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No que à análise e verificação do progresso dos alunos diz respeito (foco C.VII), a tabela 30 resume os principais comportamentos observados, registados ao longo dos 8 ciclos de observação, constatando-se que, de um modo geral, as docentes realizaram um bom acompanhamento do progresso dos discentes.

Foco de observação:

C.VII - Autonomia-Análise/verificação do progresso dos alunos

Indicadores:

Docente observado: P1 Docente observado: P2 Total AO1 AO2 AO3 AO4 AO5 AO6 AO7 AO8 NE AE BE

VII.1 – A professora monitoriza os trabalhos

dos alunos. BE BE BE BE BE BE BE BE 0 0 8

VII.2 - É feita a correção/verificação das

atividades realizadas. BE BE BE BE BE BE BE BE 0 0 8

VII.3 - A professora disponibiliza feedback

construtivo. BE BE BE BE BE BE BE BE 0 0 8

VII.4 - A professora recolhe e avalia

evidências do progresso dos alunos para melhorar o ensino e a aprendizagem.

AE AE AE BE BE BE AE BE 0 4 4

VII.5 - É promovida a reflexão e

autoavaliação dos alunos sobre as suas aprendizagens.

NE NE NE NE NE BE AE AE 5 2 1

Soma 5 6 29

AO – Aula Observada; NE – Nada Evidente; AE – Algo Evidente; BE – Bem Evidente

Tabela 30 - Resumo dos comportamentos observados relativos ao foco Autonomia: C.VII – Análise/verificação do progresso dos alunos - registadas na grelha de observação focada.

Atendendo a que as professoras são da opinião de que a autoavaliação e uma reflexão mais profunda e formal sobre as aprendizagens dos alunos deverá ter lugar em momentos específicos, nomeadamente, no final de cada unidade de conteúdos lecionada, ou nos momentos subsequentes à avaliação sumativa, constata-se que, no decurso dos oito ciclos de observação, as docentes raramente concretizaram o parâmetro VII.5 - É promovida a reflexão e autoavaliação dos alunos sobre as suas aprendizagens.

No entanto, a preocupação das professoras em saber se os alunos compreendiam as matérias lecionadas, quais as suas dúvidas e o porquê das mesmas, esteve presente em todas as sessões observadas.

Assim, no que concerne à análise e verificação do progresso dos alunos, para além dos indicadores referidos na tabela 30, constatou-se, ainda, que as professoras utilizaram, com regularidade:

- a observação direta do trabalho dos alunos em sala de aula, procedendo ao preenchimento de uma grelha de observação do trabalho dos discentes, constante do plano de aula, na qual foi possível realizar registos individuais de comportamento, de atenção na aula, de trabalho na aula, participação/desempenho, realização dos trabalhos de casa e outros aspetos;

- a avaliação escrita, mediante aplicação de fichas formativas.

Relativamente a este foco de observação - análise e verificação do progresso dos alunos - foram propostas sugestões de melhoria que visavam a sua concretização de forma mais regular, a referir:

SM2 - Verificação do cumprimento dos objetivos da aula. Sugere-se, também, que no final da aula a professora

verifique se os objetivos enunciados no início foram cumpridos, mediante avaliação das aprendizagens dos alunos, através de um exercício ou pequena questão de aula, de preferência atrativo (motivador e o mais parecido com os jogos de que os alunos tanto gostam).

SM3 - Dar feedback aos alunos sobre a sua aprendizagem - Se o feedback for emitido de modo adequado, funciona

como forma de reconhecimento, o que deverá motivar o aluno a fazer mais e melhor.

SM5 - Elaboração e utilização de ficha a aplicar aos alunos como forma de verificação das suas aprendizagens e de

obtenção de feedback, sempre que se verifique pertinente.

SM13 - Colocar os alunos perante situações de resolução de pequenos problemas, de forma individual, mediante a

realização de fichas ou questões de aula, com regularidade – com vista ao estímulo do trabalho individual e ao estudo e preparação sistemáticos dos conteúdos pelos alunos. Por exemplo: aplicação, no final de cada aula, de um exercício, de resolução individual e sem ajudas. A correção poderá ser feita na aula seguinte, pelos próprios alunos com a ajuda da professora, no quadro. O exercício poderá ser do próprio manual, mas entregue numa folha à professora.

SM14 - Nas fichas formativas - dar lugar à realização individual, sem prestar qualquer tipo de esclarecimento

durante as mesmas – como forma de promover um trabalho de reflexão, por parte dos alunos, sobre os problemas propostos e como forma de aferir sobre a evolução das aprendizagens e do trabalho autónomo dos mesmos, por parte do professor.

Constatou-se, porém, que à exceção de SM3, que passou a ser aplicada com regularidade na aula, as outras sugestões de melhoria mencionadas foram alvo de aplicação pontual, quando as professoras consideraram possível e pertinente.

Impactos identificados no trabalho das docentes:

Maior disponibilização de feedback aos alunos sobre a sua aprendizagem.

D – Coadjuvação

Atendendo a que a coadjuvação em sala de aula foi, também, um dos focos de observação, foram registados alguns dos impactos resultantes da mesma sobre o trabalho desenvolvido em sala de aula, corroborados pelas notas de campo e pelas perceções dos alunos registadas em focus group (Vide apêndice 4 – Notas de Campo e Apêndice 2-E – Transcrição do Focus Group). Impactos identificados no trabalho das docentes e nos alunos:

 Maior acompanhamento dos alunos na aula;

 Maior disponibilidade para proporcionar um ensino mais individualizado;

 Esclarecimento mais eficaz das dúvidas dos alunos;

 Controlo mais eficaz dos comportamentos da turma;

 Maior empenho e atenção prestados pelos alunos sobre os assuntos da aula;

 Ritmo de aprendizagem maior;

 Satisfação e preferência dos alunos por este tipo de dinâmica;

 Forte estímulo ao trabalho colaborativo empreendido pelas docentes, atendendo ao maior envolvimento das mesmas num trabalho conjunto e de partilha, quer na ação em sala de aula, quer no trabalho de preparação da mesma.

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