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A importância do Facebook como ferramenta de apoio ao movimento estudantil

Como uma das redes sociais mais utilizadas no mundo, o Facebook possui um forte papel como formador de opinião e criador de novas formas de interação. Torres (2014) contrasta a relação eu x outro nos âmbitos presenciais e a distância: enquanto a primeira ocorre num espaço-tempo limitado e sem registro midiático, a segunda possibilita a constante avaliação coletiva e pública, é ilimitada e reproduzível – fenômeno este chamado ‘propagação viral’. Ou seja, quando um ato comunicativo é proferido, pode propagar-se de maneira incontrolável a partir das incontáveis redes de amigos.58

A rede social, embora virtual, a cada dia aparece como reflexo das expressões da ‘vida real’ dos seus usuários, os quais, a partir de um ethos discursivo, parecem tentar reproduzir ali momentos, sentimentos, acontecimentos etc., como se o Facebook fosse uma extensão de seu cotidiano. Assim, o eu torna-se coletivo: os eventos, sentimentos e opiniões que, em princípio, seriam privados ou compartilhados com poucas pessoas, uma vez na rede transfiguram-se em públicos e massivos.

Do ponto de vista sociológico, este discurso público — para além de ser uma expressão própria do nosso tempo, pois é um discurso individual, por vezes privado, mas feito em público e para um público - indica o carácter social do discurso e, portanto, formas concretas da apresentação do Eu na vida quotidiana.59 Apesar do carácter informal de grande parte da escrita no

Facebook, os autores assumem uma determinada persona adequada à condição pública desta forma de comunicação. (TORRES, 201, p. 2)

Tendo em vista os conceitos e acepções de multidão, multitude e opinião pública, o indivíduo, através de um ou vários perfis, cria uma relação com o mundo; ele parte do ‘eu individual’ para o ‘eu coletivo’ ao interagir direta e indiretamente com seus ‘amigos virtuais’, os quais eventualmente compartilharão seus status e posts, criando assim imensuráveis relações em cadeia. Daí as seguintes questões são levantadas: o discurso coletivo do Facebook seria então uma nova configuração dos discursos de massa? Seria ele uma nova mídia que manipula e (re)constrói a opinião pública? Tudo indica que sim, visto que tem se tornado um dos maiores espaços virtuais atuais de debates, opiniões, contestações, expressões de sentimentos individuais e coletivos, divulgações de eventos e manifestações etc.; ou seja, parece que a ‘vida real’ acontece em concomitância à rede.

Diariamente, os temas em voga na atualidade são debatidos no Facebook e variam de acordo com sua relevância e divulgação nas mídias de massa. Como uma ‘moda passageira’, os usuários se posicionam diante de temas polêmicos, notícias mundiais ou nacionais, ou simplesmente repassam um meme que tornou-se viral.

Quanto ao tema do agendamento de assuntos de actualidade no Facebook, constata-se que há uma “agenda”, isto é, uma selecção natural — ou mais

58 Dabrowska (2013, p. 129) também sugere que o Facebook pode ser uma fonte interessante de pesquisas

em torno do conceito de Community of Practice.

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correctamente social — dos assuntos mais abordados, facto que revela uma correspondência com a “agenda” dos media jornalísticos profissionais. (TORRES, op. cit., p. 6).

Por esta razão, é importante citar a polifonia presente no Facebook, a qual aparece nos ‘eus em massa’, ou seja, nos discursos interligados e nas formações discursivas que acabam por engendrar discussões que se mostram ideológicas. Os diversos atos de fala – e gêneros discursivos criados neste modelo de interação, a exemplo dos memes – interpõem suas diversas vozes a partir dos compartilhamentos e discussões, em teias pelas quais os temas atuais (públicos e privados) são disseminados e os valores e opiniões dos indivíduos refletidos e até mesmo reformulados/reconstruídos. Torres (2014) também destaca que o Facebook tornou-se um espaço informal de contrapoder às mídias tradicionais, ou seja, uma mídia alternativa. Assim, por ser irrestrito, os usuários expressam opiniões e posicionamentos políticos e ideológicos, o que pode vir a causar afrontes e tensões, assim como elaborar agendas públicas coletivas.

[…] o Facebook funciona, de algum modo como um media alternativo aos media tradicionais. É o Reader’s Digest dos tempos modernos, mas sem um controlo editorial unificado e sendo construído pelos utilizadores (e também pelo próprio Facebook e pelos próprios media tradicionais). Não cabe na definição de media tradicionais, mas é assumido como tal por muitos usuários, sendo frequentes comentários como “é por isso que deixei de comprar jornais”, ou “é por isso que deixei de ver televisão”. O Facebook funciona como media alternativo, de contra-poder […] (TORRES, 2014, p. 7-8).

A partir destes pressupostos, aplicamos um questionário aos 20 (vinte) estudantes, sujeitos desta pesquisa, a fim de verificar como percebiam a relevância do Facebook (e outras mídias sociais) na estruturação (planejamento, organização, disseminação, debates etc.) de movimentos sociais. O primeiro gráfico nos mostra que o Facebook aparece em segundo lugar como meio para discutir assuntos políticos, depois das conversas com amigos, colegas etc.:

Gráfico 1: meios para discussões políticas

Fonte: Elaborado pela autora.

Outra questão confirmou que o Facebook foi a ferramenta mais utilizada pelos estudantes a fim de acompanhar desenvolvimento das ocupações:

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Gráfico 2: meios para atualização quanto ao movimento

Fonte: Elaborado pela autora.

Quando perguntamos aos alunos acerca da importância do Facebook na organização do movimento de ocupação, a maioria o assinalou como fundamental ou importante:

Gráfico 3: Importância do Facebook na organização do movimento

Fonte: Elaborado pela autora.

Conforme observado a seguir, embora o gráfico anterior mostre que 1/3 dos alunos afirmaram que o movimento aconteceria mesmo sem a interação via Facebook, a maioria assinalou usar a rede diariamente para ficar a par dos acontecimentos:

Gráfico 4: Frequência da utilização do Facebook durante o movimento

Fonte: Elaborado pela autora.

Qual/quais meio(s) você mais utilizou para manter-se atualizado quanto ao movimento de ocupação das escolas pelos secundaristas em outubro/novembro de 2016?

Com que frequência você utilizava o Facebook para acompanhar os movimentos OcupaIfes/DesocupaIfes?

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Outro tópico que abordamos no questionário consistiu em depoimentos dos alunos acerca de nossa questão principal: Facebook e ativismo político. Perguntamos aos participantes: você considera que as discussões e posts em redes sociais e aplicativos

contribuem para a formação e conscientização acerca de temas sociais e políticos? Por quê? Obtivemos 12 (doze) respostas sim, 2 (duas) não e 6 (seis) abstenções. Os

depoimentos abaixo reafirmam o que já presumimos sobre as redes sociais:

As redes sociais tem um papel fundamental em qualquer tipo de debate. A conscientização e troca de informações realizadas nas mídias sociais são de extrema importância, pois estas retratam de forma mais fiel o que acontece no momento, além de permitir a todos que emitam suas opiniões. Vale ressaltar a velocidade das mídias sociais. (Aluno A)

Sim. Não é fácil encontrar na mídia clássica (jornais e TV) canais imparciais, ou que apresentem, ao menos, os dois pontos de vista. Assim, a internet é uma fonte alternativa para manter-se dentro de assunto e não do ponto de vista de alguém. Porém, muitas pessoas ainda escolhem a opinião pronta que as assedia no dia a dia nos canais e jornais de grande circulação [...]. Assim, essas discussões permitem uma nova fonte de dados para as pessoas, levando [...] a uma reflexão mais profunda [...]. (Aluno B)

Por fim, investigamos com o questionário como a participação (a favor ou contra) neste movimento social contribuiu para o desenvolvimento dos alunos enquanto cidadãos engajados em questões sociais e políticas. Para tanto, indagamos: os movimentos

OcupaIfes e DesocupaIfes contribuíram para a sua conscientização social e política? Caso sim, de que maneira? Neste caso, tivemos 14 (catorze) respostas sim, 5 (cinco) não

e 1 (uma) abstenção.

Sim. Os dois movimentos abriram meus olhos em relação à forma como os movimentos sociais se dão e me fizeram viver na prática situações que até então eu só havia lido em livros de história e sociologia. Além disso, também aprendi muito sobre o comportamento das pessoas e da sociedade e como esta última funciona. Não obstante, é claro que o OcupaIfes me conscientizou politicamente e socialmente, em relação à importância de lutar pelos direitos adquiridos e pela efetivação de novos, em relação à importância da democracia, da representatividade na mesma, do voto e do ser cidadão. (Aluno C)

Claro! A movimentação a favor e contra fez com que se despertasse o interesse da população a respeito da pauta do movimento, fazendo com que as pessoas procurassem informações sobre e se posicionassem em relação ao ocorrido [...]. (Aluno D)

Não contribuíram, já tinha meus posicionamentos antes da existência dos movimentos. (Aluno E)

Estes exemplos demonstraram sucintamente a importância do Facebook como mídia de massa e disseminador da opinião pública, bem como ferramenta para debates em torno de questões sociais, políticas e ideológicas, neste caso, relativas ao movimento Primavera Secundarista. Como uma mídia alternativa e de contrapoder, a rede tem demonstrado grande abrangência e influência no que se trata da formação de valores, opiniões e ações cotidianas, portanto, também de mobilização política.

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Atos de Fala e possíveis efeitos perlocutórios

Considerando a importância da interação via Facebook para articulação, manutenção, informação, discussão etc. acerca de movimentos sociais, pensamos em alguns aspectos linguísticos que fazem parte deste modelo de interação. Por esta razão, optamos por analisar alguns posts de alunos (pró e contra), verificando como os atos de fala e seus efeitos perlocutórios contribuem para a compreensão e disseminação de conteúdos de cunho sociopolítico e ideológico.

A teoria dos atos de fala ou atos ilocutórios fundamenta-se na asserção de que o

discurso e a fala são formas de agir sobre o mundo. Portanto, estuda-se língua em uso,

de forma cooperativa e contextualizada, com um propósito específico.60 Também

ressaltamos a importância da polifonia e do interdiscurso, ou seja, o discurso de um sujeito é, na verdade, a junção das diversas vozes e discursos que permeiam seu contexto social e ideológico. Dessa forma, entendemos que a linguagem e o discurso adotado por um determinado indivíduo pode servir de representação da linguagem e do discurso de um grupo, uma vez que “a individualização estilística da enunciação [...] constitui justamente este reflexo da inter-relação social, em cujo contexto se constrói uma determinada enunciação.” (BAKHTIN, 1990, p. 113)

Nesta perspectiva a língua é entendida como prática e conduta social – convenção social; toda comunicação linguística (oral ou escrita) envolve atos de fala com determinadas intenções e objetivos, ou seja, pretende, explícita ou implicitamente, provocar efeitos no interlocutor e/ou levá-lo a praticar uma ação, os chamados efeitos

perlocutórios.61 Assim, os atos de fala também são denominados atos de enunciação, pois

a nossa compreensão semântico-pragmática de uma determinada mensagem depende de inúmeros fatores extralinguísticos como inferências, contexto, convenções sociais, intenções do falante, a percepção do ouvinte etc.

Searle (1979, p. 12-20) e Lima (2006, p. 45-50) propõem uma classificação dos atos de fala ou atos ilocutórios, conforme a tabela a seguir:

Tabela 1: Taxonomia de Searle/Lima para os atos ilocutórios62

Atos Definição Exemplos

Assertivos Comprometem o falante à verdade da

proposição; suscetíveis aos valores de crença de verdadeiro/falso.

Ser, afirmar, informar, avaliar, negar, reclamar, concluir, deduzir, sugerir etc.

Diretivos Exprimem o desejo de levar o

interlocutor a praticar uma ação.

Pedir, convidar, mandar, rogar, permitir, proibir, aconselhar, afrontar etc.

Compromissivos ou Comissivos

Comprometem o falante a realizar uma ação futura.

Prometer, jurar, comprometer-se, ameaçar etc.

Expressivos Expressam um estado psicológico

acerca de um estado de coisas.

Agradecer, congratular, desculpar- se, dar pêsames, lamentar etc.

60 Fiorin, 1998; Moreno Fernández, 2012; Lima, 2007. 61 Austin, 1962; Searle (1969; 1979).

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Declarativos Produzem um novo estado de coisas;

ligados a instituições, hierarquias ou cargos.

Intitular, nomear, declarar (aberta ou fechada uma sessão, alguém culpado ou inocente), demitir alguém, batizar etc.

A partir destas noções, entre setembro e novembro de 2016 coletamos e analisamos diversos posts dos 20 alunos que participaram do movimento de ocupação da escola e das páginas do Facebook OcupaIfes e DesocupaIfes, a fim de inferir quais atos de fala foram os mais utilizados e como os estudantes utilizaram-se da rede social para transmitir seus pontos de vista e gerar efeitos perlocutórios nos leitores. Acerca do número de posts coletados, encontramos 131 a favor e 25 contra o movimento. No que diz respeito aos atos de fala, identificamos os seguintes:

Tabela 2: Atos de fala identificados nos posts dos estudantes

Atos de Fala

Assertivos Diretivos Expressivos Compromissivos Declarações Total

A favor 166 18 36 3 0 223

Contra 47 4 9 0 0 60

Quanto à análise dos posts e seus possíveis efeitos perlocutórios, seguem alguns exemplos:

Post Possíveis efeitos perlocutórios

AP compartilhou a foto de NINJA ES. 24 de outubro de 2016 ·

Eu tenho orgulho de fazer parte de uma juventude que luta e nao se cala!!

• Despertar o sentimento de orgulho

entre os jovens ativistas

• Incentivar mais jovens a unirem-se à causa;

• Tirar o presidente Michel Temer do

poder;

• Mostrar que a juventude tem força e união;

• Etc;

GF compartilhou a foto de RS: 1 de novembro de 2016 ·

-Democracia não é direito da maioria

-Reintegração de posse conseguida pela maioria -Viva a não democracia

• Comemorar a desocupação da escola;

• Ironizar o posicionamento de alunos que

defenderam que a minoria tem o direito de fechar a escola;

• Levar o leitor a repensar o conceito de democracia;

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HA compartilhou a publicação de DM.

28 de outubro de 2016

Apontar saídas para a crise que não prejudiquem o trabalhador comum ou a população mais carente;

• Levar o leitor a refletir: por que retirar investimentos da saúde e educação, afetando os mais pobres, e manter os benefícios de

classes e instituições favorecidas

socioeconomicamente?

LS

31 de outubro de 2016

Quer ocupar? Ocupa a pia cheia de louça na casa de vocês, krl

#DesoculpaIFES

• Ironizar e hostilizar o posicionamento de alunos que ocuparam a escola, insinuando que não têm nada melhor para fazer; são uns ¨desocupados¨;

• Afrontar os alunos pró-ocupação

(expressão krl, redução para ‘caralho’);

• Incentivar a desocupação;

• Etc.

MC compartilhou a foto de CV — com RH e outras 9 pessoas em Palácio Anchieta.

11 de novembro de 2016 . Vitória

A nossa luta unificou: é estudante junto com trabalhador ♥

• Divulgar a grande participação dos alunos na passeata;

• Afirmar que os trabalhadores se

uniram ao movimento dos estudantes; • Mostrar força, união e afeto;

• Etc.

Por fim, estes foram alguns exemplos de como os estudantes fizeram uso de estratégias discursivas e multimodais tendo o Facebook como ferramenta de apoio para compartilhar opiniões, fotos, cartazes etc., como também instigar o debate ao longo do movimento. Houve muitas respostas espontâneas aos posts deste trabalho – que, por sua natureza sucinta não nos permite prolongá-lo – e discussões acirradas no próprio Facebook e em outras mídias, o que poderia dar margem a tantas outras considerações.

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Conclusão

Esta pesquisa teve como principal objetivo analisar discursivamente um conjunto de posts de alunos do Instituto Federal do Espírito Santo – Campus Vitória como forma de manifestação de opinião acerca do movimento Primavera Secundarista, valorizando o Facebook como ferramenta de apoio a manifestações políticas entre os jovens. Para este fim, consideramos a importância do Facebook na discussão e divulgação de movimentos sociais/políticos entre estudantes do Ensino Médio; a Teoria dos Atos de fala (SEARLE, 1969; LIMA, 2007); e possíveis efeitos perlocutórios causados via interação discursiva no Facebook.

A partir dos dados coletados e das asserções mostradas ao longo deste trabalho, chegamos a algumas conclusões: primeiramente, a maioria dos atos de fala encontrados foram assertivos, os quais comprometem o falante à verdade do enunciado, em sua crença na proposição (LIMA, 2007), portanto, sujeitos com maior nível de criticidade tenderão aos atos assertivos diretos visando reforçar suas ideias e opiniões; o movimento Primavera Secundarista contribuiu fortemente para a conscientização e participação política de estudantes do Ensino Médio, assim como seu desenvolvimento para a cidadania, e os alunos a favor do movimento e que se consideram mais engajados politicamente tiveram participação muito mais ativa na rede virtual; o Facebook foi considerado fundamental ou importante como meio de discussão e informação acerca de temas políticos.

Desta forma, fica clara a relação entre aspectos discursivos e a disseminação de valores sociais, políticos e ideológicos via Facebook, ou seja, as nossas atividades diárias, profissionais, de aprendizagem, assim como nossos princípios e crenças, são constantemente influenciadas e moldadas através da interação midiática, do discurso digital. O movimento Primavera Secundarista é mais um exemplo de mobilização estudantil que, apoiado pela rede social, conseguiu abranger a sociedade de maneira ampla, indo além dos muros da escola.

Referências

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BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 5. ed. São Paulo: Hucitec, 1990.

BARROS, Diana Luz Pessoa de. Dialogismo, polifonia e intertextualidade. 1. ed. São Paulo: EDUSP, 1994.

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FIORIN, José Luiz. Linguagem e Ideologia. São Paulo: Ática, 1983.

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<http://www.revel.inf.br/files/artigos/revel_9_construcoes_socio_discursivas.pdf>. Acesso em: fev. 2019.

SEARLE, John. Speech Acts: an essay in the philosophy of language. Cambridge: Cambridge University Press, 1969.

SEARLE, John. Expression and Meaning: Studies in the Theory of Speech Acts. Cambridge: Cambridge University Press, 1979.

TORRES, Eduardo Cintra. Facebook - O Discurso da Multidão. In: Encontro Internacional Discurso Digital. Montijo, 2014.

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Capítulo

8

O conto de autoria feminina em sala de aula: as

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