ambiência laboral, atentando para o sigilo, privacidade, proteção e orientação quanto aos direitos do trabalhador.
O assédio moral inevitavelmente instala um clima desfavorável na empre- sa, de tensão, de apreensão, de competição. As estatísticas feitas pelos estudio- sos no assunto como Hirigoyen (2011) apontam que a primeira consequência a ser sentida é a queda da produtividade, seguida pela redução da qualidade do serviço, ambas geradas pela instabilidade que o empregado sente no trabalho.
Marques et. al. (2012) relatam em sua pesquisa que dependendo do perfil do empregado assediado este pode tornar-se absenteísta (tanto físi- ca como psicologicamente), improdutivo, doente, acomodado numa situação constrangedora, suportada pela necessidade de se manter no emprego; ou, então, não se sujeita a tal situação, preferindo retirar-se da empresa.
Assim, acredita-se na relevância desta pesquisa devido às experiências e problemáticas enfrentadas no cotidiano desta formação, identificando os aspectos que podem ser aprimorados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao finalizar esta Revisão Integrativa conclui-se que os estudiosos da área são unanimes em afirmar e defender que o assédio moral ocorre em todo lugar onde há trabalhadores. Não existe um local onde este fenômeno não ocorra, seja em empresas ou instituições publicas e ou privadas, orga- nizações não governamentais, instituições filantrópicas, sindicatos e igrejas.
Ressaltam ainda a necessidade de melhor esclarecer e conscientizar os
trabalhadores ou o estabelecimento de regras éticas, morais ou disciplinares, espaços de confiança, para que as vítimas possam dar visibilidade às suas queixas.
O que também vem sendo muito discutido entre os pesquisadores e a pon- deração sobre o papel dos gestores das instituições de saúde, responsáveis pela capacitação dos trabalhadores para compreender o AMT, sua manifestações e dis- cutir estratégias para combater e minimizar o assédio dentro das organizações.
Outro ponto de grande discussão em estudos é a ausência de uma lei trabalhista no Brasil sobre o assédio, embora a tipificação do assédio moral exista. Porém, a tarefa mais difícil é identificar o assédio moral, pois a vítima é envolvida de tal forma que é levada a acreditar que é merecedora e culpada pelas situações constrangedoras e vexatórias, acreditando ser causadora de grandes prejuízos à empresa, porque ela não cumpriu a meta estabelecida.
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com o desprazer e as tensões, as repercussões do AMT acabam denegrindo aambiência laboral, atentando para o sigilo, privacidade, proteção e orientação quanto aos direitos do trabalhador.
O assédio moral inevitavelmente instala um clima desfavorável na empre- sa, de tensão, de apreensão, de competição. As estatísticas feitas pelos estudio- sos no assunto como Hirigoyen (2011) apontam que a primeira consequência a ser sentida é a queda da produtividade, seguida pela redução da qualidade do serviço, ambas geradas pela instabilidade que o empregado sente no trabalho.
Marques et. al. (2012) relatam em sua pesquisa que dependendo do perfil do empregado assediado este pode tornar-se absenteísta (tanto físi- ca como psicologicamente), improdutivo, doente, acomodado numa situação constrangedora, suportada pela necessidade de se manter no emprego; ou, então, não se sujeita a tal situação, preferindo retirar-se da empresa.
Assim, acredita-se na relevância desta pesquisa devido às experiências e problemáticas enfrentadas no cotidiano desta formação, identificando os aspectos que podem ser aprimorados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao finalizar esta Revisão Integrativa conclui-se que os estudiosos da área são unanimes em afirmar e defender que o assédio moral ocorre em todo lugar onde há trabalhadores. Não existe um local onde este fenômeno não ocorra, seja em empresas ou instituições publicas e ou privadas, orga- nizações não governamentais, instituições filantrópicas, sindicatos e igrejas.
Ressaltam ainda a necessidade de melhor esclarecer e conscientizar os
trabalhadores ou o estabelecimento de regras éticas, morais ou disciplinares, espaços de confiança, para que as vítimas possam dar visibilidade às suas queixas.
O que também vem sendo muito discutido entre os pesquisadores e a pon- deração sobre o papel dos gestores das instituições de saúde, responsáveis pela capacitação dos trabalhadores para compreender o AMT, sua manifestações e dis- cutir estratégias para combater e minimizar o assédio dentro das organizações.
Outro ponto de grande discussão em estudos é a ausência de uma lei trabalhista no Brasil sobre o assédio, embora a tipificação do assédio moral exista. Porém, a tarefa mais difícil é identificar o assédio moral, pois a vítima é envolvida de tal forma que é levada a acreditar que é merecedora e culpada pelas situações constrangedoras e vexatórias, acreditando ser causadora de grandes prejuízos à empresa, porque ela não cumpriu a meta estabelecida.
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REFERÊNCIAS:
ALVARENGA, L. O Perfil do Agressor de Assédio moral e a Inércia das Ví-
timas. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 23, n. 5485, 8
jul. 2017.
ANDRADE, CB; ASSIS, SG. Assédio Moral no Trabalho, Gênero, Raça e Poder:
revisão de literatura Rev. Bras. Saúde. Ocup. 2018; 43: e11.
BARRETO, M. HELOANI, R. Assédio Moral - Gestão por Humilhação. 2018.
BELLO FILHO, NB. O Assédio Moral no Serviço Público: aspectos legais
e éticos. Produção: Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas. Brasília: TST, 2019. Formato MP4. (62 min).
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Enfermagem, v.21, n.1, p.177-84, 2012.
FREIRE, PA. Assédio Moral: lesão aos direitos humanos e à saúde do tra-
balhador / Tese (Doutorado em Ciências Sociais). Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, 2011.
HIRIGOYEN, MF. Que Sais-je: le harcèlement moral au travail. Paris: Presse
Universitaires de France, 2014.
HIRIGOYEN, MF. Assédio moral: a violência perversa no cotidiano.
Tradução de KÜHNER, MH. 13. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.
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2015.
MARqUES, CM.; et al. Assédio Moral nas Residências Médica e não Médi-
ca de um Hospital de Ensino. Rev. bras. educ. med. vol.36, n.3 Rio de
Janeiro July/Sept. 2012.
MENDES, AM. Preencha a Pesquisa de Saúde dos (as) trabalhadores(as) do
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