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A EDUCAÇÃO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS

A paisagem onde a gente brincou pela primeira vez não sai mais da gente.

Candido Portinari.

Na Campinas dos anos 40, os Parques Infantis estavam localizados em áreas bem amplas, recebiam matrículas de crianças com idade superior a três anos e inferior a 13 anos. Segundo Ramos (2010, p. 23), “os recantos infantis, ao contrário dos Parques Infantis, ficavam localizados em áreas menores, também arborizadas e fechadas, providas de uma sede adequada para atender crianças de ambos os sexos, com idade de quatro anos a dez anos”, podendo quando abaixo desta faixa etária, frequentar acompanhados pelo adulto responsável.

Segundo a autora, para o atendimento à população, nessa época Campinas contava somente com Recantos Infantis e dois Parques Infantis, um no bairro Cambuí e outro na Vila Industrial. O quadro funcional das unidades era composto por professoras de Educação Física, Educação Recreativa, Educação Infantil e, professora Encarregada do Clube Agrícola, além de Assistente de Disciplina (zelador) e Servente. Nos Recantos Infantis a professora encarregada podia ocupar as funções de Diretora, segundo Ramos, (2010).

Conforme o Decreto PMC nº 360 de 29/12 de 1951, em seu Art. 41, tanto os Parques Infantis como os Recantos Infantis:

(...) tinham como finalidade propiciar a integração da criança em ambiente apropriado, onde possam entregar-se às atividades saudáveis e educativas, garantindo-lhes “ar puro, sol e espaço livre”, para contrabalançar as restrições

42 impostas à infância pelo aumento sempre crescente da população e custo cada vez mais elevado de vida, ministrando várias modalidades de assistências, tais como: educacional, médica, dentária, alimentar e recreativa, (RAMOS, 2010, p. 24).

Em Campinas a unidade educacional mais antiga da Rede Municipal de Ensino e ainda em funcionamento é o Parque Infantil da Vila Industrial, atual EMEI Celisa Cardoso do Amaral, inaugurado em 1942.

No ano de 1960 a Secretaria de Educação e Cultura do município de Campinas passa a denominar-se Secretaria de Educação e Saúde. Em 1964, é dividida em duas outras secretarias: a Secretaria de Educação e Cultura e a Secretaria de Saúde e Higiene de Campinas, contendo 10 Parques Infantis e quatro Recantos infantis (RAMOS, 2010, p. 49-50). As aproximações da Educação com outras áreas, presentes na história da educação, relevam momentos marcados por concepções eugenistas, nacionalistas, compensatórias, que eram assumidos como necessários à formação educativa do povo. Estas ideologias se reproduziram nos materiais didáticos e livros escolares, em acordo com Nosella (1981).

Em 12 de dezembro de 1966, com a publicação da Lei 3533, o serviço de Ensino do Departamento de Ensino da Secretaria de Educação e Cultura passa a gerir os Parques e Recantos Infantis. Foi criada nessa época a Secretaria de Saúde e Bem Estar Social, cujo Departamento de Bem Estar Social, foi constituído pelo Serviço Comunitário, Serviço de Coordenação de Recursos, Serviço de Creche e Serviço de Assistência a Família, segundo Ramos, (2010). Nesse mesmo ano entra em funcionamento a primeira Escola Parque13, Parque Infantil Violeta Dória Lins, no bairro Vila Rica.

As escolas parque tinham, como “meta formar alunos altamente desenvolvidos para ingressassem no ciclo secundário, preparados de maneira muito melhor que a média normal”. (Histórico da Secretaria Municipal de Educação de Campinas, s/d, p. 45 apud RAMOS, 2010, p. 71).

As escolas parque atendiam crianças de 7 a 10 anos em período integral, de manhã com aulas curriculares e após o almoço com atividades culturais. Nesta época

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Em 1932, Anísio Teixeira (1900-1971) foi um dos signatários de um dos documentos mais importantes da história da educação no Brasil, o "Manifesto dos Pioneiros". Criou o sistema educacional "ESCOLA PARQUE" onde as escolas, além do currículo básico, propõem o acesso a aprendizagens sobre trabalho e à cultura ampla da humanidade, desenvolvendo o senso de responsabilidade, de ação prática e de criatividade.

43 cabia aos Diretores o trabalho de organizar as matrículas e o trabalho docente, assegurando seu desenvolvimento. O cargo de Diretora nessa época era uma indicação política.

Aos 20 de setembro de 1968, foi criado em Campinas a primeira creche localizada na Vila Toffanelo, denominada Centro Infantil Profª Maria Aparecida Vilela Gomes Júlio, atendendo crianças de seis meses a três anos de idade, filhos de mães trabalhadoras na maioria empregadas domésticas (idem, p.71).

Segundo Paschoal e Machado (op. cit.), no Brasil a creche foi criada com o objetivo assistencialista, o que a diferenciou dos países europeus e americanos que tinham por objetivo o caráter pedagógico.

Para Laureano:

(...) as instituições de educação infantil nascem nos diferentes países em tempos nem sempre concomitantes, seguindo diretrizes e/ou pensadores bastante diferentes. Interessa, no entanto, não descrever esse processo linearmente, mas compreender como esse processo é contraditório e irregular e deu origem à atual educação infantil, resultando as diferentes concepções, assistencialista e escolarizante, no modo de desenvolver as práticas na creche e na pré-escola (2007, p. 22).

Para Ramos, a lei 3707 de 13 de dezembro de 1968:

(...) modifica a estrutura administrativa da Prefeitura de Campinas e os Parques e os Recantos Infantis passam a ser geridos pelo Serviço de Coordenação de Parques do Departamento de Ensino da Secretaria de Educação e Cultura e o Departamento de Bem Estar Social passa a constituir a Secretaria de Bem Estar Social, mantendo os serviços anteriormente citados e o Conselho Municipal de Bem Estar Social (2010, p.74).

Em 1969 foram inauguradas mais oito escolas parques, localizadas em bairros operários do município de Campinas, expandindo seu acesso aos pais trabalhadores e acompanhando a expansão imobiliária vivida na cidade.

Novas configurações de cunho administrativo marcaram aquele ano: a Secretaria de Bem Estar Social passa ser denominada Secretaria de Promoção Social, o Conselho Municipal de Bem Estar Social passa a ser chamado de Conselho de Promoção Social, enquanto o Serviço de Desenvolvimento Comunitário recebe a denominação de Serviço de Promoção Comunitária. O Serviço de Creches e Serviço de Assistência à família passam a integrar o Serviço de Coordenação de Recursos Sociais, sendo também criado o Serviço de Assistência Habitacional. Coube aos Centros Infantis, administrados pela Secretaria de Promoção Social, atender as crianças de zero a quatro anos e aos Parques Infantis, administrados, pela Secretaria de Educação e Cultura, couberam atender as

44 crianças de quatro a seis anos.

Para Campos, Füllgraf e Wiggers a expansão significou um maior poder reivindicatório da população trabalhadora:

O final da década de 70 e a década de 80 foram marcados por diversas mobilizações da sociedade civil que demandavam a extensão do direito à educação para as crianças pequenas: movimentos de bairro e sindicatos nas grandes cidades lutavam por acesso a creches; grupos de profissionais e especialistas da educação mobilizavam-se no sentido de propor novas diretrizes legais; prefeituras procuravam dar resposta à demanda por creches e pré-escolas, criando e/ou ampliando o atendimento (2006, p. 88).

Na década de 70 são inaugurados, em diferentes locais de Campinas, novos Parques Infantis e novos Centros Infantis cuja perspectiva deste último estava voltada aos cuidados higiênicos, à alimentação, ao repouso, a administração de remédios (existia nas creches a presença de auxiliares de enfermagem14). Assim,

(...) a demanda por atendimento a faixa etária de zero a seis anos em creches, tradicionalmente vinculada a entidades privadas de cunho filantrópico ou comunitário, começam a marcar a presença nos órgãos públicos ligados à promoção social municipal de Campinas (RAMOS, 2010, p. 90).

Contemporâneo a este serviço ainda permanece os Recantos Infantis (criados na década de 50) que atendiam crianças de 4 a 10 anos, e contava com docentes e diretora. Seu objetivo era oferecer atividades saudáveis, preferencialmente ao ar livre e, mesmo sendo menores suas áreas físicas, os recantos ofereciam as mesmas atividades que os Parques Infantis.

Em 29 de junho de 1970 para o atendimento da faixa etária de quatro a seis anos foi inaugurado o primeiro Parque Infantil das escolas parques, no Jardim Flamboyant. Essa escola contava com aproximadamente 600 crianças. As instituições educacionais com crianças nessa faixa etária (04 a 06 anos) tinham o intuito de diminuir o número de crianças repetentes e diminuir a evasão escolar na primeira série do primeiro grau, numa perspectiva propedêutica de ensino.

Nos anos 70, linhas de pensamento de diversas áreas, atribuíram à Pré-escola a função de evitar o fracasso escolar dos grupos “culturalmente marginalizados” e, segundo Assis (2006, p. 88); “caberia à pré-escola desenvolver competências e habilidades necessárias à escolarização das crianças pobres por meio de programas de

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Cargos extintos e deslocamento das enfermeiras para os Centros de Saúde, quando as creches saíram da Secretaria de Promoção Social e vieram para a Secretaria de Educação em 1991.

45 educação compensatória”.

Segundo Drouet apud Ramos (2010), o parecer 990/72, do Conselho de Educação de São Paulo faz referência à educação pré-escolar que passa a ser organizada na forma de escolas maternais e jardins de infância. Os jardins de infância foram organizados em três graus, sendo o último grau o pré-primário, destinado a uma relação de ensino direto com a escola primária, tendo por finalidade “propiciar o desenvolvimento das habilidades específicas para o ensino dos graus subsequentes e a aquisição de comportamentos básicos requeridos para a eficiência da aprendizagem exigida pela escola de 1º grau” (idem, p.79-80). Nesse documento é recomendado que os encargos da educação pré-escolar fossem transferidos para o poder municipal. O conceito de educação pré-escolar é reduzido a programas compensatórios destinados as crianças “carentes” de cinco a seis anos.

Em 1973 é realizado um convênio entre a Prefeitura Municipal e a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) para oferecer um curso de Especialização aos professores municipais da pré-escola com duração de dois semestres, sob a Coordenação da Prof. Dra. Orly Zucatto Mantovani de Assis, da Faculdade de Educação. O enfoque desse curso era a pesquisa sobre a “Relação entre a solicitação do meio e a formação da estrutura lógica no comportamento da criança” (Idem, p. 82).

Em 1978 foi instituído o Plano Básico Socioeducativo (PBSE) para os anos de 79 e 80 da Secretaria Municipal de Educação (SME), juntamente com a Secretaria de Obras e Serviços Públicos. O então Secretário, Prof. Ruyrillo de Magalhães, defendia que “o problema educacional premente é o ambiente, isto é, existe transmissão de lições e informações de ensino, mas não educação. Cada escola, cada parque deve ser exemplo para aqueles que a frequentam” (Idem, p. 83).

Nessa época a SME tinha como proposta pedagógica “tornar as Escolas e os Parques Infantis Municipais em paradigmas de ordem, de higiene, de disciplina, de estética” (Idem, p.83). As Diretrizes eram chamadas de “Paisagismo Pedagógico”, destinado às aulas de História Natural e História do Brasil, pois os espaços verdes e livres eram reservados para ensinamentos relativos a Defesa do Meio Ambiente e o culto a História do Brasil, dando ênfase à Educação Moral e Cívica. Nesse programa foi instalado o primeiro Santuário Ecológico Escolar de Campinas no Parque Infantil “Profª. Hermínia Ricci”, na Vila Manoel de Nóbrega (RAMOS, 2010, p. 84). A ênfase

46 ao meio ambiente, sua defesa, conscientização, representaram para Campinas, segundo Ruyrillo Magalhães, um pioneirismo no Brasil.

No início dos anos de 1980 o país se remodelava diante dos anos da ditadura e se mobilizava em torno de reivindicações sociais. Uma forte corrente emancipatória feminina atrelava a creche ao direito da mulher trabalhadora e da criança, independente da classe social que representavam. Assim:

As creches apareciam como um resultado, como um símbolo concreto dessas lutas: o movimento popular e as reivindicações das feministas colocaram a creche na ordem do dia (...) pretendia-se denunciar condições precárias do atendimento educacional das crianças, e não apenas na creche, mas também na pré-escola (KUHLMANN Jr., 1998, p. 198).

Em 1981, Campinas diante da demanda por vagas na pré-escola e, diante da possibilidade criada pelo Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) é criado, a partir de 1982, os núcleos de Atividades de Lazer para a Pré-Escola. Em 1985 já são 200 salas funcionando em igrejas, casas alugadas e espaços cedidos pela comunidade, sendo conduzido por monitores contratados com trabalho voltado à criança e sua família. Com a extinção do MOBRAL neste ano, as pré-escolas passam a ser mantidas

pela Fundação EDUCAR15, que posteriormente são incorporadas ao poder público e, na

sequência, absorve seus professores junto à Fundação Municipal para Educação Comunitária (FUMEC), criada pela Lei nº 5.830 de 16/09/1987. Em 1989, a FUMEC deixa de atuar com Programas de Educação Pré-Escolar ficando este exclusivamente a cargo da SME. A atuação da FUMEC segue com a Educação de Jovens e Adultos (RAMOS, 2010, p. 87-88).

Esta década, segundo Kramer (1994) representou acirrada oposição aos documentos do Ministério da Educação e do Desporto e do Conselho Federal de Educação que insistiam numa visão de escola compensatória e propedêutica em seu currículo, enfatizando as áreas de desenvolvimento. O currículo observado nas EMEIs incluía realização de atividades mimeografadas, de alinhavo, de abrir e fechar o botão, desenho livre, atividades diversificadas (cantinhos), uso de parque, comemoração de datas, dobraduras, cantigas com gestos e que anunciavam a mudança de atividades, de

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Em 1985 o MOBRAL foi transformado em Fundação Educar com proposta de autonomia pedagógica a experiências diversificada. A partir de convênios, a Fundação Educar se propunha a apoiar programas empreendidos por secretarias estaduais e municipais, empresas ou entidades comunitárias. (Travassos, 2009, p.34)

47 caráter disciplinador, entre outras atividades.

Conforme Paula (2003, p. 21):

Na década de 80 a educação pré-escolar ainda era caracterizada como sendo um período de preparação para a escola obrigatória. Com isso, até esse momento, a educação pré-escolar em nosso país fora considerada uma etapa para se compensar as carências, sejam elas assistenciais ou educacionais. A falta de vagas na Educação Infantil em Campinas leva a instituir em 1983, uma alternativa popular de atendimento denominado Mães Crecheiras, num caráter supletivo e na perspectiva do PROCAI (Programa Comunitário de Atendimento Infantil) que tem o acompanhamento da Secretaria de Promoção Social. Trabalho informal, instalações precárias, recursos humanos pautado no voluntariado, marcam este paliativo. Em 1987, o Projeto Creche, estabeleceu entre empresas e FUMEC repasses, tendo como contrapartida a cessão de vagas aos filhos de mães-funcionárias (RAMOS, 2010, p. 105).

Verifica-se que foram várias as possibilidades levantadas para o enfrentamento à falta de vagas nos anos 80, pois, em 1970 a população campineira era de era de 376.497 habitantes e praticamente duplicou em 1980 chegando a 664.181 habitantes.

Porém, a elaboração da Constituição Federal de 1988 contou com a escuta dos segmentos da sociedade que defendiam a infância e incorporou estas reivindicações em seu texto, assegurando o direito à educação às crianças menores de 06 anos em creches e pré-escolas como um dever do Estado, incluídas em sistemas educacionais (Art. 208).

Nesse momento, Campinas incorporou o estabelecido na Constituição e, antecipando-se à próxima LDB, incluiu a Educação Infantil como pertencente à Secretaria Municipal de Educação, pelo Decreto Municipal nº 9904 de 24 de agosto de 1989. Desta forma, modifica seu caráter de atendimento, priorizando o binômio cuidar/educar.

Em 1990 foi promulgada a Lei Federal nº 8069, intitulada Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que insere o Brasil no grupo das nações que lutam e se comprometem com os Direitos Humanos, inclusive com a erradicação do trabalho infantil. O ECA em seus artigos 04 e 54 asseguram tanto o direito à educação, quanto ao atendimento em creches e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade (ECA, 1990, p. 71).

48 Logo em 1991, decorrente do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), foi promulgada a Lei Municipal nº 6.574 que “dispõe sobre a política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente” e estabelece normas gerais para sua adequada aplicação. São estabelecidos os órgãos de políticas de atendimento dos direitos da Criança e do Adolescente: Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e Conselho Tutelar (CURRICULO EM CONSTRUÇÃO, 1998, p. 21).

E nesse momento as creches migram da Secretaria da promoção Social para a Secretaria de Educação, também neste ano, foi promulgada a Lei nº 6894, dispondo do Estatuto do Magistério Público Municipal de Campinas, segundo Búfalo (2009), que havia sido objeto de discussão no 1º Congresso Municipal de Educação (1990). O Estatuto subsidiou o magistério municipal, sua carreira, e inseriu os Centros de Educação Infantil (creches) à SME.

É de 1994 a criação do Regimento Comum das Unidades Sócio educacionais, que organizou os fazeres, funções, deveres e especificidades próprias da Educação Infantil do município.

Na perspectiva de maior oferta de vagas, nos anos 90 firmam-se convênios entre SME e entidades assistenciais, com a cessão de professores para salas de Educação Infantil, porém, sem grandes definições de diretrizes pedagógicas, o que marcam descompassos com as práticas da rede municipal de educação. Este modelo de parceria se interrompe nos anos 2000, e firma-se outra com repasse de verbas e maior

participação da SME. Lei nº 10.869 de 29 de junho de 200116 que foi alterada em 2009

pela Lei 13.64217 de julho de 2009.

Com o objetivo de democratização da gestão escolar e participação da comunidade, foi promulgada a Lei nº 6.662 de 10 de outubro de 1991, que cria os Conselhos de Escola intensificando a participação da família, o acolhimento à cultura da comunidade onde a Unidade educacional se insere, o conhecimento e a mobilização em torno da conquista dos direitos, as conquistas profissionais, a sistematização em torno

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Lei 10.869 de 29 de junho de 2001 alterada pela lei 13.642 de julho de 2009.

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LEI Nº 13.642 DE 24 DE JULHO DE 2009 (Publicação DOM de 25/07/2009: 03) Altera Dispositivos da Lei Municipal n. 10.869, de 29 de junho de 2001, que “Dispõe sobre o Repasse de Recursos Orçamentários da Secretaria Municipal de Educação às Entidades, Instituições e Grupos Comunitários Legalmente Constituídos” (leis completas em anexo).

49 de políticas que privilegiavam o universo infantil.

Em 1996, a Lei Municipal nº 8.869, criou o Conselho Municipal de Educação (CME), cuja função tanto normativa, deliberativa e de assessoramento à educação municipal tem por objetivo fixar diretrizes para a organização do sistema municipal de ensino.