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3. MEIO AMBIENTE DO TRABALHO RURAL E LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

3.5 A Contemporaneidade do Direito do Trabalho Rural

Assim, é de se esperar que a atuação do Ministério Público do Trabalho seja cada dia mais revevante na promoção dos direitos fundamentais dos trabalhadores escravizados, especialmente no âmbito rural, onde historicamente há os maiores níveis de degradação do meio ambiente do trabalho, incluída aí a escravidão contemporânea.

3.5 A Contemporaneidade do Direito do Trabalho Rural

Fica claro pelo exposto até o presente que, a legislação em prol dos trabalhadores rurais foi ao longo dos anos alcançando importância no cenário brasileiro, e que apesar dessa evolução normativa, infelizmente, nos dias de hoje se perpetuam práticas de total descaso com este grupo específico. Fosse o contrário, as situações delineadas neste trabalho – o desrespeito ao direito de lazer, o não cumprimento da Norma Regulamentadora, a NR 31 do Ministério do Trabalho e Emprego, com aspecto voltado principalmente para o manuseio dos agrotóxicos, que tem gerado exposição dos trabalhadores a diversas doenças, fato que parece não preocupar as autoridades, diante dos reflexos econômicos que os agrotóxicos representam e por fim, a redução do trabalhador rural às condições análogas à de escravo, que de forma absoluta fere o princípio da dignidade da pessoa humana – não continuariam a ocorrer.

Apesar da atuação do Ministério do Trabalho e Emprego, por meio de sanções administrativas, ou mesmo do Ministério Público do Trabalho, em face das ações administrativas e cíveis, com a colaboração da Justiça Especializada, que contam com a legislação nacional e internacional, dadas as Convenções ratificadas, lamentavelmente, ainda não foi possível de forma efetiva concretizar a determinação constitucional do artigo 225, que assegura ao trabalhador rural, o meio ambiente do trabalho saudável, equilibrado e seguro, ensejando o bem estar daqueles que ali desenvolvem o seu mister.

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Nesta seara, destaca-se posição de Saul Duarte Tibaldi:

O anacronismo ao qual nos referimos pode ser detectado, num primeiro momento, na aplicação das leis trabalhistas ao campo. Tradicionalmente insensíveis ao contexto que deveria regular, perdem muito de sua eficácia na solução dos conflitos trabalhistas rurais.

Nosso sistema e nossa cultura jurídica estão impregnados na rigidez conceitual de inspiração urbana e na conseqüente despreocupação com as particularidades do universo agrícola. Desta ordem de coisas se caracteriza o evidente atraso da legislação brasileira relativa ao trabalho rural. 315

O que se evidencia é um total desleixo com os problemas reais que esta classe enfrenta, aliado ao fato de que não cobram o cumprimento das normas, posto que na grande maioria são desprovidos de formação profissional, sedentos por um labor que assegure comida na mesa, mesmo que para isso tenham que trabalhar sem descanso, destituídos de qualquer informação sobre os riscos de sua profissão, ou mesmo de agentes externos, como é o caso dos agrotóxicos, sem sequer fazer uso dos equipamentos de segurança e até mesmo se submeter ao trabalho escravo, o que é claro se dá de forma fraudulenta, já que o trabalhador é aliciado através de falsas promessas de uma vida melhor. Apenas para concluir, a precariedade nas relações de trabalho também está intimamente ligada ao total despreparo educacional, cultural e social que envolvem os trabalhadores, a ponto destes não reivindicarem os direitos mais básicos que lhe são assegurados.

Segundo relata Sebastião Geraldo de Oliveira essa é a postura que se espera dos trabalhadores já que:

O Direito torna-se mais respeitado quando os seus destinatários exigem a sua proteção, invocam a sua tutela. A efetividade será maior quanto mais o cidadão, o trabalhador ou o sindicato reivindicarem o cumprimento dos dispositivos legais que garantem a saúde do trabalhador. 316

O descuido com os direitos trabalhistas tem cunho essencialmente histórico, econômico, político e social, já que o Poder Público é incapaz de fiscalizar e efetivar os amplos aspectos das leis que regulamentam a segurança e saúde dos trabalhadores rurais. Muitas vezes o Estado traça normas quanto à necessidade de se manter o meio ambiente do trabalho rural sadio e seguro, todavia, está patente a

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TIBALDI, Saul Duarte, op. cit., p. 80.

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inefetividade destas, tendo como consequências acidentes de trabalho e as doenças ocupacionais, números destacados pela Organização Internacional do Trabalho, que estima anualmente a morte de cerca de dois milhões de homens e mulheres devido a acidentes de trabalho e a doenças profissionais, ocorrendo em todo o mundo, 270 milhões de acidentes de trabalho, com registro de mais de 160 milhões de doenças profissionais.317

Monica Maria Lauzid de Moraes formulou de forma sucinta a situação acima:

Mas, por outro lado, tendo em vista o elevado índice de mutilações, deformidades físicas permanentes, mortes e tantas outras formas de agressão à integridade física do trabalhador e, até mesmo, para a integridade moral e psicológica, a proteção ao obreiro ainda está longe do ideal expresso pelos dispositivos legais: o direito à saúde e segurança no meio ambiente do trabalho se transforma na utopia do dia-a-dia do operariado brasileiro. Além da necessidade de uma fiscalização eficiente, torna-se indiscutível a necessidade de efetividade da legislação protetiva. A informação, o conhecimento, o dever, o respeito e, principalmente, a realização de todo o conteúdo normativo são prioridades indissociáveis do direito ao meio ambiente do trabalho sadio. Antes prevenir, do que ressarcir, esta deveria ser a política de todos na proteção do obreiro. 318

A questão parece não ter fim, mesmo porque está vinculada diretamente a entraves políticos, situação bem conhecida em nosso país, e no caso em análise, a sua manutenção é de interesse de empresários e grandes produtores de alimentos, para manterem as condições de produção agrícola no plano da competitividade e lucratividade, sem se importar com as consequências à saúde e segurança humana.

A par disso, registra Fábio Fernandes:

À fartura dos grandes empresários brasileiros do agribusiness contra-põe-se a situação dos trabalhadores rurais que brigam por regras mínimas de saúde e segurança, tais como alojamento condigno, transporte e água potável, e pela redução do trabalho informal, infantil e escravo. Frise-se que esse contexto se dá no lado mais produtivo e rentável da agricultura nacional, podendo-se imaginar o que ocorre do lado menos aquinhoado dessa mesma atividade econômica.319

317

OIT- Organização Internacional do Trabalho. Dia Mundial da Segurança e da Saúde no Trabalho. Disponível em: <http://www.ilo.org/public/portugue/region/eurpro/lisbon/html/portugal_dia_seguranca _pt.htm>. Acesso em 10.03.2015.

318

MORAES, Monica Maria Lauzid de. Op. cit., p. 135.

319

É justamente neste ponto que o Poder Público deveria agir na defesa dos trabalhadores, parte mais fraca na relação, com o propósito de na esfera administrativa e mesmo judicial garantir o meio ambiente adequado, sadio e equilibrado, mesmo porque na Constituição de 1988 prevalece o direito ambiental, os direitos fundamentais e os direitos humanos. A par disso, o Estado contribuiria caso efetivasse as fiscalizações em torno dos problemas, assegurando a responsabilização dos setores privados para que arcassem de forma integral com a reparação, aí incluídas as indenizações, impondo-se cada vez mais uma cominação em dinheiro para obrigar as empresas a adotarem as medidas reclamadas pela lei.

Procurando acentuar os deveres do Estado, Antônio Augusto Cançado Trindade registra que ele tem:

obrigações positivas (perspectiva prestacional) e negativas (perspectiva defensiva) que decorrem do direito à saúde, na condição de direito humano, reconhecendo uma ampliação do âmbito de proteção do direito à saúde na medida em que se insere a dimensão ambiental como elemento integrante do núcleo essencial do direito à vida. Dessa compreensão, sustenta a indivisibilidade e inter-relação existente entre todos os direitos humanos, já que todos eles, em maior ou menor medida, compartilham do objetivo comum de concretização da dignidade da pessoa humana.320

Ao Poder Público cabe, portanto, o dever geral e positivo, representado por verdadeiras obrigações de fazer, já que constitucionalmente deverá zelar pela defesa e preservação do meio ambiente do trabalho rural. Neste caso a demanda é vinculada e impositiva, mesmo porque não há conveniência ou oportunidade, o Poder Público não mais poderá escolher não fazer alegando ausência de prioridades públicas ou até falta de incentivos.

O Estado tem obrigação em se comprometer com a fiscalização adequada do meio ambiente do trabalho rural, dada a relevância da dignidade da pessoa humana, frente aos avanços tecnológicos, considerando que suas decisões podem interferir em interesses econômicos que costumam marginalizar e intensificar a degradação deste meio ambiente de trabalho.

Outro ponto interessante que demonstra o porque da inefetividade da normatização no Brasil, foi apontada por Saul Tibadi Duarte321 em seus estudos, quando alertou que o país tem enorme extensão territorial, sendo que suas regiões,

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TRINDADE, op. cit., p. 84.

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em sua maioria, são pobres, no que o Sul e Sudeste destacam-se por serem um pouco mais ricas. Isso faz com que a adaptação das normas em localizações tão distantes torne-se mais complexa tendo em vista a realidade local e suas respectivas peculiaridades.

Nesse sentido, cabe reiterar a necessidade de adequação das normas à realidade vigente em cada região, tornando mais presente as fiscalizações nos locais longínquos bem como mais célere a atuação do Ministério Público e da Justiça Laboral, já que nestes lugares os recursos para fiscalização são escassos e muitas vezes não há autoridade para aplicar as penalidades, o que favorece a continuidade das ilegalidades perpetradas no meio ambiente do trabalho rural.

Todavia, sabe-se que o Brasil ratificou várias convenções internacionais que o colocaram entre os países que se comprometeram a investir em políticas nacionais que respaldem a fiscalização, eliminação e penalização de todas as práticas que reduzam a capacidade dos trabalhadores em exercer suas atividades de forma segura, saudável e digna, compromisso este que poderá gerar sanções em caso de descumprimento por qualquer Estado-Membro da convenção ratificada.

Em meio a este quadro, insta ressaltar que quando há vontade política em assumir seu real papel frente às injustiças que permeiam o labor rural, há resultado positivo, servindo de exemplo, a atuação dos auditores fiscais do Ministério do Trabalho e do Emprego que, em suas atividades, desempenham um papel extremamente importante na garantia de um ambiente laboral digno aos trabalhadores, em especial, os rurais, visto que adentram em locais mais distantes onde as pessoas possuem poucas informações acerca do que lhe é de direito e, a partir de sua atuação fiscal, verificam o que está em conformidade com as normas vigentes e o que precisa ser adequado sob pena de os proprietários receberem autos de infração e serem levados à justiça. Além, é claro, de um papel de destaque que se concentra nas ações fiscais de resgate em que os mesmos profissionais, em geral com escolta policial, realizam a retirada de obreiros que se encontram em situações análogas à de escravos e dali não conseguem sair sem a ajuda de outrem.

Uma atuação real, destemida e em prol do trabalhador é o caminho. Mesmo com perspectivas de crescimento econômico, a temática da proteção do meio laboral, especialmente o rural, deve prevalecer, afinal, ainda o trabalho humano está presente em todas as etapas do processo de produção e investir na prevenção de

acidentes e doenças, consequentemente diminui custos e melhora a qualidade e produtividade.

Todo esse trajeto é contextualizado junto à sociedade e o Poder Público, já que nos termos do artigo 225 da Carta Magna, deverão no que cabe às suas responsabilidades, assumirem de fato e de direito o compromisso legítimo de defenderem os interesses difusos e coletivos de toda a coletividade, com a garantia da sustentabilidade do meio ambiente do trabalho rural.

CONCLUSÃO

A pesquisa tratou do meio ambiente do trabalho rural no cenário brasileiro, focalizando as questões ambientais, a saúde, segurança e dignidade dos trabalhadores rurais, frente às normas legais de proteção ao meio ambiente do trabalho rural hoje existentes.

Contudo, antes de adentrar especificamente na questão do trabalho rural, foi abordado no capítulo 1, o conceito de meio ambiente geral, as correntes filosóficas a respeito da essência do direito ambiental, bem como a sua classificação, em meio ambiente natural, artificial, cultural e do trabalho. Também no capítulo 1 foi proposto o conceito de meio ambiente do trabalho e por fim a delimitação de sua natureza jurídica.

No capítulo 2, mereceu destaque a proteção ao meio ambiente do trabalho, com enfoque do histórico do desenvolvimento das relações de trabalho, desde o cenário global até o panorama brasileiro. Também foi destacado o princípio da dignidade da pessoa humana, e por último, a configuração da saúde do trabalhador no meio ambiente do trabalho e seu aspecto constitucional.

Por fim, foi disposto no capítulo 3, a evolução da legislação rural no Brasil e sua contextualização com apontamento da atual legislação do trabalho rural, com destaque para a Lei do Trabalho Rural (5.889/1973); a Portaria 3.067/1988; a NR 31 do Ministério do Trabalho e do Emprego, bem como as Convenções Internacionais, que têm relação direta com as normas de direito ambiental do trabalho rural. Também foram abordadas as violações normativas mais comuns à luz das atividades rurais, fazendo-se alusão ao direito de lazer, o descumprimento da NR 31, especificamente no que relaciona aos agrotóxicos e a escravidão contemporânea, apontando inclusive a realidade do meio ambiente laboral, frente ao descaso do Poder Público em dar uma solução definitiva e eficaz para a degradação do meio ambiente do trabalho, em especial, o rural.

Ocorre que apesar da vasta legislação a respeito do assunto, posto que o meio ambiente adequado e seguro tornou-se um dos mais importantes e fundamentais direitos do cidadão trabalhador, tais normas não são efetivamente colocadas em prática, como mostraram as estatísticas de acidentes logo apresentadas neste trabalho, seja porque o empresariado não vem cumprindo com o dever de aplicar na empresa as normas de segurança e saúde, por acreditarem ser

empecilhos à maior produtividade e lucratividade e mesmo um aumento nos custos do empreendimento, seja porque as multas aplicadas administrativamente pelos órgãos fiscalizadores são insuficientes para forçar os responsáveis a cumprirem a legislação e manter o ambiente de trabalho seguro e salubre, ou ainda porque falta fiscalização do Poder Público que muitas vezes é conivente com o descaso.

Apesar da legislação em prol dos trabalhadores rurais ser constituída de normas nacionais e internacionais, aliás, de grande amplitude, o maior desafio para que milhares de trabalhadores tenham a saúde, segurança, sanidade mental e dignidade preservadas é a necessária e urgente aplicação efetiva e concreta destas normas, inclusive no que cabe às responsabilidades pelo não cumprimento das leis, daqueles que só atuam com interesse em obter vantagem econômica com o infortúnio desses trabalhadores, com especial atenção a algumas regiões do país, onde ainda há formas mais graves de degradação do meio ambiente do trabalho rural.

Urge também a maior conscientização do Estado, dos empresários e dos trabalhadores, a fim de que, com seriedade, se enfrente o problema do meio ambiente do trabalho como uma questão de ordem pública, de interesse de toda a sociedade, já que esta última também responde pelas consequências decorrentes dos acidentes e das doenças do trabalho. É preciso reconhecer que no meio rural a situação é mais alarmante ainda, já que coloca em risco direto não só o trabalhador rural e sua família, mas, também, no caso dos agrotóxicos, todas as pessoas no entorno do lugar de aplicação daqueles e mesmo o cidadão consumidor dos produtos agrícolas contaminados.

E, para enfrentar essa difícil tarefa de conscientização em massa, os governos federal, estadual e municipal deveriam implantar políticas públicas de prevenção e educação, através da informação compreensível e acessível a todos e mesmo desencadear campanhas sobre a adequação do meio ambiente do trabalho rural, reestruturar os sistemas oficiais de fiscalização, sobretudo do Ministério do Trabalho e incentivar o diálogo social entre empregados e empregadores.

Relevante lembrar que todos estes ajustes seriam travados sob a ótica preventiva o que é extremamente positivo, já que as reparações de caráter individual, apesar de vantajosas ao trabalhador, não conseguem cobrir todos os prejuízos advindos dos acidentes de trabalho, em especial, os aspectos humanos, sociais e econômicos. O mesmo aspecto positivo colherá as empresas, que além de

não estarem sujeitas a possíveis indenizações, terão em seu quadro de funcionários, um trabalhador saudável e satisfeito, e o que não dizer em relação ao Estado que deixará de arcar com muitos gastos no sistema da Previdência Social.

O presente trabalho não tem a pretensão em fornecer as soluções para o problema da degradação do meio ambiente do trabalho rural, todavia, aponta a necessidade de ampliar discussões sobre o tema, que envolve as presentes e futuras gerações, sendo que neste contexto, já é hora das esferas sociais e de governo, estruturarem uma cultura, inclusive via processo educativo em todos os níveis, voltada à prevenção dos riscos ambientais, o que fatalmente reduzirá de forma acentuada o alto índice de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, de forma a valorizar a dignidade do trabalhador.

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