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ÍSIS A INICIAÇÃO AS PROVAS

No documento OS GRANDES INICIADOS (páginas 103-112)

No tempo dos Ramsés, a civilização egípcia resplandecia no apogeu de sua glória. Os faraós da XXª dinastia, discípulos e guardiões dos santuários, sustentavam como verdadeiros heróis a luta contra Babilônia. Os arqueiros egípcios assediavam os líbios, os bodones, os númidas até o centro da África. Uma frota de 400 velas perseguia a liga dos cismáticos até as bocas do Indo. Para melhor resistir ao choque da Assíria e de seus aliados, os Ramsés haviam traçado retas estratégicas até o Líbano e constituído uma série de fortes entre Magedo e Carquemiche. Intermináveis caravanas afluíram, pelo deserto, de Radasié a Elefantina. Os trabalhos de arquitetura prosseguiam sem descanso e ocupavam os operários de três continentes. A sala hipostila de Carnac fora recuperada e aí cada pilar atinge a altura da coluna Vendôme; o templo de Ábidos se enriquecia com maravilhosas esculturas e o Vale dos Reis, com grandiosos monumentos. Construía- se em Bubasta, em Lucsor, em Espeos Ibsambul. Em Tebas, um troféu colossal relembrava a tomada de Cadesh. Em Mênfis, erguia-se o Ramesseum cercado de uma floresta de obeliscos, estátuas e monolitos gigantes.

Em meio a essa atividade efervescente, a essa vida ofuscante, mais de um estrangeiro que aspirava aos Mistérios, vindo das plagas longínquas da Ásia Menor ou das montanhas da Trácia, abordava o Egito, atraído pela reputação de seus templos! Ao chegar a Mênfis, ele ficava estupefato: monumentos, espetáculos, festas públicas, tudo lhe dava impressão de opulência e de grandeza. Após a cerimônia da consagração real no recesso do santuário, ele via o faraó sair do templo diante da multidão, exibir o escudo sustentado por doze oficiais paramentados de seu estado-maior. À sua frente, doze jovens levitas mantinham sobre almofadas bordadas de ouro as insígnias reais: o cetro dos arbítrios com cabeça de carneiro, a espada, o arco e um jogo de armas. Atrás seguiam a casa real, os colégios sacerdotais e os iniciados

nos grandes e nos pequenos mistérios. Os pontífices traziam a tiara branca e em seu peito reluziam como fogo as pedras simbólicas. Os dignitários da coroa ostentavam as decorações do Cordeiro, do Carneiro, do Leão, do Lis e da Abelha, suspensas por correntes maciças admiravelmente trabalhadas. As corporações fechavam a marcha com seus emblemas e suas bandeiras desfraldadas (1). À noite, barcas magnificamente ornamentadas, conduziam pelos lagos artificiais as orquestras reais, no meio das quais perfilavam-se em poses hieráticas dançarinas e saltimbancos.

Mas não era essa pompa esmagadora que o estrangeiro procurava. O que o trazia de tão longe era o desejo de penetrar no segredo das coisas, a sede de saber. Tinham-lhe dito que nos santuários do Egito viviam magos, hierofantes possuidores da ciência divina. Ele também queria ter acesso ao segredo dos deuses. Ouvira falar, por um sacerdote de seu país, do Livro dos Mortos, de seu rolo misterioso que se colocava sob a cabeça das múmias como um viático e que, segundo os sacerdotes de Âmon-Rá, narrava em linguagem simbólica a viagem de além- túmulo da alma. O estrangeiro acompanhara com ávida curiosidade e um certo estremecimento interior mesclado de dúvida essa longa viagem da alma após a vida; sua expiação em uma região ardente; a purificação do seu invólucro sideral; o encontro com o mau piloto sentado na barca com a cabeça virada e o bom piloto, que olha de frente; o companheiro diante dos quarenta e dois juizes terrestres; sua justificação por Tote; e, finalmente, sua entrada e sua transfiguração na luz de Osíris. Podemos aquilatar o poder deste livro e a revolução total que a iniciação egípcia operava nos espíritos, pela passagem do Livro

dos Mortos que diz o seguinte: “Este capítulo foi achado em

Hermópolis, em escrita azul sobre uma laje de alabastro, aos pés do deus Tote (Hermes), no tempo do rei Mencara, pelo príncipe Hatastefe, quando ele viajava para inspecionar os templos. Ele transportou a pedra para o templo real. Oh! grande segredo! Quando ele leu este capítulo, não viu mais nada, não ouviu mais nada, não se aproximou mais de nenhuma mulher e não comeu mais carne nem peixe” (2). Porém, o que havia de verdadeiro nessas narrativas perturbadoras, nessas imagens

hieráticas por detrás das quais reluzia o terrível mistério de além- túmulo? – Ísis e Osíris o sabem! diziam. Mas que deuses seriam esses, dos quais só se falava com um dedo sobre a boca? Para sabê-lo é que o estrangeiro batia à porta do grande Templo de Tebas ou Mênfis.

Os servos o conduziam sob o pórtico de um pátio interno, cujos pilares enormes pareciam lótus gigantescos sustentando, com sua força e sua pureza, a Arca solar, o templo de Osíris. O hierofante se aproximava do novato. A majestade de seu porte, a tranqüilidade de sua fisionomia, o mistério de seus olhos negros, impenetráveis, mas repletos de luz interior, já de certa maneira, inquietavam o postulante. Este olhar perfurava como uma punção. O estrangeiro se sentia diante de um homem do qual nada seria possível esconder. O sacerdote de Osíris o interrogava sobre sua cidade natal, sobre sua família e sobre o templo que o instruíra. Se, nesse curto mas penetrante exame, ele fosse julgado indigno dos mistérios, um gesto silencioso, porém irrevogável, mostrava-lhe a porta. Se, contudo, o hierofante encontrasse no aspirante o desejo sincero da verdade, pedia-lhe que o seguisse. Atravessavam pórticos, pátios internos, depois, por uma avenida talhada na rocha, a céu aberto e guarnecida de estrelas e de esfinges, chegavam a um pequeno templo que servia de entrada às criptas subterrâneas. A porta era dissimulada por uma estátua de Ísis em tamanho natural. A deusa, sentada, segurava um livro fechado sobre os joelhos, numa atitude de meditação e de recolhimento. Seu rosto estava velado e, sob a estátua, se lia: Nenhum mortal levantou meu véu.

Dizia-lhe, então, o hierofante:

– Eis aqui a porta do santuário oculto. Olha estas duas colunas. A vermelha representa a ascensão do espírito para a luz de Osíris; a negra significa o seu cativeiro na matéria, e esta queda pode ir até o aniquilamento. Todo aquele que aborda nossa ciência e nossa doutrina aí arrisca sua vida. A loucura ou a morte, eis o que encontra o fraco ou o mau; somente os fortes e os bons encontram a vida e a imortalidade. Muitos, imprudentes, entraram por esta porta e não saíram vivos. É um abismo que só restitui à luz os intrépidos. Portanto, reflete muito no que vais fazer, nos perigos que vais correr e, se tua coragem não for bastante

para toda prova, renuncia à empresa. Pois, uma vez que esta porta se fechar sobre ti, não poderás mais recuar.

Se o estrangeiro persistia em sua resolução, o hierofante o levava para o pátio externo e o recomendava aos servidores do templo, com os quais ele devia passar uma semana, obrigado aos trabalhos mais humildes, escutando hinos e fazendo abluções. Recomendavam-lhe o silêncio mais absoluto.

Chegando, a noite das provas, dois neócoros (3) ou assistentes levavam o aspirante aos mistérios à porta do santuário oculto. Entrava- se em um vestíbulo escuro, sem saída aparente. Dos dois lados dessa sala lúgubre, à luz de tochas, o estrangeiro via uma fila de estátuas com corpos de homens e cabeça de animais – leões, touros, aves de rapina, serpentes –, que pareciam fitá-lo, zombando dele enquanto passava. Ao fim desta sinistra avenida, que se atravessava sem pronunciar uma única palavra, havia uma múmia e um esqueleto humano, de pé, de frente um para o outro. E, com um gesto mudo, os dois neócoros mostravam ao noviço um buraco no muro à sua frente. Era a entrada de um corredor tão baixo que só se podia penetrar arrastando-se.

Dizia-lhe um dos assistentes:

– Podes ainda voltar. A porta do santuário ainda não foi fechada. Caso contrário, deves continuar teu caminho por ali, e sem retomo.

Então, o noviço respondia, reunindo toda sua coragem: - Eu fico!

Entregavam-lhe, então, uma pequena lâmpada acesa. Os neócoros regressavam e fechavam com estrondo a porta do santuário. Não era possível mais hesitar, era preciso entrar no corredor. Apenas começava a rastejar sobre os joelhos, com a lâmpada na mão, ele ouvia uma voz dizer, do fundo do subterrâneo: “Aqui morrem os loucos que cobiçaram a ciência e o poder”. Graças a um maravilhoso efeito acústico, essa frase era repetida sete vezes por meio de ecos distanciados. Era preciso avançar, todavia. O corredor se alargava, mas descia em rampa cada vez mais inclinada. Enfim, o viajante destemido se encontrava diante de um funil que terminava num buraco. Uma escada de ferro lá se perdia; o noviço aí se arriscava. No último degrau, seu olhar sobressaltado

desaparecia num poço assustador. Sua pobre lâmpada de nafta, que ele apertava convulsivamente com a mão trêmula, projetava uma luz difusa nas trevas sem fundo. O que fazer? Acima dele, o retorno era impossível; para baixo, a queda na escuridão, na noite aterradora. Nessa angústia, ele percebia uma fenda à esquerda. Agarrado à escada com uma das mãos e com a outra focalizando a lâmpada, ele aí via degraus. Outra escada! Era a salvação! Para ela se atirava, subia e escapava do abismo. A escada, furando a rocha como uma verruma, subia em espiral. No fim, o aspirante esbarrava numa grade de bronze que dava para uma larga galeria, sustentada por enormes cariátides. Nos intervalos, na parede, viam-se duas fileiras de pinturas simbólicas. Havia doze de cada lado, suavemente iluminadas por lâmpadas de cristal que as belas cariátides seguravam.

Um mago, chamado pastóforo (guardião dos símbolos sagrados) abria a grade ao noviço e o acolhia com um sorriso benevolente. Felicitava-o por ter felizmente vencido a primeira prova; depois, conduzindo-o através da galeria, explicava-lhe as pinturas sagradas. Embaixo de cada uma dessas pinturas, havia uma letra e um número. Os vinte e dois símbolos representavam os vinte e dois primeiros arcanos e constituíam o alfabeto da ciência oculta, quer dizer, os princípios absolutos, as chaves universais que, aplicadas pela vontade, tornam-se a fonte de toda a sabedoria e de todo o poder. Esses princípios se fixavam na memória pela correspondência com as letras da linguagem sagrada e com os números que se ligam a estas letras. Cada letra e cada número exprime, nessa linguagem, uma lei ternária, tendo sua repercussão no

mundo divino, no mundo intelectual e no mundo físico. Assim como o

dedo que tange uma corda da lira faz ressoar uma nota da gama e vibrar todas as suas harmonias, assim também o espírito que contempla todas as virtualidades de um número, a voz que profere uma letra com a consciência de seu alcance, evocam um poder que repercute nos três mundos.

É assim que a letra A, que corresponde ao número 1, exprime no

mundo divino: Ser absoluto de onde emanam todos os seres; no mundo intelectual: a unidade, fonte e síntese dos números; no mundo físico: o

homem, ápice dos seres relativos, que, pela expansão de suas faculdades, se eleva nas esferas concêntricas do infinito. – O arcano 1 era representado, entre os egípcios, por um mago de vestimenta branca, cetro na mão, a fronte cingida de uma coroa de ouro. A veste branca significava a pureza, o cetro, o domínio, a coroa de ouro, a luz universal.

O noviço estava longe de compreender tudo o que ouvia de estranho e de novo; mas perspectivas desconhecidas se entreabriam diante dele à palavra do pastóforo, diante das belas pinturas que o olhavam com a impassível gravidade dos deuses. Atrás de cada uma delas, ele vislumbrava por meio de revelações uma série de pensamentos e de imagens subitamente evocadas. Pela primeira vez ele pressentia o interior do mundo através da cadeia misteriosa das causas. Assim, de letra em letra, de número em número, o mestre ensinava ao discípulo o sentido dos arcanos, e o conduzia de Ísis Urânia ao carro de

Osíris, pela torre fulminada à estrela flamejante, e finalmente à coroa dos magos. “Fica sabendo – dizia o pastóforo – o que quer dizer esta

coroa: toda vontade que se une a Deus, para manifestar a verdade e operar a justiça, participa já nesta vida do poder divino sobre os seres e as coisas, como recompensa eterna dos espíritos livres.” Enquanto ouvia o mestre, o neófito experimentava um misto de surpresa, de temor e de arrebatamento. Eram os primeiros clarões do santuário, e a verdade entrevista lhe parecia a aurora de uma divina recordação.

Mas as provas não tinham ainda terminado. Acabando de falar, o pastóforo abria uma porta que dava acesso a outra abóbada estreita e longa, em cuja extremidade crepitava uma fornalha ardente. E o noviço, trêmulo, olhava seu guia e dizia:

- Mas isto é a morte!

- Filho - respondia o pastóforo - a morte só apavora as naturezas abortadas. Outrora, atravessei estas chamas como se fossem um roseiral. E a grade da galeria dos arcanos se fechou atrás do postulante. Aproximando-se da barreira de fogo, ele percebia que a fornalha se resumia a uma ilusão de ótica criada por leves entrelaçamentos de ramos resinosos, dispostos em quincunce sobre grelhas. Uma vereda

desenhada no meio permitia-lhe passar rapidamente. À prova do fogo sucedia a prova da água. O aspirante era forçado a atravessar uma água morta e negra, ao clarão de um incêndio de nafta que se acendia por trás dele, no quarto do fogo. Depois disto, dois assistentes o conduziam, todo trêmulo ainda, a uma gruta obscura onde se via apenas um leito macio, misteriosamente iluminado pela meia-luz de uma lâmpada de bronze suspensa na abóbada. Secavam-lhe o corpo, faziam-lhe massagem com essências aromáticas, vestiam-no de fino linho e deixavam-no só, depois de lhe terem dito: “Repousa e espera o hierofante”.

O noviço estendia os membros cansados sobre o tapete suntuoso do leito. Depois das emoções diversas por que passara, esse momento de calma lhe parecia doce. As pinturas sagradas que vira, todas aquelas figuras estranhas, as esfinges, as cariátides voltavam à sua imaginação. Porém, por que uma daquelas pinturas se repetia como uma alucinação? Ele revia obstinadamente o arcano X representado por uma roda suspensa sobre seu eixo entre duas colunas. De um lado sobe Hermanubis, o gênio do Bem, belo como um jovem efebo; do outro, Tifon, o gênio do Mal, com a cabeça baixa, se precipita no abismo. Entre os dois, acima da roda, está sentada uma esfinge segurando na garra uma espada.

O vago som de uma música lasciva, que parecia partir do fundo da gruta, desvanecia aquela imagem. Eram sons leves e indefinidos, de um langor triste e penetrante. Um tinido metálico vinha afagar seus ouvidos, misturado aos trêmulos harpejos, de onde escapavam sons de flauta, suspiros ofegantes como um sopro ardente. Envolto num sonho de fogo, o estrangeiro fechava os olhos. Ao reabri-los, via a alguns passos do leito uma aparição perturbadora de vida e de infernal sedução. Uma mulher de Núbia, vestida em gaze de púrpura transparente, um colar de amuletos ao pescoço, semelhante às sacerdotisas de Milita, lá estava, de pé, cobrindo-o com o olhar e segurando com a mão esquerda uma taça coroada de rosas. Ela era do tipo núbio, cuja sensualidade intensa e capitosa concentra todos os poderes do animal feminino: maçãs salientes, narinas dilatadas, lábios polpudos como um fruto

vermelho e saboroso. Seus olhos negros brilhavam na penumbra. O noviço erguia-se e, surpreso, não sabendo se devia tremer ou rejubilar- se, cruzava instintivamente as mãos sobre o peito. Mas a escrava avançava a passos lentos e, com as pálpebras descerradas, murmurava em voz baixa: “Tens medo de mim, belo estrangeiro? Trago-te a recompensa dos vencedores, o esquecimento das penas, a taça da felicidade. . .” O noviço hesitava; então, como que tomada de lassidão, a núbia sentava-se no leito e envolvia o estrangeiro com um olhar suplicante como uma longa chama úmida. Infeliz dele se ousasse tocá- la, se se inclinasse sobre aquela boca, se se inebriasse com os perfumes pesados que subiam daquelas espáduas bronzeadas. Uma vez que houvesse tomado aquela mão e molhado os lábios naquela taça, estaria perdido... e rolaria no leito preso num amplexo ardente. Mas, depois da satisfação selvagem do desejo, o líquido que bebera mergulhava-o num sono pesado. Ao despertar, via-se só, angustiado. A lâmpada lançava urna claridade fúnebre sobre o leito em desordem. Um homem estava de pé, diante dele. Era o hierofante, que lhe dizia:

- Venceste as primeiras provas. Triunfaste sobre a morte, o fogo e a água; mas não soubeste vencer a ti mesmo. Tu, que aspiras às alturas do espírito e do conhecimento, sucumbiste à primeira tentação dos sentidos e tombaste no abismo da matéria. Quem vive escravo dos sentidos, vive nas trevas. Preferiste as trevas à luz; fica, pois, nas trevas. Eu te adverti dos perigos aos quais te expunhas. Salvaste tua vida, mas perdeste a liberdade. Permanecerás, sob pena de morte, escravo do templo.

Se, ao contrário, o aspirante houvesse derramado a taça e repelido a tentadora, doze neócoros armados de tochas vinham cercá-lo para conduzi-lo triunfalmente ao santuário de Ísis, onde os magos em semicírculo e vestidos de branco aguardavam-no em assembléia plenária. No fundo do templo esplendidamente iluminado, ele percebia a estátua colossal de Ísis em metal fundido, uma rosa de ouro ao peito e coroada de um diadema de sete raios de luz, trazendo nos braços o filho Hórus. Diante da deusa, o hierofante vestido de púrpura recebia o neófito e, sob as mais terríveis imprecações, mandava-o fazer o

juramento do silêncio e da submissão. Então, saudava-o em nome de toda a assembléia como um irmão e como um futuro iniciado. Diante destes augustos mestres, o discípulo de Ísis acreditava-se em presença dos deuses. Dignificado acima de si mesmo, pela primeira vez ele penetrava na esfera da verdade.

(1). Ver as pinturas murais dos tempos de Tebas, reproduzidas no livro de François Lenormant e o capítulo sobre o Egito na Mission des Juifs, de M. Saint-Yves d'Alveydre.

(2). Livro dos Mortos, cap. LXIV.

(3). Por ser mais inteligível, empregamos aqui a tradução grega dos termos egípcios.

IV

No documento OS GRANDES INICIADOS (páginas 103-112)