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72 Tabela 5 Principais acontecimentos, nacionais e internacionais, na Educação de Adultos.

Data Facto

1835 Rodrigo da Fonseca assina um decreto que constitui a reforma do ensino público, tentando fazer face à taxa de analfabetismo.

1882

Criação das “Escola Móveis”, por Casimiro Freire, na tentativa de promover a alfabetização de adultos, de crianças e adultos não abrangidos pela escolaridade oficial.

1911

Pelo Decreto-Lei de 29 de Março de 1911 oficializam-se as Escolas Móveis, com cursos noturnos, missões escolares, cursos dominicais, intentando erradicar o analfabetismo. O mesmo Decreto reforma, ainda, a instrução primária, instaurando o 3º ano como ensino elementar obrigatório; o ensino complementar de dois anos e o superior de três anos.

1919 A escolaridade obrigatória passa de três para cinco anos (o complementar passa a obrigatório).

1930 Redução do ensino primário obrigatório de quatro para três anos; conseguiu-se que a taxa de analfabetismo descesse 7,3%.

1931 Criação dos postos de ensino e nomeação de “regentes escolares”.

1936 Encerramento das Escolas do Magistério Primário.

1942 Reabertura das Escolas do Magistério, passando a formação de professores de três para dois anos.

1949 1ª Conferência Internacional de Educação de Adultos em Elsineur.

1952

“Plano Nacional de Educação Popular” que integrava a “Campanha Nacional de Educação de Adultos” orientada prioritariamente para os analfabetos dos 14 aos 35 anos.

1960 2ª Conferencia Internacional de Educação de Adultos em Montreal; campanhas mundiais de alfabetização.

1962

Criação do Fundo de Desenvolvimento de Mão de Obra, através do Decreto-Lei nº44506, de 10 de Agosto, e do Instituto de Formação Profissional Acelerada, integrados no Ministério das Corporações e Previdência Social.

1964 Obrigatoriedade de seis anos de escolaridade para as crianças de ambos os sexos (Decreto-Lei nº 45810, de 9 de Julho.

1965

Campanhas da alfabetização funcional. Criado o Instituto de Meios Audiovisuais de ensino, responsável pela utilização dos meios audiovisuais na difusão do ensino e na elevação do nível cultural da população, concomitantemente é criada pelo Decreto nº 46136, a Telescola, apoiando também os cursos de educação de adultos.

1967 Fusão do 1º ciclo do ensino liceal e do ciclo preparatório do ensino técnico profissional.

1968

Cria-se o Serviço de Formação Profissional, integrado no Ministério das Corporações, destinava-se a qualificar profissionalmente população adulta para satisfazer exigências, sobretudo no sector industrial.

1971 Reforma Veiga Simão; criação da Direcção-Geral de Educação Permanente (DGEP)

1972 3ª Conferência Internacional (Tóquio); autorizado o ensino liceal noturno em três liceus; criado o sistema ad hoc, que visava facilitar o acesso de adultos à Universidade sem escolaridade regular.

1973

A Lei nº5/73 vem estruturar o sistema educativo abrangendo a educação pré- escolar, educação escolar e educação permanente. Também se criam cursos de educação de adultos; criam-se, ainda as bibliotecas populares, a cargo da Direção Geral da Educação Permanente (DGEP).

1975

Plano Nacional de Alfabetização; início do Projeto Graal; DGEP promove iniciativas de alfabetização; Campanha de Dinamização Cultural (5ª Divisão do MFA); ações no âmbito do Serviço Cívico Estudantil; modelo de educação popular.

1976

1º Governo Constitucional – interrupção da ação da DGEP; recomendação de Nairobi; conceitos de educação permanente, educação escolar e não escolar; Decreto-Lei nº 384/76 sobre as associações de educação popular que previa a atribuição de bolsas a indivíduos que se responsabilizassem por atividades e educação de adultos e que promovessem a alfabetização.

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1979

Plano Nacional de Alfabetização e Educação de Base de Adultos (PNAEBA), que tem como objetivo a eliminação sistémica e gradual do analfabetismo e o progressivo acesso de todos os adultos aos vários graus da escolaridade obrigatória. Criado o Conselho Nacional de Alfabetização e Educação de Bases de Adultos (CNAEBA) para aferir a aplicação desse plano. Decreto-Lei nº 534/79 (31 de Dezembro) cria a Direcção-Geral da Educação de Adultos (DGEA), em substituição da DGEP.

1983

Iniciam-se, com carácter experimental, três cursos de ensino recorrente em local de trabalho, em duas empresas (EPAL e CARRIS) e um numa autarquia, que resultou da articulação da Educação e Emprego, com curricula e horários adaptados e avaliação qualitativa.

1984

Estabelece-se o sistema de Formação Profissional em Regime de Alternância – sistema de aprendizagem – criado sobretudo para jovens (dos 14 aos 24 anos) com atribuição de dupla certificação.

1985 4ª Conferência Internacional (Paris); Fim do PNAEBA

1986

Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE – Lei nº 46/86, de 14 de Outubro), integra-se a formação profissional na educação de adultos; promove-se o ensino recorrente e a educação extraescolar; a escolaridade obrigatória passa para 9 anos.

1987 DGEA dá lugar à Direcção-Geral de Apoio e Extensão Educativa (DGAEE); integração da EA nas Coordenações de Área Educativa (CAE), criadas no âmbito das Direções Regionais de Educação (DRE)

1988 Plano de Emergência para a Formação de Base de Adultos (no âmbito da DGAEE); são criados currículos alternativos para grupos específicos da população.

1989

Direcção-Geral passa a designar-se Extensão Educativa; primeiras ações cofinanciadas; Programas Regionais Integrados; Início PRODEP I, o programa de Educação de Adultos visa proporcionar a escolaridade obrigatória e atribui uma certificação profissional de nível I e dupla certificação.

1991

O Decreto-Lei nº 383 define a cooperação entre a Direção Geral da Extensão Educativa (DGEE) proporcionando a formação geral e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) dando acesso a uma dupla certificação de nível I. O Decreto-Lei nº 74 vem articular áreas de formação profissional e fundamenta-se o processo de RVC.

1993

Cursos de educação extraescolar, de alfabetização, de atualização, socioeducativos, socioprofissionais; é extinta a Direção Geral de Extensão Educativa (DGEE) e transformada em Núcleo de Educação recorrente e Extraescolar do Departamento de Educação Básica e Secundária (DGEB e DGES); fim PRODEP I.

1995 Início PRODEP II.

1997 5ª Conferência Internacional (Hamburgo).

1998 A Resolução nº 92/98, do Conselho de Ministros, cria um Grupo de Missão para o Desenvolvimento da Educação e Formação de Adultos, criando mais tarde a ANEFA.

1999

Publicação do “Estudo de construção de um modelo institucional de Agência Nacional de Educação e Formação de Adultos (ANEFA) ”, pela Unidade de Educação de Adultos da Universidade do Minho, solicitado pelo Grupo de Missão para o Desenvolvimento da Educação e Formação de Adultos, através do Decreto- Lei nº387/99, de 28 de Setembro.

2000

PRODEP III recomenda a criação de um “Sistema de Acreditação de conhecimentos e Competências adquiridas fora do sistema escolar. A medida “Educação e

Formação ao longo da vida” prevê a “certificação de

conhecimentos/Competências adquiridos ao longo da vida” e “Ofertas diversificadas de curta duração – Literacia Tecnológica”.

2001

A Portaria nº1082-A/2001, de 8 de Setembro (mais tarte revogada pelas Portarias nº286-A/02, de 15 e Março e nº 86/07, de 12 de Janeiro), cria a rede nacional de centros de reconhecimento, validação e certificação de competências (Centros de RVCC). Entre este ano e 2005 foram criados 98 centros. O processo de RVCC estrutura-se a partir do referencial de Competências-chave para a Educação e

Formação de Adultos.

2002 XV Governo Constitucional extingue a ANEFA; criação da Direcção-Geral de Formação Vocacional (DGFV), pelo Decreto-Lei nº 208/2002, de 17 de Outubro.

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