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RESUMO ESQUEMÁTICO

No documento Flávio Tartuce - Vol. 06.pdf (páginas 196-200)

Versão atual da Tabela Francisco Cahali (Direito..., 2012, p. 225-228) Polêmicas na sucessão do cônjuge

Doutrinador(es) No regime da comunhão parcial, o

cônjuge herda Filiação híbrida – cônjuge

Caio Mário da Silva Pereira Sem reserva de ¼

Christiano Cassettari Somente bens particulares Sem reserva de ¼

Eduardo de Oliveira Leite Somente bens particulares

Flávio Tartuce Somente bens particulares Sem reserva de ¼

Francisco José Cahali

Defende a comunicação sobre todos os bens (bens particulares e comuns). No entanto, na tabela consta que a norma contém um problema

intransponível, havendo necessidade de reforma legislativa

Com reserva de ¼

Giselda Maria Fernandes Novaes

Hironaka Somente bens particulares

Não há posição firme e

definitiva. Jurisprudência variará perigosamente. Solução:

mudança da lei (CC) ou consolidação de súmula, futuramente

Guilherme Calmon Nogueira da Gama Bens particulares e comuns Sem reserva de ¼

Gustavo René Nicolau Somente bens particulares Sem reserva de ¼

Inácio de Carvalho Neto Bens particulares e comuns Sem reserva de ¼

Jorge Shiguemitsu Fujita Somente bens particulares Sem reserva de ¼

José Fernando Simão Somente bens particulares Com reserva de ¼

Luiz Paulo Vieira de Carvalho Bens particulares e comuns Sem reserva de ¼

Maria Berenice Dias Somente bens comuns Sem reserva de ¼

Maria Helena Diniz Bens particulares e comuns Sem reserva de ¼

Maria Helena Braceiro Daneluzzi Somente bens particulares Sem reserva de ¼

Mario Roberto Carvalho de Farias Bens particulares e comuns Sem reserva de ¼

Rodrigo da Cunha Pereira Somente bens particulares Sem reserva de ¼

Rolf Madaleno Somente bens particulares Sem reserva de ¼

Sebastião Amorim e Euclides de

Oliveira Somente bens particulares Sem reserva de ¼

Sílvio de Salvo Venosa Com reserva de ¼

Zeno Veloso Somente bens particulares Sem reserva de ¼

Polêmicas que existiam na sucessão do companheiro. Despareceram com a decisão do STF, em repercussão geral, com exceção do tratamento como herdeiro necessário

Doutrinador(es) Concorrência com filiação híbrida Concorrência com o Poder Público Direito Real de Habitação Companheiro como herdeiro necessário Concorrência com netos comuns Caio Mário da Silva

Pereira

Aplica-se o art.

1.790, I Não Sim

Aplica-se o art. 1.790, I

Christiano Cassettari Aplica-se o art.

1.790, I Não Sim Não

Aplica-se o art. 1.790, I

Eduardo de Oliveira

Leite Não Não

Flávio Augusto

Monteiro de Barros Solução matemática Não Não Não

Aplica-se o art. 1.790, I

Flávio Tartuce Aplica-se o art.

1.790, II Não Sim Não

Aplica-se o art. 1.790, I

Francisco José Cahali

Aplica-se o art.

1.790, I Sim Não Não

Aplica-se o art. 1.790, I

Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka

Não há posição firme e definitiva. Jurisprudência variará perigosamente. Solução: mudança da lei (CC) ou consolidação de súmula, futuramente

Sim Sim Sim Aplica-se o art.

1.790, I

Guilherme Calmon Nogueira da Gama

Aplica-se o art.

1.790, I Não Sim Não

Aplica-se o art. 1.790, I

Gustavo René Nicolau

Aplica-se o art.

1.790, II Não Sim Não

Aplica-se o art. 1.790, I

Inácio de Carvalho Neto

Aplica-se o art.

1.790, I Sim Não Não

Aplica-se o art. 1.790, I

Jorge Shiguemitsu Fujita

Aplica-se o art.

1.790, I Não Sim Não

Aplica-se o art. 1.790, I

José Fernando Simão

Aplica-se o art.

1.790, I Não Sim Não

Aplica-se o art. 1.790, I

Luiz Paulo Vieira de Carvalho

Aplica-se o art.

1.790, I Não Sim Sim

Aplica-se o art. 1.790, I

Maria Berenice Dias Aplica-se o art.

1.790, I Não Sim Sim

Aplica-se o art. 1.790, III

Maria Helena Diniz Aplica-se o art.

1.790, II Não Sim Não

Maria Helena Braceiro Daneluzzi

Aplica-se o art.

1.790, I Sim Sim Não

Marcelo Truzzi Otero Aplica-se o art.

1.790, I Não Não

Aplica-se o art. 1.790, I

Mário Delgado Aplica-se o art.

1.790, I Sim Na tabela consta que não. Entretanto, o doutrinador mudou de opinião, conforme relatado a este autor, sendo a resposta, agora, positiva

Não Aplica-se o art.

1.790, I

Mario Roberto Carvalho de Farias

Aplica-se o art.

1.790, III Não Não Não

Aplica-se a regra do art. 1.790, III

Nelson Nery Jr. Não

Roberto Senise Lisboa

Aplica-se o art.

1.790, I Sim Sim e usufruto Não

Aplica-se o art. 1.790, I

Rodrigo da Cunha Pereira

Aplica-se o art.

1.790, I Sim Sim Não

Aplica-se o art. 1.790, I

Rolf Madaleno Aplica-se o art.

1.790, I Não Sim Não

Aplica-se o art. 1.790, I

Sebastião Amorim e Euclides de Oliveira

Aplica-se o art.

1.790, II Não Sim Não

Aplica-se o art. 1.790, I

2.16

01. (A) (B) (C) (D) (E) 02. (A) (B) (C) (D) (E) 03. (A) (B) (C) (D) (E) Sílvio de Salvo Venosa Aplica-se o art.

1.790, I Não Sim Não

Zeno Veloso Aplica-se o art. 1.790, II.

Na tabela consta que sim. Contudo, conforme consta desta obra, o doutrinador mudou de posição e entende que não Sim Não

QUESTÕES CORRELATAS

(Magistratura PE – FCC/2011) Na sucessão legítima

os filhos sucedem por cabeça e os outros descendentes apenas por estirpe.

em falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão por inteiro ao cônjuge sobrevivente, apenas se casado sob o regime da comunhão universal ou parcial de bens.

sendo chamados a suceder os colaterais, na falta de irmãos sucederão os tios e não os havendo os filhos dos irmãos.

em falta de descendente e ascendente, será deferida a sucessão por inteiro ao cônjuge sobrevivente, mesmo que casado tiver sido sob o regime da separação obrigatória de bens.

na classe dos ascendentes não há exclusão por grau, todos sendo aquinhoados em igualdade.

(183.º Magistratura SP – VUNESP) Assinale a alternativa correta.

Na falta de descendentes, será deferida a sucessão por inteiro aos ascendentes.

Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, mas os filhos de irmãos do falecido herdam por representação.

Não concorrendo à herança irmão bilateral, os unilaterais herdarão metade do que herdaria aquele. O valor correspondente a legado deixado a herdeiro necessário será abatido da parte que lhe couber na legítima.

O direito de representação pode dar-se na linha ascendente.

(Ministério Público/PR – 2011) Antônio foi casado com Cecília por 10 anos, sendo que do casamento adveio o nascimento de três filhos, Daniel, Elisa e Fabio. Cecília faleceu no último dia 30 de novembro de 2009. Sem ter feito o inventário dos bens da sua falecida esposa e, por conseguinte, sem ter dado partilha aos herdeiros desta, Antônio se casou com Bruna no 1.º de janeiro de 2010, subordinando-se ao regime de bens daí decorrente. No dia 10 de outubro de 2010, nasce Helena, filha de Antônio com Bruna. No dia de hoje, Antônio vem a falecer. Diante dos fatos narrados, assinale a alternativa correta:

a herança de Antônio será dividida, em partes iguais, apenas entre os seus quatro filhos.

a quarta parte da herança de Antônio caberá a Bruna, sendo que os outros três quartos serão divididos igualmente entre os quatro filhos de Antônio.

a herança de Antônio será dividida, em cinco partes iguais, ou seja, entre os seus quatro filhos e a viúva. metade da herança de Antônio caberá a Helena, e a outra metade será dividida entre os três filhos advindos do primeiro casamento.

04. (A) (B) (C) (D) 05. (A) (B) (C) (D) (E) 06. (A) (B) (C) (D) (E) 07. (A) (B) (C) (D)

remanescente em partes iguais.

(TJSP 177.º) Sobre a sucessão legítima e a ordem da vocação hereditária, assinale a resposta correta. Quando o cônjuge supérstite concorre à herança com ascendentes do falecido, cabe-lhe a metade da herança, mas, se concorrer com um só ascendente ou estiver no segundo grau na linha ascendente de parentesco, cabem-lhe 2/3 (dois terços) da herança.

O cônjuge supérstite concorre à herança com os descendentes do de cujus, salvo se o casamento se deu pelo regime da separação total de bens; ou, se o foi pelo regime da comunhão parcial, o cônjuge falecido não houver deixado bens particulares seus.

O cônjuge supérstite, quando concorre à herança com descendentes do de cujus, terá direito a quinhão hereditário, correspondente a 50% (cinquenta por cento) do quinhão dos descendentes que sucederem por cabeça; a 1/4 (um quarto) da herança, quando a sucessão dos descendentes se der por estirpe.

O cônjuge supérstite, qualquer que seja o regime do casamento, concorre à herança com os ascendentes do de cujus.

(MP/SP 83.º) É correto reconhecer, que na falta de ascendentes e descendentes, a sucessão será deferida totalmente ao cônjuge sobrevivente, se ao tempo da morte do outro a sociedade conjugal não estava dissolvida. Diante de tal assertiva será acertado afirmar que

na hipótese de o casamento ter sido celebrado sob o regime da comunhão parcial, e não possuindo o morto bens particulares, o cônjuge sobrevivente participa da herança, sem direito à meação.

no regime de separação obrigatória, o cônjuge sobrevivente figurará como meeiro e poderá, outrossim, ser herdeiro concorrente, por não haver impedimento legal nesse sentido.

separado apenas de fato o casal quando da morte de um dos cônjuges, e estando cada um deles convivendo com terceiro na época do falecimento, essa circunstância mostra-se como sendo intransponível obstáculo para a obtenção do direito sucessório.

quando em concurso com descendentes, o cônjuge sobrevivente só participará da herança do outro se o regime de bens for o da separação voluntária, ou da comunhão parcial de bens quanto aos bens particulares do morto, ou seja, aqueles que não entram na comunhão.

se o cônjuge sobrevivente vier a concorrer com os genitores do de cujus, tocar-lhe-á metade da herança; se apenas com um descendente do primeiro grau, um terço; se com ascendentes de grau maior, também a metade.

(Procurador do Estado/SP – FCC/2012) “A” era casada sob o regime da comunhão parcial de bens com “B”. “B” faleceu em 2011 e deixou um imóvel por ele adquirido antes do casamento, usado como moradia do casal. Não há descendentes, mas dois ascendentes em primeiro grau vivos. Neste caso,

além de receber fração ideal de 1/3 do imóvel como herdeira necessária, “A” tem direito real de habitação, que se constitui a partir do registro do formal de partilha no Cartório de Imóveis.

“A” tem direito real de habitação, participa da herança na qualidade de herdeira necessária e recebe a metade ideal do imóvel, cabendo a cada ascendente fração ideal de 1/4 do bem.

“A” tem direito real de habitação, cabendo a cada herdeiro fração ideal de 1/3 do imóvel.

por se tratar de bem incomunicável, “A” não participa da sucessão, mas tem direito real de habitação, cabendo a cada ascendente metade ideal do imóvel.

em razão do regime de bens que regeu o casamento, “A” tem direito ao usufruto da metade do imóvel, cabendo, a cada herdeiro, fração ideal de 1/3 do bem.

(VIII Exame de Ordem Unificado – FGV) Com relação ao direito sucessório, assinale a afirmativa correta. O cônjuge sobrevivente, mesmo se constituir nova família, continuará a ter direito real de habitação sobre o imóvel em que residiu com seu finado cônjuge.

A exclusão por indignidade pode ocorrer a partir da necessidade de que o herdeiro tenha agido sempre com dolo e por uma conduta comissiva.

A deserdação é forma de afastar do processo sucessório tanto o herdeiro legítimo quanto o legatário. Os efeitos da indignidade não retroagem à data da abertura da sucessão, tendo, portanto, efeito ex nunc.

No documento Flávio Tartuce - Vol. 06.pdf (páginas 196-200)

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