• Nenhum resultado encontrado

O PAPEL DA TRANSFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO

No documento livro-ausubel (páginas 191-199)

Para a aprendizagem na sala de aula, é obviamente impossível preparar os estudantes para enfrentarem cada situação que vão enfrentar nos contextos da ‘vida real’. Além disso, mesmo que isto fosse possível, o principal objectivo ou função da educação continuaria a não ser proporcionar aos estudantes apenas aqueles conhecimentos necessariamente aplicá- veis aos problemas diários da vida. Este objectivo de ‘utilidade social’ da educação há muito que se descartou por ser insuficiente e impraticável. Na maioria dos casos de aprendizagem não vocacional da sala de aula, o objectivo da transferência considera-se alcançado, se as experiências de aprendizagem anteriores facilitarem a aprendizagem de tarefas nas aulas subsequentes – mesmo que os conhecimentos assim adquiridos não sejam aplicáveis, nem aplicados, a problemas fora da sala de aula. Como é óbvio, se os conhecimentos forem apli-

cáveis aos problemas diários, tanto melhor; mas este não é o principal objectivo da transfe- rência na educação geral.

Neste caso, outra questão importante, tal como indicado anteriormente, é que a incapaci- dade de se aplicarem os conhecimentos às situações de resolução de problemas não prova, necessariamente, uma falta de compreensão do material em questão. Isto acontece porque a capacidade de se aplicarem conhecimentos, de forma bem sucedida, em situação de resolu- ção de problemas também depende de muitas outras variáveis completamente não relaciona- das com a compreensão dos princípios subjacentes.

Na formação dos estudantes para profissões particulares, ensinam-se princípios teóricos gerais com a convicção de que possuem um valor de transferência considerável para a reso- lução de problemas profissionais práticos.12 Além disso, formam-se os estudantes em capa- cidades e métodos de inquérito especializados para resolução de problemas relacionados com as profissões de cada um. Contudo, o ponto até onde um determinado aprendiz conse- gue utilizar os conhecimentos teóricos na prática está altamente relacionado com a capaci- dade do mesmo aplicar estes conhecimentos a situações de resolução de problemas. Uma observação informal longa de indivíduos que resolvem os problemas de forma consistente- mente boa ou má sugere que a componente de ‘aplicação’ da capacidade de resolução de problemas é menos praticável do que a componente de ‘conhecimento’. Deste modo, pode ser mais praticável melhorar a capacidade de resolução de problemas através do melhora- mento da compreensão e da retenção funcional de conhecimentos teóricos por parte do estu- dante, do que formá-lo directamente em capacidades de resolução de problemas.

NOTAS

1Esta abordagem não afasta, de modo algum, a disponibilidade espontânea de ideias rele- vantes já na estrutura cognitiva (resultantes de uma aprendizagem antecedente) para a apren- dizagem de material sequencialmente dependente. De facto, os organizadores avançados apenas se introduzem quando estas ideias apropriadamente relevantes não estão presentes de outra forma na estrutura cognitiva. Até mesmo no último caso, o organizador faz referên- cia explícita ao material relevante já existente, seja ele qual for.

2Na educação pré-escolar, onde os processos lógico ou classificativo envolvidos na orga- nização da aprendizagem por recepção significativa não são implicitamente conhecidos pelos aprendizes como o são pelos alunos mais velhos, têm-se utilizado com êxito os organi- zadores ‘processuais’, bem como os de conteúdo, para melhorar a aprendizagem (Lawton, 1977; Lawton & Wanska, 1976). Contudo, em aprendizes de todas as idades, a consciência explícita da sequência de questões epistemológicas no método científico às quais têm de res- ponder, quer na aprendizagem pela descoberta, quer na apresentação expositiva de princí- pios do método científico, deve ser útil. O ‘Vê’ de Gowin (1981) é um mecanismo heurístico concebido para ajudar os aprendizes a tornarem-se explicitamente conscientes das questões metodológicas e processuais envolvidas na descoberta de novos conhecimentos.

3Contudo, quando a tarefa de aprendizagem é particularmente difícil, os organizadores podem beneficiar, de forma diferencial, os estudantes com muitas capacidades (Grotelues- chen, 1967) e aqueles que possuem mais conhecimentos anteriores (Ausubel & Fitzgerald, 1962), possibilitando-lhes a aprendizagem de material que estaria, em qualquer dos casos, para além da capacidade de estudantes menos capacitados e sofisticados (Barnes & Clawson, 1975; Grotelueschen & Sjogren, 1968).

4Numa revisão de inúmeros estudos, Novak, Ring e Tamir (1971) chegaram à conclusão de que, em geral, se previa melhor o nível de desempenho actual através de testes prelimina- res ou de outros indicadores anteriores, intimamente ligados às tarefas de aprendizagem específicas que englobavam o nível de desempenho actual.

5O ‘efeito de Hawthorne’ refere-se ao melhoramento do desempenho da tarefa de crité- rios induzida por alguns aspectos novos, mas superficiais, do tratamento dado ao grupo experimental (ou simplesmente pelo facto de se seleccionar este grupo para um tratamento especial) e não pela variável experimental postulada. Isto pode evitar-se, utilizando-se um grupo de controlo, ao qual se atribui um tratamento experimental manifestamente seme- lhante, mas intrinsecamente diferente, do dado ao grupo experimental.

6Demonstrou-se experimentalmente que os aprendizes têm dificuldades consideráveis na diferenciação de significados de ideias existentes na estrutura cognitiva e ideias novas análo- gas, que se lhes apresentam no material de instrução (Johnson, Bransford & Solomon, 1973).

7O valor de reforço do retorno, tal como imaginado por Skinner, é descontado pelo facto de que os sujeitos que não dão respostas manifestas espontâneas, que se podem reforçar (que respondem de forma oculta, ou lêem, meramente, a resposta correcta), apreendem e retêm, geralmente, material verbal programado tão bem como os sujeitos que constroem, de modo independente e manifesto, as próprias respostas (Krumboltz, 1961).

8Esta afirmação de Ericksen, como é óbvio, exagera muito o caso. Os princípios básicos da medicina, tal como em todas as ciências, têm tendência a manifestar, geralmente, uma longevidade impressionante.

9Esta proposição reafirma verdadeiramente o princípio de que a aprendizagem de sub- sunção é menos difícil do que a aprendizagem subordinante. O argumento para se utilizarem organizadores baseia-se no mesmo princípio. Contudo, considera-se que a aprendizagem de determinadas proposições altamente gerais e inclusivas exige a síntese de conceitos e propo- sições subordinados anteriormente adquiridos (aprendizagem subordinante) (Gagné, 1962). Contudo, a necessidade de aprendizagens subordinantes periódicas não nega a proposição de que quer a organização psicológica de conhecimentos, quer a organização óptima dos assun- tos, exemplificam, geralmente, o princípio da diferenciação progressiva.

10A consolidação (através da correcção e da revisão) de cada parte sucessiva de uma tarefa hierarquicamente organizada não facilita a aprendizagem de segmentos posteriores da tarefa, sempre que um resumo e a revisão da correcção de toda a tarefa se tornam parte do teste final do material (Merrill, 1965). Por conseguinte, os resultados desta experiência são consistentes com os do estudo de Ausubel e de Youssef (1966), onde se apresentava um resumo da Parte I como uma introdução da Parte II, fazendo, assim, com que a Parte II já não ficasse sequencialmente dependente da Parte I.

11Isto não implica necessariamente que se possa descobrir uma grande estratégia de heu- rística, que se possa aplicar a todas as disciplinas, nem que se possa melhorar a capacidade de pensamento crítico, através do ensino de princípios gerais da lógica, independentemente do conteúdo específico de matérias. Significa, simplesmente, que, em alguns casos, modelos e analogias específicos podem ter relevância e valor heurístico para uma base interdiscipli- nar metafórica e que determinados princípios substantivos ou metodológicos possuem apli- cabilidade a mais de uma disciplina, desde que a relevância interdisciplinar e as implicações dos mesmos se tornem explícitas.

12A escolha da educação médica por parte do autor, para ilustrar os princípios pedagógi- cos da transferência na formação profissional, foi determinada, em parte, pela própria expe- riência como estudante de medicina, interno, residente e médico.

REFERÊNCIAS

Anderson, R. E., Spiro, R. J., & Anderson, M. C. Schemata as scaffolding for the representation of information in connected discourse. American Educational Research Journal, 1978, 15, 433-440. Ausubel, D. P. Educational Psychology: A cognitive view. Nova Iorque: Holt, Rinehart & Winston,

1968.

Ausubel, D. P., & Blake, E. Proactive inhibition in the forgetting of verbal school material. Journal of

Educational Research, 1958, 52, 145-149.

Ausubel, D. P., & Fitzgerald, D. Organizer, general background, and antecedent learning variables in sequencial verbal learning. Journal of Educational Psychology, 1962, 53, 243-249.

Ausubel, D. P., & Fitzgerald, D. The role of discriminability in meaningful verbal learning and retention. Journal of Educational Psychology, 1961, 52, 266-274.

Ausubel, D. P., & Schwartz, G. The effect of a generalizing-particularizing dimension of cognitive style on the retention of prose material. Journal of General Psychology, 1977, 87, 55-58.

Ausubel, D. P., & Youssef, M. The role od discriminability in meaningful parallel learning. Journal of

Educational Psychology, 1963, 54, 331-386.

Baker, R. A., & Osgood, S. W. Discrimination transfer along a pitch continuum. Journal of

Experimental Psychology, 1954, 48, 241-246.

Barnes, B., & Clauson, E. V. Do advance organizers facilitate learning? Review of Educational

Research, 1975, 45, 637-659.

Beberman, M. An emerging program of secondary school mathematics. Cambridge, Mass.; Harvard University Press, 1958.

Berkowitz, L. Leveling tendencies on the complexity-simplicity dimension. Journal of Personality, 1957, 25, 743-751.

Binter, A. R. Two ways of teaching percent. Elementary School Journal, 1963, 63, 261-265.

Birch, H. G., & Rabinowitz, H. S. The negative effect of previous experience on productive thinking.

Journal of Experimental Psychology, 1951, 41, 121-125.

Bloom, B. S. Time and learning. American Psychologist, 1974, 29, 682-688. Boyd, W. A textbook of pathology (7.ª ed.). Filadélfia: Lea & Febiger, 1961.

Bransford, J. D., & Johnson, M. K. Contextual prerequisites for understanding: Some investigations of comprehension and recall. Journal of Verbal Learning & Verbal Behavior, 1972, 11, 717-826. Bruner, J. S. Some theorems on instruction illustrated with reference to mathematics. In Theories of

learning and instruction, 63.º Yearbook, Nat’l. Soc. Stud. Educ. Chicago: University of Chicago

Press, 1964. Parte I, pp. 306-335.

Bruner, J. S. The process of education. Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1960.

Cox, J. W. Some experiments on formal training in the acquisition of skill. Journal of Psychology, 1933, 24, 67-87.

Cronbach, L. J. Issues current in educational psychology. Monographs of the Society for Research in

Child Development, 1965, 30 (Série n.º 99), 109-125.

Detambel, M. H., & Stolurow, L. M. Stimulus sequence and concept learning. Journal of Experimental

Psychology, 1956, 51, 34-40.

Dorsey, M. N., & Hopkins, L. T. The influence of attitude upon transfer. Journal of Educational

Psychology, 1930, 21, 410-417.

Duncan, C. P. Transfer in motor learning as a function of first-task learning and intra-task similarity.

Journal of Experimental Psychology, 1953, 45, 1-11.

Eckstrand, G. W., & Wickens, D. P. Transfer of perceptual set. Journal of Experimental Psychology, 1954, 47, 274-278.

Ericksen, S. C. The zigzag curve of learning. In Instruction: Some contemporary viewpoints (L. Siegel, Ed.) São Francisco: Chandler, 1967, pp. 141-180.

Ervin, S. M. Transfer effects of learning a verbal generalization. Child Development, 1960, 31, 537- -554.

Ewert, P. H., & Lambert, J. F. Part II: The effect of verbal instructions upon the formation of a concept.

Journal of General Psychology, 1932, 6, 400-411.

Fawcett, H. P. Teaching for transfer. Mathematics Teacher, 1935, 28, 465-472.

Finlay, G. C. Secondary school physics: The Physical Science Study Commitee. American Journal of

Physics, 1960, 28, 574-581.

Fitzgerald, D., & Ausubel, D. P. Cognitive versus affective factors in the learning and retention of controversial material. Journal of Educational Psychology, 1963, 54, 73-84.

Gagné, E. Long-term retention of information following learning from prose. Review of Educational

Research, 1978, 48, 629-665.

Gagné, R. M. The acquisition of knowledge. Psychological Review, 1962, 69, 355-365.

Gagné, R. M., & Paradise, N. E. Abilities and learning sets in knowledge acquisition. Psychological

Monographs, 1961, 75, N.º 14 (N.º 518 na íntegra).

Gagné, R. M., & Smith, E. C. A study of the effects of verbalization on problem solving. Journal of

Experimental Psychology, 1962, 63, 12-16.

Gowin, D. B. Educating. Ithaca, N.Y.: Cornell University Press, 1981.

Groteleneschen, A. D., & Sjogren, D. D. Effects of differentially structured learning materials and learning tasks on learning and transfer. American Educational Research Journal, 1968, 5, 191- 202.

Gubrud, A. R., & Novak, J. D. Learning achievement and the efficiency of learning the concept of vector addition at three different grade levels. Science Education, 1973, 57, 179-191.

Harlow, H. E. The formation of learning sets. Psychological Review, 1949, 56, 51-65.

Hartley, J., & Davies, I. K. Preinstructional strategies: The role of pretests, behavioral objectives, overviews and advance organizers. Review of Educational Research, 1976, 46, 239-265.

Hartung, M. L. Teaching of mathematics in senior high school and junior college. Review of

Educational Research, 1942, 12, 425-434.

Heidbreder, E. F., & Zimmerman, E. Problem solving in children and adults. IX. Semantic efficiency and concept attainment. Journal of Psychology, 1950, 40, 320.

Holzman, P. S., & Gradner, R. W. Leveling, sharpening, and memory reorganization. Journal of

Abnormal & Social Psychology, 1960, 61, 175-180.

Hull, C. L. Quantitative aspects of the evolution of concepts. Psychological Monographs, 1920, 28 (N.º 123 na íntegra).

Hyram, G. H. An experiment in developing critical thinking in children. Journal of Experimental

Education, 1957, 26, 125-132.

Jenkins, J. R., & Bausile, R. B. Cognitive structure variables in prose learning. Journal of Reading

Behavior, 1976, 8, 47-66.

Johnson, M. K., Bransford, J. D., & Solomon, S. K. Memory for test implications of sentences. Journal

of Experimental Psychology, 1973, 98, 203-205.

Joyce, B., & Weil, M. Models of teaching. Englewood Cliffs, N.J.: Prentice-Hall, 1972.

Kagan, J., Moss, H., & Sigel, I. E. Psychological significance of styles of perception. In J. C. Wright & J. Kagan (Eds.), Basic cognitive processes in children. Monographs of the Society for Research in

Child Development, 1963, 28, 73-112.

Kahle, J. B., & Nordland, F. H. The effect of an absence organizer when utilized with carefully sequencial audio-tutorial units. Journal of Research in Science Teaching, 1975, 12, 63-67. Krumboltz, J. D. Meaningful learning and retention: Practice and reinforcement variables. Review of

Kuhn, D. J., & Novak, J. D. A study of cognitive subsumption in the life sciences. Science education, 1971, 53, 309-320.

Lawrence, D. H., & Goodwin, W. R. Transfer of training behavior in two levels of speed. USAF

Personnel Center Reserach Bulletin, 1954, N.º AFPTRC TR 54-70.

Lawton, J. T. The development of causal and logical connectives. British Journal of Educational

Psychology, 1977, 47, 81-84.

Lawton, J. T., & Wanska, S. K. An analytical study of the use of advance organizers in facilitating

children’s learning. Manuscrito não publicado, University of Wisconsin, 1976.

Leggitt, D. Measuring progress in working in ninth-grade civics. School Review, 1934, 42, 676-687. Leventhal, H., & Singer, D. L. Cognitive complexity, impression formation, and impression change.

Journal of Personality, 1964, 32, 210-226.

Luchins, A. S. Mechanization in problem solving; the effect of einstellung. Evanston, Ill.,: The American Psychological Association inc, 1942.

Mayer, R. E. Can advance organizers influence meaningful learning? Review of Education Research, 1979, 49, 371-383.

Mayer, R. E. Effects of advance organizers on the pattern of recall protocols. Documento apresentado na reunião da Psychonomic Society, 1978.

Mayer, R. E., Stiehl, C. C., & Greeno, J. G. Acquisition of understanding and skill in relation to subjects’ preparation and meaningfulness of instruction. Journal of Educational Psychology, 1975,

67, 331-350.

Meyer, B., & McConkie, G. W. What is recalled after hearing a passage? Journal of Educational

Psychology, 1973, 65, 109-117

Merrill. M. D. Correction and review on sucessive parts in learning a hierarchical task. Journal of

Educational Psychology, 1965, 56, 225-234.

Morrisett, L., & Hovland, C. L. A comparison of three kinds of training in human problem solving.

Journal of Experimental Psychology, 1959, 58, 52-55.

Munro, B. C. Meaning and learning. Alberta Journal of Educational Research, 1959, 5, 268-281. Munsinger, H., & Kessen, W. Uncertainty, structure, and preference. Psychological Monographs,

1964, 78, n.º 9 (n.º 586 na íntegra).

Naegele, C. J. An evaluation of student attitudes, achievement, and learning efficiency in various

modes of an individualized, self-paced learning program in introductory college physics. PhD

Thesis, Cornell University, Ithaca: 1974

Nagata, H. Effect of number and irregular forms of exemplars on rule acquisition. Psychologia, 1976,

19, 94-101.

Newman, S. E. Student vs. Instructor design of an experimental method. Journal of Educational

Psychology, 1957, 56, 140-147.

Novak, J. D., Ring, D. G., & Tamir, P. Interpretation of research findings in terms of Ausubel’s theory and implications for science education. Science Education, 1971, 55, 483-526.

Oakes, M. E. Children's explanations of natural phenomena. New York,: Bureau of Publications Teachers College Columbia Univ.: 1947.

Overing, R. L. R., & Travers, R. M. W. Effect upon transfer of variations in training conditions.

Journal of Educational Psychology, 1966, 57, 179-188.

Paul, I. H. Studies in remembering: The reproduction of connected and extended verbal material.

Psychological Issues, 1959, 1, n.º 2 (n.º 2 na íntegra).

Peeck, J. Effect of prequestions on delayed retention of prose material. Journal of Educational

Psychology, 1970, 60, 241-246.

Postman, L. Learned principles of organizations in memory. Psychological Monographs, 1954, 68 (n.º 314 na íntegra).

Rickards, J. A. Processing effects of advance organizers interspersed in text. Reading Research

Rickards, J. A., & McCormick, C. B. Delayed retention of superordinate and coordinate stalemates inserted in text. Psychological Reports, 1976, 38, 210.

Rickards, J. P., & Di Vesta, F. J. Types and frequency of questions in processing textual material.

Journal of Educational Psychology, 1974, 66, 354-362.

Ring, D. G., & Novak, J. D. The effects of cognitive structure variables on achievement in college chemistry. Journal of Research in Science Teaching, 1971, 8, 325-333.

Rothkopf, E. Z., & Bibiscos, E. Selective facilitative effects of interspersed questions on learning from written material. Journal of Educational Psychology, 1967, 58, 56-61.

Royer, J. M., & Cable, G. W. Facilitating learning in connected discourse. Journal of Educational

Psychology, 1975, 12, 393-397.

Sassenrath, J. M. Learning without awareness and transfer of learning sets. Journal of Educational

Psychology, 1959, 50, 205-211.

Schulz, R. W. The role of cognitive organizers in the facilitation of concept learning in elementary

school science. Unpublished Thesis, Purdue University: 1966.

Siegel, L., & Siegel, L. C. Educational set: A determinant of acquisition. Journal of Educational

Psychology, 1965, 56, 1-12.

Skelton, R. B. High-school foreign language study and freshman performance. School and Society, 1957, 85, 203-205.

Smith, B. O. Critical thinking. In Recent research developments and their implications for teacher

education. 13.º Yearbook of American Association of College Teachers of Education.

Washington, D.C.: The Association, 1960, 84-96.

Smock, C. D. The relationship between ‘intolerance of ambiguity’, generalization, and speed of perceptual closure. Child Development, 1957, 28, 27-36.

Strom, I. M. Research in grammar and usage and its implication for teaching and writing. Bulletin,

School of Education, Indiana University, 1960, 36.

Suppes, P., & Ginsberg, R. Experimental studies of mathematical concept formation in young children.

Science Education, 1963, 46, 230-240.

Swenson, C. H. College performance of students with high and low school marks when academic aptitude is controlled. Journal of Educational Research, 1957, 50, 597-603.

Uhlmann, F. W., & Saltz, E. Retention of anxiety material as a function of cognitive differentiation.

Journal of Personality & Social Psychology, 1965, 1, 55-62.

Vannoy, J. S. Generality of cognitive complexity-simplicity as a personality construct. Journal of

Personal & Social Psychology, 1965, 2, 385-396.

Ward, A. H., & Davis, R. A. Acquisition and retention of factual information in seventh grade general science during a semester of eighteen weeks. Journal of Educational Psychology, 1939, 30, 116- -125.

West, L. H. T., & Fenshaw, P. J. Prior knowledge or advance organizers as effective variables in chemical learning. Journal of Research in Science Teaching, 1976, 13, 297-306.

Wittrock, M. C. Effect of certain sets upon complex verbal learning. Journal of Educational

Psychology, 1963, 54, 85-88.

Woodrow, H. The effect of type of training on transference. Journal of Educational Psychology, 1927,

PRÁTICA E FACTORES DE MOTIVAÇÃO NA

No documento livro-ausubel (páginas 191-199)

Outline

Documentos relacionados