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Fase 2 – Gestão Observatório APLTIC-SC

CAPÍTULO 6 APLICAÇÃO DO MODELO DE OBSERVATÓRIO PARA

6.2 Aplicação do modelo proposto de observatório para APLs ao

6.2.2 Fase 2 – Gestão Observatório APLTIC-SC

O Quadro 17 apresenta a fase 2 – Gestão, do modelo de observatório, aplicado ao APLTIC-SC.

FASE 2 - GESTÃO

Etapas Descrição

Comitê gestor

Este comitê deverá ser formado por representantes do governo, das entidades de classe e das agências de fomento. Importante que faça parte deste comitê, um representante da Câmara de Gestão do Desenvolvimento das Aglomerações Produtivas e Redes de Empresas.

Plano de gestão do observatório

Conselho consultivo

O conselho consultivo será composto por um representante de cada instituição participante do CETIC-SC; um representante de uma instituição de ensino superior, um representante do poder público e um representante do sistema FIESC.

Missão

O observatório terá como missão gerar e fornecer informação e conhecimento para auxiliar na tomada de decisão, contribuindo para o desenvolvimento do APLTIC-SC.

Objetivo

O observatório terá como objetivo monitorar, coletar, analisar e disseminar informações aos atores envolvidos no APLTIC- SC, auxiliando nos processos de tomada de decisão.

Foco de atuação

O observatório atuará na área do APLTIC-SC, ou seja, o setor de tecnologia de informação e comunicação, respondendo a uma necessidade existente no setor, por informações estratégicas, que tratem de vários aspectos: normalização, tecnologia, capacitação, internacionalização, mão-de-obra, exportação, inovação, competitividade, dentre outros. Os temas a serem pesquisados podem se basear nos aspectos citados ou na indicação de temas ad hoc.

Público alvo

O público alvo do observatório será formado pelos integrantes do APLTIC-SC, que são: todas as empresas e instituições do arranjo, e também empresas e instituições do setor de TIC, de outros locais, que não façam parte do APLTIC-SC, mas que tenham interesse no assunto.

Rede de inteligência

Será formada por pesquisadores, especialistas, empresários, que tenham conhecimento sobre o tema do observatório. Além disso, a rede de inteligência poderá se formar por meio da criação de núcleos regionais, nas principais cidades do Estado. A rede poderá se estabelecer ainda, com outros observatórios que apresentem semelhança de atuação e que tenham interesse em fazer parte da rede.

Diretrizes do observatório

Parceiros

Poderão ser parceiros do observatório todas as empresas e instituições pertencentes ao arranjo. Podem ser criadas parcerias regionais, pelo Estado, onde há forte concentração de empresas na área de TIC, como é o caso de Florianópolis, Blumenau, Joinville, Criciúma, Chapecó e Lages.

Em relação ao Comitê gestor, é importante que seja constituído por poucas pessoas, o que facilitará a participação de todos nas reuniões de estruturação e operacionalização do observatório. Inicialmente, haverá será exigido um esforço maior dessa equipe, com reuniões mais freqüentes. Com o tempo, as reuniões podem ocorrer com uma frequência menor.

Dentre as responsabilidades deste grupo, destacam-se:

• estabelecer as regras de funcionamento organizacional e funcional do observatório;

• aprovar a adesão de instituições interessadas em participar do observatório;

• definir a missão, o objetivo, o foco de atuação e o público alvo do observatório;

• definir e selecionar a equipe para operacionalizar o observatório; • identificar as pessoas que irão compor a rede de inteligência; • identificar parceiros para participar do observatório.

É papel do Comitê gestor também, buscar o comprometimento de todos os participantes do observatório, sejam eles fornecedores de informações, apoiadores financeiros, parceiros ou usuários, mostrando quais são os benefícios oferecidos pelo observatório e qual o papel de cada um na sua manutenção e sustentação.

Quanto ao Conselho consultivo, destaca-se que sua função é o debate e a formulação de propostas de melhorias do observatório, portanto, o número de integrantes desse grupo pode ser maior que o Comitê gestor. É importante que este Conselho tenha uma mescla de integrantes, isto é, alguns com mais experiência na área acadêmica e outros com mais experiência técnica. Desta forma, a proposição do grupo, feita no Quadro 17 atende aos critérios sugeridos, uma vez que conta com a participação de empresas, sindicatos, universidades e governo, compondo uma equipe multidisciplinar, garantindo dessa forma, que se cumpra o papel do conselho no observatório: oferecer sugestões de manutenção e evolução do observatório ao comitê gestor. A escolha dos representantes destas instituições ainda pode ser feita, levando em consideração aquelas instituições que detém bases de dados que possam ser utilizadas pelo observatório e especialistas e pesquisadores de renome na área.

Os dois grupos, Comitê gestor e Conselho consultivo serão responsáveis pela criação de um estatuto estabelecendo as diretrizes funcionais e organizacionais do observatório, bem como as atribuições e responsabilidades de cada grupo.

Para a formação da rede de inteligência, pode-se iniciar com o mapeamento das pessoas que têm perfil adequado para cooperar com o observatório. Essas pessoas podem ser mapeadas de acordo com a sua formação, a sua trajetória profissional (seja acadêmica ou empresarial), o seu conhecimento sobre o setor, ou a sua capacidade de articulação. Feito isso, faz-se o convite a essas pessoas e em caso afirmativo, realiza-se o cadastro das mesmas, que serão acionadas quando houver uma demanda condizente com seu perfil, por parte do observatório.

A rede pode iniciar com poucos membros e se expandir aos poucos, na medida em que o observatório se desenvolve, se torne conhecido e tenha novas demandas. Cabe destacar que as redes de inteligência não precisam ser permanentes. Elas podem ser criadas e acionadas em função das demanda que o observatório receber.

Em relação ao estabelecimento de parcerias, é importante mencionar a formação de parcerias regionais, uma vez que o Estado de Santa Catarina conta com vários pólos tecnológicos, em constante desenvolvimento. Com isso, ambos ganham, o observatório por expandir a sua atuação e abrangência e os pólos por poderem contar com um instrumento centralizador e disseminador de informações estratégicas sobre o setor. Para fazer parte do observatório, a instituição interessada deverá preencher um termo de adesão, onde é explicitada a sua concordância ao disposto no termo de cooperação e autorizada a publicação e acesso à base de dados que será incorporada ao observatório. Cada pólo participante indica um representante para exercer o papel de responsável técnico (dentro do seu pólo de origem). Neste caso, o profissional envolvido na execução das tarefas ficará subordinado ao pólo participante ao qual está vinculado, não estabelecendo nenhum tipo de vínculo empregatício com o observatório, com quem está estabelecendo a parceria. Como forma de retorno para a instituição parceira, o observatório poderá permitir acesso a determinados produtos/serviços de elaboração mais simples, como as newsletters, por exemplo. No caso da instituição necessitar de um produto/serviço mais elaborado, negocia-se uma forma de pagamento.