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80Com base nos dados acima, observou-se melhora significativa no quan-

titativo de acertos, o que também foi evidenciado durante a ação educativa, pela grande participação e interesse dos alunos, pois questionaram a respeito do que haviam visto no questionário, os quais tiveram suas dúvidas sanadas.

Outrossim, concluímos que a ação educativa como um todo foi essen- cial à melhora do conhecimento dos participantes, com base na queda na taxa de erros e na excelente participação dos alunos que a todo momento se mostraram atentos e interessados no que lhes estava sendo ministrado.

Ainda mais, foi possível constatar que, sobre a pergunta extra do ques- tionário (questão 5), a qual perguntava se o treinando seria capaz de atender a uma PCR caso acontecesse naquele momento, um quantitativo de 86% de alunos se disseram capazes.

Sendo assim, com base em tudo o que foi observado e analisado ao longo da ação educativa, podemos verificar que os ganhos de informações obtidas pelos pesquisados após a ação educativa foi satisfatório, pois obtive- mos um bom resultado sobre o que nos propomos a fazer.

Apesar do obstáculo citado, o presente estudo demonstrou eficácia no desenvolvimento do treinamento em suporte básico de vida aos alunos, ade- mais ratificou a importância da educação para a comunidade, pois os alunos são extensões do conhecimento para o meio em que estão inseridos, pois a parada cardiorrespiratória é uma fatalidade imprevisível. Porém, os desafios encontrados ao educar uma população leiga no assunto são consideráveis, esbarrando em situações como o número de pessoas a serem treinadas, além da promoção de treinamentos periódicos em escolas para alunos e profes- sores (RIBEIRO et al., 2013).

Sendo assim, os alunos do ensino fundamental são capazes de com- preender a importância da temática em questão, o que favorece o treina- mento desta população e demonstra a pertinência de serem incluídas no currículo escolar e a transferência possível do conhecimento adquirido aos familiares, amigos e suas respectivas comunidades (TOBASE et al., 2017; RI- BEIRO et al., 2013).

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Com base nos dados acima, observou-se melhora significativa no quan-

titativo de acertos, o que também foi evidenciado durante a ação educativa, pela grande participação e interesse dos alunos, pois questionaram a respeito do que haviam visto no questionário, os quais tiveram suas dúvidas sanadas.

Outrossim, concluímos que a ação educativa como um todo foi essen- cial à melhora do conhecimento dos participantes, com base na queda na taxa de erros e na excelente participação dos alunos que a todo momento se mostraram atentos e interessados no que lhes estava sendo ministrado.

Ainda mais, foi possível constatar que, sobre a pergunta extra do ques- tionário (questão 5), a qual perguntava se o treinando seria capaz de atender a uma PCR caso acontecesse naquele momento, um quantitativo de 86% de alunos se disseram capazes.

Sendo assim, com base em tudo o que foi observado e analisado ao longo da ação educativa, podemos verificar que os ganhos de informações obtidas pelos pesquisados após a ação educativa foi satisfatório, pois obtive- mos um bom resultado sobre o que nos propomos a fazer.

Apesar do obstáculo citado, o presente estudo demonstrou eficácia no desenvolvimento do treinamento em suporte básico de vida aos alunos, ade- mais ratificou a importância da educação para a comunidade, pois os alunos são extensões do conhecimento para o meio em que estão inseridos, pois a parada cardiorrespiratória é uma fatalidade imprevisível. Porém, os desafios encontrados ao educar uma população leiga no assunto são consideráveis, esbarrando em situações como o número de pessoas a serem treinadas, além da promoção de treinamentos periódicos em escolas para alunos e profes- sores (RIBEIRO et al., 2013).

Sendo assim, os alunos do ensino fundamental são capazes de com- preender a importância da temática em questão, o que favorece o treina- mento desta população e demonstra a pertinência de serem incluídas no currículo escolar e a transferência possível do conhecimento adquirido aos familiares, amigos e suas respectivas comunidades (TOBASE et al., 2017; RI- BEIRO et al., 2013).

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo de analisar o conhecimento prévio e o grau de aprendizado imediato entre adolescentes do ensino fundamental de uma escola da rede pública da cidade de Belém-PA antes e após uma capacitação em SBV foi al- cançado com êxito, ratificando a necessidade da promoção de educação em SBV nas escolas. A despeito disso, percebeu-se que o grau de conhecimento dos participantes antes da ação era mínimo.

Outrossim, encontramos como limitações para início desta pesquisa o pouco interesse de alguns alunos em participar, por não terem o conheci- mento prévio sobre o assunto em questão. Além disso, não houve o retorno dos termos que deveriam ser entregues assinados pelos responsáveis, seja pelo não consentimento desses ou desistência, o que colaborou para a redu- ção no número de participantes.

Com base nisso, observou-se a necessidade do ensino em suporte bá- sico de vida nas escolas brasileiras, para que se possa ter uma ampliação no número de pessoas habilitadas. O benefício potencial de capacitar alunos da educação básica tem seu impacto no fato que um adolescente treinado em SBV pode estar presente na cena de uma emergência que requer este co- nhecimento em outro local que não a escola (SOAR et al., 2010). Além disso, esse estudo mostrou-se relevante para a academia devido à pertinência do tema em questão ser explorado pelos acadêmicos da área, para que estes possam desenvolver ações educativas com esse perfil e também embasar novas pesquisas a este respeito.

Destarte, espera-se que este estudo tenha proporcionado aos pesqui- sados um conhecimento teórico-prático relevante, uma habilitação satisfató- ria em suporte básico de vida e o despertar para a importância da agilidade do reconhecimento de uma PCR e das medidas a serem tomadas em am- biente extra-hospitalar.

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CONHECIMENTOS, HABILIDADES E ATITUDES DE

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