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Atuamos na área de infraestrutura e prestação de serviços por meio de investimentos estratégicos em concessões rodoviárias e logística, incluindo em seus ativos algumas das rodovias mais movimentadas do País que somam, aproximadamente, 1.460 km de extensão. Administramos cinco concessões rodoviárias, localizadas nos Estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, além de dois complexos logísticos localizados no Estado de São Paulo e que estão concetados ao sistema rodoviário administrado por nós em tal Estado. Prestamos serviços de manutenção para a preservação de seus sistemas rodoviários, incluindo serviços relacionados à pavimentação, drenagem, serviços e equipamentos de segurança, sinalização, pontes e viadutos. De acordo com os contratos de concessão, temos a obrigação de efetuar a manutenção nos sistemas rodoviários durante todo o período de vigência da concessão.

Sistema de Cobrança de Pedágios e Estacionamentos

Detemos participação societária de 12,75% na STP, empresa de cobrança eletrônica de pedágios e estacionamentos. Operamos 2 (dois) sistemas por meio dos quais o pedágio nas rodovias sob sua concessão pode ser cobrado: o sistema manual e a identificação automática de veículos. Cerca de [●]% das nossas receitas são recebidas pelo sistema manual (média dos dados de receita durante o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009 da Ecovia Caminho do Mar, Ecovias dos Imigrantes, Ecocataratas, Ecosul e Ecopistas).

O sistema manual exige que o usuário pare na praça de pedágio e pague a tarifa correspondente à categoria de veículo visualmente identificada pelo arrecadador. O sistema de arrecadação é composto por dispositivos que facilitam a auditoria de arrecadação nas cabinas de cobrança manual. Câmeras de vídeo gravam a movimentação de todos os veículos na praça de pedágio, sendo possível a revisão de todas as transações ocorridas em cada cabine.

O Sistema AVI (Automatic Vehicle Identification ou Identificação Automática de Veículos) é um sistema eletrônico de pagamento em uso nas rodovias sob nossa concessão. Os usuários que aderem ao Sistema AVI colam um sensor eletrônico no pára-brisa, que identifica os veículos e a categoria de veículos que dirigem. Ao passar por uma pista com Sistema AVI na praça de pedágio, antenas captam os sinais emitidos, os sensores registram a presença do veículo e calculam o valor total a ser pago. Não há necessidade de o usuário parar o veículo ao passar pela pista com Sistema AVI, ao contrário do que ocorre no sistema manual. As transações do Sistema AVI são consolidadas pela empresa de meio de pagamentos CGMP e debitados na conta ou no cartão de crédito do usuário uma vez por mês. A empresa é a responsável pelo marketing e venda dos sensores ou TAGs, operação do sistema e cobrança mensal dos usuários. O sistema descrito é comumente conhecido como “Sem Parar”.

O Sistema AVI traz diversas vantagens ao usuário, entre as quais a de não ter de parar na praça de pedágio. Além disso, na medida em que vários usuários utilizam-se do sistema, aqueles que não possuem os sensores ou TAGs beneficiam-se de filas mais curtas nas pistas manuais. Ademais, o usuário não precisa dispor de dinheiro no momento em que passa pela praça de pedágio, uma vez que sua cobrança é realizada em uma conta consolidada mensalmente. [●]% das operações realizadas em 2009 (média dos dados de tráfego durante o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009 da Ecovias dos Imigrantes, Ecovia Caminho do Mar, Ecocataratas, Ecosul e Ecopistas) foram feitas pelo Sem Parar, representando [●]% das receitas de pedágio

(média dos dados de receita durante o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009 da Ecovias dos Imigrantes, Ecovia Caminho do Mar, Ecocataratas, Ecosul e Ecopistas).

Operações Especiais para Atendimento à Demanda de Fluxo

Os sistemas rodoviários por nós administrados possuem características singulares quanto às suas condições topográficas, climatológicas, de volume de tráfego, características de pista e de operação.

A sazonalidade de tráfego, característica em conjunto das diversas amplitudes na variação do volume de veículos por hora, acarreta uma necessidade de adequação constante da capacidade do sistema, à demanda de veículos que utilizam as rodovias.

As adequações de capacidade do sistema são interferências diretas à mobilidade dos usuários na rodovia, e estas operações são diretamente ligadas ao contexto de segurança rodoviária, pois o aumento na taxa de ocupação da via é diretamente proporcional à redução de conforto, ocorrência de maior congestionamento e probabilidade de acidentes.

Conforme a rodovia sob concessão, realizamos diferentes operações para equalizar o nível do serviço do sistema de acordo com a distribuição direcional de fluxo nas horas de pico e garantir a segurança do usuário, tais como: Operação Descida e Subida e Operação Comboio na Ecovias dos Imigrantes, e Operação Verão na Ecovia Caminho do Mar.

Plano de Redução de Acidentes

Nosso Plano de Redução de Acidentes busca atender ao edital das concessões por meio da organização e implantação de ações para a redução do número de acidentes. Mantemos o registro histórico da evolução dos acidentes para facilitar ao Poder Concedente a análise e o acompanhamento dessas ações.

Com o aumento do fluxo de veículos, há um aumento do número de acidentes na mesma proporção, cabendo a nós uma gestão rodoviária a fim de garantir a redução do número de acidentes com vítimas fatais para a melhoria da segurança viária.

Temos, ao longo das concessões, aprimorado o Plano de Redução de Acidentes, utilizando-se, para tanto, de modernos equipamentos e sistemas de controle de tráfego, bem como de profissionais capacitados e treinados juntamente com a adoção da metodologia de gerenciamento de risco.

Estamos sob a coordenação e fiscalização de diversos órgãos públicos, sendo que devemos sempre trabalhar as ações para redução dos acidentes de acordo com as metas estipuladas pelos mesmos.

Para alcançar as metas estabelecidas, elaboramos e implementamos as seguintes ações: Ações de Engenharia e Melhoria da Infraestrutura:

• Melhoria no sistema de drenagem;

• Recomposição e recuperação do pavimento;

• Restauração e implantação de novas sinalizações verticais e horizontais; • Implantação de novas passarelas; e

• Implantação de telas abaixo e nas proximidades das passarelas. Ações Coercitivas:

• Fiscalização de venda de bebidas alcoólicas nas margens e nos acessos da rodovia; • Fiscalização da presença de ambulantes no acostamento;

• Fiscalização do tráfego de motocicletas. Ações Educativas:

• Campanhas de segurança nas estradas; • Campanhas de saúde para usuários;

• Campanha de manutenção preventiva para caminhoneiros; • Campanha educação no trânsito para motociclistas; • Palestras em indústrias da região;

• Palestras de educação de trânsito em escolas municipais; e • Publicação de matérias e dicas educativas.

Ações Operacionais

• Operação comboio; • Operação carga especial;

• Operação subida e operação descida; • Operação ciclista; e

• Operação pedestre.

Serviços de Emergência

Os contratos de concessão prevêem a prestação de serviços de emergência aos usuários. Para tanto, as concessionárias prestam serviços de inspeção de tráfego e serviços de emergência, chamadas de busca por meio do programa de Serviço de Atendimento ao Usuário. As equipes de inspeção de tráfego patrulham as rodovias, atentas a problemas e emergências que possam surgir, colocando sinalização de emergência e tomando outras medidas, quando necessário.

Os serviços de atendimento ao usuário são coordenados por um CCO (Centro de Controle Operacional), que supervisiona e cuida das condições de tráfego e presta serviços aos usuários 24 (vinte e quatro) horas por dia. A Polícia Rodoviária é responsável pelo cumprimento do código de trânsito e pelo controle do fluxo de tráfego nas rodovias. Embora não tenha um papel formal no controle do tráfego, as Concessionárias trabalham em cooperação com a Polícia Rodoviária.

Informações de Tráfego

As Concessionárias mantêm vários sistemas de informações de tráfego ao usuário, dispondo de diversas formas de comunicação com o usuário, como: (i) a sua central de atendimento; (ii) painéis de mensagem variáveis; (iii) site com imagens em tempo real; (iv) revistas; (v) cartas às transportadoras nas vésperas de feriados; (vi) bases de atendimento ao usuário ao longo do sistema; (vii) releases operacionais; e (viii) campanhas de segurança.

Serviços Complementares

Os contratos de concessão prevêem, além da tarifa de pedágio, receitas de fontes acessórias, tais como: Manutenção de Vias de Acesso

Cobrança efetuada aos proprietários de estabelecimentos comerciais lindeiros ao sistema rodoviário pela implantação e manutenção do acesso a esta via.

Uso de Faixa de Domínio

Cobrança efetuada pela utilização da faixa de domínio das rodovias visando à implantação e utilização de dispositivos (redes de telecomunicações, adutora, gasoduto, fibra ótica, etc.) destinados a serviços de terceiros, sejam estes serviços públicos ou particulares.

Cobrança por Serviços Operacionais

Cobrança referente às operações especiais como inversão de pista e bloqueio para viabilização do transporte de cargas especiais ou superdimensionadas.

Postos de Serviços

A cobrança refere-se ao arrendamento de áreas remanescentes para a instalação de Postos de Serviços. PRINCIPAIS COMPETIDORES

De forma geral, enfrentamos duas formas principais de concorrência: (a) no nível operacional de outras rodovias sob administração direta de órgãos públicos que, não obstante em piores condições, não têm cobrança de pedágio; e (b) concessões já existentes, cujos trechos próximos ou parcialmente paralelos, quando sem tarifas ou com tarifas menores, convertem-se em rotas alternativas.

O setor de concessões rodoviárias, atualmente, possui três grandes empresas (EcoRodovias, CCR e OHL Brasil). Ao longo dos últimos anos, essas três empresas vêm concentrando a maioria das concessionárias de rodovias, adquirindo-as tanto via leilão público quanto por aquisição no mercado secundário.

Outros meios de transporte, especialmente o ferroviário, também representam uma possibilidade de concorrência. Apesar de, historicamente, o transporte rodoviário predominar no Brasil, tanto no transporte de passageiros como no transporte de cargas, havendo o desenvolvimento do transporte ferroviário, o mesmo poderia afetar o fluxo de veículos nas rodovias sob concessão da Companhia.