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131com o desprazer e as tensões, as repercussões do AMT acabam denegrindo a

ambiência laboral, atentando para o sigilo, privacidade, proteção e orientação quanto aos direitos do trabalhador.

O assédio moral inevitavelmente instala um clima desfavorável na empre- sa, de tensão, de apreensão, de competição. As estatísticas feitas pelos estudio- sos no assunto como Hirigoyen (2011) apontam que a primeira consequência a ser sentida é a queda da produtividade, seguida pela redução da qualidade do serviço, ambas geradas pela instabilidade que o empregado sente no trabalho.

Marques et. al. (2012) relatam em sua pesquisa que dependendo do perfil do empregado assediado este pode tornar-se absenteísta (tanto físi- ca como psicologicamente), improdutivo, doente, acomodado numa situação constrangedora, suportada pela necessidade de se manter no emprego; ou, então, não se sujeita a tal situação, preferindo retirar-se da empresa.

Assim, acredita-se na relevância desta pesquisa devido às experiências e problemáticas enfrentadas no cotidiano desta formação, identificando os aspectos que podem ser aprimorados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao finalizar esta Revisão Integrativa conclui-se que os estudiosos da área são unanimes em afirmar e defender que o assédio moral ocorre em todo lugar onde há trabalhadores. Não existe um local onde este fenômeno não ocorra, seja em empresas ou instituições publicas e ou privadas, orga- nizações não governamentais, instituições filantrópicas, sindicatos e igrejas.

Ressaltam ainda a necessidade de melhor esclarecer e conscientizar os

trabalhadores ou o estabelecimento de regras éticas, morais ou disciplinares, espaços de confiança, para que as vítimas possam dar visibilidade às suas queixas.

O que também vem sendo muito discutido entre os pesquisadores e a pon- deração sobre o papel dos gestores das instituições de saúde, responsáveis pela capacitação dos trabalhadores para compreender o AMT, sua manifestações e dis- cutir estratégias para combater e minimizar o assédio dentro das organizações.

Outro ponto de grande discussão em estudos é a ausência de uma lei trabalhista no Brasil sobre o assédio, embora a tipificação do assédio moral exista. Porém, a tarefa mais difícil é identificar o assédio moral, pois a vítima é envolvida de tal forma que é levada a acreditar que é merecedora e culpada pelas situações constrangedoras e vexatórias, acreditando ser causadora de grandes prejuízos à empresa, porque ela não cumpriu a meta estabelecida.

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com o desprazer e as tensões, as repercussões do AMT acabam denegrindo a

ambiência laboral, atentando para o sigilo, privacidade, proteção e orientação quanto aos direitos do trabalhador.

O assédio moral inevitavelmente instala um clima desfavorável na empre- sa, de tensão, de apreensão, de competição. As estatísticas feitas pelos estudio- sos no assunto como Hirigoyen (2011) apontam que a primeira consequência a ser sentida é a queda da produtividade, seguida pela redução da qualidade do serviço, ambas geradas pela instabilidade que o empregado sente no trabalho.

Marques et. al. (2012) relatam em sua pesquisa que dependendo do perfil do empregado assediado este pode tornar-se absenteísta (tanto físi- ca como psicologicamente), improdutivo, doente, acomodado numa situação constrangedora, suportada pela necessidade de se manter no emprego; ou, então, não se sujeita a tal situação, preferindo retirar-se da empresa.

Assim, acredita-se na relevância desta pesquisa devido às experiências e problemáticas enfrentadas no cotidiano desta formação, identificando os aspectos que podem ser aprimorados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao finalizar esta Revisão Integrativa conclui-se que os estudiosos da área são unanimes em afirmar e defender que o assédio moral ocorre em todo lugar onde há trabalhadores. Não existe um local onde este fenômeno não ocorra, seja em empresas ou instituições publicas e ou privadas, orga- nizações não governamentais, instituições filantrópicas, sindicatos e igrejas.

Ressaltam ainda a necessidade de melhor esclarecer e conscientizar os

trabalhadores ou o estabelecimento de regras éticas, morais ou disciplinares, espaços de confiança, para que as vítimas possam dar visibilidade às suas queixas.

O que também vem sendo muito discutido entre os pesquisadores e a pon- deração sobre o papel dos gestores das instituições de saúde, responsáveis pela capacitação dos trabalhadores para compreender o AMT, sua manifestações e dis- cutir estratégias para combater e minimizar o assédio dentro das organizações.

Outro ponto de grande discussão em estudos é a ausência de uma lei trabalhista no Brasil sobre o assédio, embora a tipificação do assédio moral exista. Porém, a tarefa mais difícil é identificar o assédio moral, pois a vítima é envolvida de tal forma que é levada a acreditar que é merecedora e culpada pelas situações constrangedoras e vexatórias, acreditando ser causadora de grandes prejuízos à empresa, porque ela não cumpriu a meta estabelecida.

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REFERÊNCIAS:

ALVARENGA, L. O Perfil do Agressor de Assédio moral e a Inércia das Ví-

timas. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 23, n. 5485, 8

jul. 2017.

ANDRADE, CB; ASSIS, SG. Assédio Moral no Trabalho, Gênero, Raça e Poder:

revisão de literatura Rev. Bras. Saúde. Ocup. 2018; 43: e11.

BARRETO, M. HELOANI, R. Assédio Moral - Gestão por Humilhação. 2018.

BELLO FILHO, NB. O Assédio Moral no Serviço Público: aspectos legais

e éticos. Produção: Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas. Brasília: TST, 2019. Formato MP4. (62 min).

BOBROFF, MCC; MARTINS, JT. Assédio Moral, Ética e Sofrimento no Traba- lho. Rev. bioética (Impr.). 2013; 21 (2): 251-8.

BRASIL. Ministério da Saúde. O suicídio e a sua Prevenção. 2015.

CARDOSO, ACM. Organização e intensificação do tempo de trabalho. Re-

vista Sociedade e Estado. Volume 28 Número 2 Maio/Agosto 2013.

COLOMÉ, JS.; OLIVEIRA, DLLC.; Educação em Saúde: por quem e para quem?

A visão de estudantes de graduação em enfermagem. Texto & Contexto

Enfermagem, v.21, n.1, p.177-84, 2012.

FREIRE, PA. Assédio Moral: lesão aos direitos humanos e à saúde do tra-

balhador / Tese (Doutorado em Ciências Sociais). Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, 2011.

HIRIGOYEN, MF. Que Sais-je: le harcèlement moral au travail. Paris: Presse

Universitaires de France, 2014.

HIRIGOYEN, MF. Assédio moral: a violência perversa no cotidiano.

Tradução de KÜHNER, MH. 13. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.

LEAL, G. quando o trabalho faz adoecer. 2015. Mente e Cérebro abril de

2015.

MARqUES, CM.; et al. Assédio Moral nas Residências Médica e não Médi-

ca de um Hospital de Ensino. Rev. bras. educ. med. vol.36, n.3 Rio de

Janeiro July/Sept. 2012.

MENDES, AM. Preencha a Pesquisa de Saúde dos (as) trabalhadores(as) do

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REFERÊNCIAS:

ALVARENGA, L. O Perfil do Agressor de Assédio moral e a Inércia das Ví-

timas. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 23, n. 5485, 8

jul. 2017.

ANDRADE, CB; ASSIS, SG. Assédio Moral no Trabalho, Gênero, Raça e Poder:

revisão de literatura Rev. Bras. Saúde. Ocup. 2018; 43: e11.

BARRETO, M. HELOANI, R. Assédio Moral - Gestão por Humilhação. 2018.

BELLO FILHO, NB. O Assédio Moral no Serviço Público: aspectos legais

e éticos. Produção: Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas. Brasília: TST, 2019. Formato MP4. (62 min).

BOBROFF, MCC; MARTINS, JT. Assédio Moral, Ética e Sofrimento no Traba- lho. Rev. bioética (Impr.). 2013; 21 (2): 251-8.

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CARDOSO, ACM. Organização e intensificação do tempo de trabalho. Re-

vista Sociedade e Estado. Volume 28 Número 2 Maio/Agosto 2013.

COLOMÉ, JS.; OLIVEIRA, DLLC.; Educação em Saúde: por quem e para quem?

A visão de estudantes de graduação em enfermagem. Texto & Contexto

Enfermagem, v.21, n.1, p.177-84, 2012.

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balhador / Tese (Doutorado em Ciências Sociais). Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, 2011.

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Universitaires de France, 2014.

HIRIGOYEN, MF. Assédio moral: a violência perversa no cotidiano.

Tradução de KÜHNER, MH. 13. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.

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2015.

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ca de um Hospital de Ensino. Rev. bras. educ. med. vol.36, n.3 Rio de

Janeiro July/Sept. 2012.

MENDES, AM. Preencha a Pesquisa de Saúde dos (as) trabalhadores(as) do

Poder Judiciário. Universidade de Brasília. SINJUSC. 22 de outubro de 2018.

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MERCER, AS; DANGUY, CTC; FERREIRA, EKGD. Manual de Prevenção

ao Assédio Moral nas Universidades. Trabalho de conclusão de curso

(TCC) do curso de Comunicação Institucional da Universidade Federal do Paraná – UFPR. 2015.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho: história

e teoria geral do direito do trabalho: relações individuais e coletivas do tra- balho. 25. ed . São Paulo: Saraiva, 2010.

RISSI, V.; MONTEIRO, J.K.; CECCONELLO, W.W.; MORAES, E.G. de,. Interven-

ções Psicológicas diante do Assédio Moral no Trabalho. Temas psicol. vol.

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AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA HIPERDIA

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