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Proposta de itinerário turístico-cultural da Lusofonia: Poetas Lusófonos – à Descoberta de uma cidade Literária

Silvana Micaela Jesus Serrão

5. Proposta de itinerário turístico-cultural da Lusofonia: Poetas Lusófonos – à Descoberta de uma cidade Literária

O itinerário intitulado por “Poetas Lusófonos- à Descoberta de uma cidade Literária”, pretende delinear uma viagem por vias literárias na cidade lisboeta. Na elaboração deste itinerário, optou-se pela predileção desta cidade uma vez que os locais selecionados para este itinerário localizam-se nesta e caraterizam-se pela relação existente entre Portugal com os demais países da lusofonia.

É de salientar que o itinerário integra duas propostas sendo que a primeira é executada com a duração de um dia e a segunda tem a duração de meio-dia, podendo ser realizada numa manhã ou tarde, ao critério do visitante. Destaca-se ainda que o visitante pode optar por realizar as duas

Poetas Lusófonos – À Descoberta de uma Cidade Literária || Silvana Micaela Jesus Serrão

propostas ou apenas uma delas. Ao longo do itinerário são apresentadas sugestões de outros locais que se consideram aliciantes para visitar, contudo devido a distância geográfica não foi permitido incluir no itinerário, sendo de destacar a Editorial Caminho (Alfragide), a Sociedade de Língua Portuguesa (Cacilhas) e o Parque dos Poetas (Oeiras).

Com base na revisão da literatura apresentada, procurou-se compreender, no caso específico dos poetas lusófonos, quais os locais que melhor se adequam ao itinerário que se pretende sugerir e que consinta ainda a identificação de valores culturais, a memória histórica e o património cultural associado a esta temática. Assim, os principais pontos que se enquadraram nestes critérios e passaram a constituir a rota são: a Casa Fernando Pessoa, a Casa da América Latina, o Café ‘A Brasileira’, a Casa dos Estudantes do Império (CEI), a Livraria Bertrand, o Miradouro de Sophia de Mello Breyner Andresen, a Antiga Cadeira de Aljube, o café Nicola e o Aeroporto de Lisboa.

O itinerário foi desenvolvido tendo em consideração alguns critérios, sendo de realçar o meio de transporte a utilizar no momento de concretização do percurso, o segmento de mercado, período de realização, entre outros aspetos. No que se refere ao meio de transporte, sugere-se que o itinerário seja efetivado através dos transportes públicos disponíveis na cidade (autocarros, elétrico, metro e comboio), indicando informações adicionais sobre os respetivos no itinerário. Na tabela 1, abaixo apresentada, encontram-se os poetas selecionados para este itinerário, bem como os locais propostos para visita.

Tabela 1 - Tabela dos poetas e locais a visitar incluídos no itinerário

O itinerário será descrito com maior pormenor nas páginas que se seguem, pelo que se pretende descrever a relação existente dos poetas com o local escolhido para o itinerário, bem como a sua relação com a lusofonia e/ou literatura. Salienta-se ainda que as relações verificadas dizem respeito à sua nacionalidade e detêm uma relação com a literatura/poesia e/ou passaram por Lisboa por questões educacionais, por exemplo.

Alda Lara (Angola)

Alda Ferreira Pires Barreto de Lara Albuquerque nasceu em Benguela, Angola, no dia 9 de junho de 1930. Viveu em Lisboa desde a adolescência, onde concluiu o liceu e frequentou as Faculdades de Medicina de Lisboa e de Coimbra. Exerceu influência na renovação da poesia angolana, com o seu comprometimento com a luta pela independência. Esteve ligada a atividades da Casa dos Estudantes

do Império (CEI), sendo uma excelente declamadora e chamando a atenção

para os poetas africanos. Quando faleceu, o seu marido, recolheu a sua poesia e publicou postumamente toda a sua obra.

Alda Espírito Santo (São Tomé e Príncipe)

Também conhecida por Alda Graça, a poetisa teve a sua educação em Portugal, onde frequentou a Universidade. A sua passagem por Lisboa foi contemporânea, destacando-se com outras figuras do nacionalismo africano na

Casa dos Estudantes do Império. Foi uma das mais conhecidas poetisas

africanas de língua portuguesa, tendo ocupado cargos de relevo no governo de São Tome e Príncipe, como por exemplo o de Ministra da Educação e Cultura e o de Ministra da Informação e Cultura. Os seus poemas aparecem nas mais variadas antologias lusófonas.

Artur Augusto da Silva (Cabo-Verde)

Nasceu na Ilha da Brava, a 14 de Outubro de 1912. Estudou em Lisboa, onde concluiu o curso de Direito no ano de 1938. Estreou-se nas letras em 1931 com o volume de poesias Mais Além. Desde então publicou diversos livros de vários géneros literários. No entanto, um dos seus maiores comprometimentos cívicos consistiu em defender presos políticos, pelo que no ano de 1966, devido à luta de libertação pela Guiné, foi preso pela PIDE, no Aeroporto de Lisboa. Meses mais tarde foi libertado, mas impedido de regressar ao seu país, sendo-lhe fixada uma residência em Lisboa.

Bocage (Portugal)

Manuel Maria de Barbosa I-Hedois nasceu em Setembro de 1765 na cidade de Setúbal, sendo considerado o mais importante poeta português do séc. XVIII. Com apenas 14 anos ingressa na marinha e parte para Lisboa, onde se envolveu com a vida literária e boémia da cidade. Após algumas viagens pelo Brasil e Oriente regressa a Lisboa para dar início à sua atividade literária. Um dos episódios mais engraçados da sua vida aconteceu precisamente à frente do café Nicola, local muito frequentado pelo poeta e por outros escritores da época. Conta-se que um polícia lhe perguntou quem era, donde vinha e para onde ia, ao que o poeta respondeu:

“Eu sou Bocage Venho do Nicola

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Fernando Pessoa (Portugal)

Considerado como um dos mais aclamados poetas da Língua Portuguesa, Fernando Pessoa nasceu em Lisboa a 13 de Junho de 1888. Torna-se assim importante inclui-lo neste itinerário dado que se trata de um dos maiores poetas de sempre, conhecido mundialmente e que detém uma forte relação com a lusofonia. Salienta-se, assim, a casa de Fernando Pessoa onde passou os últimos 15anos da sua vida e o café “A Brasileira”, local muito frequentado pelo autor e que servia de ponto de encontro dos artistas, escritores e intelectuais. Neste mesmo café, localizado no Chiado, Fernando Pessoa encontra-se imortalizado por uma Estátua de Bronze que se situa na sua esplanada.

Fernando Sylvan (Timor-Leste)

Fernando Sylvan ou Abílio Leopoldo Motta-Ferreira, foi uma figura destacada das letras de língua portuguesa. Nasceu em Timor-Leste em 1917 e veio para Portugal com apenas seis anos. Recebeu no Brasil, onde se encontrava a trabalhar, a medalha Pereira Passos pela sua atuação a favor da fraternidade universal em 1965. Foi ainda professor convidado de universidades brasileiras, francesas e portuguesas. Em Portugal, foi presidente da Sociedade de Língua Portuguesa. O autor tem uma vasta e diversificada obra em géneros distintos como a poesia, a dramaturgia, o ensaio e a prosa, detendo uma forte relação com a lusofonia e a poesia.

Manoel de Barros (Brasil)

Nascido a 19 de Dezembro de 1916, Manoel de Barros é um poeta brasileiro distinguindo-se como um dos mais originais do século e importantes do Brasil. Embora a poesia tenha estado presente na sua vida desde os 13 anos de idade, escreveu o seu primeiro poema somente aos 19 anos. O seu trabalho tem sido publicado em Portugal, onde recebeu o prémio de literatura Casa da América Latina/ Banif 2012. Foi na Casa América Latina que lhe foi feita também uma homenagem, com a apresentação do filme, “Só Dez Por Cento é Mentira- a Desbiografia Oficia de Manoel de Barros ”.

Mia Couto (Moçambique)

Mia Couto tem uma obra literária extensa e diversificada, incluindo poesia, contos, romance e crónicas. Muitos dos seus livros são publicados em mais de 22 países e traduzidos em diversos idiomas. Além de ser considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique, é também o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana. Em 1999, a Editorial Caminho (que publica as obras do autor em Portugal) relançou Raiz de Orvalho e outros poemas que teve sua 3ª edição em 2001. A mesma editora dá ao prelo em 2011 o seu segundo livro de poesia, “Tradutor de Chuvas”.

Sophia de Mello Bryner Andresen (Portugal)

Nascida a 6 de Novembro de 1919, Sophia de Mello Breyner Anderson foi uma das mais marcantes poetisas portuguesas do século XX. Foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prémio Camões em 1999.O itinerário o Miradouro de Sophia de Mello Bryner Andresen, cujo nome foi atribuído em homenagem da poetisa. Neste espaço encontra-se ainda uma estátua da autora, que demonstra a importância da escritora.

Vaco Cabral (Guiné-Bissau)

Nascido em Farim, a 23 de Agosto de 1826. Vasco Cabral estudou em Portugal, onde se formou em Ciências Económicas e Financeiras pela Universidade Técnica de Lisboa. Participou na luta pela independência da Guiné e de Cabo Verde, tendo, após a independência, desempenhado vários cargos governativos. Foi fundador da União dos Escritores da Guiné-Bissau. Em 1953, quando regressava de Bucareste onde participara no IV Festival Mundial da Juventude é preso em Lisboa, tendo estado na prisão de Aljube, e em Caxias. Durante o tempo de prisão, Vasco Cabral começou a escrever poesia, que após a independência do seu país intitulou de A luta é a minha primavera.

De forma sucinta e explicativa, considera-se que o itinerário disponibilizado ao público, deve, assim, incluir as seguintes informações sobre os principais locais a visitar. Relativamente à primeira

proposta:

Casa de Fernando Pessoa: centro cultural que realiza exposições de artes plásticas,

colóquios, workshops e espetáculos, dotado de uma biblioteca pública especializada em Poesia, situado no prédio onde o autor morou durante os seus últimos quinze anos de vida.

Morada: Rua Coelho da Rocha, 16 Campo de Ourique 1250-088 Lisboa

Horário de Funcionamento: Segunda-Feira a Sábado das 10h às 18h Preço: Bilhete normal: 3€; Famílias (4 pessoas): 8€; Estudantes e reformados: 2€

Crianças até 6 anos: Gratuito

Transportes: Autocarro (9, 20, 38, 26E, 28E) e Metro (Rato)

Para mais informações:http://casafernandopessoa.cmlisboa.pt/index.php?id=2233.

Casa América Latina: associação sem fins lucrativos e de direito privado, constituída

pelo Município de Lisboa, pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, pelas Embaixadas dos países latino-americanos e por um conjunto de empresas. A sua ação desenvolve-se em quatro áreas, sendo que dois eixos fundamentais são a Cultura e o Conhecimento, com atividades em várias áreas culturais e artísticas e no campo das ideias e do conhecimento. Foi neste local que Manoel de Barros recebeu o prémio de literatura e também lhe foi feita uma homenagem.

Poetas Lusófonos – À Descoberta de uma Cidade Literária || Silvana Micaela Jesus Serrão

Morada: Avenida 24 de Julho 118, 1200-871 Lisboa

Horário de Funcionamento: 09h30-13h00 e das 14h00-18h30 (Encerra aos sábados e domingos) Para mais informações: http://casamericalatina.pt/

Café A Brasileira: casa com uma indubitável tradição histórica, situada em pleno Chiado,

ponto de visita obrigatório para os turistas que desejam tirar uma fotografia com o poeta dos vários heterónimos, Fernando Pessoa, que permanece eternamente sentado a uma das mesas da esplanada. Destaque para a decoração, completamente fiel à traça original e para a presença da moderna pintura portuguesa.

Livraria Bertrand: a Livraria Bertrand do Chiado foi fundada em 1732.Situada na rua

Garrett, em 2010, foi considerada a mais antiga livraria ematividade do mundo, pelo Guiness

Book. Fernando Namora, Urbano TavaresRodrigues, José Cardoso Pires, Vergílio Ferreira e Dinis Machado foram outrosdos escritores que frequentaram este local.

Antiga Cadeia do Aljube: situada na Rua Augusto Rosa 42, a prisão do Aljube foi uma

das prisões do antigo regime, fechada a seguir ao 25 de Abril de 1974, sendo hoje a sede do Instituto de Reinserção Social. Esta, devido às suas caraterísticas, nunca foi uma prisão para cumprimento de penas, mas sim onde os presos ficavam quando estavam a ser interrogados, tendo estado prisioneiro neste estabelecimento Vasco Cabral.

Transporte: Autocarro (737), Elétrico (12E, 28)

Café Nicola: situado na Praça D. Pedro, é por excelência um dos cafés mais literários

e antigos de Lisboa. Encontra-se em funcionamento desde os finais do século XVIII, tendo sido fundado em 1787 no Rossio por um italiano Nicola Breteiro. Neste, frequentava um largo leque de intelectuais, entre eles destaca-se Bocage. No interior deste café imortaliza a memória de Bocage através dos quadros expostos no interior do estabelecimento. Atualmente frequentado por turistas é pontualmente palco de lançamento de livros e tertúlias.

Miradouro de Sophia de Mello Breyner Andresen: antigo miradouro da Graça, está

situado no Largo da Graça e oferece uma das mais privilegiadas vistas sobre Lisboa. Junto à entrada da igreja da Graça encontra-se um busto em bronze erguido em homenagem a poetisa. E numa das paredes dessa igreja encontra-se um poema da sua autoria, intitulado Lisboa.

Transporte: Elétrico turístico “28”. Relativamente à segunda proposta:

Museu Bordalo Pinheiro: neste museu encontra-se disponível a Exposição “Poetas como

nós”.

Para mais informações consulte: http://www.cm-lisboa.pt/noticias/detalhe/article/poetas-em- ceramica-no-bordalo-pinheiro.

Aeroporto de Lisboa: situado a 7 quilómetros do centro da cidade, o aeroporto de

Lisboa encontra-se em funcionamento desde Outubro de 1942 e é o maior aeroporto nacional. Este aeroporto dispõe de dois terminais civis e um terminal militar. Apesar de ter como intuito

o transporte de pessoas e mercadorias, este espaço também ficou marcado por alguns acontecimentos sociais e políticos, como por exemplo a prisão de Artur Augusto da Silva, um poeta e advogado que lutou pela independência da Guiné.

Localização: Alameda das Comunidades Portuguesas, 1700-111 Lisboa Transportes: Metro (Oriente), Elétrico (705, 744, 783) e Autocarro (1, 2, 3) Para mais informações consulte: www.ana.pt

Conclusão

De um modo geral, através desta investigação conclui-se que a lusofonia aparece como elemento primordial de uma nova realidade pós-colonial que, no futuro, poderá assumir uma importância determinante e, ser mesmo um cânone de agregação de nações e de novas entidades. Conclui-se ainda que que a lusofonia não se trata apenas de uma questão de língua ou literatura. Mais que uma questão cultural, torna-se um instrumento inigualável de comunicação e de desenvolvimento entre os indivíduos e que esta valorização deve começar nos próprios lusófonos, superando qualquer complexo de inferioridade.

A crescente ascensão do turismo urbano, e respetivo segmento cultural, pode conduzir ao reconhecimento do papel da literatura no desenvolvimento da cidade. Logo, o património literário não deve ser entendido como um elemento neutro relativamente à dinâmica sócio, económico e cultural de uma cidade, mas pode constituir-se enquanto seu elemento dinamizador. Este património deve ser valorizado no contexto do desenvolvimento turístico-cultural, numa perspetiva dicotómica entre passado e presente, em que a literatura se assume como meio de compreender melhor a cidade, a sua identidade, memória e simbolismo, podendo contribuir para o aprofundamento da experiência turística.

O itinerário Poetas Lusófonos – à Descoberta de uma Cidade Literária apresenta-se como um produto turístico cultural que complementa e enriquece não só a oferta turístico-cultural da região lisboeta, bem como à toda a comunidade lusófona que lhes transmite um vasto conhecimento sobre a temática em questão, pelo que se considera que foram alcançados os objetivos através da realização do mesmo.

Em futuras investigações, recomenda-se desenvolver outros estudos no âmbito da lusofonia, interligando com os diferentes tipos de arte (pintura, escultura, música, dança, teatro e cinema) para que deste modo, possa auxiliar de fundamento para uma posterior conceção de rotas turístico- culturais. Por conseguinte, através da criação das mesmas, detém como principais vantagens uma oferta diversificada e enriquecedora sobre a comunidade lusófona. Recomenda-se ainda a criação de um itinerário sobre poetas lusófonos, porém por vias literárias em que permite ao visitante conhecer o destino segundo as obras escritas pelos diversos poetas que compõem a comunidade lusófona.

Como limitações do presente estudo destaca-se para a dificuldade em encontrar relações de maior grau com alguns poetas com a lusofonia, bem como articular alguns locais no itinerário, que fossem relativamente próximos uns dos outros e que estivessem concentrados na cidade de Lisboa.

Poetas Lusófonos – À Descoberta de uma Cidade Literária || Silvana Micaela Jesus Serrão

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CoLonIzações e

desCoLonIzações:

proCessos

HIstórICos 1

Resumo:

Entre os séculos XVIII e XIX, no Estado de

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