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Responsabilidade civil no comportamento positivo.

RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL

5.11. Responsabilidade civil no comportamento positivo.

Segundo GIORGIO DEL VECCHIO é um erro “atribuir às

conseqüências jurídicas duma manifestação facultativa de vontade um caráter igualmente facultativo.”233

Ao discutir o caráter imperativo hipotético, o autor mencionado explica a assertiva, ilustrando:

“Na verdade, a estrutura da norma jurídica permanece substancialmente a mesma,até nesta espécie de casos; isto é, permanece imperativa e obrigatória , tendo embora entre os seus pressupostos de facto uma manifestação de vontade não obrigatória relativamente a uma norma precedente.

232

Estudos em homenagem a Manoel Gonçalves Ferreira Filho, p. 160. 233

O “Homo Juridicus” e a insuficiência do direito como regra da vida, p. 182/183.

Êste conceito corresponde áquele já esculpido por GRÓCIO na conhecida fórmula: “Quod initio est voluntatis,

postea fit necessitatis”. Livre é cada um, por ex., de não

contrair matrimónio; mas, contraindo-o, sabe-se que as obrigações jurídicas que daí nascem não têm já certamente carácter facultativo. Assim, a liberdade dos contratos e dos testamentos (liberdade, é claro, sempre limitada pelo direito) não exclui também uma própria

virtus obligandi dêstes actos jurídicos, isto é, não exclui

que eles gerem por sua vez obrigações de carácter indubitàvelmente imperativo.”234

Assim o comportamento socialmente responsável até a sua realização é facultativo, mas uma vez realizado, as conseqüências jurídicas não têm o mesmo caráter facultativo. A relação humana passa a ser jurídica com as conseqüências, inclusive cogentes.

Projetos sociais, ou seja, comportamentos positivos, que só podem ser pleiteados do empresário subsidiariamente ao Estado e que não gozam de cogência, a partir de sua execução, geram, parafraseando os processualistas, um fumus boni iuris, na relação entre “doador” ou promotor do projeto e “donatários” ou destinatários do projeto social.

Relação essa que passa a ser regida pelo Direito. Se, por exemplo, o projeto social envolve o fornecimento de educação básica para a coletividade do entorno, esse serviço educacional deverá atender aos preceitos legais pertinentes.

Bem por isso, o ato de doar recursos para um projeto social, gera para o empresário o ônus de acompanhar a sua utilização.

234

Uma primeira problemática reside no fato de que alguns projetos sociais se delongam no tempo, sendo que devem ser definidos o alcance, a metodologia, o montante dos recursos, com base a garantir o resultado. Caso o resultado não seja atingido, ainda que por vontade do empresário que optou por não mais fazer uso de uma administração voltada para o bem-estar da coletividade, entendemos que não há responsabilização civil.

O presidente do conselho de curadores da Fundação Instituto de Desenvolvimento Empresarial e Social (FIDES), Peter Nadas, denuncia, dentre outras coisas, como distorção da responsabilidade social, a questão tratada nesse capítulo:

“A outra abordagem, que é a pior de todas, é se aproveitar de situações de miséria dizendo que está trabalhando para diminuir os problemas de distribuição de renda, e cria uma imagem de mercado para fazer marketing dizendo que a empresa é socialmente responsável e joga pesado nisso para aumentar o lucro. Mas quando surge algo que dê mais lucro, abandona aquela ação.”235

Tal distorção deve ser resolvida pelos mesmos fundamentos que originam o comportamento responsável, a ética. Isso porque nosso ordenamento jurídico não baniu os direitos de usar, gozar e dispor livremente do bem pelo proprietário. Razão pela qual não vislumbramos a possibilidade de compelir o empresário a não interromper a ação social prestada, tampouco podemos falar em reparação de dano, haja vista que não é devedor daquela prestação.

235

Vejamos por exemplo, a situação do colega de trabalho que todos os dias transporta ida e volta um amigo, graciosamente. Não há repartição de despesas com combustível, estacionamento, manutenção do veículo e outros. O colega que cede carona vende seu veículo passando a dirigir-se ao trabalho de ônibus. Poderá o outro colega exigir que ele continue a prestar a carona ou indenizá-lo?

Ou ainda, uma pessoa não tem onde morar, outra empresta em comodato um imóvel de sua propriedade com prazo indeterminado. Quando denuncia o contrato porque necessita locá-lo ou para ceder a outra pessoa v.g., poderá o que recebeu a casa em comodato, invocando a função social, negar-se a devolver o imóvel?

Obviamente a resposta é negativa. O devedor dos direitos sociais é o Estado. O particular somente está obrigado a fazer o que a lei determinar. Ressalve-se a hipótese em que causar dano.

Outra situação passível de responsabilização do empresário socialmente responsável é a ocorrência de dano por ato ilícito que vitime pessoas ou bens sob a sua responsabilidade.

Cabe agora abordarmos as características da responsabilidade civil, atentando especialmente para o dano:

a) Ato lesivo causado por ação ou omissão.

No tocante aos pressupostos, a responsabilidade civil pode nascer também de uma conduta humana negativa (omissão), quanto

positiva (ação), podendo derivar de ato próprio ou de ato de terceiro que esteja

sob a sua guarda ou de coisas ou animais que lhe pertençam.

Entretanto, deverá se verificar, ainda, se essa ação ou omissão é culposa (culpa stricto sensu) ou dolosa.

Culpa como define ALVINO LIMA “é um erro de conduta,

moralmente imputável ao agente e que não seria cometido por uma pessoa avisada, em iguais circunstâncias de fato”. Dolo, por sua vez, é vontade livre

e consciente de causar um dano.

c) Nexo causal.

Esculpida no verbo “causar” inserido no artigo 186 do Código Civil Brasileiro, a existência de relação de causalidade entre o dano e o ato lesivo, também é pressuposto da obrigação de indenizar. Assim sendo, mesmo existindo o dano, mas a sua causa não estando relacionada com o comportamento omissivo ou comissivo do agente, não há que se falar em indenização.

d) Dano.

Entende-se como dano todo e qualquer prejuízo de conteúdo material ou moral que repercuta na ordem do direito subjetivo da vítima, causando-lhe efetiva minoração no patrimônio ou diminuição da auto-

estima, boa fama e outros valores anímicos.

Para a existência de um dano a reparar, ou seja, dano indenizável, é imprescindível a ocorrência dos seguintes requisitos:

d.1) diminuição ou destruição de um bem jurídico patrimonial ou moral, pertencente a uma pessoa. Isto é, para que o dano seja possível de reparação civil, deverá acarretar lesões em interesses de outrem, tutelados juridicamente, sejam eles econômicos ou não;

A interrupção de um projeto social não causa diminuição, nem destruição de um bem jurídico, nem frustra expectativa de direito, por somente se aduziria direito contra o Estado.

d.2) Efetividade ou certeza do dano, pois a lesão não

poderá ser hipotética. O dano deverá ser real e efetivo, sendo necessária sua demonstração e evidência em face dos acontecimentos e sua repercussão sobre a pessoa, ou patrimônio desta, salvo nos casos de dano presumido;

d.3) Nexo de causalidade, uma vez que deverá haver

uma relação entre a falta e o prejuízo causado. Nesse ponto vale ressaltar que em relação ao fato gerador, o dano poderá ser direto ou indireto, sendo que ambos são indenizáveis;

d.4) Subsistência do dano no momento da reclamação do lesado;

d.5) Legitimidade, pois a vítima, para que possa pleitear a reparação, precisará ser titular do direito atingido; e, por fim

d.6) Ausência de causas excludentes de responsabilidade.

e) Pessoas obrigadas a reparar o dano.

O responsável pela reparação do dano é todo aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, haja causado

prejuízo a outrem (responsabilidade subjetiva) ou aquele que, mesmo sem culpa, em razão da atividade de risco que exerce, causar dano a terceiro (responsabilidade objetiva).

Essa obrigação pode ser responsabilidade extracontratual solidária (art. 942 Código Civil, mais de um autor do dano). Um exemplo dessa responsabilidade solidária pode ser vislumbrado na situação em que uma empresa executa a manutenção de uma praça pública. Uma árvore cai sobre um carro. Verificados dano e nexo causal, poderá a empresa ser demandada a reparar o dano.

f) Pessoas que podem exigir a reparação.

Quanto às pessoas que podem exigir a reparação, só poderão reclamá-la aqueles que sofreram a lesão, sendo que esta vítima poderá ser direta ou indireta. O lesado direto é o titular do bem jurídico imediatamente danificado, enquanto que o lesado indireto é aquele que sofre lesão em seu interesse porque um bem jurídico alheio foi danificado.

g) Novo parêntese para abordar dano coletivo e Direito social.

Entende LUIZ ANTONIO NUNES que

“Tanto o dano patrimonial quanto o

moral são passíveis de reparação, a diferença está em que no dano individual a reparabilidade faz-se evidentemente de molde a satisfazer o indivíduo, e no dano difuso ou coletivo a indenização deverá satisfazer ou

recompor o bem indivisível que satisfaz a um número indeterminado de pessoas ou titulares.” (g.n.)236

Teríamos um bem indivisível, por exemplo, no caso de danos ambientais, independentemente da empresa ter ou não um comportamento socialmente responsável.

O mesmo autor, enfrenta a questão do Direito Difuso e Coletivo e o Direito Social (não é dano gerado pelo exercício do dever social – comportamento positivo), entendendo que este último implica no “dever de

respeitar indistintamente aqueles bens que a todos satisfaz ao mesmo tempo.”237 Ou seja não se trata de um direito de titularidade sobre um bem, mas sim de um dever com relação a um bem, o que dificulta a conclusão sobre que espécie de direito difuso ou coletivo, se enquadra o direito social.

Na hipótese de dano gerado por comportamento positivo esse não será difuso – titularidade indeterminável e indivisibilidade do bem da vida. Serão direitos individuais com determinação dos lesados. A queda do telhado de uma escola mantida por uma empresa, v.g..

236

Atualidades Jurídicas, Maria Helena Diniz (coord.), p. 223.

237

CONCLUSÃO

Demanda-se que o Direito também se ocupe da

responsabilidade social empresarial, porquanto ainda que àquela

transcenda essa merece a adequada aplicação nas relações com todos os atores da sociedade, desde fornecedores até consumidores, passando pela força de trabalho até as Ongs.

Mais ainda, porquanto nossa disciplina Constitucional alçou os direitos sociais como padrões mínimos para a construção de uma sociedade justa, livre e solidária.

A Constituição inseriu princípios que devem balizar Estado e cidadão nesse sentido, entretanto, como apontamos, faltam a tais princípios, ao menos na forma de dever positivo, poder de coerção com relação ao particular.

Aproveitamos para sugerir nesse trabalho a substituição do termo responsabilidade por solidariedade, haja vista que o último traduz melhor o conteúdo do instituto e não se confunde com a “responsabilidade” no sentido de imputabilidade.

Destacamos o caráter complementar da ação social do empresário com relação ao Estado, e a compatibilização do atendimento aos interesses da coletividade com o objetivo principal da empresa que é a obtenção de lucro.

Cotizamos a obrigação legal com a responsabilidade social, ainda que o cumprimento daquela componha esta, haja vista que

dentre as expectativas da sociedade, insere-se o anseio de que a empresa cumpra a legislação.

Na seqüência importante entendemos apontar os benefícios obtidos com um comportamento socialmente responsável e a sua adequada utilização.

Também problemática fundamental enfrentada diz respeito a impossibilidade da lei determinar o conteúdo ou obrigatoriedade do comportamento socialmente responsável, face o caráter indicativo do planejamento pelo Estado para com o setor privado, exceto com respeito às normas de indução. Nesse item, apontamos as várias opções encontradas pela sociedade e pelo mercado, consubstanciadas na normalização.

Por fim, analisou-se as situações de possível responsabilização civil do empresário socialmente responsável por dano causado pela atividade social.

Responsabilidade social empresarial deve representar uma conduta natural ética que envolve vários públicos, representada por uma gestão que busque compatibilizar o objetivo de lucro com investimento social, ou seja, voltada para o bem-estar social da coletividade e visando a construção de uma sociedade livre, justa e solidária.

Tal comportamento agrega valor ativo à imagem da empresa refletindo no mercado investidor e no mercado de consumo. E essa valoração há de ser devidamente reconhecida a fim de cada vez mais estimular-se o comportamento socialmente responsável.

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