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Os avanços tecnológicos mais expressivos que ocorreram no setor sucroenergético brasileiro resultam das pesquisas que começaram no projeto de geração de energia alternativa, via produção de álcool, o Proálcool, o qual deixou como legado uma rede público-privada de pesquisa, desenvolvimento e inovação após o período de desregulamentação governamental.

Como consequência, avanços substanciais se deram na área agrícola, com o aumento significativo de novas variedades (atingindo mais de 500), as quais contribuíram para o aumento da produtividade agrícola, à medida que foram sendo introduzidas. Entretanto, pouco evoluíram as operações de plantio, colheita e manejo da cana-de-açúcar, sendo que grande parte dos equipamentos empregados ainda utiliza tecnologias importadas.

A área industrial nunca foi intensa em tecnologia e inovação, apesar de ter sido atingida eficiência na produção do etanol de primeira geração. A inovação no setor industrial foi fomentada após a desregulação do setor e liberação do mercado, quando passou a existir competição e rivalidade entre os produtores. As primeiras patentes surgiram no início dos anos 2000 (poucas, revelando baixo índice de inovação), através das quais os produtores buscavam reserva de mercado para seus produtos.

A inovação evoluiu pouco na área industrial. Como principais inovações nesta área, pode-se citar: aproveitamento da levedura para nutrição animal de monogástricos; otimização da fermentação alcoólica com a seleção de leveduras com propriedades adequadas; aumento da eficiência da moenda na extração de açúcar; otimização da cogeração e geração de excedente de energia elétrica para a rede pública (quando uma usina típica passou a produzir três produtos ao invés de apenas dois: açúcar, álcool e energia elétrica).

Apesar da curva de aprendizado do etanol, apresentada no Capítulo 3, ser motivo de orgulho para o Brasil, é importante observar que esta levou 40 anos para se concretizar, mostrando que o sistema de inovação do setor é pouco dinâmico, não podendo, portanto, ser considerado desenvolvido.

Com o surgimento do interesse mundial pelo etanol de 2ª geração (2G) e a posição privilegiada do Brasil na área (dado que o etanol de cana-de-açúcar é considerado, em termos das emissões de GEE, o biocombustível mais limpo do mundo, por promover redução em torno de 85% das emissões de gases de efeito estufa em comparação com as fontes de energia fósseis; o Brasil possui o maior parque instalado de usinas 1ª geração (1G) a partir da cana, podendo integrá-las com a produção de etanol 2G obtendo melhores resultados econômicos), patentes de novas tecnologias foram depositadas no país. Entretanto, o volume destas patentes sobre etanol celulósico é inferior a 300 no Brasil (dados levantados até outubro de 2015), montante considerado baixo se comparado aos Estados Unidos, por exemplo, com quase 18.000 patentes na área. Além disto, observou-se que grande parte destas patentes depositadas no Brasil pertencem a empresas estrangeiras, o que novamente sugere um baixo nível de inovação do setor sucroenergético brasileiro. Outro fator que sugere um baixo nível de inovação e carência de tecnologias nacionais em etanol 2G é o fato dos casos mais avançados em plantas industriais de etanol celulósico no Brasil, conduzidos por empresas brasileiras (Granbio, Raízen e CTC), estarem empregando tecnologias estrangeiras.

Assim sendo, a visão estratégica do governo federal em criar o CTBE para manter o Brasil na liderança do etanol de cana-de-açúcar, através da condução de atividades de P&D nos gargalos então enfrentados pelo setor sucroenergético, é peça-chave para que o país tenha suas próprias tecnologias de etanol 2G. Entretanto, cabe observar que o CTBE ainda não dispunha de tecnologias próprias quando estavam em projeto as primeiras plantas de etanol 2G no país. Tendo sido criado oficialmente em 2010, o LN era ainda jovem (seus laboratórios ainda não estavam integralmente implantados) quando foi lançado o Plano Conjunto BNDES-Finep de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (PAISS), em 2011, o qual impulsionou a criação das primeiras plantas industriais de etanol celulósico no Brasil. Desta forma, as empresas não tiveram outra opção senão buscar tecnologias para o etanol 2G fora do país, provavelmente porque acreditaram que o risco seria menor com a importação de tecnologias aparentemente mais maduras, do que o investimento em P&D para a geração de novas tecnologias.

Criar o LN e injetar financiamentos em atividades de P&D não são suficientes para aumentar a inovação no setor. A definição de um protocolo de relacionamento com a

indústria é fator crucial para possibilitar a transferência das tecnologias desenvolvidas no LN para o setor produtivo.

A principal contribuição desta pesquisa foi a proposição de um conjunto de diretrizes que devem compor um protocolo de relacionamento entre ICTs e indústrias, para prover a criação de um ambiente favorável à efetivação de parcerias com vistas à inovação no setor sucroenergético brasileiro. Este ambiente deve propiciar segurança ao parceiro privado e atendimento de seus interesses, possibilitando, desta forma, atraí-lo para a efetivação das parcerias com a ICT. Este protocolo foi aplicado no CTBE e dois casos práticos de sucesso do LN no setor sucroenergético foram apresentados neste trabalho. Estas diretrizes foram criadas com base nos obstáculos que surgem nestas parcerias e podem ser aplicadas a quaisquer ICTs que tenham entre seus objetivos a transferência de tecnologia para a indústria, quer sejam públicas ou privadas, localizadas no Brasil ou no exterior e atuantes em outros setores tecnológicos (não apenas no setor sucroenergético). Aplicam-se também, a parcerias que gerem resultados tecnológicos sem potencial de patenteabilidade, como é o caso do know-how (segredo industrial). Não foi feita uma análise quanto à aplicabilidade deste protocolo a parcerias não tecnológicas, como por exemplo, relacionadas a obras literárias e artísticas, as quais possuem outras formas de proteção (por exemplo, direito autoral).

Na revisão da literatura realizada nesta pesquisa, não foi identificado, outro protocolo consistente, objetivo e prático sobre o relacionamento ICT-indústria. Há manuais de boas práticas sobre transferência de tecnologia e relacionamento ICT-indústria, no Brasil e no exterior, tais como Krattiger et al. (2003), Mahoney (2004), ANPEI (2015) e Torkomian (2009), alguns dos quais foram mencionados no Capítulo 5 desta tese. Estes trabalhos, bem como as diretrizes aqui apresentadas, se complementam, dado que apresentam vários tópicos e abordagens distintos. Por exemplo, não foram encontrados até o momento, nestes documentos, os assuntos abordados nas diretrizes 2, 3, 4, 6, 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 19 propostas nesta tese. Já as diretrizes 7 a 10 e 17, devem ser aplicadas por várias ICTs no Brasil, mas, acredita-se que várias delas ainda tenham dificuldades de implementá-las na prática. Quanto às diretrizes 1, 5 e 18, apesar de parecerem mais intuitivas, ainda não são praticadas por muitos. Por exemplo, conforme explicado na sessão 5.2.1, grande parte das empresas nos países em desenvolvimento, quando praticam a inovação, ainda o fazem

intramuros e não em parceria (diretriz 1); há empresas no Brasil que ainda desprezam a importância da propriedade intelectual (diretriz 5) e muitas empresas e ICTs não utilizam qualquer ferramenta de valoração (diretriz 18). Quanto à diretriz 20, até o momento não foi observada sua prática por nenhuma das ICTs no Brasil, dado que estas normalmente nem possuem uma área de enforcement.

A diretriz 18 (ferramentas de valoração), apesar de ter sido observada em TTOs internacionais, no presente trabalho é apresentada uma ferramenta nova, a BVC - Biorrefinaria Virtual de Cana-de-açúcar (BONOMI et al, 2016), para esta finalidade. O uso da BVC teve também um desdobramento que originou a diretriz 19 (contribuição de Bonomi, 2016). A implementação da diretriz no 6 requereu a criação pela autora (com posteriores contribuições dos gestores e da direção do CTBE), de um treinamento sobre confidencialidade, contendo regras a serem seguidas pela comunidade do LN, para que fosse possível vedar o vazamento de informações confidenciais.

Cabe observar que, dado que as diretrizes apresentadas neste trabalho tinham o objetivo de potencializar as parcerias, as opiniões das próprias indústrias foram ouvidas (conforme apresentado na seção 4.2 deste trabalho) e, algumas das diretrizes decorreram diretamente de suas demandas. A maioria destas diretrizes, entretanto, foram provenientes de experiências práticas com os problemas que surgiram nas parcerias efetivadas ao longo de vários anos pela autora desta pesquisa. Talvez estas sejam as razões pelas quais tais diretrizes tenham como vantagens: o atingimento, de uma forma mais ampla, dos pontos- chave das parcerias ICT-indústria; aplicações diretas nas negociações com os parceiros privados e utilidade imediata nos instrumentos contratuais de transferência de tecnologia.

As diretrizes apresentadas neste trabalho visam a criação de um ambiente favorável à efetivação de parcerias com vistas à inovação no setor sucroenergético brasileiro. Entretanto, o sucesso da inovação depende também de uma série de outros fatores que não são objeto desta pesquisa. Tais fatores são:

O encorajamento do governo à inovação, através de: fomento às parcerias (por exemplo através da disponibilização de incentivos fiscais e fundos não reembolsáveis, para as etapas de alto risco do P&D, conduzido em parceria entre ICT e indústria), estabelecimento de um sistema adequado à proteção da PI e ao julgamento (sistema judiciário) de causas de PI (de forma que os investidores

privados e ICTs tenham a segurança de que seus direitos de PI e contratos de transferência de tecnologia possam ser honrados), criação de políticas sobre a gestão da PI (que se estendam às ICTs), financiamento à criação de competências em áreas fundamentais ao processo de transferência de tecnologia - judicial, política, negócios, jurídica e de empreendedorismo (atualmente, o governo financia atividades de pesquisa mas, raramente financia os profissionais das ICTs que deverão trabalhar no sentido de levar as tecnologias resultantes ao mercado) e promoção e financiamento de incubadoras de empresas;

Ganhos das partes com a inovação, em especial, do Governo, o qual é esperado investir nas etapas de maior risco;

Estabilidade institucional da ICT, tanto orçamentária como gerencial, para proporcionar aos parceiros a confiança de que as diretrizes definidas para a parceria serão cumpridas e que seus contratos serão honrados;

Outros, tais como: a estabilidade econômica do país, a estabilidade da política de C&T e a própria vontade da indústria em fazer aportes financeiros em P&D e em trabalhar conjuntamente com a ICT.

As vinte diretrizes apresentadas são listadas a seguir:

Diretriz no 1: Faça parcerias, com vistas à transferência de tecnologia e inovação.

Diretriz no 2: As ICTs devem ser incansáveis na busca de financiamentos públicos para

conseguirem atrair o capital privado.

Diretriz no 3: todos os atores envolvidos na parceria (ICT – banco/agência de fomento – indústria), devem buscar uma “simbiose” de forma que todos ganhem com o processo de inovação e sejam mais e mais motivados a investir nele.

Diretriz no 4: os montantes provenientes de fundos governamentais, aplicados pela ICT nos

projetos em parceria com a indústria, devem ser contabilizados como contrapartida financeira da ICT e utilizados, por exemplo, na partilha da propriedade intelectual.

Diretriz no 5: As partes envolvidas na parceria devem buscar a proteção da PI visto que esta é um instrumento chave para assegurar o retorno justo sobre seus investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Diretriz no 6: Treine suas equipes em confidencialidade, quer você pertença à ICT ou à indústria.

Diretriz no 7: O tempo de exclusividade deve, sempre que possível, ser limitado ao tempo necessário para a empresa recuperar os investimentos em P&D, preparação para produção e comercialização.

Diretriz no 8: A exclusividade deve ser concedida somente nos territórios e aplicações que serão explorados pela indústria.

Diretriz no 9: Licenças exclusivas devem estabelecer um prazo para a empresa iniciar as vendas, sob pena desta perder a exclusividade.

Diretriz no 10: Acordos de licenciamentos exclusivos devem prever que o licenciado perderá a exclusividade caso o produto não esteja sendo fornecido adequadamente ao mercado.

Diretriz no 11: à ICT deve ser garantido o direito ao uso gratuito, dos resultados do projeto

conduzido em parceria com a indústria, para dar continuidade às suas pesquisas. Caso a contribuição financeira e/ou intelectual da indústria tenha sido substancial, a ICT pode conceder à empresa o direito de primeira recusa ao licenciamento dos resultados obtidos.

Diretriz no 12: Tecnologias-chave para o setor de atuação da ICT devem, sempre que possível, ser geradas e desenvolvidas pela ICT, fora de projetos com a indústria e licenciadas sem exclusividade à esta, como background IP da ICT.

Diretriz no 13: Não sendo possível implementar a Diretriz anterior, licenças exclusivas de tecnologias-chave para o setor de atuação da ICT devem, sempre que possível, ser concedidas a empresas que busquem disponibilizá-las ao mercado, ao invés de empregá-las somente para uso próprio (licenças de uso).

Diretriz no 14: Para preservar a PI das partes, gerada fora da parceria, é importante que tanto a ICT como a indústria sejam capazes de demonstrar seu background IP.

Diretriz no 15: A ICT deve levar em conta a opinião de investidores de capital de risco para concluir qual é a melhor rota para o mercado: licenciar a tecnologia a uma empresa estabelecida ou criar uma spin-out.

Diretriz no 16: A experiência do parceiro investidor em gestão é fator crítico para o sucesso da spin-out. A ICT deve considerar fortemente esta parceria, mesmo que isto signifique dividir cotas de participação com este parceiro.

Diretriz no 17: Não é necessário valorar o negócio no momento da transferência da tecnologia, se a ICT puder ser remunerada através de pagamentos que, com o tempo, refletirão o valor do negócio, tais como royalties ou equity.

Diretriz no 18: Nos casos em que a ICT for remunerada através de quantias fixas, as

ferramentas de valoração serão úteis e deverão ser empregadas.

Diretriz no 19: Tanto as ICTs como as indústrias devem obter acesso a uma ferramenta que avalie a sustentabilidade econômica, social e ambiental da introdução da futura tecnologia na indústria.

Diretriz no 20: As ICTs devem monitorar a tecnologia após seu licenciamento (ou outra

O ambiente seguro concebido com a aplicação das diretrizes mencionadas proporcionou, em 2012 (quando ainda não haviam sido “vislumbradas” todas as 20), um montante superior ao orçamento do CTBE, em projetos negociados com a indústria (que foram formalizados nos anos subsequentes) (Lima, 2016). Tais projetos se deram na área agrícola, etanol 1G, etanol 2G e química verde. Os dois casos de parceria concretizados pelo CTBE e apresentados no Capítulo 6, são exemplos destes projetos para o setor sucroenergético.

O caso do desenvolvimento da ETC em parceria com a Jacto possibilitará, em 2017- 2018, a disponibilização de produtos nacionais à agroindústria de cana-de-açúcar, para a implementação das operações de plantio e colheita. Empregando tecnologias novas e com potencial de obtenção de maior produtividade agrícola com relação às existentes, o projeto da ETC já resultou em cinco patentes e sua conclusão está prevista para 2017.

A parceria com a Dow e DSM resultará no primeiro processo de produção de etanol 2G do CTBE, o qual será disponibilizado ao mercado pela DSM. Com prazo de conclusão previsto para 2017, o projeto ainda não conta com patentes para depósito. Entretanto, é substancial a quantidade de tecnologias nacionais que vêm sendo desenvolvidas no CTBE, neste projeto. Por exemplo, o CTBE está aplicando proteínas acessórias para melhoramento de rendimento e de produtividade da hidrólise enzimática; otimizando condições operacionais de pré-tratamento para biomassa de cana-de-açúcar (bagaço e palha); desenvolvendo reator escalonável e processo de hidrólise para alto teor de polpa; desenvolvendo processo inédito de fermentação de C5 com alto rendimento e produtividade compatível com os valores de processo atualmente obtidos com C6. Além disso, o processo está sendo concebido para que seja integrável a uma destilaria de primeira geração.

Finalmente, como o sucesso da inovação depende de vários outros fatores, conforme apresentado anteriormente e ao final do Capítulo 5, sendo um deles o papel do governo como investidor nas fases de maior risco, recomenda-se, como continuidade da presente pesquisa, o estudo de formas do governo brasileiro (e, consequentemente, da sociedade brasileira) ganhar mais com inovação, para que seja encorajado a investir mais e em mais fases (por exemplo, até escala demonstração) de alto risco.

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