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A tentativa de Engels de dar uma explicação mate- rialista da natureza, conforme Avineri (1968), foi um erro fundamental e uma ruptura com o método de Marx, que se preocupou exclusivamente com a sociedade humana. Avine- ri (1968) explica que:

Existe, portanto, uma lacuna considerável entre o interesse e a discussão evocados por Marx e um verdadeiro conhecimento de seus escritos e de sua teoria. A maioria das controvérsias no movimento marxista regeu enquanto os pro- tagonistas não conheciam os próprios pontos de vista de Marx sobre os assuntos relevantes: Plekhanov escreveu The Monist View of History sem se dar conta de que Marx tinha abordado muito do mesmo fundamento, embora de uma forma diferente A ideologia alemã; E Lenin es- creveu seu Materialismo e empirio-criticismo sem saber sobre a existência dos Manuscritos

Econômico-Filosóficos. Às vezes acontece que

muito do que tradicionalmente passa pelo marxismo é diretamente contradito por alguns dos escritos de Marx. (AVINERI 1968, p.1)

Esse apontamento feito por Avineri (1968) deixa cla- ro o cenário daquele período e as controvérsias em torno do conceito de materialismo. Sobre Marx, Avineri (1968, p1) afirma que “enquanto alguns o vêem como um materialista de mente estreita e determinista, outros apontam para a vi- são basicamente humanista de seus primeiros escritos”. Ob- serva-se nesta análise feita por Avineri (1968) que muitas são

liar, chamando-o simplesmente “materialismo moderno”.While he saw its modernity in being dialectical, [2] that is, in the application of dia-

lectics to the phenomenon of nature, he left it to Plekhanov and Lenin to coin the new term ‘dialectical materialism’. [3] Enquanto ele viu sua

modernidade em ser dialética [Engels, AD, p.39 . 39], ou seja, na aplicação da dialética ao fenô- meno da natureza, ele deixou para Plekhanov e Lenin cunhar o novo termo “materialismo dialético”.(JORDAM 1967 pág 1)

De acordo Jordan (1967) Engels estabeleceu uma tra- dição que atribui a Marx um sistema monista coerente da metafísica materialista no sentido comum desse termo, in- cluindo: a filosofia da natureza, a teoria da sociedade e uma visão da história (Jordan, 1967). O termo materialismo dialé- tico, segundo (Jordan, 1967), é utilizado por Engels na intro- dução à edição alemã de Do socialismo utópico ao cientifico, um excerto de Anti-Dühring, em 1882.

Jordan (1967) faz uma breve análise crítica das rela- ções entre positivismo e hegelianismo, destacando o “po- sitivismo de Hegel” e o apresentando como uma expressão para designar o materialismo dialético de Engels. Em Anti- -Dühring, “o materialismo dialético combina os elementos de três diferentes tendências de pensamento, isto é, o natura- lismo de Marx, a filosofia hegeliana e o positivismo francês”. (JORDAN 1967 p. 20)The contribution of each of these trends to the final outcome has to be examined before the historical development and logical analysis of dialectical materialism are undertaken.

Outro crítico do trabalho de Engels em Anti-Dühring é Sacristán (1964), que diz, para quem em Dialética da natu- reza (1883), Engels trata a história humana como uma exten- são da história natural e assume que as leis gerais da natureza

1982, p.210). Proposições apresentadas por Max como um princípio dialético do movimento histórico foram desenha- das como evolução no seu caráter mais elementar. Essa teoria que foi gerada em um período de grande insegurança econô- mica teve como tese a “necessidade natural do fim da socie- dade burguesa” (STEINBERG 1982, p.210). Seria o momento da revolução, do nascimento de uma outra ordem política, social e econômica, que viria após o capitalismo. Tendo em vista que o próprio capitalismo passava por um momento de vulnerabilidade, em que intelectuais acreditavam no colap- so da sociedade capitalista para um curto período de tempo. Apesar de defender a revolução socialista, Marx jamais pre- viu um colapso econômico, como outros intelectuais como August Bebel e Franz Mehring.

Andrew Arato (1984 p.86) também focaliza o chama- do materialismo marxista e afirma sua compreensão “como concepção de mundo que abarca tudo origina-se das obras de Friedrich Engels. Deve-se a ele a síntese habitualmente designada como materialismo dialético. Ele é descrito como “fonte central para o pensamento filosófico. “A dialética é de- finida absolutamente como a lei geral de movimento para to- das as coisas” (ARATO,1984 p.90). O materialismo em Engels transita entre o cientificismo e a metafísica. Arato explica que a filosofia de Engels contribuiu para “diferentes alterna- tivas filosóficas “ (ARATO,1984 p.90). Na social democracia, “inseriram a teoria social determinista, respectivamente, numa filosofia da história determinista tecnológica e numa epistemologia materialista, ambas radicadas numa metafísi- ca materialista e evolucionista” (ARATO, 1984 p.92).

Ao analisar a dialética na social democracia, Arato (1984, p.129) apresenta a seguinte reflexão: “antinomia indica o lugar do nascimento da dialética na modernidade”. A par- as interpretações a respeito do postulado de Marx no sentido

da compreensão da sua teoria.

Essa questão que envolve os vários entendimentos sobre o pensamento construído por Marx pode ser com- preendida com o estudo da II Internacional comunista ocor- rida no período de 1889 a 1916. A internacional consistiu em uma associação entre partidos políticos com tendência socialista e operários de vários países. Engels articulou en- contros e debates em torno da teoria de Marx, que naquele momento já havia falecido.

Hans-Josef Steinberg (1982) analisa a formação dos partidos socialistas, cujo projeto chama a atenção para o vín- culo entre o movimento operário e a teoria de Marx cons- truída no período da Segunda Internacional Comunista. Tra- ta-se do período em que se desenvolve a ortodoxia marxista, muito influenciada pelo Anti-Dühring de Engels, que pro- porcionou ao movimento operário:

uma concepção universal do mundo sobre ba- ses materialistas, uma espécie de enciclopédia do marxismo, cuja concepção materialista da história e cuja crítica dialética eram aplicadas a todas as formas fenomênicas da sociedade e da natureza.” (STEINBERG 1982, p.209).

Para Steinberg (1982), Anti-Dühring contribuiu para produzir “deformações que caracterizam o marxismo da se- gunda internacional” (STEINBERG 1982, p.209). Naquele pe- ríodo, a teoria da evolução e a força das ciências naturais foram utilizadas para “demonstrar a universalidade da dialética [...] e a validade do materialismo histórico” (STEINBERG 1982, p.209).

Os desdobramentos dessa questão relacionam-se ao fato que os pressupostos originais de Marx foram reduzidos à “interpretação evolucionista do marxismo” (STEINBERG

da estreita relação entre Marx e Hegel, é marcante a diferen- ça entre as duas concepções filosóficas.

Diante do exposto, baseado no pensamento de Gramsci, Dore Soares (2006) faz a seguinte reflexão sobre o materialismo histórico e dialético.

A leitura dialética da relação entre materialis- mo e idealismo, entre estrutura e superestru- tura, permite, por fim, questionar a noção de “materialismo histórico e dialético”. A síntese dialética não tende para o sujeito, nem para o objeto; nem para a consciência, nem para a existência. Mas, na noção de “materialismo his- tórico e dialético”, o pêndulo retorna para o ma- terial. (DORE SOARES 2006, p.336)

Neste sentido, Dore Soares (2006) ressalta a ênfase de Gramsci na filosofia da práxis. Nesta perspectiva Gramsci trabalha com questões próprias da relação entre “sujeito e objeto, (...) idealidade e materialidade, não tem uma solução metodológica, racional, mas uma solução histórica: teoria e prática, espírito e matéria se unificam dialeticamente no pro- cesso histórico.” (DORE SOARES 2006, p.337). Gramsci (1999, p.126) mostra que o conceito de materialismo não pode se limitar apenas à questão técnico-filosófica. Ao especificar o materialismo histórico Gramsci o apresenta como dialética real na compreensão da história.

[...] aquela dialética real, que compreende a história superando-a com a ação, e que não separa história e filosofia, mas — colocando os homens sobre seus pés — faz destes os artífices conscientes da história, e não os joguetes da fa- talidade, na medida em que os seus princípios, isto é, os seus ideais, centelhas que brotam das lutas sociais, são precisamente estímulos a práxis que, mediante a sua ação, se subverte. (GRAMSCI 1999 p.88)

tir especialmente do estudo do pensamento de intelectuais como Marx, Engels, Labriola, Kautsky e Plekhânov é possível entender os diferentes olhares sobre o conceito de dialética de Hegel. Arato (1984) afirma que as antinomias presentes na relação marxismo e filosofia, no período da Segunda In- ternacional, são preponderantes no sentido de influenciar o desenvolvimento do marxismo no século XX.

Essas influências podem ser observadas também a partir de 1938, quando a versão oficial do materialismo his- tórico e materialismo dialético passou a compor o capítulo IV da História do Partido Comunista (bolchevique) da União Soviética, elaborado por Stalin (Sobre o materialismo dialéti- co e o materialismo histórico). Desde então, passou a ser di- fundida pelos manuais da Academia de Ciências de Moscou e pelo movimento comunista internacional, contribuindo para a propagação destes conceitos.

Stálin (1945) enfatiza que, por se tratar de uma con- cepção filosófica, o materialismo pode ser tanto dialético como histórico, apresentando assim uma separação entre materialismo dialético e materialismo histórico.

O materialismo dialético é a concepção do mundo do partido marxista-leninista.Chama- -se materialismo dialético porque a sua con- cepção, o seu método de estudo e de conheci- mento dos fenômenos da natureza é dialético, e a sua interpretação, o seu conceito, a sua teoria dos fenômenos da natureza é materialista. O materialismo histórico é a aplicação das teses do materialismo dialético ao estudo da vida da sociedade e dos seus fenômenos, ao estudo da sociedade e da sua história. (STÁLIN, 1945 p.1)

Observa-se aqui a caracterização do materialismo histórico e dialético oposta à ideia de “espírito universal” (STÁLIN, 1945) propagada pelo idealismo de Hegel. Apesar

de que o materialismo histórico não podia dei- xar de ser uma fase predominantemente critica e polemica da filosofia, enquanto se tinha necessi- dade de um sistema ja completo e perfeito. Mas os sistemas completos e perfeitos são sempre obra de filósofos individuais; nesses sistemas, ao lado da parte historicamente atual, isto e, cor- respondente as atuais condições de vida, existe sempre uma parte abstrata, “a-histórica”, no sen- tido de que esta ligada as filosofias precedentes e corresponde a necessidades exteriores e pedan- tes de arquitetura do sistema ou, então, se deve a idiossincrasias pessoais. (GRAMSCI 1999 p.128)

A partir dessa explanação, Gramsci (1999) destaca a obra História do Materialismo de Lange. Ele explica que a partir do estudo dessa obra é possível compreender os reais pressupostos que envolvem o materialismo, e como esse con- ceito foi apreendido por outros autores. Ele ressalta que Lan- ge partiu do “pressuposto dogmático de que o materialismo histórico não é nada mais do que o materialismo tradicional um pouco revisto e corrigido (GRAMSCI 1999 p.128). Grams- ci (1999) ao trazer a luz reflexões tão importantes chama a atenção para a necessidade de um maior aprofundamento sobre o conceito de materialismo histórico. Nesse sentido percebe-se toda uma conjugação de conceitos na consoli- dação do referencial teórico gramsciano. O desenvolvimento do estudo sobre a concepção de política como luta pela he- gemonia é o princípio da reflexão organizada por Gramsci no que diz respeito à especificação do papel dos intelectuais e sua relação com o materialismo histórico.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste artigo buscou-se suscitar reflexões sobre a metodologia dominante no processo de investigação na educação profissional especialmente no que diz respeito ao Gramsci (1999) contribui para o debate sobre mate-

rialismo histórico ao analisar as relações entre idealismo e materialismo histórico. Suas análises são aprofundadas nos cadernos 4 e especialmente no caderno 11. Neste último ca- derno Gramsci (1999) explica que a concepção subjetivista tem suas raízes na filosofia moderna, no entanto essa con- cepção foi sobrepujada pelo materialismo histórico, que na “teoria das superestruturas, coloca em linguagem realista e historicista o que a filosofia tradicional expressava em forma especulativa.” (GRAMSCI, 1999 p.131)

Ao aprofundar suas reflexões sobre materialismo histórico, Gramsci (1999) se depara com o Tratado de ma- terialismo histórico de Nikolai Bukharin. Gramsci (1999) faz análises importantes e refere-se a este autor como represen- tante do marxismo vulgar ao perceber que Bukharin fez in- terpretações diferentes do real pensamento de Marx. Outra obra de Nikolai Bukharin fortemente criticada por Gramsci foi O ensaio popular de sociologia. Gramsci (1999) inicia di- zendo que o texto foi escrito para leitores que “não são inte- lectuais de profissão” (GRAMSCI 1999 p.114), portanto que não tinham condições de compreender o que estava expos- to, especialmente quanto ao entendimento do conceito de materialismo histórico.

[...] o termo materialismo e frequentemente usa- do neste sentido; materialismo é o oposto de espiritualismo em sentido estrito, isto e, de es- piritualismo religioso, (...) Assim, nos termos do senso comum, chama-se de materialismo tudo o que tende a encontrar nesta terra, e não no pa- raíso, a finalidade da vida. (GRAMSCI 1999 p.127)

Gramsci (1999) explica que essa limitação em torno da relação entre o conceito de materialismo metafísico e o con- ceito de materialismo histórico tem com hipótese o fato que:

Esta é uma questão complexa que merece ser ainda mais aprofundada tendo em vista que muitas investigações sobre educação e trabalho são sustentadas com base no que é conhecido como metodologia “materialismo histórico e dialé- tico”. Se esta é concebida como um método desenvolvido por Karl Marx, existem controvérsias que apontam Engels como precursor dessa concepção pois a literatura sobre os conceitos de materialismo histórico e materialismo dialético mostra que essa perspectiva não se encontra na obra de Karl Marx.

AGRADECIMENTOS

Programa de Pós Graduação em Educação - Univer- sidade Federal de Minas Gerais

Programa de Bolsas para Qualificação de Servidores – Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - Campus Salinas.

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e dialético nos dias de hoje está compreendido de forma li- mitada. Como pode ser constatado por meio deste trabalho os postulados de Marx, Engels e Gramsci vão muito além de uma simples metodologia de pesquisa.

A construção atual do conceito de materialismo his- tórico e dialético envolve um longo processo de interpreta- ção histórica que pode ser identificado a partir do livro Anti- -Dühring. Jordan explica que se Engels não tivesse publicado este livro, “ninguém teria considerado Marx como materia- lista dialético no sentido de Engels” (JORDAM 1967 pág 12). Essa ênfase é importante, no sentido da compreensão da construção e difusão deste conceito pois, de acordo com o autor, as obras de Marx não contêm as premissas básicas do materialismo dialético. É Friedrich Engels quem apresenta a expressão “materialismo histórico” na obra Anti-Dühring, publicada pela primeira vez em 1878, que se tornou a prin- cipal fonte de conhecimento sobre a filosofia dele e de Marx. Mais tarde, Plekhanov, Lênin e Stalin desdobraram o concei- to, acrescentando ao materialismo histórico o termo “dialé- tico” e dando origem ao conceito de “materialismo histórico e dialético”. Todo esse debate gera controvérsias na visão de alguns autores, pois autores como Krader (1973) consideram que o Anti-Dühring contribuiu para a difusão de um enten- dimento distorcido da teoria de Marx.

Para Jordan (1967), apesar de muitos autores con- siderarem o pensamento de Marx e Engels como idênticos, Engels é nomeado apenas como intérprete das obras de Marx. Por isso, Jordan destaca a necessidade de aprofundar esta questão, tendo em vista o entendimento do que é a pro- dução de Marx e o que é a produção de Engels.

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Palavras-chave: Gestão Escolar. Prova Brasil. Política Públi-

cas em Educação.

ABSTRACT

This paper presents a study whose main objective was to investigate the school management actions for the quality of public education, focused in elementary school. In a qualitative research approach, without despising quantita- tive data, we adopted these following methodological pro- cedures: documentary research, mixed questionnaire appli- cation and semi-structured interview, and taking part of the interview, the managers and the 5th grades Portuguese and Math teachers of two public state schools located in two Ma- ranhão cities that had growing or equal Ideb results regarded the planned goal between 2007 and 2011’s. The school ma- nagers affirmed that the Ideb result started actions related to school physical infrastructure; pedagogical resources and information and communication technology; school mana- gement and continuing education for teachers and school managers, among others specific actions in each researched school. It is obvious that there is a pedagogical relationship between large-scale evaluation and reduction of school dro- p-out rates, given that the analysis of the data provided by the results by the school administrators provokes actions for the student’s stay in school, contributing to the improvement of the learning. In addition to access, public educational po- licies are urgently needed to ensure student success.

Keywords: School Management. Brazil Test. Public policies

in Education.

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