Lei n.º 50/2005, de 24 de fevereiro, relativo às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho; Decreto-Lei n.º 103/2008, de 24 de junho, relativo às regras a que deve obedecer a colocação no mercado e a entrada em serviço das máquinas bem como a colocação das quase-máquinas; Decreto-Lei n.º 398/93, de 1 de outubro, relativo às prescrições mínimas de segurança e de saúde dos trabalhadores na utilização de equipamentos de proteção individual,

32

de um quadro jurídico global que permitissem garantir a efetiva prevenção de riscos profissionais e institucionalizar formas eficazes de participação e diálogo entre os mais variados atores. Assim, a legislação nacional permitiu criar condições para que fosse cumprido o n.º 1, do art.º 4.º da Convenção n.º 155, ou seja que ”qualquer membro deverá, à luz das condições e da prática nacionais e em consulta com as organizações de empregadores e trabalhadores mais representativas, definir, pôr em prática e reexaminar periodicamente uma política nacional coerente em matéria de segurança, saúde dos trabalhadores e ambiente de trabalho”.

Na transposição da Diretiva-quadro estava previsto que sem prejuízo da regulamentação para o direito interno das diretivas comunitárias, a legislação deveria contemplar, entre outros, o domínio da agricultura e ser desenvolvida tendo em conta as especificidades e condicionalismos das atividades, nomeadamente quanto ao representante dos trabalhadores e sua eleição por empresa ou zona geográfica, o que nunca veio a acontecer.52 Não tendo sido produzida legislação específica ajustada aos setores da atividade da agricultura, pecuária e floresta resta aplicar a que resultou da transposição das diretivas específicas, muita dela de difícil implementação face aos referidos condicionalismos e especificidades e à realidade social, económica e técnica. Até à transposição da

regulamentado pela Portaria n.º 988/93, de 6 de outubro; Decreto-Lei n.º 330/93, de 25 de setembro,

relativo às prescrições mínimas de segurança e de saúde na movimentação manual de carga; Decreto-Lei n.º 349/93, de 1 de outubro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde respeitantes ao trabalho com equipamentos dotados de visor, regulamentado pela Portaria n.º 989/93, de 6 de outubro; Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de outubro, relativo às prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho a aplicar em estaleiros temporários ou móveis; Decreto-Lei n.º 141/95, de 14 de junho, relativo às prescrições mínimas para a sinalização de segurança e de saúde no trabalho, regulamentado pela Portaria 1456-A/95, de 11 de dezembro; Decreto-Lei n.º 324/95, de 29 de novembro, relativo às prescrições mínimas de segurança e de saúde no trabalho a aplicar nas indústrias extrativas por perfuração a céu aberto e subterrâneas; Decreto-Lei n.º 116/97, de 12 de maio, relativo às prescrições mínimas de segurança e de saúde no trabalho a bordo de navios de pesca, regulamentado pela Portaria 356/98, de 24 de junho; Decreto-Lei n.º 24/2012, de 6 de fevereiro, relativo às prescrições mínimas em matéria de proteção dos trabalhadores contra os riscos para a segurança e a saúde devida à exposição a agentes químicos no trabalho; Decreto-Lei n.º 236/2003, de 30 de setembro, relativo às prescrições mínimas destinadas a promover a melhoria da proteção da segurança e da saúde dos trabalhadores suscetíveis de exposição a riscos derivados de atmosferas explosivas no local de trabalho; Decreto-Lei n.º 84/97, de 16 de abril, relativo às prescrições mínimas de proteção da segurança e da saúde dos trabalhadores contra os riscos da exposição a agentes biológicos durante o trabalho; Decreto-Lei n.º 301/2000, de 18 de novembro, relativo à proteção dos trabalhadores contra os riscos ligados à exposição a agentes cancerígenos ou mutagénicos durante o trabalho; Legislação relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde respeitantes à exposição dos trabalhadores aos riscos devidos a agentes físicos: Decreto-Lei n.º 46/2006, de 24 de fevereiro, relativo às prescrições mínimas de proteção da saúde e segurança dos trabalhadores em caso de exposição aos riscos devidos a vibrações; Decreto-Lei n.º 182/2006, de 6 de setembro, relativo às prescrições mínimas de segurança e saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos devidos a ruído.

33

Diretiva-quadro a realidade assentou na proteção da saúde dos trabalhadores, nomeadamente pelo trabalho desenvolvido pelos serviços de medicina, através dos médicos do trabalho, em especial nos setores da indústria transformadora e posteriormente no comércio e serviços. Após a transposição para o direito interno as entidades empregadoras passam a ter o dever de organizar as atividades de saúde e de segurança, nas modalidades de organização e funcionamento previstas na Lei.53

Em 1992, coincidindo com a presidência de Portugal na Comunidade Europeia, realizou-se o Ano Europeu da Segurança e Saúde no Trabalho que teve a sessão de lançamento em Portugal (Lisboa). No âmbito desta efeméride realizaram-se por todo o País iniciativas, numa abordagem tripartida, conforme preconizado pelas convenções da OIT, para a sensibilização dos diferentes atores no domínio da segurança e saúde no trabalho.

No pacto social e respetivos instrumentos de definição de políticas de SST, estabelecido no Acordo de Concertação Estratégica 1996/1999, foram identificados um conjunto de medidas necessárias para o desenvolvimento efetivo da prevenção que contribuíram com forte impulso para a estruturação do sistema público de reconhecimento da qualificação dos atores da prevenção que atuam ao nível das organizações e respetivos locais de trabalho.54 O enquadramento legal da gestão da segurança e da saúde no trabalho adotou assim, uma matriz metodológica assente em três pilares: avaliação, controlo e comunicação de riscos, por aplicação dos princípios gerais de prevenção, definidos quer na Diretiva-quadro, quer no regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho.55 Segundo Roxo (2011) ficou assim estabelecida a força dinamizadora capaz de identificar, mobilizar vontades e tratar todos os riscos relevantes e presentes nas organizações, com a definição de papéis, recursos e estatutos atribuídos aos diversos atores, designadamente empregadores, trabalhadores e seus representantes, profissionais de segurança e saúde no trabalho e aos trabalhadores com funções e responsabilidades específicas no domínio da segurança e saúde no trabalho. Quanto à agricultura, pecuária e floresta, vem referido no acordo que a defesa do emprego e a melhoria das condições de vida e de trabalho das populações rurais deveriam merecer um

53 O regime de organização e funcionamento das atividades de segurança, higiene e saúde no trabalho foi inicialmente previsto no Decreto-lei n.º 26/94, de 1 de fevereiro.

54 A este propósito consultar o Livro Verde dos Serviços de Prevenção (IDICT, 1998) e o Livro Branco dos Serviços de Prevenção das Empresas (IDICT, 2001). Sobre o debate produzido em torno do Livro Verde foi criada uma comissão para formular recomendações sobre as diversas medidas a implementar quer no plano normativo, quer no âmbito dos sistemas envolventes dos serviços de prevenção dos locais de trabalho - Livro Branco dos Serviços de Prevenção das Empresas. Assim, foram estabelecidas as soluções que permitiram a definição do enquadramento legal quanto à formação de técnicos de prevenção, à certificação de empresas prestadoras de serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho, à qualificação de técnicos de prevenção para o exercício das atividades e à formação de representantes dos trabalhadores e dos empregadores para o desempenho de funções nos domínios da segurança, higiene e saúde no trabalho (CES, 1996).

55 Art.º 6.º da Diretiva-quadro 89/391/CEE, de 12 de junho e n.º 2, do art.º 5.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, na redação atual.

34

tratamento particular face às suas especificidades (CES, 1996:18). O atual regime jurídico para a promoção da segurança e saúde no trabalho é aplicável a todos os ramos de atividade dos setores privado ou cooperativo e social, aos trabalhadores por conta de outrem e respetivo empregador e aos trabalhadores independentes, sendo aplicado às explorações agrícolas familiares o regime estabelecido para os trabalhadores independentes.56

Do Acordo sobre as Condições de Trabalho, Higiene e Segurança no Trabalho e Combate à Sinistralidade, de 2001, destacaram-se duas medidas importantes57 para a prevenção de riscos profissionais e o combate à sinistralidade: a definição do plano de intervenção com vista a reduzir os acidentes de trabalho nos sectores com maior incidência na sinistralidade laboral e nas doenças profissionais, e a elaboração do Plano Nacional de Ação para a Prevenção (PNAP). O plano de intervenção previu um conjunto de ações e medidas de sensibilização, informação e formação dos trabalhadores e empregadores para promoção de comportamentos seguros, o estabelecimento de normas específicas para os setores com maior incidência na sinistralidade laboral e o reforço dos meios e da atividade de fiscalização, em especial nos setores de maior sinistralidade laboral. Na sequência deste plano foram estabelecidos diplomas legais específicos para o setor de atividade económica da construção civil58e reforçados os meios da inspeção com a entrada de inspetores do trabalho59.

De entre as medidas preconizadas no PNAP destacou-se a integração dos domínios da segurança, higiene e saúde no trabalho nos curricula escolares, tanto no ensino secundário como no superior, que permitiu a formação de professores e a sensibilização e informação de jovens e constituiu um importante passo na promoção duma cultura de prevenção de riscos profissionais. Esta medida aproximou o sistema de ensino ao mundo do trabalho e permitiu a criação de

56 N.º 2, do Art.º 3.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, que aprova o regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho, na redação atual.

57 Resolução do Conselho de Ministro n.º 42/2001, de 5 de maio. O Plano de Ação para a Prevenção (PNAP) foi aprovado através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 105/2004, de 1 de julho.

58 Diploma legal de aplicação setorial para o setor da construção civil: Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de outubro, relativo às prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho a aplicar em estaleiros temporários ou móveis. Com este diploma passaram a ser 3 os diplomas de âmbito setorial - Decreto-Lei n.º 116/97, de 12 de maio, relativo às prescrições mínimas de segurança e de saúde no trabalho a bordo dos navios de pesca; Decreto-Lei n.º 324/95, de 29 de novembro, relativo às prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho a aplicar nas indústrias extrativas por perfuração a céu aberto e subterrâneas. Segundo o GEP, no ano 2000, as taxas de incidência dos acidentes de trabalho por atividade económica foram de 15468,8 para a indústria extrativa (seção C da CAE), 10 041,7 para a pesca (seção B da CAE) e 8687,6 para a construção (seção F da CAE). No mesmo ano a agricultura apresentou uma taxa de incidência de 1164,5 com um total de 6953 acidentes de trabalho, dos quais 25 mortais (5º mais elevada).

59 Aviso 13086-B/2007, de 19 de julho, para abertura de concurso externo de admissão a estágio para ingresso na carreira de inspetor superior do trabalho destinado ao provimento de 100 lugares na categoria de inspetor do quadro de pessoal. O concurso externo foi posteriormente alargado para mais 50 lugares na referida categoria.

35

competências nos professores e estudantes com vista à adoção de comportamentos necessários à prevenção dos riscos profissionais e, dessa forma, contribuiu para a redução dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais.60 Muitas das escolas profissionais, politécnicos e universidades das áreas das ciências agrárias seguiram o PNAP estabelecido entre o Governo e os parceiros sociais sindicais e patronais que teve como principais objetivos estruturar o sistema nacional de prevenção de riscos profissionais e dinamizar as políticas de SST.

No âmbito do Conselho Nacional de Higiene e Segurança no Trabalho foi aprovada a Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho (ENSST) para o período 2008-2012 - “Melhorar a qualidade e a produtividade do trabalho: Estratégia Nacional para a Saúde e a Segurança no Trabalho 2008-2012” (ENSST 2008-2012)61 assentou no conjunto de referenciais emanados da estratégia europeia para a segurança e saúde no trabalho 2007-2012, com o objetivo de promover a melhoria da qualidade e a produtividade do trabalho e de reduzir em 25% a taxa total de incidência de acidentes de trabalho, como anteriormente referido. As medidas propostas aos 27 Estados-Membros foram atendidas no quadro global da política de prevenção de riscos profissionais e de promoção do bem-estar no trabalho para o horizonte temporal 2008-2012, nomeadamente nas duas grandes opções do plano: desenvolvimento de projetos em segurança e saúde no trabalho direcionados a públicos mais vulneráveis e intervenção inspetiva nos domínios das prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho e em atividade de risco elevado (ACT, 2008b: 31). A ENSST 2008-2012 definiu dois eixos estratégicos: um no âmbito do desenvolvimento de políticas públicas coerentes e eficazes e outro no desenvolvimento da prevenção de riscos profissionais nas empresas, como pressuposto de uma melhoria das condições do trabalho, materializados em 10 objetivos e 59 medidas.62

60 O primeiro encontro nacional com vista à integração das matérias relacionadas com a segurança, higiene e saúde no trabalho nos curricula escolares foi realizado em 1988. Em 2000 foi implementado o Programa Nacional de Educação para a Segurança e Saúde no Trabalho (PNESST) em todo o território nacional, sob a coordenação do Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (ISHST). A OIT reconheceu em 2003 a importância da promoção de uma cultura da segurança como um dos pilares estratégicos para a promoção da segurança e saúde no trabalho, nomeadamente com a integração destas matérias nos sistemas de ensino.

61 Aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 59/2008, de 1 de abril.

62 Eixo 1 - Desenvolvimento de políticas públicas coerentes e eficazes - Objetivos: 1 – desenvolver e consolidar uma cultura de prevenção entendida e assimilada pela sociedade (7 medidas); 2 – aperfeiçoar os sistemas de informação no domínio da segurança e saúde no trabalho (4 medidas); 3 – incluir, nos sistemas de educação e investigação, abordagens no âmbito da segurança e saúde no trabalho (4 medidas); 4 – dinamizar o Sistema Nacional de Prevenção de Riscos Profissionais (2 medidas); 5 – melhorar a coordenação dos serviços públicos que exercem competências no domínio da segurança e saúde no trabalho (2 medidas); 6 – concretizar, aperfeiçoar e simplificar normas específicas de segurança e saúde no trabalho (8 medidas); 7 – implementar o modelo orgânico da ACT (2 medidas);

36

Apesar de na estratégia europeia estar como meta principal a redução em 25% da taxa total de incidência de acidentes de trabalho, na estratégia nacional optou-se por não quantificar a redução a alcançar. No entanto, e de acordo com o relatório final da avaliação da estratégia nacional para a segurança e saúde no trabalho, no período 2007 a 2011, verificou-se uma redução global da ocorrência dos acidentes de trabalho (de 237.409 em 2007, para 209.183 em 2011). Quanto às taxas de incidência da sinistralidade registou-se uma tendência de descida até 2009 com posterior estabilização entre 2010 e 2012, sendo a agricultura um dos setores de atividade que contribui para essa redução global dos acidentes de trabalho (ACT, 2015b). Em Espanha, do balanço final da Estrategia Española de Seguridad y Salude en el Trabajo 2007-2012, constatou-se que a redução na taxa de incidência dos acidentes de trabalho com baixa foi de 39%. No entanto, esta redução não foi repartida de forma equitativa pelos diferentes setores de atividade uma vez que a indústria reduziu 39,3%, a construção 37,6%, os serviços 28,5% e a agricultura somente 1,7% (INSHT, 2013).

Seguindo o alerta da Comissão Europeia de que a prevenção de riscos e a promoção de condições mais seguras e saudáveis no local de trabalho são essenciais não só para melhorar a qualidade do emprego e as condições de trabalho e, ainda, promover a competitividade, o Governo e os parceiros sociais definiram a Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2015- 2020 – Por um trabalho seguro, saudável e produtivo (ENSST 2015-2020).63 A ENSST 2015-2020 definiu três objetivos estratégicos:

 promover a qualidade de vida no trabalho e a competitividade das empresas;

 diminuir o número de acidentes de trabalho em 30% e a taxa de incidência de acidentes de trabalho em 30%;

 diminuir os fatores de risco associados às doenças profissionais.

A ENSST 2015-2020 configura o quadro global da política de prevenção de riscos profissionais e de promoção do bem-estar no trabalho não sendo os setores da agricultura, pecuária e floresta sinalizados nos setores priorizados64. As modificações registadas no desenvolvimento económico, as mudanças tecnológicas e as alterações demográficas transformaram as características

Outline

Documentos relacionados