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Articulação entre a Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas e o Código do Trabalho Feito o enquadramento legal estamos aptos a estabelecer um regime de comparação entre a

Capítulo I – Caraterização e qualificação jurídica do objeto de estudo

E O CÓDIGO DO TRABALHO

5. Articulação entre a Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas e o Código do Trabalho Feito o enquadramento legal estamos aptos a estabelecer um regime de comparação entre a

LTFP e o CT pelo menos em alguns aspectos de maior importância para qualquer trabalhador seja do sector público ou do sector privado.

O CT assume uma primordial relevância na disciplina do contrato de trabalho em funções públicas, face à remissão prevista no artigo 4.º da LTFP.

Este elenco das matérias cuja disciplina consta, sem prejuízo das especificidades previstas na LTFP e das necessárias adaptações, do CT, tem carácter meramente exemplificativo, já que, para além das mencionadas matérias, outras existem que também são reguladas pelo CT como sucede com o trabalho a tempo parcial e o teletrabalho – cfr. artigo 68.º, n.º 1, da LTFP.

Assim, enquanto no direito laboral privado a regra é a liberdade de forma, na LTFP todos os contratos estão sujeitos à forma escrita (artigo 110.º do CT e artigo 40.º, n.º 1, da LTFP).

No que diz respeito ao período experimental, no regime privado, durante a sua execução vigora a livre denúncia para qualquer das partes, no regime público só o trabalhador pode denunciar o contrato (artigo 114.º, n.º 1, do CT e artigo 47.º da LTFP).

Relativamente à contratação a termo, no sector privado as situações que permitem a sua celebração estão previstas a título meramente exemplificativo; a renovação é automática, salvo declaração das partes em contrário, e o contrato considera-se sem termo ou converte-se em sem termo em caso de vícios graves. Para a LTFP enumeram-se especificamente as situações em que é permitida a utilização do contrato a termo (artigos 140.º, n.º 2, 149.º, n.º 2 e 147.º do CT; artigos 57.º, n.º 1 e 3.º e 63.º da LTFP).

Os trabalhadores públicos estão sujeitos a um estatuto disciplinar próprio, do qual se destacam deveres especiais não aplicáveis aos trabalhadores privados, designadamente, a prossecução do interesse público, imparcialidade, isenção e informação (artigos 73.º e 176.º e ss. da LTFP; artigos 128.º e 328.º e ss. do CT).

A figura do abandono do trabalho, enquanto: “ausência do trabalhador do serviço

acompanhada de factos que, com toda a probabilidade, revelam a intenção de não o retomar”,

presumindo-se “em caso de ausência de trabalhador do serviço durante, pelo menos, 10 dias

úteis seguidos, sem que o empregador seja informado do motivo da ausência” e que vale como

denúncia do contrato, não está prevista na LTFP mas está no CT (artigo 403.º do CT).

No que se refere ao regime da cessação do contrato, tal como sucede no regime laboral privado, desde logo dir-se-á também que na LTFP se proíbem os despedimentos sem justa causa ou por motivos políticos ou ideológicos, pelo menos assim se determina nos artigos 288.º da LTFP e 338.º do CT, em consonância com o artigo 53.º da CRP.

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7. Aproximação entre o regime de emprego público e o de emprego privado - Articulação entre a Lei Geral do Trabalho em funções públicas e o Código do Trabalho

Relativamente às modalidades previstas para a cessação do contrato prevê-se no artigo 289.º da LTFP que, o contrato pode cessar por:

a) Caducidade;

b) Acordo;

c) Extinção por motivos disciplinares;

d) Extinção pelo trabalhador com aviso prévio;

e) Extinção pelo trabalhador com justa causa, constituindo causa específica a extinção do vínculo na sequência de processo de requalificação de trabalhadores em caso de reorganização de serviços ou racionalização de efectivos na Administração Pública em conformidade com o disposto no n.º 2 do artigo 245.º e causa específica de cessação da comissão de serviço a denúncia pelo trabalhador ou pelo empregador, nada referindo, quer sobre o despedimento colectivo quer sobre o despedimento por extinção do posto de trabalho.

Já o artigo 340.º do CT, prevê que, para além de outras modalidades legalmente previstas, o contrato de trabalho pode cessar por:

a) Caducidade;

b) Revogação;

c) Despedimento por facto imputável ao trabalhador; d) despedimento colectivo;

e) Despedimento por extinção de posto de trabalho;

f) Despedimento por inadaptação; g) resolução pelo trabalhador; e,

h) Denúncia pelo trabalhador.

O artigo 4.º da LTFP, por forma a permitir a aplicação do CT ao vínculo de emprego público, faz equiparar, no seu n.º 3, as referências e empregador e empresa ou estabelecimento, respectivamente, a empregador público e órgão ou serviço.

Por seu turno, o n.º 4 do mesmo preceito legal manda aplicar aos trabalhadores que exercem funções públicas nas entidades administrativas independentes com funções de regulação da actividade económica dos sectores privado, público e cooperativo e Banco de Portugal (excluídos do âmbito de aplicação da LTFP, por força do disposto nas alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 2.º), o regime do Código do Trabalho e legislação complementar, em matéria de acidentes de trabalho e doenças profissionais.

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7. Aproximação entre o regime de emprego público e o de emprego privado - Articulação entre a Lei Geral do Trabalho em funções públicas e o Código do Trabalho

Analisadas as mais significativas diferenças entre o regime da LTFP e o regime laboral comum, cumpre, ainda que sucintamente, apreciar as especialidades a que se refere o artigo 4.º da LTFP ao mandar aplicar ao vínculo de emprego público, “sem prejuízo do disposto na presente

lei e com as necessárias adaptações, o disposto no Código do Trabalho e respectiva legislação complementar com as excepções legalmente previstas” nomeadamente nas matérias

elencadas no seu n.º 1, em matéria de:

a) Relação entre a lei e os instrumentos de regulamentação colectiva e entre aquelas fontes e o contrato de trabalho em funções públicas

O artigo 4.º do Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – RCTFP, sob a epígrafe

“Princípio do tratamento mais favorável”, dispunha que as normas nele previstas poderiam ser

afastadas por instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho (IRCT) quando este estabelecesse condições mais favoráveis para o trabalhador e se daquelas normas não resultasse o contrário.

Consequência desta previsão era que as normas do RCTFP podiam ser afastadas por IRCT, salvo se revestissem natureza absolutamente imperativa, mas apenas em sentido favorável ao trabalhador.

As normas da LTFP assumem actualmente natureza supletiva face aos instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho, podendo, por isso, ser alteradas por estes, em sentido mais ou menos favorável aos trabalhadores.

Com a actual remissão para o artigo 3.º do CT, altera-se o paradigma das relações entre as fontes de regulação uma vez que a aplicação do princípio do tratamento mais favorável se restringe às matérias elencadas no seu n.º 3: direitos de personalidade, igualdade e não discriminação; protecção na parentalidade; trabalho de menores; trabalhador com capacidade de trabalho reduzida, com deficiência ou doença crónica; trabalhador-estudante; dever de informação do empregador; limites à duração dos períodos normais de trabalho diário e semanal; duração mínima dos períodos de repouso, incluindo a duração mínima do período anual de férias; duração máxima do trabalho dos trabalhadores nocturnos; forma de cumprimento e garantias da retribuição; capítulo sobre prevenção e reparação de acidentes de trabalho e doenças profissionais e legislação que o regulamenta; transmissão de empresa ou estabelecimento; direitos dos representantes eleitos dos trabalhadores.

Ficam assim de fora da aplicação daquele princípio do tratamento mais favorável todas as restantes matérias cujas normas legais reguladoras permitam o seu afastamento por IRCT, ou seja, poderão ser afastadas por IRCT ainda que desfavoráveis ao trabalhador.

A LTFP consagra porém, em algumas matérias, normas imperativas, que impedem a sua alteração por IRCT, seja em sentido mais ou menos favorável aos trabalhadores – é o que sucede, por exemplo, com as normas constantes dos artigos 56.º, n.º 3, 134.º, n.º 5 e 144.º, n.º 1.

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7. Aproximação entre o regime de emprego público e o de emprego privado - Articulação entre a Lei Geral do Trabalho em funções públicas e o Código do Trabalho

Por outro lado, no que se refere à regulamentação das condições do trabalho no próprio contrato individual de trabalho, este só poderá afastar a aplicação das normas legais reguladoras de contrato de trabalho, se estabelecer condições mais favoráveis para o trabalhador, e se delas não resultar o contrário – cfr. artigo 3.º, n.º 4, do CT.

De facto, o artigo 13.º da LTFP, no que se refere às fontes específicas do contrato de trabalho em funções públicas, dispõe que o mesmo pode ser regulado por IRCT, constituindo IRCT convencionais o acordo colectivo de trabalho (de carreira e de empregador público), o acordo de adesão e a decisão de arbitragem voluntária e, IRCT não convencional a decisão de arbitragem necessária.

Constitui acordo colectivo de carreira a convenção colectiva aplicável no âmbito de uma carreira ou de um conjunto de carreiras, independentemente do órgão ou serviço onde o trabalhador exerça funções e, acordo colectivo de empregador público a convenção colectiva aplicável no âmbito do órgão ou serviço onde o trabalhador exerça funções.

As matérias que podem ser objecto de IRCT são as elencadas no artigo 355.º da LTFP, para além de outras matérias previstas na LTFP ou em norma especial.

b) Direitos de personalidade

A matéria dos direitos de personalidade é regulada nos artigos 14.º a 22.º do CT, que disciplina as matérias de: liberdade de expressão e de opinião; integridade física e moral; reserva da intimidade da vida privada; protecção de dados pessoais; dados biométricos; testes e exames médicos; meios de vigilância à distância e a sua utilização; confidencialidade de mensagens e de acesso a informação.

Trata-se de matérias que eram regulamentadas no RCTFP e respectivo regulamento, por reprodução do regime dos direitos de personalidade constante do CT, na sua versão de 2003, regime que se manteve praticamente inalterado após a revisão de 2009.

Dada a proximidade já existente entre os regimes laborais públicos e privados a LTFP determinou a aplicação do regime do CT ao vínculo de emprego público, com as necessárias adaptações.

De salientar que, atenta a importância dos direitos em causa, com consagração constitucional – cfr. artigos 24.º, 25.º, 26.º, 27.º, 34.º, 35.º e 37.º da CRP, a violação das medidas relativas à protecção de dados pessoais; à recolha, conservação e, destruição de dados biométricos; à realização ou apresentação de testes ou exames médicos, fora das condições aí previstas; à exigência a candidata a emprego ou a trabalhadora a realização ou apresentação de testes ou exames de gravidez; à utilização de meios de vigilância à distância com a finalidade de controlar o desempenho profissional do trabalhador, à sua conservação e destruição, constituem contra-ordenação muito grave.

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7. Aproximação entre o regime de emprego público e o de emprego privado - Articulação entre a Lei Geral do Trabalho em funções públicas e o Código do Trabalho

c) Igualdade e não discriminação

Em concretização do preceituado no artigo 59.º, n.º 1, da CRP, o CT, nos seus artigos 23.º a 32.º, consagra os direitos dos trabalhadores à igualdade e não discriminação.

À semelhança do que se disse no que se refere aos direitos de personalidade, trata-se também de matéria que era regulamentada no RCTFP e respectivo regulamento, por reprodução do regime constante do CT e que, dada a proximidade já existente entre os regimes laborais públicos e privados, a LTFP determinou fosse aplicado ao vínculo de emprego público, com as necessárias adaptações.

O direito à igualdade no acesso ao emprego e trabalho diz respeito, designadamente, aos

critérios de selecção e às condições de contratação, em qualquer sector de actividade e a todos os níveis hierárquicos, ao acesso a todos os tipos de orientação e formação profissional de qualquer nível, incluindo a aquisição de experiência prática, à remuneração e outras prestações patrimoniais, promoções a todos os níveis hierárquicos e aos critérios para a selecção dos trabalhadores a despedir, à filiação ou participação em estruturas de representação colectiva ou em qualquer outra organização cujos membros exercem uma determinada profissão, incluindo os benefícios por elas atribuídos.2

d) Parentalidade

A matéria da parentalidade é regulada nos artigos 33.º a 65.º do CT. Trata-se de matéria em que já antes da publicação e entrada em vigor da LTFP existia aplicação subsidiária do CT, que se manteve.

São assim aplicáveis a todos os trabalhadores que exerçam funções públicas, quer na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas, quer na modalidade de nomeação, com as necessárias adaptações, as disposições do CT referentes à parentalidade.

Há, porém, que distinguir, no que toca à protecção da parentalidade, os trabalhadores abrangidos pelo regime de protecção social convergente, ou seja, aqueles que têm vínculo de emprego público constituído até 31/12/2005 e que não estejam integrados no regime geral da segurança social, aos quais se aplica o DL 89/2009, de 9 de Abril; e os trabalhadores não abrangidos por tal regime, aos quais se aplica o regime geral da segurança social, constante do DL 91/2009, de 9 de Abril, designadamente no que se refere ao valor da remuneração líquida a que têm direito (cfr. artigo 29.º, n.º 4, da Lei 4/2009, de 29/01 e artigo 35.º do DL 89/2009, de 9/04); à organização e gestão do regime (cfr. artigo 31.º do DL 89/2009, de 09/04); à atribuição de subsídios por carência económica (cfr. artigos 3.º e 45.º a 62.º do DL 91/2009, de 09/04), entre outros.

2 NUNES, Cláudia Sofia Henriques, O contrato de trabalho em funções públicas face à lei geral do trabalho, 2014, pág. 127.

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7. Aproximação entre o regime de emprego público e o de emprego privado - Articulação entre a Lei Geral do Trabalho em funções públicas e o Código do Trabalho

e) Trabalhador com capacidade reduzida e trabalhadores com deficiência ou doença crónica

A disciplina regulamentadora dos trabalhadores com capacidade reduzida e trabalhadores com deficiência ou doença crónica está vertida nos artigos 85.º a 88.º do CT e é aplicável aos trabalhadores com vínculo de emprego público, com as necessárias adaptações.

Saliente-se, designadamente, a possibilidade de aplicação do regime do tempo parcial e do teletrabalho a trabalhadores nomeados, mediante requerimento do trabalhador, bem como a possibilidade de o empregador público poder, relativamente a estes, por regulamento, estabelecer preferências para a admissão em regime de tempo parcial – cfr. artigo 69.º, n.º 1 e 2, da LTFP.

f) Trabalhador estudante

A disciplina do trabalhador-estudante é regulada pelos artigos 89.º a 96.º-A do CT e respectiva legislação complementar, designadamente o artigo 12.º do Regulamento do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 105/2009, de 14 de Setembro, com as necessárias adaptações.

O trabalhador-estudante no regime de emprego público pode optar pela modalidade de horário de trabalho em jornada contínua, nos termos do disposto no artigo 114.º, n.º 3, al. e), da LTFP.

g) Organização e tempo de trabalho

Esta matéria é regulada nos artigos 197.º a 236.º do CT, sendo que, por força da remissão do artigo 101.º da LTFP é aplicável a regulamentação das normas constantes dos artigos 102.º a 121.º da LTFP.

No que se refere à duração do período de trabalho, a LTFP consagra a regra geral das 7 horas diárias de trabalho e 35 horas de trabalho semanais – cfr. artigo 105.º, enquanto o artigo 203.º do CT estabelece que o período normal de trabalho não pode exceder as 8 horas diárias e 40 horas semanais.

Já no que se refere o trabalho suplementar, dispõe o artigo 120.º da LTFP que o mesmo, por regra, passa a estar sujeito a um limite máximo de 150 horas por ano, duas horas por dia normal de trabalho; um número de horas igual ao período normal de trabalho diário, nos dias de descanso semanal, obrigatório ou complementar, e nos feriados; e um número de horas igual a meio período normal de trabalho diário em meio-dia de descanso complementar.

Já no regime laboral comum, dispõe o artigo 228.º do CT que os limites de prestação de trabalho suplementar são de 175 ou 150 horas por ano, conforme se trate de microempresa ou pequena empresa, ou de média ou grande empresa. No caso de trabalhador a tempo parcial tal limite será de 80 horas por ano ou o número de horas correspondente à proporção entre o respectivo período normal de trabalho e o de trabalhador a tempo completo em

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7. Aproximação entre o regime de emprego público e o de emprego privado - Articulação entre a Lei Geral do Trabalho em funções públicas e o Código do Trabalho

situação comparável, quando superior; sendo em dia normal de trabalho, duas horas; em dia de descanso semanal, obrigatório ou complementar, ou feriado, um número de horas igual ao período normal de trabalho diário; e, em meio-dia de descanso complementar, um número de horas igual a meio período normal de trabalho diário.

h) Tempos de não trabalho

Por força das remissões dos artigos 4.º, n.º 1, al. h) e 122º, n.º 1, da LTFP, em tudo o que não for expressamente previsto na LTFP relativamente aos tempos de não trabalho, será aplicável o disposto no CT, com as necessárias adaptações.

A matéria dos tempos de não trabalho está regulada nos artigos 122.º a 143.º da LTFP, podendo salientar-se as seguintes especificidades mais relevantes relativamente ao regime laboral comum:

1) Feriados – resulta do disposto no artigo 122.º, n.º 2, 3 e 4, que é aplicável aos trabalhadores que exercem funções públicas o regime de feriados estabelecido no CT, porém, a observância da Terça-Feira de Carnaval como dia feriado depende de decisão do Conselho de Ministros ou dos órgãos de governo próprio das regiões autónomas, sendo nulas as disposições de contrato ou de instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho que disponham em contrário;

2) Descansos – os regimes do descanso diário e semanal, e do descanso semanal obrigatório estão previstos, respectivamente, nos artigos 123.º, 124.º e 125.º da LTFP, dispondo, como regra, que o período mínimo de descanso entre dois períodos diários de trabalho consecutivos é de 11 horas seguidas, que a semana de trabalho é de 5 dias, tendo o trabalhador direito a um dia de descanso semanal obrigatório, acrescido de um dia de descanso complementar, que deverão coincidir, respectivamente, com o domino e o sábado e que, quando o dia de descanso complementar não seja contíguo ao dia de descanso semanal obrigatório, adiciona-se a este um período de 11 horas, correspondente ao período mínimo de descanso estabelecido no artigo 123.º, n.º 1;

3) Férias - O regime das férias encontra-se regulado nos artigos 237.º a 247.º do CT e 126.º a

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