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Recomendações às escolas

DOS DOCUMENTOS DE AUTONOMIA

3) Avaliação e monitorização das acções desenvolvidas.

2.8. Recomendações às escolas

Fruto das suas vivências e do processo de reflexão interna, as escolas nos seus

Relatórios deduzem orientações potenciadoras de melhoria da implementação da

autonomia:

 Adaptar as metas educativas às metas descritas no PEE e aos indicadores de medida definidos para a avaliação de desempenho dos docentes (AE7-2);

 Definir novas estratégias e procedimentos em função de alterações legislativas e/ou da avaliação que vai sendo efectuada (AE7-2);

 Melhorar a participação das estruturas intermédias na tomada de decisões de natureza pedagógica-didáctica e na articulação curricular (ES7-1, AE9-2);

Cruzar e melhorar práticas de avaliação (resultados dos alunos/auto- avaliação das práticas lectivas/auto-avaliação organizacional) (ES7-1, ES7- 2), detectando constrangimentos e tomando medidas correctivas;

 Privilegiar as áreas curriculares em detrimento das ACND (AE7-2);

 Proceder a uma gestão integrada dos recursos humanos assegurando a substituição de docentes e trabalho colaborativo na planificação das actividades curriculares e na produção de materiais didáctico-pedagógicos (AE6-1);

 Formação contínua para melhorar práticas pedagógicas (AE11-1);

 Aprofundar parcerias com escolas limítrofes, para construir percursos profissionalizantes ao nível do Ensino Secundário (ES9-1).

Valorizando uma cultura de avaliação e uma lógica de melhoria contínua as

CAL fizeram recomendações relacionadas com a especificidade de cada escola e

com o ano de implementação do contrato. Embora conscientes de que à data de assinatura do contrato de autonomia, a escola já havia planeado a sua actividade anual, pouco influenciando no trabalho da escola, no primeiro ano lectivo, recomendam:

Ser clara e incisiva na definição dos seus problemas e objectivos (AE2-1). Na mesma linha, refere o parecer do AE1-1:

Num agrupamento que persegue a excelência, a Comissão sugere que alguns dos objectivos que motivam as actividades do plano sejam mais concretos, e expressos, de forma a que possa ser avaliado o grau em que foram efectivamente atingidos. A Comissão gostaria de poder avaliar, mais do que o facto de as actividades, em si, terem decorrido de forma satisfatória, o grau em que tinham contribuído, de forma verificável, para os objectivos que as justificaram.

 Desenvolver indicadores (AE1-1) e apresentar evidências (AE3-1) que possam demonstrar a eficácia e eficiência das actividades desenvolvidas e o impacto das mesmas na aprendizagem e nos resultados escolares possibilitando ajuizar a sustentabilidade do trabalho desenvolvido (AE1-1);

 Explicitar o que de mais positivo e ágil se conseguiu com a autonomia obtida, e identificar os aspectos em que essa autonomia deva ser aprofundada (AE1-1);

 Rever as metas a alcançar nos próximos anos, face aos bons resultados já obtidos no 1º ano, para que se mantenha a ambição que tem galvanizado a escola (ES4-1);

 Conceber, elaborar e implementar o plano de formação dos seus recursos humanos tendo subjacente a preocupação pelo desenvolvimento sustentado da escola (ES1-1, ES4-1);

 Valorizar a colaboração no interior de cada conselho de turma, precisamente onde aumenta a multidisciplinaridade da equipa (AE3-1);

 Desenvolver um projecto curricular articulado, coordenando o trabalho dos diferentes profissionais, incluindo as actividades de enriquecimento curricular no 1º CEB e as actividades de apoio educativo em todos os níveis de ensino. E acrescenta: “Na verdade, o desenvolvimento da escola inclusiva obriga a reconceptualizar a equipa pedagógica como multidisciplinar face à necessidade de recorrer a técnicos de especialidade (psicologia, sociologia, terapia, mediação social, animação sóciocultural)” (AE3-1);

 Aceitar (escola, os seus profissionais e os seus parceiros) o desafio de desenvolver trabalho em equipa, sabendo evitar, na medida do possível, o aumento (em número e/ou em duração) de reuniões (AE3-1);

 Intervir ao nível dos processos de ensino aprendizagem e das representações que muitos dos alunos e as suas famílias têm do trabalho escolar e das obrigações que lhe são devidas para a aprendizagem (AE4-1);

 Continuar a apostar na melhoria dos resultados, aumentar a média dos resultados em exame nacional e dilatar a superioridade da sua média relativamente à média nacional (ES1-1);

 Consolidar os resultados, tornando-os dificilmente revertíveis (ES6-1);

 Desenvolver, cada vez mais, uma cultura de escola que, no espírito do Projecto Educativo, aposte na inovação, na formação integral e sucesso académico dos alunos e na afirmação da identidade da escola (ES7-1).

 Envidar esforços para implementar no ano seguinte os itens que não foram postos em prática por razões internas (ES2-1), assegurando a concretização do compromisso do AE no horizonte temporal de vigência do CA (AE9-1);

 Proceder a alterações no articulado do contrato de autonomia (AE7-1).

Também os pareceres das CAL relativos ao segundo ano, apresentam recomendações às escolas. Sugere a do AE3-2, a necessidade de rever em alta algumas metas, exortando-o:

 Consolidar a melhoria dos resultados de aprendizagem dos alunos;

 Aumentar a taxa de transição de ano, no 3º ciclo, para valores mais próximos da meta (…);

 Dar continuidade às actividades de articulação intra e interdepartamental;

 Apostar no aprofundamento da integração curricular no âmbito do desenvolvimento dos projectos de escola e de turma;

 Aumentar o número mínimo de actividades experimentais;

 Dar continuidade ao trabalho de articulação da escola e das famílias, dando substância à participação parental;

 Dar continuidade ao trabalho de colaboração com a autarquia, organismos e associações locais;

 Aprofundar o estudo do clima em que se desenvolvem as aprendizagens dos alunos, desenvolvendo estudos de caso para caracterizar alguns fenómenos, mesmo que pouco representativos;

 Articular o plano de formação contínua dos docentes e não docentes com o plano de melhoria organizacional;

 Procurar novas respostas organizacionais que potenciem os recursos existentes.

Por sua vez a da ES1-2, sugere:

 Que se aprofunde o conhecimento relativamente à resposta dos alunos face à sua inserção em planos APA e ao destino dos alunos que abandonam a escola;

 Que se estudem as condições de atractividade de algumas propostas, como a afluência dos alunos à sala de estudo em determinado horário e com determinado professor;

 Que a escola valorize, dissemine e incentive as boas práticas, como a utilização da plataforma Moodle por cada vez mais professores.

Esta CAL aplaude o esforço de modernização dos recursos disponibilizados aos alunos e às famílias, considerando que neste aspecto, seria importante quantificar metas mais ambiciosas.

Considerando que os resultados dos alunos nos exames nacionais do 12º ano ficaram aquém do previsto, a CAL da ES4-2 recomenda:

 O estudo das principais falhas, verificando dentro de cada disciplina as possíveis causas, apoiando o projecto da própria escola nessa análise;

 Rever mecanismos de preparação dos alunos para os exames nacionais;

 A análise do balanço entre cursos C.H.-C.T.P. à entrada (60-40) e à saída, complementada com uma análise local de empregabilidade dos diplomados pelos cursos profissionais qualificados.

Constatando a necessidade da reestruturação do espaço físico, a do AE5-2 sugere:

 Constituir um grupo de trabalho com representantes da escola, autarquia, DREC e Associação de Pais, para se encontrarem soluções para a ampliação dos espaços necessários e rentabilização dos existentes;

 Elaboração, pela escola, de um projecto de reestruturação dos espaços e sua apresentação à DRE2, cujos serviços poderão emitir parecer quanto à exequibilidade e segurança das obras;

 Enviar cópia da acta ao Conselho Geral do Agrupamento envolvendo este órgão na definição de linhas orientadoras para a consecução do contrato de autonomia;

 Organizar um seminário interno para reflectir e aprofundar as necessidades, à luz as políticas educativas;

 Reformular o contrato de autonomia de modo a contemplar objectivamente as necessidades identificadas.

Também, em função da particularidade da ES9-1, a CAL faz três recomendações:

 O desenvolvimento e aperfeiçoamento do Projecto Turma Mais;

 Um exercício de auto-avaliação desde o início do CA, para que a CAL se pronuncie pela manutenção ou alteração dos objectivos do contrato;

 Acompanhamento pelo “Observatório de Qualidade” dos percursos escolares dos alunos”, em parceria com outras instituições, para saber os jovens que saem do sistema educativo sem terminar a sua escolarização. Recomendam outras CAL:

 A melhoria dos canais de comunicação entre os órgãos de gestão de topo e órgãos de gestão intermédia ou outras estruturas com vista à apropriação do exercício da autonomia nas suas práticas (ES3).

 Maior e mais consistente articulação interdepartamental e inter-ciclos. No 1º ciclo, essa articulação deve ser extensiva às AEC (AE1-2);

 Aprofundamento da Relação Escola/Família envolvendo-a na educação escolar (ES2-2) e nos problemas vividos pelas crianças (AE2-2);

 Um processo formal e sistemático de avaliação das AEC (AE1-2);

 Melhoria das condições de avaliação de desempenho do pessoal docente e não docente (AE9-1);

 Elaboração de um programa para a construção do Pavilhão para integrar laboratórios, anfiteatro e outras salas com valências técnicas (AE9-1);

 Reformulação do CA, perspectivando novas opções estratégicas de desenvolvimento (AE7-2).