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7 O PROJETO DE LEI Nº 252/2003

7.16 Dos atos contra o concurso público e das disposições finais (Capítulo

Nesta última seção do Projeto de Lei nº 252/2003 são elencados alguns ilícitos administrativos graves atrelados à realização do concurso público. Os ilícitos administrativos graves para os servidores da Administração Pública Federal encontram-se discriminados no art. 132 da Lei nº 8.112/90, sendo punidos com a pena de demissão:

Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos: I - crime contra a administração pública;

II - abandono de cargo; III - inassiduidade habitual; IV - improbidade administrativa;

V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; VI - insubordinação grave em serviço;

VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; XI - corrupção;

XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

Art. 117. Ao servidor é proibido: [...]

IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas; XV - proceder de forma desidiosa;

XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; (grifos nossos)

Os crimes contra a Administração Pública estão tipificados no Código Penal Brasileiro, em seu Título XI (Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940), enquanto que as hipóteses de Improbidade Administrativa são previstas na Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992.

Verifica-se que as situações abusivas trazidas no corpo do PL enquadram-se nos ilícitos graves estabelecidos no Regime Jurídico dos Servidores Públicos Federais, na Lei de Improbidade Administrativa e no Código Penal Brasileiro. O quadro abaixo é uma tentativa de correlacionar essas situações:

Quadro 17 – Ilícitos administrativos graves - PL nº 252/2003 x Lei nº 8.112/90 (Continua)

Ilícitos administrativos graves (PL 252/2003)

Ilícitos administrativos graves (Lei nº 8.112/90)

Art. 117. [...]

I – elaborar edital ou permitir que

edital seja elaborado com

discriminação inescusável de raça, sexo, idade ou formação, ou cujas previsões restrinjam indevidamente a

publicidade, a seletividade ou a competitividade do certame;

Art. 132, incisos IV e XIII (Improbidade Administrativa e

Transgressão ao art. 117, IX)

Lei nº 8.429/1992

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra

os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que

viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

[...]

V - frustrar a licitude de concurso público;

Art. 117. [...]

II – atentar contra a publicidade do edital, do concurso público ou de qualquer de suas fases;

Art. 132, incisos I e IV (Crime contra a Administração Pública e

Improbidade Administrativa)

Lei nº 8.429/1992

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra

os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que

viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: [...]

IV - negar publicidade aos atos oficiais; V - frustrar a licitude de concurso público;

Código Penal

Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. (Prevaricação)

Quadro 17 – Ilícitos administrativos graves - PL nº 252/2003 x Lei nº 8.112/90 (Continuação)

Ilícitos administrativos graves (PL 252/2003)

Ilícitos administrativos graves (Lei nº 8.112/90)

Art. 117. [...]

III – violar ou permitir a violação do sigilo das provas do concurso público, por ato comissivo ou omissivo;

Art. 132, incisos I, IV, IX e XIII (Crime contra a Administração

Pública; Improbidade Administrativa; Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; e Transgressão ao art. 117, IX)

Lei nº 8.429/1992

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra

os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que

viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: [...]

I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou

diverso daquele previsto, na regra de competência; [...]

III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das

atribuições e que deva permanecer em segredo; [...]

V - frustrar a licitude de concurso público; Código Penal

Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação. (Violação de

Sigilo Profissional)

Art. 117. [...]

IV – impedir, de qualquer forma, a inscrição no concurso, a realização das provas, a interposição de recurso e o acesso ao Poder Judiciário;

Art. 132, IV (Improbidade Administrativa) Lei nº 8.429/1992

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra

os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que

viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência; [...]

V - frustrar a licitude de concurso público;

Art. 117. [...]

V – beneficiar alguém com

informação privilegiada relativa ao concurso público ou a qualquer de suas fases;

Art. 132, incisos I, IV, IX e XIII (Crime contra a Administração

Pública; Improbidade Administrativa; Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; e Transgressão ao art. 117,

IX)

Lei nº 8.429/1992

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra

os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que

viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: [...]

I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou

diverso daquele previsto, na regra de competência; [...]

III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das

atribuições e que deva permanecer em segredo; [...]

V - frustrar a licitude de concurso público; Código Penal

Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação. (Violação de

Quadro 17 – Ilícitos administrativos graves - PL nº 252/2003 x Lei nº 8.112/90 (Conclusão)

Ilícitos administrativos graves (PL 252/2003)

Ilícitos administrativos graves (Lei nº 8.112/90)

Art. 117. [...]

VI – beneficiar, de qualquer maneira, candidato no concurso público;

Art. 132, incisos IV e XIII (Improbidade Administrativa e

Transgressão ao art. 117, IX)

Lei nº 8.429/1992

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra

os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que

viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência; [...]

V - frustrar a licitude de concurso público;

Art. 117. [...]

VII – inserir ou fazer inserir no edital

qualquer cláusula, requisito ou

exigência que impeça ou dificulte, de maneira ilegítima, a publicidade, a competitividade ou a seletividade do concurso público.

Art. 132, incisos IV e XIII (Improbidade Administrativa e

Transgressão ao art. 117, IX)

Lei nº 8.429/1992

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra

os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que

viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência; [...]

V - frustrar a licitude de concurso público;

Art. 117. [...]

VIII – obstar a inscrição de pessoa com deficiência em concurso público para cargo ou emprego cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que é portador.

Art. 132, IV (Improbidade Administrativa) Lei nº 8.429/1992

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra

os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que

viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência; [...]

V - frustrar a licitude de concurso público;

Art. 117. [...]

IX – selecionar candidatos com formação profissional incompatível com as competências e atribuições exigidas para o desempenho do respectivo cargo

Art. 132, incisos IV e XIII (Improbidade Administrativa e

Transgressão ao art. 117, IX)

Lei nº 8.429/1992

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra

os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que

viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência; [...]

V - frustrar a licitude de concurso público; Fonte: Elaborado pelo autor.

No que diz respeito à conduta estabelecida no art. 117, VII, da proposta legislativa, tem-se que a mesma já está contemplada no inciso I do mesmo artigo, uma vez que o ato ―inserir‖ está compreendido na ação ―elaborar‖, motivo pelo qual pugna-se pela sua retirada do texto:

Art. 117. [...]

I – elaborar edital ou permitir que edital seja elaborado com discriminação inescusável de raça, sexo, idade ou formação, ou cujas previsões restrinjam indevidamente a publicidade, a seletividade ou a competitividade do certame; [...]

VII – inserir ou fazer inserir no edital qualquer cláusula, requisito ou exigência que impeça ou dificulte, de maneira ilegítima, a publicidade, a competitividade ou a seletividade do concurso público. (Grifos nossos)

O mesmo se dá com os incisos IV e VIII do Projeto de Lei. A diferença que se vislumbra com a situação anterior é que, nesta última, a repetição talvez seja intencional, de modo a ressaltar o preceituado nos artigos 37 e 40 da Lei nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência:

Art. 37. Fica assegurado à pessoa portadora de deficiência o direito de se

inscrever em concurso público, em igualdade de condições com os demais candidatos, para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a

deficiência de que é portador. [...]

Art. 40. É vedado à autoridade competente obstar a inscrição de pessoa

portadora de deficiência em concurso público para ingresso em carreira da

Administração Pública Federal direta e indireta.(Grifos nossos).

Assim, encerra-se a análise do Projeto de Lei nº 252/2003 que, malgrado sua apreciação pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados, constata-se ainda a necessidade de aprimoramento na redação de alguns dispositivos de modo a tornar a proposta coesa com os princípios constitucionais e com a jurisprudência das cortes superiores.

No capítulo seguinte, adentrar-se-á nas propostas de melhorias da Resolução nº 108/2013-CONSEPE, tomando como referência o que foi visto nos capítulos anteriores.

8. PROPOSTAS DE MELHORIAS NA RESOLUÇÃO Nº 108/2013-CONSEPE

À semelhança do que foi realizado na análise do Projeto de Lei nº 252/2003, propõe- se que neste capítulo as sugestões sejam apresentadas e comentadas de acordo com a estrutura sequencial da Resolução nº 108/2013-CONSEPE, de 2 de julho de 2013.

A norma interna da Universidade Federal do Rio Grande do Norte é organizada de acordo com a seguinte configuração:

Quadro 18 – Estrutura da Resolução nº 108/2013-CONSEPE

(Continua)

PARTE PRELIMINAR

EPÍGRAFE RESOLUÇÃO Nº 108/2013-CONSEPE, de 02 de julho

de 2013

EMENTA Aprova as normas para concurso público de provas e

títulos para o ingresso na carreira do Magistério Federal

PREÂMBULO

A REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições que lhe confere o Artigo 17, Inciso IV, do Estatuto da UFRN, CONSIDERANDO a necessidade de atualizar as normas internas de concurso público para o ingresso na carreira do magistério federal, a fim de adequá-la à Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, alterada pela Medida Provisória nº 614, de 14 de maio de 2013; CONSIDERANDO o Decreto nº 6.944, de 21 de agosto

de 2009; CONSIDERANDO o Parecer nº

036/2013/PJ/UFRN/AGU; CONSIDERANDO o que consta no processo nº 23077.034887/2013-74,

PARTE NORMATIVA

TÍTULOS CAPÍTULOS

TÍTULO I (DO PROVIMENTO NO CARGO

DE PROFESSOR NA CARREIRA DO MAGISTÉRIO FEDERAL)

CAPÍTULO I (DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO

SUPERIOR)

CAPÍTULO II (DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO

DO ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO)

TÍTULO II (DA ORGANIZAÇÃO DO

CONCURSO) CAPÍTULO I (DOS PROGRAMAS)

TÍTULO III (DO EDITAL E DA INSCRIÇÃO) CAPÍTULO I (DO EDITAL) CAPÍTULO II (DA INSCRIÇÃO) TÍTULO IV (DA COMISSÃO

EXAMINADORA) -

TÍTULO V (DAS FASES DO CONCURSO)

CAPÍTULO I (DAS AVALIAÇÕES) CAPÍTULO II (DA PROVA ESCRITA) CAPÍTULO III (DA PROVA DIDÁTICA) CAPÍTULO IV (DO MEMORIAL E PROJETO DE

ATUAÇÃO PROFISSIONAL – MPAP)

CAPÍTULO V (DA PROVA DE TÍTULOS E

Quadro 18 – Estrutura da Resolução nº 108/2013-CONSEPE

(Conclusão)

PARTE NORMATIVA

TÍTULOS CAPÍTULOS

TÍTULO VI (DO JULGAMENTO)

CAPÍTULO I (DA ATRIBUIÇÃO DE NOTAS) CAPÍTULO II (DA HOMOLOGAÇÃO) CAPÍTULO III (DOS REQUERIMENTOS, DOS

PEDIDOS DE RECONSIDERAÇÃO E DO RECURSO)

CAPÍTULO IV (DA VALIDADE DO CONCURSO) PARTE FINAL

TÍTULO VII (DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E

TRANSITÓRIAS) -

Fonte: Elaborado pelo autor com base no art. 3º da Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 199895 e na Resolução nº 108/2013-CONSEPE.

De acordo com a legística, os títulos são agrupamentos de capítulos, assim como os capítulos são agrupamentos de seções96. Tal previsão também está contida na Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal:

Art. 10. Os textos legais serão articulados com observância dos seguintes princípios: [...]

V - o agrupamento de artigos poderá constituir Subseções; o de Subseções, a Seção; o de Seções, o Capítulo; o de Capítulos, o Título; o de Títulos, o Livro e o de Livros, a Parte; Assim, vislumbra-se no quadro acima a existência de uma pequena impropriedade na técnica legislativa, uma vez que os Títulos IV e VII estão sem os devidos capítulos. Para corrigir essa distorção há duas soluções: 1ª) Incluir o termo ―Capítulo Único‖ logo abaixo do título; ou 2ª) Transformar todos os títulos do documento em capítulos e esses em seções:

ESTRUTURA ATUAL 1ª ESTRUTURA SUGERIDA 2ª ESTRUTURA

SUGERIDA TÍTULO IV (DA COMISSÃO

EXAMINADORA)

TÍTULO IV CAPÍTULO ÚNICO (DA COMISSÃO EXAMINADORA)

CAPÍTULO IV (DA COMISSÃO EXAMINADORA)

TÍTULO VII (DAS

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS)

TÍTULO VII CAPÍTULO ÚNICO (DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E

TRANSITÓRIAS)

CAPÍTULO VII (DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS)

95 BRASIL. Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre a elaboração, a redação, a

alteração e a consolidação das leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece normas para a consolidação dos atos normativos que menciona. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp95.htm>. Acesso em: 13 jul. 2016.

96BRASIL. Presidência da República. Manual de redação da Presidência da República. Gilmar Ferreira

Mendes e Nestor José Forster Júnior. – 2ª ed. rev. e atual. – Brasília: Presidência da República, 2002, p. 81.

Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/ManualRedPR2aEd.PDF>. Acesso em: 13 jul.

Considerando se tratar de um normativo pouco extenso, com menos de cinquenta artigos, os quais não exigem subdivisões demasiadas, entende-se que a segunda opção seria a mais adequada, razão pela qual a proposta do novo normativo, apresentada no apêndice deste trabalho, foi estruturada partindo desta premissa. Todavia, para não causar mixórdia, os comentários das melhorias a seguir serão referenciados de acordo com a atual estrutura da norma.

Neste capítulo, serão destacadas as melhorias mais relevantes, sendo que o detalhamento minucioso de cada artigo pode ser conferido no Apêndice B deste trabalho.