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MARCELO AGUIAR COSTA LIMA MARILENE DE SÁ CADE

No documento Volume 2 (páginas 79-86)

RESUMO

A Floresta Atlântica originalmente se estendia pela faixa litorânea do Brasil, desde o Rio Grande no Norte até o Rio Grande do Sul. Após séculos de ocupação e exploração resta- ram menos de 10% da mata original. Considerando que se trata de um dos biomas mais ricos em biodiversidade, urge que medidas de conservação/preservação sejam adotadas, de forma a proteger seus remanescentes, assim como os solos, a qualidade e o volume das águas das nas- centes, rios e lagoas e toda a riqueza histórica e cultural dos povos da Mata Atlântica. Por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado do Ambiente e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o Programa Elos de Cidadania vem sendo desenvolvido em unidades escolares da rede pública. Visa promover e apoiar a organização, o desenvolvimento e o fortalecimento de processos coletivos que fomentem a gestão participativa e integrada dos recursos hídricos e dos remanescentes de Mata Atlântica a partir da escola. Abrangendo quinze municípios do Estado, o programa vem propiciando a profissionais da educação, estudantes e comunidade escolar uma formação voltada para o enfrentamento das vulnerabilidades e a gestão participativa. Neste contexto, ao longo do biênio 2013-2014 realizou a formação pedagógica de profissionais de educação; estimulou o protagonismo e a participação de diferentes atores sociais na construção de soluções coletivas para as questões socioambientais cotidianas e oportunizou o desenvolvi- mento de diagnósticos socioambientais, linhas de tempo, histórias e mapas socioambientais. Como resultado, em cada escola foi organizado um Espaço Livre de Organização de Ações Socioambientais Locais (ELO), visando estabelecer um ambiente no interior da escola para discussões e encaminhamentos dos processos de participação da escola na gestão ambiental pú- blica federal, estadual e/ou municipal, constituindo um espaço pedagógico de formação e ação socioambiental efetiva, coletiva e politizada.

Palavras-Chave: Educação Ambiental, Mata Atlântica, Gestão Participativa, Elos de Cidada- nia

A Floresta Atlântica, assim como os ecossistemas associados (manguezais, restingas, costões rochosos etc.), ocorriam originalmente da região nordeste (Cabo de São Roque no Estado do Rio Grande do Norte) à região sul do Brasil (Rio Grande do Sul). Com a colonização portugue- sa, século XVI, ocorreu uma ocupação e exploração mais intensa da região litorânea brasileira e, consequentemente, ocorreu uma intensificação dos impactos sobre a Floresta Atlântica que

vem, desde então, experimentando séculos de contínua devastação. O resultado de todo esse processo é que imensas áreas foram extintas sem sequer serem conhecidas e, atualmente, exis- tem menos de 10% da floresta original encontrados sob a forma de manchas descontínuas de vegetação.

A Mata Atlântica é considerada um dos biomas mais ricos em espécies do mundo, sendo que muitas são endêmicas e, portanto, não existem em outros biomas. O desmatamento de áreas de Mata Atlântica, além de ser um dos principais responsáveis pelo desaparecimento dessas espé- cies, também prejudica os solos e a qualidade e o volume das águas das nascentes, rios e lagoas. A conservação de todo o bioma se faz necessária e urgente, pois a destruição dos diferentes ecossistemas também coloca em risco toda a grande riqueza histórica e cultural dos diversos grupos sociais (quilombolas, caiçaras, pescadores, marisqueiras etc) que habitam o bioma. A Educação Ambiental (EA), devido às suas características e premissas, pode contribuir para a conservação da Mata Atlântica. De acordo com a Lei Federal Nº 9.795, a Educação Ambiental pode ser compreendida como um conjunto de ações e processos “por meio dos quais o indiví- duo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e compe- tências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade” (BRASIL, 1999).

A legislação brasileira recomenda a implantação da EA em espaços formais e não formais de ensino, mas, principalmente, no âmbito escolar (espaço formal). Portanto, implantar programas e projetos que contemplem as diversas questões socioambientais do entorno de unidades es- colares é uma boa estratégia na luta para a conservação e na gestão de remanescentes da Mata Atlântica do Estado do Rio de Janeiro.

Atendendo às recomendações legais, a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e a Univer- sidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), desde 2007, desenvolvem o Programa Elos de Cidadania em unidades escolares públicas localizadas em diferentes municípios no Estado do Rio de Janeiro. O Programa conta com o financiamento do Fundo de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Estado do Rio de Janeiro.

De 2007 a 2012, o Programa Elos de Cidadania objetivou a elaboração e o desenvolvimento de Agendas 21 Escolares que contemplassem as temáticas socioambientais do entorno de unidades escolares, localizadas em cerca de 70 municípios do Estado do Rio de Janeiro. No biênio 2013- 14, o Programa Elos de Cidadania passou a abordar mais efetivamente a temática da “Gestão Participativa e Integrada de Águas e Florestas de Mata Atlântica”, abrangendo 15 municípios do Estado do Rio de Janeiro: Belford Roxo; Cachoeiras de Macacu; Duque de Caxias; Guapi- mirim; Magé; Mesquita; Nilópolis; Niterói; Nova Friburgo; Nova Iguaçu; Petrópolis; Rio de Janeiro; São Gonçalo; São João do Meriti e Teresópolis.

O Programa Elos de Cidadania tem como missão, promover e apoiar a organização, o desen- volvimento e o fortalecimento de processos coletivos que fomentem a gestão participativa e integrada dos recursos hídricos e da biodiversidade da Mata Atlântica a partir da escola. Para tal, determinou como foco de desenvolvimento o sistema público de ensino, propiciando aos profissionais da educação, estudantes e comunidade escolar (interna e externa) uma formação que os qualifique para o desenvolvimento e o fortalecimento de ações coletivas integradas vol- tadas para o enfrentamento das vulnerabilidades e a gestão participativa dos recursos hídricos e dos remanescentes de Mata Atlântica existentes nos Mosaicos Carioca e Central Fluminense a partir da escola.

Para alcançar sua meta, traçou os seguintes objetivos:

• propiciar uma formação pedagógica baseada na metodologia “Educação no proces- so de gestão ambiental pública” para a equipe técnico-pedagógica e demais partici- pantes do programa;

• estimular o protagonismo e a participação de diferentes atores sociais (gestores escolares, professores, estudantes, funcionários etc.) na construção de soluções co- letivas para as questões socioambientais cotidianas;

• promover, em cada unidade escolar envolvida, a criação e/ou o fortalecimento de um grupo responsável pela criação de um Espaço Livre de Organização de Ações Socioambientais Locais (ELO) que facilite a elaboração, a implementação e a con- tinuidade de ações voltadas para o enfrentamento das vulnerabilidades do território e desse modo reforce o papel das escolas no controle social e na gestão ambiental pública;

• desenvolver diagnósticos socioambientais e elaborar linhas de tempo, histórias e mapas socioambientais que propiciem um mais amplo entendimento dos diferentes fatores (geográficos, históricos, culturais etc.) responsáveis pela configuração da si- tuação atual dos remanescentes de Mata Atlântica e dos recursos hídricos da região em que residem;

• viabilizar o compartilhamento de saberes e fazeres e a busca coletiva por soluções para as vulnerabilidades que mais afetam a comunidade escolar, as unidades de conservação dos Mosaicos Carioca e Central Fluminense e os recursos hídricos das regiões hidrográficas inseridas no projeto;

• promover a elaboração e o desenvolvimento de projetos de intervenção voltados para a conservação dos remanescentes da Mata Atlântica e dos recursos hídricos dos territórios inseridos no projeto.

Participam do Programa Elos de Cidadania, profissionais da Educação (docentes e não docen- tes), estudantes e comunidade interna e externa das unidades escolares localizadas no entorno dos principais rios/recursos hídricos e remanescentes da Mata Atlântica que integram o Mosai- co Carioca e Mosaico Central Fluminense nas regiões hidrográficas Guandu (RHII); Piabanha (RH IV), Baía de Guanabara (RH V) e Rio Dois Rios (RH VII).

A equipe técnico-pedagógica do Programa Elos de Cidadania é formada por profissionais da Secretaria de Estado do Ambiente, professores e funcionários da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, profissionais com experiência e formação na área de Educação Ambiental e estudantes de graduação das modalidades presencial e à distância do Curso de Ciências Bioló- gicas da UERJ. Nas unidades escolares, profissionais da educação, estudantes e integrantes das comunidades locais compõem a equipe escolar do Programa.

O profissional da educação (docente ou não docente) que assume o compromisso de desenvolver as ações do Programa na escola é denominado Mobilizador Escolar (ME) enquanto que os estudantes são denominados Mobilizadores Jovens (MJ). Cada unidade escolar conta com a participação de um Mobilizador Escolar e cerca de 20 Mobilizado- res Jovens.

Foram indicadas pelas secretarias de educação (estadual e municipais) cerca de 100 unidades escolares públicas localizadas em áreas estratégicas para a conservação dos recursos hídricos e da biodiversidade dos Mosaicos Carioca e Central Fluminense. As escolas selecionadas estão situadas no entorno de uma Unidades de Conservação ou próximas a um dos rios, nascentes ou lagoas da Região Hidrográfica em que estão inseridas.

Em cada unidade escolar foi organizado um Espaço Livre de Organização de Ações Socioam- bientais Locais (ELO), visando estabelecer um espaço/território no interior da escola para as discussões e encaminhamentos dos processos de participação da escola na gestão ambiental pública federal, estadual e/ou municipal.

Dessa forma, buscou-se criar um espaço para a convergência dos projetos e ações de educação ambiental produzidos pela própria escola, fortalecendo a sinergia das ações escolares e o diálo- go para a transformação. O fato do Programa Elos de Cidadania adotar os pressupostos teóricos e metodológicos da educação ambiental crítico-transformadora, possibilitou que cada Elo se configurasse como um espaço pedagógico de formação e ação socioambiental.

Entretanto, para que isso ocorresse, foi necessário planejar a estrutura de funcionamento do Elo; consolidar a ação coletiva e trabalhar os saberes e conteúdos necessários para uma inter- venção socioambiental efetiva, coletiva e politizada.

Os referenciais teóricos e metodológicos que embasaram o desenvolvimento dessas ações fo- ram apresentados e discutidos durante a realização de cursos e atividades de formação inicial

e continuada ministrados aos integrantes das equipes do Programa. Esses cursos e atividades, propiciaram o diálogo com os saberes e fazeres consolidados pelos participantes e a ampliação dos conhecimentos sobre a realidade local para além do senso comum.

• Curso de Educação para Gestão Ambiental Pública para Orientadores de Elos (120 h/a)  Ministrado, em 2013, aos profissionais responsáveis por orientar as ações do Progra- ma nas unidades escolares e profissionais convidados das secretarias parceiras;

• Curso de Introdução à Educação para Gestão Ambiental Pública para Orientadores Jo- vens (90 h/a)  Ministrado, em 2013, aos universitários responsáveis pela orientação dos estudantes das unidades escolares;

• Curso de Introdução à Educação para Gestão Ambiental Pública para Mobilizadores escolares (90 h/a)  Ministrado, em 2013, aos profissionais das escolas públicas (do- centes e não docentes) responsáveis pela mobilização escolar;

• Oficinas de Educação Ambiental Elos de Cidadania - Mata Atlântica  Ministradas, em 2013 e 2014, aos estudantes das escolas públicas;

• Conferência, Perigo, Vulnerabilidade e Risco em Cenários de Mudanças Climáticas (2014). Prof. MSc. Jesus Jorge Perez Garcia. Carga horária: 2h/a  Destinada a todos os integrantes do Programa.

• Curso Processos Participativos de Construção de Políticas Ambientais (12h/a). Prof. MSc. Jesus Jorge Perez Garcia.  Ministrado, em 2014, a todos os integrantes do Pro- grama.

• Palestra Introdução da Dimensão Ambiental no Trabalho com Comunidades (2014). Prof. MSc. Jesus Jorge Perez Garcia. Carga horária: 2h/a. Destinado a todos os integran- tes do Programa.

• Oficina de Elaboração de Mapas com o Uso do Google Maps (2014). Profª MSc. Rita S. Mendes Pereira. Carga Horária: 3h/a. Destinada aos orientadores de elos e orientadores jovens.

• Oficina de Elaboração de Projetos Socioambientais (2014). Profª Drª Marilene de Sá Cadei. Carga Horária: 3h/a. Destinada aos orientadores de elos e orientadores jovens. • Curso de Capacitação em Técnicas Radiofônicas e Rádio Web (30h/a). Equipe do Pro-

grama Nas Ondas do Ambiente.  Ministrado, em 2014, aos orientadores de elos, orientadores jovens e convidados das secretarias parceiras.

• Instrumentalização para a realização da Oficina de WebRádio para Mobilizadores Esco- lares e Mobilizadores Jovens (2014). Prof. Dr. Leandro Villa Verde da Silva e Prof. Esp.

Luis Cláudio Silva Ventura. Carga Horária: 2h/a. Destinada aos orientadores de elos e orientadores jovens.

• Oficina de WebRádio para Mobilizadores Escolares e Mobilizadores Jovens (2014). Ministradas pelos orientadores jovens aos mobilizadores escolares e estudantes. Carga Horária: 2h/a.

Estes cursos e atividades de formação possibilitaram às equipes das unidades escolares: 1. realizar um diagnóstico socioambiental da comunidade/município que identificou as

vulnerabilidades socioambientais, os problemas, os conflitos, as potencialidades e ato- res sociais envolvidos, bem como as responsabilidades de cada um;

2. construir da história socioambiental do entorno das unidades escolares contemplando obrigatoriamente pelo menos um dos três eixos temáticos: Mata Atlântica, Bacias Hi- drográficas e Saneamento. As informações obtidas a partir da construção da história ambiental foram linearizadas gerando uma linha do tempo;

3. desenvolver estratégias de comunicação (WebRádio, campanhas, murais, exibição de vídeos, mostras, palestras etc), utilizando a estrutura metodológica da educomunica- ção;

4. elaborar uma tabela ou quadro com o mapeamento dos espaços, federais, estaduais e municipais de participação e controle da gestão ambiental (comitês de bacias, comis- sões de meio ambiente, fóruns, audiências públicas etc.), identificando as possibilida- des de participação das escolas/Elos como representantes. Este mapeamento deverá constar no mapa de diagnóstico socioambiental;

5. construir um mapa de potencialidades, problemas e conflitos socioambientais da loca- lidade do entorno escolar;

6. redigir e desenvolver, coletivamente, um Projeto de Intervenção Socioambiental a par- tir de uma potencialidade, problema ou conflito considerado como sendo uma vulne- rabilidade socioambiental local passível de atuação.

Atualmente, a maioria das unidades escolares que participam do Programa encontram-se na fase de redação do Projeto de Intervenção Socioambiental. Algumas escolas, em função de questões como greve de professores, violência urbana e recesso prolongado da Copa do Mundo 2014 ainda estão sistematizando os dados do diagnóstico socioambiental e realizando a escolha coletiva da potencialidade, problema ou conflito a ser trabalhado no Projeto de Intervenção. Os diagnósticos socioambientais realizados pelos estudantes, professores e membros das co- munidades escolares possibilitaram o levantamento de potencialidades e inúmeros problemas e

conflitos socioambientais no entorno das unidades escolares.

A potencialidade mais registrada nos diagnósticos foi justamente a existência em algumas loca- lidades de remanescentes da Floresta Atlântica protegidos em unidades de conservação como o Parque Nacional da Tijuca, Parque Estadual do Mendanha, Parque Estadual da Pedra Branca, Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO) etc. Algumas escolas decidiram realizar o Projeto de Intervenção a partir de uma potencialidade local. Um projeto que merece destaque foi o que adotou e pretende reflorestar a área da nascente Elo Dona Nonola (nome dado pelos estudantes à nascente) na área do Parque Estadual da Pedra Branca. Atuação das unidades escolares da região do PARNASO, fez com que surgisse a possibilidade de estudantes que par- ticipam do Programa Elos de Cidadania formarem um “Conselho Jovem” para atuar junto ao conselho gestor do PARNASO. Isto vem sendo debatido por membros da equipe do Programa Elos de Cidadania e do conselho gestor do Parque. A efetivação desse “Conselho Jovem” repre- sentará uma excelente oportunidade dos estudantes participaram de forma mais ativa da gestão ambiental local.

A maioria das unidades escolares, contudo, está optando por trabalhar com um problema ou conflito local. As questões mais encontradas nos diagnósticos foram: coleta e descarte irregular de lixo, esgotamento sanitário inexistente ou precário, poluição dos rios, lagoas e nascentes, desmatamentos, fornecimento inexistente ou irregular de água, violência, enchentes, transporte público precário, escassez de áreas de lazer etc. Muitas comunidades escolares, entretanto, não se sentiram confortáveis ou em condições para escolher e enfrentar a questão responsável pela maior vulnerabilidade do território e acabaram escolhendo uma questão que pudessem atuar de modo mais seguro. A violência no entorno de algumas unidades escolares, por exemplo, foi uma questão evitada pela maioria das escolas por medo de sofrerem algum tipo de represália por parte dos grupos envolvidos. A escolha da questão também ocorreu em função da disponi- bilidade de tempo e de recursos, financeiros, humanos e materiais necessários à realização do Projeto de Intervenção Socioambiental.

O Programa Elos de Cidadania estará em desenvolvimento até dezembro de 2014 e muitos dos seus resultados ainda não foram sistematizados. Relatar os resultados qualitativos e quantitati- vos de um processo educativo é sempre uma tarefa difícil, pois os resultados mais significativos (qualitativos) nem sempre são visíveis ou podem ser medidos de forma imediata. De qualquer modo, o fato de termos cerca de 100 unidades escolares envolvidas, mais de 100 profissionais da educação (docentes e não docentes) mobilizando as ações nos ELOS escolares e cerca de 10.000 estudantes envolvidos direta ou indiretamente nas ações do Programa já indica que, apesar de todos os desafios enfrentados (greves, férias prolongadas, falta de segurança, mudan- ças nas direções das unidades escolares, licenças médicas de professores, evasão escolar etc.), existem resultados positivos e que, de algum modo, se está conseguindo promover e apoiar a organização, o desenvolvimento e o fortalecimento de processos coletivos que fomentem a

gestão participativa e integrada dos recursos hídricos e da biodiversidade da Mata Atlântica a partir da escola.

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