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183recém-formados apresentam inúmeras dificuldades que geram ansiedades

e até mesmo frustrações, visto que muitas empresas não esclarecem qual é a sua missão, visão ou filosofia adotada e poucas vezes apresentam seus regimentos internos.30

Dessa forma, a qualidade é um grupo de característica e de execução

de um produto ou serviço que, dentro do que é exigido, atende e, por vezes, supera as expectativas e anseios do consumidor, de modo a deixar o paciente totalmente satisfeito¹.

Tabela 2 – Perfil dos profissionais quanto ao uso de LIBRAS.

Variável Sim Não Profissional

LIBRAS na graduação

4 16 Enfermeiros

0 10 Médicos

LIBRAS após a graduação

0 20 Enfermagem

1 9 Medicina

Fonte: dados da pesquisa, 2018.

Nas variáveis específicas, no que concerne aos profissionais de saúde sobre a formação em LIBRAS, a maioria das fichas cadastrais dos enfermei- ros e dos médicos não apresentava o curso de LIBRAS na graduação, tais informações apontam para as dificuldades de estabelecer comunicação com paciente surdo e consequentemente na salvaguarda da autonomia do defi- ciente auditivo.

A forma de articulação de LIBRAS com a prática profissional ocorre de maneira superficial, esse distanciamento são os grandes entraves para soluções de problemáticas envolvendo a comunicação com a pessoa surda e garantia de autonomia. Pois, a comunicação ineficaz durante a assistência é um dos fatores que prejudica a relação profissional-paciente. Portanto, torna- se indispensável que profissionais da saúde conheçam a LIBRAS, a fim de não

comprometer o cuidado com o cliente32.

Além disso, o acesso aos serviços de saúde em todos os níveis da assis- tência é um direito assegurado pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Brasileira de Inclusão), tanto públicos como privados, portanto a ausência de uso de LIBRAS pelos profissionais da saúde fragiliza a comunicação do deficiente auditivo, bem como seu acesso aos serviços de saúde, prejudicando a qualidade do atendimento prestado e limitando a sua autonomia e privacidade32.

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Ao levar em consideração o perfil da saúde brasileira, estima-se que

a enfermagem represente, no Brasil, cerca de 80% da força de trabalho em saúde. Sendo que na área hospitalar, calcula-se que os trabalhadores em en-

fermagem sejam 60% da força de trabalho total29

.

Na variável gênero, entre os profissionais de medicina, o estudo mostrou uma predominância do sexo masculino, com 54,54% dos dados coletados. Es- ses dados se assemelham ao de um estudo (2014) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em que os homens eram maioria, sendo representados por 57,5% dos médicos do Brasil, e mulheres como 42,5% desse total, de modo a demonstrar um perfil masculizado da medicina. Entretanto, no cenário atual, nos profissionais com 29 anos ou menos, as mulheres já são maioria, com 56% contra 43,8% dos profissionais homens, demonstrando que a medicina já passa por uma feminização, diferente de 40 anos atrás, quando a presença da mulher na profissão era muito pequena17.

Em relação à enfermagem, pôde-se identificar que a maioria dos pro- fissionais enfermeiros era do sexo feminino, representado por 55% do total de profissionais enfermeiros. Após um levantamento do perfil do profissional de enfermagem, observou-se que a equipe de enfermagem é predominante- mente feminina (84,6% de mulheres). Entretanto, a categoria tende à mascu- linização, pois, nos últimos anos, muitos homens passaram a integrar a classe

de enfermeiros, que vem se firmando com o decorrer dos anos5.

Ao correlacionar as variáveis Instituições formadoras e tipo de curso, observou que há uma divergência, visto que entre os profissionais da área médica, a maioria teve formação em universidade pública, o que difere da área da enfermagem onde se destaca o ensino privado. Esse quadro se dá, principalmente, pela democratização do ensino, onde a faculdade privada dis- põe mais facilmente, em seus processos seletivos, a facilidade de escolha dos horários, o que permite conciliar com trabalho, bem como a disponibilidade de bolsas parciais ou totais e a abertura de novos polos próximos a locais onde antes não se tinha acesso, o que favorece o estudante de regiões dis- tante dos grandes centros a cursar o ensino superior20, 23.

Quanto ao tempo de formação dos profissionais, a faixa de concentra- ção ficou situada entre 1 ano até mais de 10 anos de atuação, isso demostra que os profissionais entram cedo no mercado de trabalho e que muitos já

possuem experiência em lidar com situações na área de saúde. Consequen-

temente, o exercício do trabalho é instruído a partir de princípios éticos que

requerem na maioria das vezes habilidade para suas execuções22.

Além disso, os setores de urgência e emergência constantemente apresentam o predomínio de jovens profissionais31. Vale ressaltar que os

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recém-formados apresentam inúmeras dificuldades que geram ansiedades

e até mesmo frustrações, visto que muitas empresas não esclarecem qual é a sua missão, visão ou filosofia adotada e poucas vezes apresentam seus regimentos internos.30

Dessa forma, a qualidade é um grupo de característica e de execução

de um produto ou serviço que, dentro do que é exigido, atende e, por vezes, supera as expectativas e anseios do consumidor, de modo a deixar o paciente totalmente satisfeito¹.

Tabela 2 – Perfil dos profissionais quanto ao uso de LIBRAS.

Variável Sim Não Profissional

LIBRAS na graduação

4 16 Enfermeiros

0 10 Médicos

LIBRAS após a graduação

0 20 Enfermagem

1 9 Medicina

Fonte: dados da pesquisa, 2018.

Nas variáveis específicas, no que concerne aos profissionais de saúde sobre a formação em LIBRAS, a maioria das fichas cadastrais dos enfermei- ros e dos médicos não apresentava o curso de LIBRAS na graduação, tais informações apontam para as dificuldades de estabelecer comunicação com paciente surdo e consequentemente na salvaguarda da autonomia do defi- ciente auditivo.

A forma de articulação de LIBRAS com a prática profissional ocorre de maneira superficial, esse distanciamento são os grandes entraves para soluções de problemáticas envolvendo a comunicação com a pessoa surda e garantia de autonomia. Pois, a comunicação ineficaz durante a assistência é um dos fatores que prejudica a relação profissional-paciente. Portanto, torna- se indispensável que profissionais da saúde conheçam a LIBRAS, a fim de não

comprometer o cuidado com o cliente32.

Além disso, o acesso aos serviços de saúde em todos os níveis da assis- tência é um direito assegurado pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Brasileira de Inclusão), tanto públicos como privados, portanto a ausência de uso de LIBRAS pelos profissionais da saúde fragiliza a comunicação do deficiente auditivo, bem como seu acesso aos serviços de saúde, prejudicando a qualidade do atendimento prestado e limitando a sua autonomia e privacidade32.

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