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PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DE FORMAÇÃO HUMANA

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CAPÍTULO III ANÁLISES DAS ENTREVISTAS

3.4 ANÁLISE CONJUNTA DOS PROFESSORES

3.4.10 PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DE FORMAÇÃO HUMANA

A intenção desta pergunta é descobrir se, na opinião dos professores entrevistados, os alunos percebem a existência da formação humana nos cursos ou não; e, se no caso de ela ser promovida, como ela é explicitada.

As professoras Um, Seis, Sete e Dez afirmam que os alunos percebem formação humana no curso e falam isso aos professores.

A professora Um diz que eles falam para ela sobre como eram no início do curso e como estão agora. Ela relata:

É interessante que nós temos muitos depoimentos interessantes. Como eu trabalho dialogicamente, o aluno se coloca muito. E as classes em que eu e outros conseguimos ajudar a construir um espírito de grupo, existem muitas trocas de experiências, muitos depoimentos. Como eu trabalho com prática de ensino, eu trabalho muito com oficina de memória. Como foi que ele aprendeu? Como essa aprendizagem vai interferir na forma dele ensinar na futura prática? Então a gente trabalha muito com exercício de memória, muito com troca de experiência, e o aluno fala muito sobre como ele era quando entrou, como era antes da faculdade e como ele é hoje. Ele mesmo denuncia. Ele mesmo diz: hoje eu não sou mais o mesmo. Ou então: eu aprendi isso. E aí você percebe que tem que intervir um pouco mais. Então esse desenvolvimento humano, percebemos na postura, nas atitudes, e principalmente na fala, no depoimento do próprio aluno.

A professora Seis também tem esta percepção com a diferença de que para ela, esse relato dos alunos acontece na maior parte na disciplina de psicologia que, segundo ela, é a que mais dá possibilidade para os alunos se colocarem, como ela afirma:

É isso que eu te falo, e eu não sei se estou puxando a sardinha para o meu lado, por que o que eles têm me dado de feed back é que a nossa disciplina, que é psicologia, é o momento no qual eles podem estar conversando disso, até se auto-avaliar, se auto-conhecer e eles falam: professora nas outras disciplinas nós não temos tempo para pensar nessas coisas. Então, eu acho que é nesse momento de trabalhar com a área de RH, de Recursos Humanos, na área da filosofia, da psicologia, por que as outras disciplinas, por que eu dou aula para o marketing também, não permitem isso.

Para a professora Sete, o feed back dos alunos acontece com os professores que estão comprometidos com eles, embora às vezes, estes mesmos alunos confundam um pouco este comprometimento. Ela fala:

Percebem sim. Eles sempre nos dão um feed back dos professores que estão presentes na formação deles. Eles sabem quando eles percebem que têm professores que estão comprometidos com eles. Para mim, essa formação humana é um comprometimento com os alunos, e na hora em que somos humanos com eles a coisa está realizada. É claro, tem todo um resto aí, mas o engajamento com os alunos é assim. Eu acho que eles têm essa percepção, embora, isso às vezes seja bem ambíguo, por que eles querem tudo isso, mas também querem

um texto fácil, uma nota linda, eles confundem às vezes o meio de campo.

A professora Dez afirma que os alunos percebem formação humana no curso, mas ao mesmo tempo, esperam desse mesmo curso um preparo técnico. Ela coloca:

Eu acho que percebem. Mas, ao mesmo tempo que percebem, eles esperam muito do curso um preparo técnico. Isso se manifesta na maneira como eles próprios avaliam seus formadores.

Segundo as professoras Dois, Três e Nove, nem todos os alunos conseguem perceber a formação humana no curso.

Para a professora Dois, no primeiro ano do curso, a percepção não acontece e nos anos seguintes nem todos conseguem perceber. Ao ser indagada se os alunos percebem ou não formação humana, ela diz:

Eu acho que não no primeiro ano. Mas depois de tanto a gente falar, de estimular, conversar, mostrar o que é eles acabam tendo noção e refletindo sobre essa formação. Eles acabam pensando nisso. Óbvio que com a maturidade, alguns, muitos, não. Mudam as atitudes, muda a forma de escrever, de pensar, muda o agir. O agir na sala, o jeito deles trabalharem em sala de aula muda. O jeito deles tratarem os colegas, a gente. Essa relação começa a se transformar. Se eles mudarem um pouquinho já está bom.

A professora Três também afirma que poucos alunos conseguem perceber e relatar a formação humana no curso. Em seu discurso ela faz essa afirmação e reforça a sua perspectiva de formação humana, que é compreender as dificuldades e condições dos alunos. Ela diz:

Poucos, e assim: eu não sei se estou entendo a formação humana como você busca. Porque eu posso estar caindo para um romantismo exagerado. Os poucos que entendem eles chegam para mim e falam: você é tão legal, você nos ouve, nos entende, nos compreende, você leva em consideração a vida que a gente tem, o sufoco que a gente passa. Mas eu falo: nem por isso eu sou tonta e eu não sei quando vocês estão me enrolando. Eles percebem a parte mais humana nesse

relacionamento, de você estar mais próximo, mais perto, conversar mais, dar atenção. Até o fato de tratá-los com educação, mas eu não sei se eles conseguem fazer as relações certas do aspecto humano levando em consideração o contexto social, político, educacional, cultural, eu acho que eles não conseguem fazer essa relação ainda. Acho que eles têm potencial para, em função de algumas discussões que eles têm em que a gente vai amarrando algumas idéias, mas eu acho que não, por que de repente, eu posso estar confundindo como eles confundem essa formação humana com esse lado mais, não é solidário, digamos mais mãezona, pode ser que eles estejam confundindo com isso.

Segundo a professora Nove, os alunos que mais percebem a formação humana no curso são os que se envolvem em projetos da instituição. Ela relata:

Percebem, eu acho que percebem. Não em tudo, mas eles conseguem perceber, principalmente na escola onde eu trabalhei que havia todos esses projetos, o aluno estava mais próximo dessa formação humana. Mas eu acho que o aluno também tem que vislumbrar isso, estar atento a essas coisas que acontecem à sua volta, por que tem aluno que passa batido, ele nem sabe o que é o projeto, ele não está nem aí. Ele quer o diploma dele e acabou. E tem pessoas que se vinculam, estão interessadas, mais próximas dos professores, da direção, dos projetos. Então esses acabam tendo uma oportunidade melhor. Mas tem aluno que passa batido, é igual professor, tem professor que se envolve e tem professor que passa batido também. Essa formação humana está muito mais na mão individual tanto do professor, do aluno, como no individual da pessoa que administra todo o processo.

O professor Quatro entende que os alunos confundem formação humana com “amor”. Isto acontece segundo ele, por conta do discurso de alguns autores, como ele explica:

Por conta do discurso do senso comum, por conta da forte ação e influência da mídia e das editoras, eu diria que na concepção dos alunos, formação humanista é a formação ligada a autores, como eu poderia designar esses autores? É difícil fazer uma designação desses autores, mas autores que eu não classifico como críticos. Na minha concepção não são autores críticos. Da perspectiva do aluno a questão do humano se confunde muito com a questão do amor. O que eles dizem? Que precisa amar os seus alunos. Eu falo para eles: eu não amo ninguém, se eu amar um aluno meu eu posso até ser inclusive acusado de pedofilia, eu não amo meu aluno. Eu o respeito, é diferente. Então você tem uma dezena de autores que caíram na graça das editoras, são autores que vendem

muito, e esses autores têm uma entrada muito forte. Na minha forma de ver, os alunos identificam uma formação humanista, com a adoção e o discurso desses autores. Um exemplo mais clássico e mais forte é o Paulo Freire. O exemplo mais top de linha, mas tem outros, dezenas de autores, passando pela auto-ajuda, autores que tratam a educação como se fosse questão de você trabalhar com seus filhos dentro de casa e então passa por aí. A minha visão de como os alunos vêm essa questão é essa. Quando você tem uma postura que não seja essa, eles te julgam pessimista, ou muito aceta, muito áspero, muito radical, quando você não partilha dessa visão, permeada pela religião, pelo amor, permeada por estas questões.

Para o professor Oito, os alunos percebem formação humana na medida em que conseguem fazer uma aplicação do conteúdo aprendido em seu cotidiano de trabalho, como ele afirma:

É o que eu disse anteriormente, passo a ter muitos resultados, por que as pessoas acabam à medida que eu desenvolvo todo um conteúdo, elas conseguem já imediatamente fazer essa aplicação. E falam: olha, professor me conduzi dessa e dessa maneira com aquela criança. Antes eu fazia assim e a passei a compreender melhor.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo nos conduziu a reflexões importantes sobre formação humana no ensino superior na visão de professores do curso de pedagogia.

Com base nas informações colhidas na pesquisa, a idéia de formação humana no ensino superior se apresenta em duas versões principais que englobam a opinião de oito professores dos dez entrevistados.

Uma versão presente em quatro professores indica que a formação humana está voltada para uma relação entre a teoria e a prática no sentido do desenvolvimento crítico da educação e da autonomia do aluno. Para estes professores o ensino superior não deve ter um caráter utilitarista.

Um outro grupo também representado por quatro professores refere-se à formação humana como relação entre teoria e prática como fonte de elementos para a prática docente cotidiana. Na visão destes professores formação humana também inclui compreender as dificuldades dos alunos e ajudá-los no que for possível.

Esta variedade de opiniões dos professores sobre formação humana no ensino superior aponta para questões relevantes. Conforme foi apresentado no decorrer do trabalho, vários autores indicam que a atual estruturação do ensino superior está voltada para o sentido prático do saber.

Goergen (1998) sinaliza neste sentido e acrescenta que deste ensino se espera cada vez mais que se formem pessoas capazes de atender aos quesitos do mundo laboral.

Unindo estas características de estruturação das instituições de ensino superior, com as opiniões dos professores apresentadas nesta pesquisa, podemos entender que a formação humana no ensino superior é uma ideologia. Ela existe no discurso oficial e na documentação legal, mas na prática não se concretiza.

Este fato aparece com clareza no momento em que os professores são indagados sobre o que seria possível realizar no curso, com as reais condições existentes.

Analisando o quadro 3.13.8 - O que é possível realizar no curso -, percebemos que as respostas dos professores apontam para diversos caminhos. No entanto, em nenhum destes caminhos a formação humana, seja qual for a concepção, aparece como possível de se realizar.

Outro ponto de análise desta questão é a opinião dos professores sobre o currículo do curso. Esta análise encontra-se no Quadro 3.13.6 - Análise do currículo do curso.

Metade dos entrevistados, ou seja, cinco professores consideram que o currículo do curso em que atuam é mais voltado à profissionalização do que à formação dos alunos.

Uma professora diz que o curso não dá conta nem de formar humanamente o aluno, nem de formá-lo para tornar-se um bom profissional.

Dois professores afirmam que o curso contempla as duas funções, isto é, é profissionalizante e formativo.

Dois professores acreditam que o curso é mais de formação.

Percebemos então, que na perspectiva da maioria dos professores, o curso em que atuam é mais direcionado à profissionalização.

Na questão das universidades se preocuparem com formação humana ou não, dois professores afirmam que sim, que as universidades se preocupam com essa formação.

Outros dois professores também consideram que essa preocupação existe, mas numa proporção muito pequena.

Os demais professores, que são seis, afirmam que as universidades não se preocupam com a formação humana dos alunos. Segundo estes professores, as preocupações das universidades seriam: com o sistema econômico que rege, com o lucro, com o burocrático, com o administrativo, com a otimização de tempo e gasto, e atender uma demanda de mercado.

A diversidade das respostas em nossa pesquisa evidencia que os dispositivos legais referentes ao ensino superior criaram uma superestrutura ideológica flexível cujas fórmulas:

A) são suscetíveis de serem apreendidas de modo diferenciado nos agentes do sistema do ensino superior.

B) são pouco operacionalizadas nas atuais estruturas deste sistema.

Neste estudo procuramos abrir para discussão e reflexão sobre a temática da formação humana no ensino superior, sem ter, contudo, a pretensão de esgotar o assunto. Acreditamos que futuras pesquisas contribuirão para a evolução do tema objeto de pesquisa deste trabalho.

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Roteiro de Entrevista

1. Qual a sua formação?

2. Há quanto tempo se formou?

3. Há quanto tempo você leciona em instituições de ensino superior? 4. Quais as disciplinas que você ministra?

5. Qual seu regime de trabalho?

6. Em quantas instituições você trabalha? 7. Quantos alunos você tem em média?

8. Além da instituição de ensino superior, você trabalha em outro local?

9. Conforme nós já conversamos, o tema do meu trabalho é educação no ensino superior e formação humana. Qual é a sua visão de formação humana? Para você formação humana está ligada à teoria, ou à prática, ou a compreensão da relação entre a teoria e a prática, ao papel do sujeito na

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