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INVESTIGAÇÃO E INTERVENÇÃO EM PSICOLOGIA FORENSE Coordenador de simpósio: Rui Abrunhosa Gonçalves

Email: rabrunhosa@psi.uminho.pt

Resumo do simpósio: Neste simpósio apresentam-se várias investigações que põem em relevo a importância da psicologia forense como área de investigação e saber aplicados à tomada de decisões judiciais, à utilização de metodologias de avaliação empiricamente validadas, ao desenvolvimento de boas práticas de avaliação forense e à relevância das perícias junto da magistratura. No conjunto, o simpósio pretende destacar esta área de saber aplicado como uma das mais promissoras de afirmação do papel da psicologia na sociedade.

Título: Perícias psicológicas forenses: a percepção dos magistrados sobre a sua utilidade Autores: Isabel Teles e Rui Abrunhosa Gonçalves

Email: a66308@alunos.uminho.pt

Resumo: O recurso à perícia psicológica forense em processos criminais constitui uma prática comum na Justiça portuguesa. Contudo está por esclarecer as motivações e as justificações que os magistrados que as solicitam detêm. Neste estudo, com uma amostra de magistrados colhida aleatoriamente, identificam-se as percepções dos mesmos quanto ao grau de importância que é atribuída à perícia em vários tipos de crimes, contra as pessoas e contra a propriedade e procuram-se identificar variáveis diferenciadoras como a idade, o sexo, os anos de serviço e o tipo de magistratura bem como caracterizar os objectivos que poderão orientar a tomada de decisão judicial de solicitar uma perícia psicológica.

Palavras-chave: perícias psicológicas forenses; magistrados; percepção; atribuição.

Título: Valoração da perícia forense na decisão jurídico-penal Autores: Mónica Botelho e Rui Abrunhosa Gonçalves

Email: monica6botelho@gmail.com

Resumo: Na presente investigação pretende-se por um lado conhecer a valoração dada à perícia psiquiátrica e psicológica forense enquanto meio de prova e, por outro, apurar se a alegação de anomalia psíquica por parte do arguido constitui um meio desculpabilizador do crime e por fim caracterizar que tipos de psicopatologias constituem com maior frequência atenuantes da pena mesmo quando o arguido é considerado imputável. Para o efeito foram analisados acórdãos de processos-crime de homicídio doloso em que tivesse sido realizada perícia psiquiátrica e/ou psicológica forense, com decisão proferida entre 2008 e 2012, em

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Tribunais de Primeira Instância na zona norte do país. Os dados extraídos foram sujeitos a uma análise descritiva e inferencial. Os resultados contribuem para um repensar sobre a importância da “utilização” das concepções acerca do “psicológico” e da necessidade da existência da figura do consultor forense em contexto tribunal.

Palavras-chave: perícia forense; decisão judicial; homicídio; consultor forense.

Título: Inquirição de menores em contexto avaliativo forense: Reflexões sobre a prática

Autores: Célia Ferreira, Marlene Matos

Email: celia.psi@gmail.com

Resumo: O objetivo da presente comunicação é apresentar e discutir um conjunto de orientações sobre a inquirição de menores em contexto de avaliação psicológica forense. Especificamente, e com base na nossa experiência na Unidade de Psicologia da Justiça e Comunitária da Universidade do Minho, refletir-se-á sobre os principais constrangimentos inerentes a situações desta natureza (ex., características desenvolvimentais, dificuldades mnésicas, tendência para a sugestionabilidade), apresentando-se também algumas recomendações e orientações para o efeito, do nosso ponto de vista, úteis para processo penal e cível.

Palavras-chave: Avaliação psicológica forense; Inquirição de menores; processos penais e cíveis.

Título: Regulação das responsabilidades parentais: contributos a partir do ASEBA Autores: Angela Maia, Marlene Matos, Rui Abrunhosa, Celia Ferreira, Olga Cunha, Susana Costa, Filipa Pereira, Vânia Pinto, Isabel Teles, Tiago Costa, Ana Cerqueira, e Joana Leite

Email: angelam@psi.uminho.pt

Resumo: A avaliação psicológica forense em processos de regulação das responsabilidades parentais é muito complexa. O Achenbach System of Empirically Based Assessment (ASEBA) tem sido utilizado em muitos contextos para avaliar o funcionamento global das crianças e jovens. A inclusão da percepção independente dos progenitores, a possibilidade de obtenção de informações do professor sobre as habilidades e problemas de cada criança, além do seu auto-relato, torna o ASEBA muito atraente para uso em avaliações forenses. Este estudo foi realizado nesse contexto, a partir da análise documental de cerca de 100 processos. Serão apresentados resultados descritivos, referentes a CBCL, TRF e YSR, ainda exploratórios. Discutem-se ainda alguns dos problemas e limitações do uso dessas ferramentas no contexto forense, particularmente com esses participantes, bem como as implicações práticas da sua utilização para fins forenses.

Palavras-chave: ASEBA; avaliação forense; regulação das responsabilidades parentais.

Título: Psicologia Forense: diálogos entre a prática e a investigação Autores: Marlene Matos

Email: mmatos@psi.uminho.pt

Resumo: Em Portugal a Psicologia Forense, enquanto domínio científico, tem conhecido significativos avanços em termos de práticas e de investigação. Enquanto área de competência especializada, há um conjunto de boas práticas de avaliação psicológica estabelecidas que são reflectidas nesta comunicação. Não obstante trata-se de uma área em que a investigação

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empírica é ainda escassa, apresentam-se ainda um conjunto de estudos exploratórios realizados na Universidade do Minho que dão conta do imperativo diálogo entre a prática e a investigação.

Palavras-chave: psicologia forense; avaliação psicológica; boas práticas; investigação.

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